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VERTEBRAL
A estabilização segmentar vertebral é um conceito que define condutas fisioterapêuticas específicas tem
por objetivo utilizar o sistema muscular para a estabilização da coluna vertebral cervical ou lombar no
tratamento da dor aguda ou crônica e é caracterizada por utilizar de exercícios de fortalecimento para os
músculos profundos do tronco
O recrutamento dessas estruturas é importante para evitar que as camadas mais superficiais assumam o
papel de estabilização, o que, em muitos casos, pode levar ao aumento da tensão e a dores cervicais e
lombares
ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR
VERTEBRAL
Sistema passivo: coluna vertebral, que fornecem a maior parte da estabilidade pela limitação passiva no final
do movimento
Sistema ativo: muscular, que fornecem suporte e rigidez no nível intervertebral, para sustentar forças
exercidas no dia-a-dia.
Sistema neural: é composto pelos sistemas nervosos central e periférico, este sistema coordena as contrações
musculares, sendo responsável pelo controle motor ou seja, ativa os músculos corretos no tempo certo, para
proteger a coluna de lesões e permitir o movimento.
ANATOMIA DO SISTEMA ESTABILIZADOR
Para entender sobre os músculos estabilizadores, primeiro, você tem que entender os
diferentes tipos de função dos músculos.
PRINCIPAIS MÚSCULOS DA COLUNA
LOMBAR
Eretor da espinha
Este grupo atua para fornecer estabilização intersegmentar dinâmica e desaceleração excêntrica na flexão e rotação da coluna
durante as atividades.
Quadrado lombar
O quadrado lombar age basicamente como estabilizador do plano frontal, que atua sinergicamente com o glúteo médio e tensor
fáscia lata.
Grande dorsal
O grande dorsal é responsável pela ponte entre o membro superior e o complexo lombo-pelve-quadril.
Multífidos
O multífido é um músculo espesso da região lombar que possui seu término na região cervical, sendo os mais importantes
músculos transversos espinhais.
PRINCIPAIS MÚSCULOS ABDOMINAIS
Reto do abdômen
Oblíquo externo
Oblíquo interno
Transverso do abdômen
PRINCIPAIS MÚSCULOS DO QUADRIL
Glúteo máximo
Glúteo médio
Psoas
Assoalho pélvico
Classificação Funcional do Sistema Muscular
Os músculos globais são recrutados após os músculos locais já terem gerado a estabilização segmentar
necessária de todas as estruturas não contráteis, para que o movimento possa ocorrer com alta eficiência
e sem a presença de dor, sendo estes os responsáveis pelo auxílio na realização de praticamente todas as
atividades cotidianas.
Camada Superficial
Grande produtor de força
Produz movimento
Em condições de alta carga contribui para a estabilidade
Exercícios de Estabilização Segmentar
O exercício de estabilização segmentar, criado por Richardson e Jull, são realizados pela isometria de baixa
intensidade dos músculos Multífidios e Transverso do Abdômen, que ligam-se de vértebra à vértebra e são
responsáveis pelo suporte dos segmentos lombares durante os movimentos funcionais.
Esses exercícios isométricos são benéficos por atuarem na reeducação dos músculos profundos
Em estágio mais avançado de treino a isometria pode ser combinada com exercícios dinâmicos para outras
partes do corpo
Os exercícios podem ser ordenados
didaticamente em três estágios:
Previamente à realização de qualquer exercício de estabilização segmentar, o paciente deverá ser instruído
sobre a posição correta da pelve
Comando verbal: Solicita-se ao paciente realizar uma anteversão e uma retroversão e em seguida solicita-se a
ele parar na posição intermediária (neutra)
Deve ser iniciado pela ativação dos músculos estabilizadores (transverso abdominal e multífidos)
O exercício deve se iniciar com um comando verbal do examinador de modo padronizado: “Puxe o abdômen
para cima e para dentro sem mover a coluna e a pelve”
O paciente é instruído a respirar calmamente, e após uma inspiração profunda realizar a contração do
músculo Transverso Abdominal, a qual deverá ter a duração de dez segundos
Stabilizer - feedback
Associar técnicas como a Estabilização Segmentar Vertebral podem otimizar o trabalho preventivo e de
reabilitação, além de trazer resultados mais rápidos. Porém, para a eficácia do resultado, a conscientização do
aluno tem que ser muito bem feita
Além de saber controlar a contração dos músculos do powerhouse , o mesmo terá que saber contrair
músculos específicos como o transverso do abdômen, multífidus, músculos do assoalho pélvico e diafragma
fim!
MOBILIZAÇÃO
NEURAL
MMSS E MMII
MOBILIZAÇÃO NEURAL
A mobilização neural é uma técnica que trata as disfunções da biomecânica do tecido nervoso, que
de forma direta ou indireta, é sempre afetada em lesões musculares ou articulares.
A Mobilização Neural visa minimizar ou anular a dor causada por uma disfunção em um nervo
periférico.
Essa dor pode ser descrita de diferentes formas: “formigamento”, “choque”, “dormência”, diminuição
de sensibilidade, “queimação”; sendo descrita sempre no trajeto do nervo periférico envolvido.
O tratamento com mobilização neural tem como objetivo tirar a dor e o desconforto do paciente,
agindo sobre a causa da dor, seja ela por inflamação ou por compressão do nervo periférico, assim
como restabelecer o fluxo sanguíneo intra neural, possibilitar o bom deslizamento do nervo dentro do
canal neural, melhorar a condução do nervo.
Atua na raiz e no trajeto nervoso liberando-o de qualquer bloqueio (compressão ou aderência) e desta
forma eliminando a dor localizada e/ou irradiada como, por exemplo, lombociatalgias e
cervicobraquialgias.
INDICAÇÕES
o Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza a depressão de ombro, flexão de cotovelo, associada
a uma abdu-ção de ombro a 90°. Após, extensão de punho e dedos, rotação externa de ombro, supinação de
antebraço e extensão de cotovelo
o Para o tratamento do nervo mediano, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar
mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (punho)
NERVO ULNAR
o Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza a depressão de ombro, flexão de cotovelo,
associada a uma abdução de ombro a 90°. Após, extensão de punho e dedos, rotação externa de ombro,
pronação de antebraço e flexão de cotovelo
o Para o tratamento do nervo ulnar, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar mobilizações
oscilatórias do segmento na parte de distal (punho)
NERVO RADIAL
o Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza a depressão do ombro, flexão de cotovelo,
associada a uma prona-ção do antebraço. Após, extensão de cotovelo, flexão de punho e dedos e abdução de
ombro
o Para o tratamento do nervo radial, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar
mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (punho)
NERVO CIÁTICO
o Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza a flexão de quadril do paciente associada a
uma dorsiflexão de tornozelo
o Para o tratamento do nervo ciático, o fisioterapeuta pode realizar a manutenção da posição estática ou realizar
mobilizações oscilatórias do segmento na parte de distal (tornozelo)
NERVO FEMORAL
OBRIGADA!