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GERENC

IA MENTO
ET REINAM
ENTO

Curso de
Seguran
ça
e Manuse em Movimentaçã
io de Car o
ga

11/22/2021 1
GT - Gerenciamento e Treinamento
Curso de Segurança em Movimentação
e Manuseio de Carga

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 2


Neste treinamento o aluno aprenderá:
1. Conceito de Movimentação Manual e Mecânica de
cargas;
2. Conceitos básicos de logística
3. Legislação relacionada movimentação de cargas
4. Movimentação manual de cargas
5. Movimentação mecânica de cargas
6. Transpaleteira Elétrica/ Empilhadeira Trilateral
7. Roteiro para movimentação de cargas
8. Normas gerais de Segurança
9. Sinalização de segurança no ambiente de ármazém/
depósito
10.Acessórios de movimentação de carga
11.Movimentação de Cargas: Amarrações
12.Maquinas utilizadas para movimentação de carga
mecânica:
13.Movimentação de carga com guindaste
Cronograma de Treinamento
DIA 1
Manhã: Aplicação de Teoria – Pausa 10:30 – Almoço 12:30
Tarde: Aplicação de Teoria – Pausa 14:30 – Aplicação de Avaliação Teórica
DIA 2
Manhã: Estudo de Caso – Pausa 10:30 – Apresentação de estudo – Almoço
12:30
Tarde: Visita Técnica - Pausa 14:00 – Apresentação de pontos observados na
visita

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LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO
N.R. 11 – Movimentação, Manuseio, Transporte e
Armazenamento.
N.R. 12 – Máquinas, Equipamentos e Ferramentas.
N.R. 17 – Ergonomia. É a ciência que estuda adaptar
as condições de trabalho ao trabalhador, de forma
segura e confortável.
NR 18 –Condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da Construção.
NR 34 - Condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da Construção e Reparação Naval
Segurança na Movimentação Manual
de Cargas
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Riscos e Medidas de Prevenção durante a
Movimentação de carga

Definições:
Risco: é o efeito da incerteza sobre os objetivos.
Efeito: é um desvio em relação ao esperado
(positivo e/ou negativo)
Incerteza: é o estado, mesmo que parcial, de falta
de informações relativas ao entendimento ou
conhecimento do evento, seus impactos ou
frequência/probabilidade.

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Riscos e Medidas de Prevenção durante a
Movimentação de carga

Uma das maneiras de controlar essa situação de


risco é trancar o leão dentro de uma jaula.
Se você está distante da jaula o risco é baixo.
Se você se aproxima da jaula, o risco aumenta.
Se você entra na jaula o risco é maior.
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Movimentação Manual de Cargas

A movimentação manual de cargas é caracterizada pela


ação das seguintes atividades, executada por um ou
diversos trabalhadores: levantar, agarrar, abaixar,
empurrar, puxar, transportar ou deslocar uma carga.

Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/ergo2.htm
Movimentação Manual de Cargas na
NR 17
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo
transporte no qual o peso da carga é suportado
inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o
levantamento e a deposição da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa
toda atividade realizada de maneira contínua ou que
inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual
de cargas.
Movimentação Manual de Cargas na
NR 18

18.14.11 O levantamento manual ou semi mecanizado de


cargas deve ser executado de forma que o esforço físico
realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua
capacidade de força, conforme a NR-17 (Ergonomia).
Movimentação Manual de Cargas

Vantagens da Movimentação Manual de


Cargas:
1. Diminuição do absenteísmo;
2. Melhor desempenho no trabalho;
3. Melhor qualidade de vida no
trabalho;
4. Prevenção de doenças da coluna.
Movimentação Manual de Cargas
Recomendações gerais para o transporte manual de cargas:

1. Evitar manejo de cargas não adequadas ao biotipo, à forma,


tamanho e posição;
2.  Usar técnica adequada em função do tipo de carga;
3.  Procurar não se curvar; a coluna deve servir como suporte;
4.  Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir;
5.  Evitar movimentos de torção em torno do corpo;
6.  Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical
do corpo;
7.  Procurar distribuir simetricamente a carga;
8.  Transportar a carga na posição ereta;
9.  Movimentar cargas por rolamento, sempre que possível;
10.  Posicionar os braços junto ao corpo;
11.  Usar sempre o peso do corpo, de forma a favorecer o
Movimentação Manual de Cargas
Técnica para o transporte manual de cargas:

Fonte: http://www.blog.artesana.com.br/dicas-para-a-movimentacao-manual-ou-mecanizada-de-cargas/
Movimentação Manual de Cargas
Técnica para o transporte manual de cargas:
Movimentação Manual de Cargas
Recomendações gerais para o transporte manual de cargas:
1. No transporte manual ou semi mecanizado de cargas, o
esforço físico que será realizado pelo trabalhador deve ser
compatível a sua capacidade de força.
2. Sinalizações adicionais podem e devem ser colocadas em
cargas que muito pesadas ou difíceis de carregar.
3. Opte sempre pelo transporte mecânico para a
movimentação de cargas.
4. Dimensione corretamente o número de funcionários que
irão fazer o transporte das cargas para evitar sobrecargas.
5. Atente-se a sua postura ao levantar cargas.

Fonte: http://www.blog.artesana.com.br/dicas-para-a-movimentacao-manual-ou-mecanizada-de-cargas/
Movimentação Manual de Cargas
O que torna a movimentação manual de cargas
perigosa
Existem vários fatores de risco que tornam a movimentação
manual de cargas perigosa e aumentam o risco de lesões. As
lesões lombares, nomeadamente, estão relacionadas com
quatro aspectos da movimentação manual de cargas.

Fonte: http://www.blog.artesana.com.br/dicas-para-a-movimentacao-manual-ou-mecanizada-de-cargas/
O que torna a movimentação manual de cargas perigosa
As cargas:
O risco de lesões lombares aumenta se as cargas forem:
1. demasiado pesadas: não há um limite exato de peso que seja
seguro — um peso de 20 kg a 25 kg é pesado para ser sustentado
pela maior parte das pessoas;
2. demasiado grandes: se as cargas forem muito grandes, não é
possível observar as regras básicas de elevação e transporte,
nomeadamente manter a carga tão próxima do corpo quanto
possível, pelo que os músculos se cansam mais rapidamente;
3. difíceis de agarrar: pode fazer com que o objeto escorregue e
provoque um acidente; cargas com extremidades aguçadas ou com
materiais perigosos podem causar lesões aos trabalhadores;
4. desequilibradas ou instáveis: causam a distribuição irregular da
carga pelos músculos e cansaço, devido ao facto de o centro de
gravidade do objeto estar distante do centro do corpo do
trabalhador;
5. difíceis de alcançar: se para alcançar a carga for necessário
O que torna a movimentação manual de cargas perigosa
As tarefas:
O risco de lesões lombares aumenta se as tarefas forem:
1. demasiado extenuantes, por exemplo, se forem realizadas
com demasiada frequência ou durante demasiado tempo;
2. exigirem posturas ou movimentos difíceis, por exemplo, o
tronco dobrado e/ou torcido, os braços levantados, os punhos
dobrados ou uma forte extensão;
3. exigirem movimentos repetitivos.
O que torna a movimentação manual de cargas perigosa
O ambiente de trabalho:
As seguintes características do ambiente de trabalho podem
aumentar o risco de lesões lombares:
1. espaço insuficiente para a movimentação manual de cargas
pode conduzir à adopção de posturas inadequadas e à
deslocação de cargas de forma não segura;
2. um pavimento irregular, instável ou escorregadio pode
aumentar o risco de acidentes;
3. o calor provoca cansaço nos trabalhadores e o suor dificulta
a manipulação de ferramentas, exigindo um esforço maior; o
frio pode diminuir a sensibilidade das mãos, tornando mais
difícil agarrar objetos;
4. a insuficiente iluminação pode aumentar o risco de acidentes
ou obrigar os trabalhadores a colocarem-se em posições
inadequadas para conseguirem ver o que estão a fazer.
O que torna a movimentação manual de cargas perigosa

Os indivíduos:

Alguns fatores individuais podem afetar o risco de lesões


lombares:
1. a falta de experiência, de formação ou de familiaridade com
a tarefa;
2. a idade — o risco de lesões sacrolombares aumenta com a
idade e com o número de anos de trabalho;
3. as características e a capacidade físicas, como a altura, o
peso e a força;
antecedentes de lesões lombares.
Avaliação dos riscos na movimentação manual de cargas

Os empregadores devem avaliar os riscos para a segurança e


saúde dos seus trabalhadores.

1. identificar perigos susceptíveis de causar acidentes, lesões


ou problemas de saúde;
2. identificar os indivíduos que podem sofrer danos e de que
forma;
3. avaliar se as precauções existentes são adequadas ou se
devem ser reforçadas;
4. acompanhar os riscos e analisar medidas de prevenção
Avaliação dos riscos na movimentação manual de cargas

Medidas de prevenção

Os acidentes e os problemas de saúde podem ser prevenidos


através da eliminação ou, pelo menos, da redução dos riscos de
movimentação manual de cargas.
Observações normativas na movimentação manual de
cargas
NR - 11
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros)
para o transporte manual de um saco.
11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre
vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de extensão.

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Avaliação dos riscos na movimentação manual de cargas
Eliminação do risco — avaliar se a movimentação manual de
cargas pode ser evitada, por exemplo, com recurso a
equipamento elétrico ou mecânico de movimentação de cargas,
como transportadores ou empilhadores;

1. Medidas técnicas — se a movimentação manual de cargas


não puder ser evitada, considerar a utilização de dispositivos
de apoio, como monta cargas, carrinhos e dispositivos de
elevação pneumáticos;
2. Medidas organizacionais, como a rotatividade de tarefas e a
introdução de pausas de duração suficiente, só deverão ser
consideradas se a eliminação ou a redução dos riscos da
movimentação manual de cargas for inviável;
3. Prestação de informações sobre os riscos e os efeitos
negativos da movimentação manual de cargas para a saúde e
Avaliação dos riscos na movimentação manual de cargas
–NR 17

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito


com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com sua capacidade de
força e não comprometa a sua saúde ou a sua
segurança.
Carros de transporte manual
Carros de mão:
1. Os carros de transporte manual e os carros de mão
devem ser projetados, construídos e utilizados tendo
especialmente em atenção a segurança do seu
comportamento em serviço e serem apropriados para o
transporte a efetuar.
2. Se possível, as rodas devem ser de borracha ou
material com características equivalentes. Os carros
manuais devem ser dotados de travões quando se
utilizem em rampas ou superfícies inclinadas. Nunca
se deve proceder ao carregamento dos carros enquanto
estes permanecerem em rampas.
3. As pegas ou varões de empurrar devem dispor de
guarda mãos.
Carros de transporte manual

Carrinho Dobrável Empilhadeira Carrinho Plataforma De Aço


Para Carga Em Hidráulica Manual 1 Dobrável 150kg 
Alumínio - Até 80 Kg Ton.
Movimentação Mecânica de Cargas
A movimentação mecânica de cargas permite que, de um
modo planejado e seguro, e com recurso a um
determinado conjunto de materiais e meios, se
movimentem cargas de um determinado ponto para outro.
Esta operação compreende as seguintes fases:
1. elevação (ou carga);
2. manobra livre (ou movimentação);
3. assentamento (ou descarga).
Fonte: logismarketpt.cdnwm.com
Movimentação Mecânica de Cargas
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS

PONTOS A SER OBSERVADOS NA NORMA:


 11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais
e máquinas transportadoras.
 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação,
com o nome e fotografia, em lugar visível.
 11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
 11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora
(buzina).

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TIPOS DE
EQUIPAMENTOS

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TRANSPALETEIRA/ EMPILHADEIRA
TRILATERAL

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Movimentação Mecânica de Cargas

Para uma movimentação mecânica de carga segura são


necessários os seguintes procedimentos iniciais:
1. Análise Preliminar de Risco;
2. Permissão de Trabalho;
3. Check list inicial antes da operação.
Movimentação de Cargas
 Aproxime-se de frente para a carga;
 Avalie peso e demais condições da carga;
 Conheça a capacidade de seu equipamento;
 Verifique inclinação da torre.
 Fixe a carga adequadamente;
 Proceda o levantamento lentamente e com cuidado;
 Redobre a atenção ao trabalhar com ajudante.

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Elevação de Cargas
 Certifique-se que há espaço suficientemente para
levantar a carga, assim como para manobras;
 Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais
como, tubulações de água, gás, elétricas, etc...
 Observe se a carga está segura, especialmente no caso
de peças soltas;
 Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos
lados, abaixe-as e acerte o balanceamento;
 Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita
que elas passem sob a carga.

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Elevação de Cargas - Cuidados

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Movimentação de Cargas –
Resumo

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Trânsito com Cargas
 Tome cuidado especial com piso molhado, sujo de
óleo ou irregular;
 Observe a altura das portas e passagens;
 Evite solavancos, partidas e freadas bruscas;
 Use marcha-ré sempre que estiver descendo rampas
ou quando a carga impedir a visão à frente;
 Suba as rampas sempre de frente;
 Não erga ou abaixe a carga, nem incline a torre com o
equipamento em movimento;
 Não faça manobras em rampas.

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Circulação
 Circule com a carga a uma altura próxima ao solo;
 Diminua a velocidade e buzine ao se aproximar de
cruzamentos ou esquinas sem visão;
 Pare e buzine ao atravessar portas e cruzamentos. Use
a buzina como alerta e somente quando necessário,
evitando assustar os pedestres;
 Respeite a velocidade máxima de 10 Km/h;
 Jamais use a “banguela”;
 Só proceda a reversão com o veículo completamente
parado;
 Conserve as mãos firmes no volante e não coloque
braços e pernas para fora do veículo;

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Roteiro de Movimentação de Cargas
1. Reunião pré-operação;
2. Peso da carga;
3. Isolamento de área;
4. Forma e dimensão da carga;
5. Localização e acesso à carga;
6. Definir o equipamento;
7. Área organizada para operação;
8. Definir o sinalizador;
9. Definir acessórios;
10. Definir o cabo de aço.
Descarga

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Check - List
 Antes do início da jornada de trabalho, o operador
deverá realizar uma inspeção visual no equipamento,
devendo ser observados os itens a seguir
descriminados. Toda e qualquer anomalia observada,
nesta inspeção ou durante a operação, deverá ser
comunicada de imediato à chefia. Comunique
também a existência de outras situações de riscos,
mesmo que fora de sua área de atuação.

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Check – List – Inspeção Visual
 Antes de ligar o equipamento, o operador deve checar:

 Nível de óleo do motor # Nível de óleo hidráulico


 Nível de óleo de freio # Nível de combustível#
 Nível de água radiador Vazamentos
 Danos visíveis Pneus # /Rodas
 Retrovisores Extintores
 Cabos e correntes Água da bateria #

# Equipamentos à combustão

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Check – List – Inspeção Funcional
Antes de iniciar o turno de trabalho, o operador
deve checar:

 Instrumentos do painel Buzina


 Faróis e lanternas Freios
 Controles hidráulicos Direção
 Demais controles

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TRANSPALETEIRA/ EMPILHADEIRA
TRILATERAL

VÍDEO TRANSPALETEIRA - FUNCIONANDO.

VÍDEO EMPILHADEIRA TRANSLATERAL - FUNCIONANDO.

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Emergências / Incêndios
 Saiba como agir em casos de emergência;
 Ao ouvir alarme de incêndio, encoste o veículo em
local seguro, deixando a passagem livre;
 Não obstrua os equipamentos de emergência, tais
como hidrantes, extintores, macas e corredores;
 Conheça o manejo dos extintores de incêndio;
 Nos casos de princípio de incêndio no veículo, peça
ajuda e inicie o combate às chamas utilizando o
extintor próprio ou outro adequado (pó ou CO2 );
 Evite incêndios, não fume dirigindo.

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Equipamentos de Proteção Individual -
E.P.I.
 A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de
todos os EPI necessários à função. Use-os
corretamente. Os tipos usualmente utilizados por
operadores de empilhadeiras são:
 Capacete;
 Luvas;
 Óculos;
 Protetores Auriculares;
 Botinas de segurança;
 Colete Refletivo;
 O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punicão.

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SINALIZAÇÃO E MEDIDAS DE
SEGURANÇA NO
AMBIENTE DE DEPÓSITO/ ARMAZÉM

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SINALIZAÇÃO E MEDIDAS DE
SEGURANÇA NO
AMBIENTE DE DEPÓSITO/ ARMAZÉM

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Empilhar bens firmemente em prateleiras ou nos “racks” com os artigos os
mais pesados na parte inferior.

Assegurar que as prateleiras são capazes de suportar as cargas a que estão


submetidas e que estão firmemente fixadas no solo.

Assegurar que as prateleiras e “racks” se encontram protegidas contra


choques mecânicos.

Organizar corretamente as prateleiras, de modo a permitir o acesso seguro


às mercadorias.

Utilizar escadas certificadas e verificar regularmente o seu estado de


conservação.

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MEDIDAS DE SEGURANÇA NO
AMBIENTE DE DEPÓSITO/
ARMAZÉM

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RISCOS COMUNS EM ÁRMAZENS
Riscos e perigos comuns no armazenamento de mercadorias e
respectivas medidas de prevenção

Queda de mercadorias, colapso de estruturas e queda em altura


Movimento de veículos no armazém
Operações de carga e descarga de mercadorias
Manuseamento de Substâncias Perigosas
Ruído
Riscos elétricos
Trabalhos em ambientes térmicos adversos (muito frios ou muito quentes)

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RISCOS DE SEGURANÇA NO
AMBIENTE DE DEPÓSITO/
ARMAZÉM

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Regras Gerais - Circulação

 Observe os sinais de tráfego e dê preferência de


passagens aos pedestres;
 Não passe sobre mangueiras de ar ou fios elétricos
deixados no chão;
 Conheça os limites de resistência do piso da área onde
estiver operando;
 Comunique a existência de situações de riscos, mesmo
que fora de sua área de atuação;
 Sempre estacione o veículo em local plano. Se por
motivo maior estacionar em terreno acidentado, calce
as rodas, trave os freios e deixe-o engatado.

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Regras Gerais - Operação
 Não dirija com as mãos ou o solado do sapato
impregnados de óleo ou graxa;
 Nunca suspenda ou desça pessoas com a
empilhadeira
 Não dê caronas;
 Não permita brincadeiras junto ao veículo e a carga
que estiver movimentando;
 Ajuste o assento e retrovisores à sua estrutura antes
de movimentar seu veículo;
 Informe seu superior imediato sempre que seu EPI
estiver danificado e solicite a troca.

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VÍDEO DE ACIDENTES

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Movimentação Mecânica de Cargas
Demais atividades/ equipamentos
Para uma movimentação mecânica de carga são
necessários 3 sujeitos:
1. Auxiliar de movimentação de cargas;
2. Operador de maquina;
3. Rigger.
Rigger

O Rigger é o responsável pela preparação da


carga, execução de todas as manobras que estão
planejadas no plano de içamento, assim como
prestar auxilio ao operador do guindaste e ao
supervisor.
Normas Gerais de Segurança
Operação
1. Os guindastes que possam interferir na área de
segurança de aproximação do helicóptero deverá
ter sua lança no berço e a operação paralisada até
conclusão do pouso e da decolagem;
2. O arreamento e içamento de cargas, deverá ser
feito sobre mar aberto fora da vertical do
rebocador;
3. Deverão ser tomadas precauções para que os
equipamentos e materiais não colidam com outros
objetos quanto manobramos cargas;
4. Não será permitido andar ou permanecer sob as
cargas suspensas.
Normas Gerais de Segurança

1. Quando o guindaste estiver parado, os controles deverão ser


mantidos na posição neutra e os freios aplicados;
2. A lança deve ser mantida no berço;
3. Os cabos e acessórios deverão está em boas condições;
4. O uso de cabos guias para orientar a movimentação de cargas;
5. Não é permitido arrastar ou puxar cargas lateralmente.
6. Em casos de pontes rolantes, o controle devera permanecer
com a travado e em local fora do trânsito de pessoas.
CINTAS
Conhecidas também como cintas de nylon. Tem por
objetivo a elevação e/ou amarração de cargas de forma a
não prejudicar por atrito como ocorrem com os cabos de
aço, sem proteção. Tem por vantagem facilidade de
manuseio e estocagem.

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Como identificar a capacidade da cinta:

As normas nacionais que tratam da fabricação de cintas têxteis


para amarração de cargas (NBR 15883) ou elevação de cargas
(NBR 15637, parte 1 para cintas planas e parte 2 para cintas
tubulares) estabelecem a obrigatoriedade da identificação da
capacidade de carga através da etiqueta de identificação.

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Como identificar a capacidade da cinta:

No caso das cintas de elevação, além da identificação da


capacidade na etiqueta temos também o código de
cores, como uma exigência da normas.
.

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Como identificar a capacidade da cinta:

Adicionalmente temos também outro tipo de


identificação:

Os frisos da fita, onde cada friso representa 1t. Ou seja:


uma cinta com 2 frisos deve ser verde (2.000 kg), uma
com 3 frisos deve ser amarela (3.000 kg).

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O que é um fator de Segurança:

Fator de Segurança (FS)


Número adimensional que expressa a quantidade
mínima de vezes que um componente deve resistir
acima da sua CMT. Jamais deve ser considerado nos
cálculos para determinar a movimentação
7:1
de carga.
5:1

FS = CMR ÷ CMT
• Fator de Segurança
• Carga Mínima de Ruptura
• Carga Máxima de Trabalho

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O fator de segurança existe para garantir que a cinta
irá suportar os esforços dinâmicos que ocorrem durante
a movimentação de carga; estes sim, serão sempre
maiores do que a carga nominal, caso contrário não
haveria sequer a movimentação: o material ficaria
estático!
Ex. Uma carga de 1.000 kg estática, parada no solo. Se
aplicarmos uma força de exatamente 1.000 kg puxando-a para
cima, este esforço não será suficiente para colocá-la em
movimento.
Logo: a cinta precisa ser capaz de suportar esforços superiores ao peso da
carga, apenas para conseguir tirá-la do solo.

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Esforços dinâmicos:

São esforços como o vento, possíveis esbarrões que a


carga sofra no caminho, e principalmente o esforço
contra a gravidade.
No içamento, por mais que uma carga tenha um peso de
1.000kg, ela precisará de um esforço de 1.520kg para
poder ser elevada, isto supondo uma movimentação
ocorrendo a uma velocidade de 3 m/min.

Quanto maior o esforço do içamento ou paradas


repentinas, maior
11/22/2021 será o risco
GT - Gerenciamento de roptura.
e Treinamento 71
Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Carga Efetiva é aquela que considera o Fator de Uso,


ou seja, levando em consideração a forma ou método
que a cinta será aplicada na carga e utilizada na
movimentação.

Carga Nominal: É a carga máxima de trabalho

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Carga Nominal: É a carga máxima de trabalho da


cinta

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Vejamos: uma cinta de capacidade nominal (Carga


Máxima de Trabalho) de 1.000 kg, se utilizada para
elevação na forma Cesto, formando um ângulo β de 45º,
terá uma carga efetiva (ou CMTE) de 1.400 kg.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 74


Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

No Cesto Paralelo, onde a CMTE tem o dobro da CMT.


Significa que o Fator de Uso é de 2 vezes.
CMT = 1000 KG
CMTE= 2000 kg

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Cinta utilizada na forma Enforcada, teria CMTE de 800


kg, pois o Fator de Uso cai para 0,8.

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Observação importante: Perigo: ângulos acima de 60 graus


não são permitidos. Com esta forma a tensão da cinta é maior do
que o próprio peso da carga tornando insuficiente a capacidade
da cinta de elevação e colocando a operação em risco de
acidente.

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Diferença entre carga EFETIVA X carga NOMINAL

Cinta utilizada na forma Enforcada, teria CMTE de 800


kg, pois o Fator de Uso cai para 0,8.

CMT = 1000 CMTE= 2000 kg CMTE =


800 KG

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O que é um fator de Segurança:

Carga Mínima de Ruptura (CMR)


Força mínima a qual o corpo de prova deve resistir sem
que ocorra o rompimento da cinta.

CMR = CMT x FS

Carga Máxima de Trabalho (CMT)


Carga máxima referencial para a qual o componente de
uma cinta plana foi projetado para suportar em elevação
vertical, também conhecida como “carga nominal” e
pela sigla WLL*.
*Termo em inglês para CMT.
11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 80
Fatores de Segurança variam de acordo com a propriedade de cada
material

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Norma ABNT NBR 15637-2, a capa das cintas tubulares não pode
conter emendas laterais.

A capa tem o objetivo primordial de coibir a entrada de pós, cristais, areia, enfim:
evitar que partículas sólidas entrem na cinta, consequentemente danificando o
núcleo.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 82


Cinta sintética
Não utilizar em quinas vivas sem proteção
Cinta sintética

Proteção

As cintas, devido a sua flexibilidade, não devem ser utilizadas


para levantar cargas quentes, com arestas vivas ou ângulos agudos,
sem uma proteção adequada nos pontos de contato.
Cinta sintética
Modelos de Protetores das Cintas

                                                           


     
                                                           
     
Proteções em Polyester, Poliuterano e Couro
Higienização de Cintas:
A indicação de lavagem de uma cinta é feita com
o objetivo de retirar principalmente óleo e graxa
impregnados em "excesso", pois o acúmulo de
sujeira traz uma série de complicações no uso das
cintas:
1. Inspeção prejudicada: a sujeira pode esconder
possíveis cortes ou desgastes por abrasão, não
identificáveis;
2. Abrasão: pela retenção de partículas sólidas
(cristais de poeira) que podem inclusive atuar como
agente de corte interno;
3. Manuseio prejudicado: por implicar em
contaminação da pele do usuário ou da peça a ser
movimentada..
Higienização de Cintas:
 Para o processo de lavagem das cintas, o mais indicado é a
limpeza manual da cinta com uso de sabão neutro.

Obs. Porém alguns cuidados devem ser tomados: A lavagem


não precisa buscar a retirada de manchas no corpo da cinta,
pois estas não implicam em perda de eficiência do produto ou
prejuízo na inspeção visual (que deve ser realizada antes de
cada operação);

 A lavagem não pode agredir ou inviabilizar a identificação


das informações da etiqueta de identificação (azul), que
devem ser preservadas durante o processo de limpeza. Pela
mesma razão não se deve colocar as cintas em máquinas de
lavar.
Higienização de Cintas:
As normas técnicas (NBR 15637 para elevação, NBR 15883
para amarração) proíbem a utilização de cintas sem etiqueta
de identificação pois a falta de informações visíveis pode
gerar riscos de segurança.

Forma de proteção da etiqueta antes da higienização


Fonte: https://www.tecnotextil.com.br/faq/
Cinta sintética ARMAZENAMENTO:
As cintas de movimentação
devem ser armazenadas em
recintos secos, com temperaturas
não muito altas e protegidas dos
raios solares e de danificações
mecânicas. Elas não podem secar
ou ficar perto do fogo ou outras
fontes de calor. As principais
prescrições do fabricante referente
às soluções alcalinas, ácidos e
umidade no armazenamento
devem ser observadas.
Cinta sintética
MANUTENÇÃO:
Consertos em cintas de
movimentação só podem ser
efetuados pelo fabricante.
Não pode sofre consertos nas
uniões principais ou nos
reforços. Só é possível
consertar aquelas cintas cuja
indicação do fabricante,
capacidade de carga e
material são previstas na
etiqueta. A cinta não
corresponderá mais com sua
capacidade inicial.
Cinta sintética
1. Não se pode dar nós em cintas de movimentação.
2. As cintas de movimentação não podem ser
arrastadas por cantos vivos ou superfícies ásperas.
3. As cargas não devem ficar depositadas sobre as
cintas, se houver o perigo de que estas sejam
danificadas.

Fonte: http://www.hmseg.com.br/fasciculo114.pdf
Cinta sintética

As cintas de movimentação devem ser sustentadas


de tal forma, que a carga fique bem equilibrada.
Cinta sintética

Se a carga for tão comprida que seja necessária


a utilização de várias cintas, então devem ser
utilizados travessões. para que carga fique
distribuída uniformemente nas cintas de
movimentação.
Avarias na cinta de nylon
CABOS DE AÇOS
um acessório de elevação de cargas. Pode possuir alma de aço ou alma
e Nylon.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 95


Estrutura do cabo de aço
FIO OU ARAME
ALMA OU
MADRE ARAME
CENTRAL

PERNA OU
COCHA

CABO
Alma do cabo de aço

Alma é o núcleo em torno do qual as pernas são


dispostas em forma de hélice. A alma pode ser
constituída em fibra natural ou artificial, podendo
ainda ser formada por uma alma de aço.
Classificação do cabo de aço
A classificação de um cabo é a quantidade e disposição dos
arames no mesmo.
Alma de Fibra

06 x 26 x AF

Quantidade de pernas Fios em cada perna


Classificação do cabo de aço
1.Quanto maior o primeiro número (pernas), mais
"redondo" é o cabo.
2. Quanto maior o número de pernas, mais flexível é
o cabo (desde que não se diminua o número de fios
da perna); para as pernas: Quanto mais fios, mais
3. Também
flexível.
4. Quanto mais fios, menos resistência à abrasão
(atrito)
5. Quanto mais fios, mais rápido se perde o cabo por
oxidação, quando não é tratado.
Almas do cabo de aço
A alma de um cabo tem como principal finalidade oferecer
às pernas sustentação evitando um contato forçado de uma
contra a outra.
São divididas em dois grupos:

• Alma de Fibra • Alma de


Aço
Almas de fibra
As almas de fibra podem ser ainda de fibras NATURAIS
ou ARTIFICIAIS.
As principais almas de fibra naturais usadas no cabos de
aço são: Sisal, algodão e juta.
As almas de fibra artificiais ou sintética são: polipropileno
(PP),polietileno (PE), nylon (PA), em pequena escala o
poliéster.
almas de fibra naturais
Almas de fibra
Características:
• Menor sustentação;
• Lubrificação maior;
• Flexibilidade maior;
• Menor peso;
• Menor resistência .
Vantagens da Alma de fibra

1. A alma de fibra oferece apoio macio às pernas;


2. A alma de fibra faz com que o cabo fique muito mais
flexível que o cabo com alma de aço;
3. A alma de fibra é engraxada;
4. Cabos com alma de fibra são mais leves;
5. Cabos com alma de fibra são mais baratos;
6. Cabos com alma de fibra são mais fáceis de trançar e
prensar.
Alma de aço

AA : Alma de aço

Alma de aço

AACI : Alma de aço de cabo


independente.

A. A. C. I.
Alma de aço

As almas de aço são concebidas com lubrificação bem


menor do que nas almas de fibras. O atrito alma x perna é
mais alto.
.
Visando reduzir este atrito, os fabricantes desenvolveram os
Fillers, que são arames com espessura mais fina do que, o
arame das pernas, para preenchimento dos espaços vazios,
com fios de menor diâmetro

Alma de aço
Indicações de uso de cabo com alma de
aço
1. Locais com temperaturas elevadas onde há
risco de dano á alma de fibra;
2. Quando, por razões de projeto ou de
construção, se quer aumento de ruptura
para um mesmo diâmetro;
3. Em cabos estáticos (imóveis);
. 4. Em quase todos os cabos Inoxidáveis .
Passo do cabo de aço

 Passo é a distância que um arame ou perna


percorre até chegar ao mesmo lugar.
CABOS DE AÇOS
ipos de pernas

Perna comum: Composta de 7 fios de arame, com 1 arame central e 6


arames ao redor, todos do mesmo diâmetro, com baixa flexibilidade.

Perna Seale: Construção com 15 a 26 arames em cada perna,


arames externos mais grossos, ótima resistência a abrasão.

Perna Filler: Essa construção resulta em cabos de aço com boa


resistência a abrasão e boa resistência a flexão, pois é composta
por fios de arame mais finos, que preenchem o espaço deixado
pelos arames mais grossos, exemplo 1+6+6+12, aplicado em uma
variedade de equipamentos, com boa resistência a esmagamento

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 108


CABOS DE AÇOS
ipos de pernas

Perna Warrington: Perna com fios de diâmetros externos


grossos e arames da camada interior fino, como por exemplo,
1+7(7+7) +36 fios, boa flexibilidade a boa resistência a abrasão,
recomendado para trabalhos mais dinâmicos.

Perna Warrington Seale: Alterna camadas de fios de arames


grosso e finos, resultando em um cabo de aço flexível, porém com
excelente resultado de flexibilidade, muito utilizado em pontes
rolantes, talhas, por exemplo, 1+8+(8+8)+16, 41 fios.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 109


CABOS DE AÇOS
ipos de pernas

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 110


Fabricação de Cabos de Aços

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 111


Torção
Os arames para virarem cabo, têm que ser torcidos em
máquinas especiais chamadas torcedeiras ou
cableadoras.
Pré formação
Faz-se antes de torcer o cabo ou perna. A perna é forçada a passar
entre roldanas, normalmente três, que lhe dão a forma espiral. Essa
forma é a que terá mais tarde o cabo. Esse processo faz com que o
cabo (ou perna) não se abra quando cortado.
Pré - formação
1. A finalidade aqui é fazer com que o cabo fique "morto“.
2. Assim o cabo estará 100% estabilizado e aliviado de tensões.
3. A não existência de tensões internas faz com que o cabo tenha
mais vida útil;
4. Arames porventura rompidos por abrasão, ficam em seu lugar;
5. Não se abrem quando cortados, facilitando operações de
amarração, prensagem, engate, etc.;
6. Suportam lances grandes e quando trabalham sozinhos, têm
menor tendência a girar e abrir.
Resistência dos fios de arame

Resistência à Tração
Denominação Americana
(Kgf/mm²)
140 à 160 MPS – MID PLOW STEEL

160 à 180 PS - PLOW STEEL

180 à 200 IPS - INPROVED PLOW STEEL

200 à 220 EIPS - EXTRA INPROVED PLOW


STEEL
EEIPS – EXTRA,EXTRA
Acima de 220
INPROVED PLOW STEEL
Terminais com cabo de aço

Soquete Presilha
soldado

Depois de trançado o
olhal é fixado com
uma presilha de aço, o
que lhe confere maior
resistência.
Confecção de Laços de cabos e aço

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 117


 Critérios para descarte de um cabo de
aço
1. Se os arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo
ou 3 fios em uma perna;
2. Se aparecer corrosão acentuada no cabo;
3. Se os arames externos se desgastarem mais do que 1/3 de seu
diâmetro original;
4. Se o diâmetro do cabo diminuir mais do que 15% em
relação ao seu diâmetro nominal;
5. Se houver danos por alta temperatura
Critérios para descarte do cabo de aço

Quando houver um ou mais arames partidos próximo


ao acessórios instalados (presilha soquetes e outros);
A seção da costura do cabo de aço, deverá ser
eliminado quando forem encontrados fios partidos.
Critérios para descarte do cabo de aço

O cabo deverá ser substituído, quando forem


encontradas pernas esmagadas, achatadas e mordidas.
Saca Rolha
1/3 do diâmetro

O cabo deverá ser substituído, quando forem encontradas


deformações atingindo a um ponto desfavorável de um
desnivelamento superior a 1/3 do diâmetro nominal do cabo.
Corrosão

O cabo deverá ser substituído, quando forem observados


pontos de corrosão acentuados. Neste caso, ao se
observar uma oxidação externa devemos sempre
inspecionar o interior do cabo de aço .
Protuberância de Alma

O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a


parte irregular.
Gaiola

Dobra

O cabo poderá ser mantido, desde que seja removida a


parte irregular.
MANILHA DE CARGA
A manilha para movimentação de cargas é um acessório
utilizado para a movimentação ou fixação de carga, ele é
formado por algumas partes que são desmontáveis,
consistem em um corpo forjado em aço. Geralmente é
movimentado em cargas, para a elevação, ponto de
ancoragem, amarração, entre outras funções. Devemos
substituir a manilha quando em sua inspeção encontrarmos
desgaste superior a 10% do seu diâmetro original.
Ganchos
Acessório formado por peça recurvada, utilizada na
interligação com cargas. Sua capacidade de carga
varia conforme seu dimensionamento e material
(verificar tabela do fabricante).
Os ganchos para movimentação de cargas são
equipamentos utilizados para realizar a
movimentação e levantamento de produtos pesados
dentro dos segmentos industriais.
LINGAS DE CABOS DE AÇO
É um acessório de elevação de cargas. São formadas por
um anel de carga que fixa uma, duas, três ou quatro
pernas de cabos de aço As Lingas de cabos de
aço (também popularmente conhecidas como laços de cabos
de aço, estropos de cabo de aço e até de eslingas) são
formadas por um cabo de aço de uma determinada metragem
que em suas extremidades possuem um "olhal" prensado.

Em suas extremidades, podem ser acompanhados de alguns


acessórios, como: sapatilhas protetores, presilhas de aço ou de
alumínio, ganchos ou manilhas de carga.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 125


LINGAS DE CABOS DE AÇO

As lingas de cabos de aço são confeccionadas no


comprimento e configuração dos acessórios sempre de
acordo com o desenho de cada cliente, portanto é um
produto 100% fabricado sob medida. O fator de
segurança das lingas de cabos de aço é de 5:1.
Trançadas manualmente de acordo com as normas
NBR 11900 e da NBR 13541-1

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 126


LINGAS DE CORRENTES

Geralmente são formadas por um anelão que prende


uma, duas, três ou quatro pernas de correntes (dentre 6
e 26mm) dotadas de um acessório, geralmente um
gancho, nas extremidades,

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 127


Correntes

Acessório de içamento de carga, utilizado como


substituto do cabo de aço. Sua capacidade de carga
varia com seu dimensionamento e material. Em sua
inspeção devemos verificar trincas, deformações e
desgastes acima de 10% de seu diâmetro Original.
SAPATILHAS
A função das Sapatilhas é proteger as cordas e cabos de
aço do desgaste e atrito a que são expostos durante o
uso além de possuir resistência à corrosão..

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 129


SAPATILHA

Acessório utilizado para proteger e dar rigidez ao laço


do cabo de aço.
ANEL PÊRA

Acessório de interligação da eslinga com o gancho. Sua


capacidade de carga varia com seu dimensionamento e
material. Em sua inspeção devemos verificar trincas,
deformações e desgastes acima de 10% de seu diâmetro
original.
ANELÃO

Acessório de interligação da eslinga com o gancho. Sua


capacidade de carga varia com seu dimensionamento e material.
Em sua inspeção devemos verificar trincas, deformações e
desgastes acima de 10% de seu diâmetro original.
Como fixar terminais com cabo de aço
Movimentação de carga – Amarrações

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 134


UINAS UTILIZADAS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA MECAN

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 135


GUINDASTE
DEFINIÇÃO
É uma máquina com lança giratória em um sistema
de içamento de cargas, construído segundo o
princípio da gangorra que corretamente
dimensionado, executará a contento todo trabalho.
Checklist para manutenção e conservação de
1. Nível de óleo do motor;
guindaste
2. Água do radiador;
3. Nível de combustível;
4. Nível de óleo da transmissão (Verificar a frio);
5. Limpeza da cabine;
6. Inspecione e lubrifique os cabos, tambores e polias do moitão e
bola;
7. Inspecione sistemas hidráulicos, pneumáticos, elétricos;
8. Lubrificação da pista de giro;
9. Inspeção visual de patolas e sapatas
Manutenção e conservação de guindaste

Verificar:
• Integridade física da lança e suas seções estendidas;
• Enrolamento ordenado do tambor.
• Verificar níveis gerais , reservatórios, etc.…
Normas Gerais de Segurança
Equipamento de Movimentação de Carga
1. Deverá ser obedecido os limites de cargas do equipamento;
2. Deverá ser feito a manutenção periódica;
3. Deverá possuir indicador de ângulo, tabela de carga e balança para
aferição de cargas;
4. O cabo de carga deverá ter pelo menos 5 (cinco) voltas passadas
no tambor;
5. Deverá ser provido de proteção contra sol para o operador;
6. Os ganchos deverão ser equipados com trava de segurança;
Normas Gerais de Segurança
Sobre o pessoal envolvido na movimentação de carga
1. Deverá ser mantido operador qualificado para o guindaste;
2. A operação de manuseio de cargas deverá ser feita
somente por pessoal qualificado;
3. Os sinais convencionais deveram ser conhecidos e
aplicados;
4. Somente uma pessoa dará os sinais e o operador só deverá
acatar os sinais da pessoa indicada;
5. Qualquer pessoa pode parar a operação quando observar
risco de acidente;
6. Os novatos deverão atuar supervisionados, até adquirir
segurança.
Manutenção e conservação de guindaste
Com o aquecimento
a tendência é Correias
romper nas junções e níveis
do metal com a
borracha.
Manutenção e conservação de guindaste

Conectores

Mangueiras do sistema
hidráulico
Manutenção e conservação de guindaste
Controles eletrônicos

Baterias
Manutenção e conservação de guindaste

Observe os pontos críticos

Pontos críticos para


inspeção
Manutenção e conservação de guindaste

ATRIBUIÇÕES DO MECÂNICO
1. Manutenções preventivas e corretivas fora das
atribuições dos operadores;
2. Acompanhamento das fichas periódicas;
3. Registro no livro do equipamento.
Empilhadeira
Uma empilhadeira é uma máquina
usada principalmente para carregar
e descarregar mercadorias
em paletes.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 146


CHECK LIST

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CHECK LIST

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CHECK LIST

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 149


CHECK LIST

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CHECK LIST

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 151


CHECK LIST

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Ponte Rolante

Equipamento aéreo sobre trilhos, utilizado no


transporte e movimentação de cargas e materiais
dentro de um espaço físico pré-determinado.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 153


Observações a serem feitas antes da operação da
Ponte Rolante

Checklist pré-uso do equipamento;


 análise de Risco da Tarefa, Permissão de
Trabalho e EPI;
 estudos da construção do piso para garantir a
estabilidade da carga.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 154


Atenção para içamentos críticos
Quando a carga excede a 80% da capacidade
indicada do equipamento;
Quando a carga suspensa possui pouca
estabilidade;
Onde existe a possibilidade de queda em áreas
com produtos inflamáveis ou explosivos, ou em
local de alta tensão;
Passa por área onde circula pessoas ou de trabalho
ativo.
11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 155
Sinalização

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 156


Revisão
PASSOS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
1- Carga: O primeiro passo é estudar a carga a ser
movimentada, conhecer detalhes como: peso, forma, centro
de gravidade, tamanho, se existe ponto de fixação ou algo
que pode ser um elemento de risco para os meios de
Elevação, como os cantos vivos, pontiagudos, etc.
2- Meios: Após um estudo minucioso da
carga, podemos através destes dados
selecionar e providenciar um meio de
elevação com o tamanho, capacidade,
modelo e as proteções adequadas para
efetuar a movimentação com segurança.
Mas ainda não é suficiente para iniciar o
trabalho
11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 157
Revisão
PASSOS DA
MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
3- Trajeto: Determinar o trajeto do percurso é fundamental.
Temos de ter a certeza que o material içado não encontrará
nenhum obstáculo durante o trajeto, causando um risco
eminente para resolver o problema com a carga pendurada
oferecendo riscos desnecessários. O trajeto deve ter espaço
para a passagem do material. Verificar se o pé direito tem
altura compatível e principalmente se há trabalhadores no
local do trajeto para que a área seja evacuada no momento da
movimentação. Importante: É absolutamente proibida a
movimentação de cargas sobre vidas.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 158


Revisão
PASSOS DA MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
4- Destino: Outro fator importante é verificar o local de
destino do material.
Saber se ele está preparado para receber a carga, como por
exemplo: assentos, paletes, ou outros objetos onde a carga
será baixada. Obs.: Este é um erro muito comum e grave na
movimentação de carga. Somente quando a carga chega ao
destino vem a preocupação com a preparação do local e
corre-se novamente um risco do material ficar suspenso até a
preparação do local, muitas vezes se arriscando e passando
por baixo da carga içada.

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 159


Revisão
PASSOS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

5. Remoção: Uma atenção especial


deve ser levada em consideração:
Nunca se deve baixar a carga em cima
dos meios de elevação, podendo
deixá-los presos e até colocar a carga
em desequilíbrio, dependendo do
material de elevação que estiver
usando. Outro risco é o de tentar
retirar este material de elevação que
está preso e causar acidentes de
rompimento e chicoteamento,
atingindo pessoas ou outros materiais
próximos, ou até causar desequilíbrio
no material que já se encontrava
seguro no solo,
11/22/2021 podendo e Treinamento
GT - Gerenciamento tombar, 160
Revisão
PASSOS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

6. Centro de Gravidade: Colocar o


gancho de elevação perpendicular ao
centro de gravidade da carga. Obs.: Se
a carga pender abaixe imediatamente e
recalcule o centro de gravidade
corretamente.
7. Gancho: Verificar também a
capacidade do gancho de elevação,
saber se o mesmo é compatível com a
carga e somente com uma elaboração
completa e um estudo minucioso de
todo o trabalho e que deve ser feito
com todas as garantias de segurança é
indicado o início da movimentação.
11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 161
Referências:

1. CINTAS DE ELEVAÇÃO E AMARRAÇÃO DE CARGAS. Disponível em :


http://www.hmseg.com.br/fasciculo114.pdf . Acesso em 10/07/2018

2. NORMA REGULAMENTADORA 11 -  NR 11. Disponível em


http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm . Acesso em
10/07/2018

3. NORMA REGULAMENTADORA 12 -  NR 12. Disponível em


http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm . Acesso em
10/07/2018

4. NORMA REGULAMENTADORA 18 -  NR 18. Disponível em


http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm .Acesso em
10/07/2018

11/22/2021 GT - Gerenciamento e Treinamento 162

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