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SEGURANÇA DO

TRABALHO
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

1.1 As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança


e medicina do trabalho, são de observância
obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como
pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT.
1.1.1 As disposições contidas nas Normas Regulamentadoras
– NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores
avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço
e aos sindicatos representativos das respectivas
categorias profissionais.
• 1.3 A Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST
é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar,
orientar, controlar e supervisionar as atividades relacionadas
com a segurança e medicina do trabalho, inclusive a
Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - CANPAT, o Programa de Alimentação do
• Trabalhador - PAT e ainda a fiscalização do cumprimento
dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho em todo o território nacional(Alteração
dada pela Portaria n.º 13, de 17/09/93)
• 1.3.1 Compete, ainda, à Secretaria de Segurança e Saúde
no Trabalho - SSST conhecer, em última instância, dos
recursos voluntários ou de ofício, das decisões proferidas
pelos Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de
segurança e saúde no trabalho. (Alteração dada pela
Portaria n.º 13, de 17/09/93)
• 1.4 A Delegacia Regional do Trabalho - DRT, nos limites de
sua jurisdição, é o órgão regional competente para
executar as atividades relacionadas com a segurança e
medicina do trabalho, inclusive a Campanha Nacional de
Prevenção dos Acidentes do Trabalho - CANPAT, o
Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT e ainda a
fiscalização do cumprimento dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
(Alteração dada pela Portaria n.º 13, de 17/09/93)
• 1.4.1 Compete, ainda, à Delegacia Regional do Trabalho -
DRT ou à Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, nos
limites de sua jurisdição: (Alteração dada pela Portaria n.º
06, de 09/03/83)
• a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho;
• b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e
medicina do trabalho;
• c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de
serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de
trabalho, máquinas e equipamentos;
• d) notificar as empresas, estipulando prazos, para
eliminação e/ou neutralização de insalubridade;
• e) atender requisições judiciais para realização de perícias
sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades
onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de
Segurança do Trabalho registrado no MTb.
1.7 Cabe ao empregador: (Alteração dada pela Portaria n.º
06, de 09/03/83)

• a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e


regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
• b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e
saúde no trabalho, dando ciência aos empregados
por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
(Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
• c) informar aos trabalhadores: (Alteração dada pela
Portaria n.º 03, de 07/02/88)
• I. os riscos profissionais que possam originar-se
nos locais de trabalho;
• II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as
medidas adotadas pela empresa;
• III. os resultados dos exames médicos e de
exames complementares de diagnóstico aos
quais os próprios trabalhadores forem
submetidos;
• IV. os resultados das avaliações ambientais
realizadas nos locais de trabalho.
• sobre segurança e medicina do trabalho;
(Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
• d) permitir que representantes dos trabalhadores
acompanhem a fiscalização dos preceitos legais
e regulamentares
• e) determinar procedimentos que devem ser
adotados em caso de acidente ou doença
relacionada ao trabalho. (Inserção dada pela
Portaria n.º 84, de 04/03/09)
1.8 Cabe ao empregado: (Alteração dada pela Portaria n.º
06, de 09/03/83)

• a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre


segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço
expedidas pelo empregador; (Alteração dada pela Portaria n.º 84,
de 04/03/09)
• b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
• c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas
Regulamentadoras - NR;
• d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas
Regulamentadoras - NR;
• 1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao
cumprimento do disposto no item anterior. (Alteração dada pela
Portaria n.º 06, de 09/03/83)
• 1.9 O não-cumprimento das disposições legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho acarretará ao
empregador a aplicação das penalidades previstas na legislação
pertinente. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO

OBS: Existem vários modelos de Ordem de


Serviço, mas sua principal importância esta
nas informações prestadas aos
colaboradores. É um documento legal da
Empresa que em uma futura investigação de
Acidente ou Processo Trabalhista vai eximir
de responsabilidade cível e criminal o
empregador
NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA

• 2.1 Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas


atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações
ao órgão regional do MTb. (Alteração dada pela Portaria n.º
35, de 28/12/83)

NR 3 - EMBARGO OU
INTERDIÇÃO
• 3.1. O Delegado Regional do Trabalho ou Delegado do Trabalho
Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço
competente que demonstre grave e iminente risco para o
trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço,
máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão
tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências
que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho
e doenças profissionais. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de
09/03/83)
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE
SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO

4.1 As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da


administração direta e indireta e dos poderesLegislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. (Alteradopela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
4.2 O dimensionamento dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à
gradação do risco da atividade principal e ao número total de
empregados do estabelecimento,constantes dos Quadros I e II,
anexos, observadas as exceções previstas nesta NR.
(Alterado pela Portaria SSMT
n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
Grau Nº Empregados 50 101 251 501 1001 2001 3501 Acima de 5000
de Estabelecimento a a a a a a a Para cada grupo
100 250 500 1000 2000 3500 5000 De 4000 ou fração
Risco Técnicos acima 2000**

Téc. Seg. Trabalho 1 1 2 1


1 Eng. Seg. Trabalho 1* 1 1*
Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1
Enfermeiro do Trabalho 1*
Médico do Trabalho 1* 1* 1 1*
Téc. Seg. Trabalho 1 1 2 5 1
2 Eng. Seg. Trabalho 1* 1 1 1*
Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 1 1
Enfermeiro do Trabalho 1
Médico do Trabalho 1* 1 1 1
Téc. Seg. Trabalho 1 2 3 4 6 8 3
3 Eng. Seg. Trabalho 1* 1 1 2 1
Aux. Enferm. do Trabalho 1 2 1 1
Enfermeiro do Trabalho 1
Médico do Trabalho 1* 1 1 2 1
Téc. Seg. Trabalho 1 2 3 4 5 8 10 3
4 Eng. Seg. Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1
Aux. Enferm. do Trabalho 1 1 2 1 1
Enfermeiro do Trabalho 1
Médico do Trabalho 1* 1* 1 1 2 3 1

( * ) Tempo Parcial ( Mínimo de três horas )


( ** ) O dimensionamento total deverá ser feito Obs.: Hospitais, Ambulatórios, Maternidades, Casas de
Levando em consideração o dimensionamento Saúde e Repouso, Clínicas e estabelecimentos
de faixas de 3501 a 5000 mais o dimensionamento Similares com mais de 500 ( Quinhentos) empregados deverão
do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000. Contratar Um Enfermeiro em tempo Integral.
M
O
Ç
A
D
A

ACORDAR!
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes

DO OBJETIVO
• 5.1 a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho
com a preservação da vida e a promoção
da saúde do trabalhador.
Quadro I e II - Dimensionamento
Para uma empresa do tipo C-2 com 70
Funcionários
Processo Eleitoral da CIPA
VAMOS TIRAR UMA DÚVIDA
Suplente da CIPA (Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes) - Garantia de
Emprego
I - O suplente da CIPA goza da garantia de
emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a
partir da promulgação da Constituição Federal de
1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ
22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida
em 29.03.1996)
ACIDENTE
ACIDENTE DO
DO TRABALHO
TRABALHO
CONCEITO LEGAL

• Acidente do trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda
pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte, a perda ou redução da capacidade
para o trabalho, permanente ou temporária.
ACIDENTE
ACIDENTE DO
DO TRABALHO
TRABALHO

EXERCÍCIO DO TRABALHO A SERVIÇO DA EMPRESA

Para que uma lesão ou moléstia seja considerada


acidente do trabalho é necessário que haja entre o
resultado e o trabalho uma ligação, ou seja, que o
resultado danoso tenha origem no trabalho
desempenhado e em função do serviço.
VEJAM AGORA ALGUNS
ACIDENTES DO TRABALHO

CENAS FORTES, ALGUÉM QUER SAIR ?

ENTÃO VAMOS LÁ.


OPERADOR DE MÁQUINA DE
CORTE
OPERÁRIO PETROBRÁS É
ESMAGADO POR TRATOR
ÓCULOS DE SEGURANÇA EVITA ACIDENTE
ANIMO

GENTE
FALTA

POUCO
Assistam alguns vídeos de
acidentes agora.
Acidente com Eletricidade
Prevenção é tudo
ACIDENTE COM SOLDA EM
ESPAÇO CONFINADO
Equipamento de
Proteção Individual
NR 6 – EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
• 6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora -
NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI,
todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
• 6.1.1. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção
Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
• 6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação
nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado
com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
6.6. Cabe ao empregador
• 6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI :
• a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
• b) exigir seu uso;
• c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
• d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
• e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
• g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
• h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
• (Inserida pela Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)
6.7. Cabe ao empregado

• 6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:


• a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a
que se destina;
• b) responsabilizar-se pela guarda e
conservação;
• c) comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para uso; e,
• d) cumprir as determinações do empregador
sobre o uso adequado.
Principais EPIs:

• Calçados de Segurança:
Luvas de Segurança:
• Cintos de Segurança
• Capacetes:
• Protetor Auricular:
• Protetor Facial:
• Protetor Respiratório:
• Óculos:
• Vestimenta:
HILÁRIO
FIM DESTE MÓDULO

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