M7

2.2. O modelo atómico

de Bohr
Conteúdos

2.2. O modelo atómico de Bohr M7

 Modelo atómico de Bohr

 Transições eletrónicas e quantização de
energia

Síntese de conteúdos
Diagrama de conteúdos
2.2. O modelo atómico de Bohr
Como explicar os espetros observados para cada elemento?
Modelo atómico de Bohr

Para dar resposta a incompatibilidades existentes entre a proposta de

modelo do átomo de Rutherford e os espetros observados para cada
elemento, Niels Bohr estabeleceu um conjunto de postulados que
permitiram apresentar o modelo atómico de Bohr.

Bohr começou por admitir que existem determinadas

localizações estáveis onde os eletrões orbitam em torno
do núcleo sem emitir energia e designou-as por níveis de
energia do átomo (1.° nível, n = 1; 2.° nível, n = 2; etc.).
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

níveis

n=3 eletrão
n=2
n=1

núcleo
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

n=3
n=3
n=2
n=1
n=2

n=1
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

n=3

n=2

n=1
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

Quando o eletrão é excitado, ele absorve energia e transita de um nível

energético mais interno para um mais externo.
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

Pelo contrário, se o eletrão emite energia, transita de um nível mais externo

para outro mais próximo do núcleo.
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

Quando um átomo absorve uma

quantidade de energia suficiente
(igual à diferença de energia entre
dois níveis), o eletrão transita para
um nível mais energético, passando
a estar num estado excitado.
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

Nessa posição o átomo passa a

estar numa situação de
instabilidade, tendendo a regressar
ao estado de menor energia
possível – estado fundamental,
emitindo luz, visível ou não visível.
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

n=3

n=2
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr
2.2. O modelo atómico de Bohr
Modelo atómico de Bohr

n=4
n=3

n=2

n=1
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia
Quando se fornece energia a um átomo capaz de excitar um dos seus eletrões,
este absorve essa energia transitando do nível de menor energia (estado
fundamental) para níveis de energia superior. De acordo com a teoria de
Planck, a absorção de energia está quantificada. Esta quantidade de energia é
igual à diferença de energia entre os dois níveis.

En
fi

nal

En
ini

cial
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia

Quanto maior for o “salto” energético do eletrão, maior será a

frequência da radiação envolvida na transição. Neste caso, absorveu
radiação ultravioleta.

En
fi

nal

En
ini

cial
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia

Quanto maior for o “salto” energético do eletrão, maior será a

frequência da radiação envolvida na transição. Neste caso, o salto
foi menor e absorveu radiação de cor vermelha.

En
fi

nal En
ini

cial
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia

Uma vez que o átomo excitado é muito instável, o eletrão excitado

regressa ao nível de energia fundamental, emitindo uma energia com
a mesma frequência da previamente absorvida.

En
ini

cial En
fi

nal
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia

Uma vez que o átomo excitado é muito instável, o eletrão excitado

regressa ao nível de energia fundamental, emitindo uma energia com
a mesma frequência da previamente absorvida.

En
ini

cial

En
fi

nal
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia
Os tubos de Plücker permitiram demonstrar experimentalmente que cada
elemento químico tem um espetro atómico único e característico. Tal observação
experimental obriga a concluir que, para diferentes elementos, as transições
eletrónicas ocorrem com diferentes variações de energia, evidenciando que os
mesmos níveis energéticos (n = 1, n = 2, …) têm diferentes valores de energia.

Elemento X

Elemento Y
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia
Em termos práticos, por espetroscopia, a emissão ou absorção de um determinado
conjunto de riscas apenas pode ser atribuída a um único elemento químico,
identificando-o onde quer que esteja: numa estrela, numa amostra recolhida no
local de um crime, na constituição de um material completamente desconhecido,
etc. Por exemplo, a luz proveniente do Sol origina um espetro de absorção
descontínuo.
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Transições eletrónicas e quantização de energia

√
√
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia
Os métodos de análise espetroscópica são comuns na área forense.
Servem, por exemplo, para determinar quais as substâncias existentes
em quantidades vestigiais recolhidas no local de um crime.
2.2. O modelo atómico de Bohr
Transições eletrónicas e quantização de energia
 M7 Síntese de conteúdos

A espetroscopia aplica-se, nomeadamente, na identificação de elementos

químicos nas estrelas e na determinação de quantidades vestigiais em química
forense.

Bohr estabeleceu duas ideias fundamentais, baseadas na teoria de Planck e nos

dados experimentais obtidos a partir da análise dos espetros:
• a existência de níveis de energia bem definidos;
• a ocorrência de transições de eletrões entre níveis por absorção ou emissão
de energias bem definidas.
 M7 Síntese de conteúdos
Estas ideias prevalecem no modelo atómico atual. O nível de energia, n,
previsto pelo modelo de Bohr, tem a designação de nível de energia.

De acordo com a teoria de Planck, a absorção de energia está quantificada.

Esta quantidade de energia é igual à diferença de energia entre os dois níveis:
M7 Diagrama de conteúdos
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