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PPRA

OS RISCOS AMBIENTAIS SÃO INERENTES AO


AMBIENTE DE TRABALHO E PODEM EM
CONDIÇÕES ESPECIAIS, OCASIONAR AS
DOENÇAS PROFISSIONAIS
RISCOS AMBIENTAIS
(De acordo com a Tabela I, da Portaria nº 25, de
29/12/94)
Riscos Riscos Riscos Riscos
Biológicos Ergonômicos
Químicos
Físicos
Esforço físico intenso
Poeiras Vírus
Levantamento e transporte manual
Ruído
Fumos Bactérias de peso s
Vibraçõe
Névoas Protozoários Exigência de postura inadequada s
Radiações
Neblinas Controle rígido de produtividade Ionizantes
Fungos
Imposição de ritmos excessivos
Radiações não
Gases Parasitas Ionizantes
Trabalho em turno e noturno
Vapores Fri
Bacilos
Jornada prolongada o
Substâncias, de trabalho Calo
compostos ou
r
produtos Monotonia e repetitividade
químicos em
Pressões
geral Outras situações causadoras de Anormais
“stress” físico e/ou psíquico Umidade
Insalubridade e
Periculosidade
I. DEFINIÇÕES DO DICIONÁRIO MÉDICO:

INSALUBRE – Doentio, enfermo, prejudicial a saúde, nocivo.

INSALUBRIDADE – Inadequado a vida.

PERICULOSIDADE – Condição em que se coloca aquilo ou


aquele que contribui ou oferece perigo perante as leis.

PERIGOSO – Em que há perigo, que causa ou ameaça perigo,


que envolve periculosidade.
Anex Agente Grau de
o Nocivo Insalubridade
Ruido Contínuo ou 20
Intermitente
Ruido de
%
20
Impacto %
Calor 20 %
Iluminação (Revogado 20 % (Revogado pela Portaria
Portaria 3.751 de
pela 3.751
de
23.11.90)
23.11.90)
Radiação 40
Ionizante %
Condições Hiperbáricas 40
Radiações não Ionizantes % %
20
Vibrações 20 %
Frio 20 %
Umidade 20 %
11 Agentes
Químicos
12 Poeiras
Minerais
13 Agentes Químicos (específicos)
1 Agentes
4 Biológicos
Anexo Nº 1
Limites de Tolerância
Para Ruído Contínuo ou
Intermitent
e
So
m
Produz sensações auditivas prazerosas.
Ex: A música, A fala, o canto das cigarras, o canto do sabiá, as ondas do
mar revolto e até mesmo o vento impetuoso.

Ruído
É identificado por sensações sonoras desagradáveis e em muitos casos
irritante.
Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do
vizinho” e outros
Def.
Subjetiva
Som prejudicial a saúde humana que causa sensação desagradável e
irritante.
Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do
vizinho” e outros

Def. da Física
É todo o fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos
definidos. É um som de grande complexibilidade, resultante da
superposição desarmônica de sons provenientes de várias fontes.
Ruído
O nível cai ao valor de fundo, várias vezes durante o período de observação,
Intermitente

sendo o tempo em que permanece em valor constante acima do valor de
fundo da ordem de
 segundos ou mais. São aqueles que apresentam grande variação em função do
tempo.

 Ex.: Trabalhos manuais como –soldagem, afiação de materiais, trânsito de veículos,
etc.

Ruído de Impacto
 Ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo,
em
 intervalos de tempo superiores a um segundo.
 Ex.: explosões, impactos, tais como – rebitadeiras, impressoras automáticas,
britadeiras,
 prensas, etc.
Ruído
Contínuo
São aqueles cuja
Variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo.
São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens,
etc.
Ex.: Chuva, geladeiras, compressores, ventiladores.
d
Ruído Contínuo 90 B
90— 80—
80—
70— 70—
60 60—

Tempo

Tempo
Limites de Tolerância

Tipos de Ruído Limite de Tolerância


(NR-15)

Ruído Contínuo / Intermitente 85 dB(A) para 8 horas de


exposição
LT = 130 dB, linear e
resposta de impacto.
Ruído de Impacto
LT = 120 dB(C) dB,
O Grau de Risco depende de:
Intensidade do Ruído (Som);
Tempo de Exposição;
Tipo de Barulho; Distância
da Fonte; Sensibilidade
Individual; Lesões no
Ouvido
140 - Insuportável
120 - Doloroso
110 - Ensurdecedor

90 - Muito Alto
60 a 70 - Alto Ruído
normal de uma cidade
40 a 50 - Moderado Som
de um lugar tranqüilo
20 - Muito Baixo
lugar tranqüilo
NPS
dB(A)
Lesão Permanente 150
140
Rebitadeira 130
Automática 120
Metrô 90
80
60 a
70
25 a
35
Tipo de Fala
Distância Normal Alto Muito Alto Grito
(m)

0,30 65 71 77 83
0,60 59 65 71 77
0,90 55 61 67 73
1,20 53 59 65 71
1,50 51 57 63 69
3,60 43 49 55 61
Para evitar exposição a barulhos excessivos e
minimizar o risco de perda auditiva, ações
preventivas podem ser tomadas em diversos
 Níveis:
Engenharia;
Administrativos;
Equipamentos de Proteção Individual.
Basicamente serve para transformar estas ondas em impulsos
nervosos que chegam até o Cérebro onde são interpretadas e
entendidas.
É formado por:
Ouvido
Externo;
Ouvido Médio;
Ouvido Interno;
Cóclea;
Nervo
Auditivo.
Problemas na Comunicação;
Baixa Concentração;
Desconforto;
Cansaço;
Nervosismo;
Baixo Rendimento;
Acidentes.
1º Estreitamento dos vasos Sangüíneos;
2º Aumento da Pressão Sangüínea;
3º Contração dos Músculos; 4º
Ansiedade e Tensão; FONO -

5º Insônia; AUDIÓLO
G O

6º Pode Causar Alterações Menstruais


e Impotência;
7º Zumbidos no Ouvido.
O maior Problema é que seus efeitos não
são
imediatos.
A perda da audição ocorre aos poucos e vai
aumentando com o passar do tempo.
No Paraná a PAIR é responsável por
43% dos casos de surdez registrados no
INSS.
Tipos de Protetores
Os mais Comuns

Tipo Plug
descartável de
espuma
Atenuação de 19
dB
Os mais Comuns

Tipo Plug de
inserção em
silicone
Atenuação de 21 dB
Os mais Comuns

Tipo concha
Atenuação de 24 dB
1. Houver placas indicando a necessidade de
USO;
2.Executar trabalhos com equipamentos

ruidosos;
3. A função exigir;

4. Sentir incômodo.
É importante verificar se o protetor está
sendo utilizado da maneira correta.
Um Protetor mal colocado NÃO protege o
usuário contra o Ruído.
NÃO SE
ENGANE
Utilize os protetores da maneira correta.
Verifique se o protetor está em condições de
uso. Protetores rachados, sujos e mal
cuidados podem causar Infecções
sérias.
Coloque-os sempre com as mãos limpas e
após o uso guarde-os em local limpo
ou
jogue no lixo se forem do tipo descartável.
Solicitar a troca do protetor se este não estiver
em
condições de uso.
Encaminhar funcionários para exames
audiométricos a cada seis meses ou uma
vez
por ano.
Não permitir que o barulho se torne um
costume.
Como então fazer a medição de ruído para
caracterizar a atividade como insalubre ou não?

1º Passo: Observe o anexo 1 na NR 15

2º Passo: Em se tratando de uma avaliação


quantitativa devemos observar os
seguintes aspectos:
1º ASPECTO:
Os tempos de exposição aos níveis de ruído podem ou não exceder os
limites de tolerância fixados no quadro deste anexo?

2º ASPECTO:
Para nível de ruído intermediário, que critério adotar?

3º ASPECTO:
Como proceder em casos de exposição a níveis de ruído a 115
dB(A) para individos que não estejam adequadamente protegidos?

4º ASPECTO:
Como proceder com situações em que ocorrerem dois ou mais períodos
de exposição a ruídos com diferentes níveis durante a jornada de
trabalho?
Tais indagações deverão ser
respondidas da seguinte
forma:
ANEXO 1 - ITEM 3:
Os tempos de exposição aos níveis de ruído NÃO DEVEM exceder os
limites de tolerância fixados no quadro deste anexo.

ANEXO 1 - ITEM 4:
Para nível de ruído intermediário SERÁ CONSIDERADA A
MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL relativa ao NÍVEL
MAIS ELEVADO.

ANEXO 1 - ITEM 5:
NÃO É PERMITIDA a exposição a níveis de ruído acima de
115 dB(A) para individos que não estejam adequadamente
protegidos.
PORTARIA 3.214/78 – NR – 15 – Anexos 1 e 2, do MTE;

NHO – 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído


Contínuo ou Intermitente e Impacto, emitida pela
Fundacentro.
Avaliação
Quantitativa
VOCÊ CONSEGUE MENSURAR O VALOR DO AGENTE
AGRESSOR, NORMALAMENTE ATRAVÉS DE
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÕES. É IMPORTANTE A
ADOÇÃO DE CRITÉRIOS, PARA TODOS OS AGENTES
EXISTE METODOLOGIA DEVIDAMENTE ESTABELECIDAS
EM LEGISLAÇÃO OU NORMAS, NACIONAIS OU
INTERNACIONAIS.

Avaliação Qualitativa
NA AVALIAÇÃO QUALITATIVA VOCÊ APENAS
RECONHECE O AGENTE PRESENTE DO AMBIENTE, MAS
NÃO CONSEGUE ESTABELECER UM VALOR.
Grau de Periculosidade
30 % sobre o salário sem
os acréscimos resultantes
de gratificações, prêmios
ou participações nos
lucros da empresa.
PRODUTOS QUÍMICOS
Mantenha sempre os produtos
identificados, e utilize sempre o
EPI.

ERRAD CERTO
O

Detergent
e
Lote:11123
Validade
03/10/2010

39
Ficha de Informação
de Segurança
de Produto Químico

O QUE HÁ NAS FICHAS?


Identificação do Produto Químico, Composição do
Produto Químico, Características Físicas e Químicas,
Riscos de Fogo e Explosão, Informações sobre
Primeiros Socorros, Informações sobre Tratamento de
Efluentes, controles de segurança
( EPI´s/ EPC´s).

40
Temos um modelo de FISPQ.
Diferença entre os
pulmões pela
contaminação no ambiente
de trabalho.
Pulmão de
Residente na
Cidade
Exposição: Contaminantes normais de
uma cidade.
Idade: 42 anos.
Causas mortais: Desconhecidas.
Obs.: Comparando ao pulmão normal
esse pulmão apresenta o efeito dos
anos durante os quais uma pessoa
respirou o ar contaminado da cidade
(poluição).
Pulmão
de
Um
Gari
Exposição: Removendo lixo por 17
anos. Enfermidade
Ocupacional:
Pneumoconiose.
Idade: 51 anos. Causas
mortais: Desconhecida
Observação: Início da
pneumoconiose.
(silicose)
Pulmão
de
Trabalh
ador
Exposição: 15Com
anos a partículas que
contem asbestos numa fábrica têxtil.
EnfermidadeAsbest
Ocupacional:
Asbestose, Mesotelioma de pleura.
Idade: 42 anos. os
Causas mortais: Câncer
Observação: Câncer do tecido
que recobre a pleura.
Pulmão
de
Trabalh
ador de
Exposição: 35 anos em contato com fumos

Fundiç
de metais e poeiras de silica.
Enfermidade Ocupacional: Silicose
Clássica.
Idade: 63 anos. ão
Causas mortais: Cór pulmonar (falha do
coração decorrente de complicações
provocadas pela silicose)
Observação: O efeito de anos de exposiçã
sem a proteão adequada, provoca a perda
quase total da função pulmonar. Os danos e a
compressão do tecido pulmonar causam
problemas no coração.
Pulmão
de
Trabalh
ador
com
Exposição: 17 anos numa fábrica de
eletrodos. grafite
Enfermidade Ocupacional:
Pneumoconiose (por Grafite e Silicose)
Idade: 42 anos.
Causas mortais: Desconhecida
Observação: Algumas vezes, a silica está
também presente junto ao grafite,
produzindo enfermidades do tipo silicótica.
Pulmão
Do Soldador
Exposição: 34 anos numa fábrica
pequena.
Enfermidade Ocupacional: Siderose
e febre, provocadas por fumos
metálicos, fibroses.
Idade: 52 anos.
Causas mortais: Desconhecida
Observação: As partículas dos fumos
metálicos provocam descoloração
dos pulmões. Ainda que a Siderose
seja considerada uma enfermidade
ocupacional leve, os fumos em geral
causam sérios problemas à saúde.
PPRA
PADRÃO PARA ELABORAÇÃO DO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS

- DOCUMENTO DESENVOLVIDO PARA SER


UTILIZADO COMO BASE POR PROFISSIONAIS
ESPECIALIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DOS
SERVIÇOS DE PPRA.
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
QUANTO A ABRANGÊNCIA:

DEVERÁ ESTENDER-SE A TODAS AS ÁREAS DE TRABALHO


OCUPADAS PELA EMPRESA, ESTANDO ARTICULADO COM O
PCMSO, QUANDO DISPONÍVEL NA INSTALAÇÃO.

RESPONSABILIDADES:

- AS PARTES DO PPRA RELATIVAS À FASE DE


RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO AMBIENTAL DEVERÃO SER
OBRIGATORIAMENTE REALIZADAS E ASSINADAS POR
ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO OU TÉCNICO DE
SEGURANÇA DO TRABALHO.
RESPONSABILIDADES
.
Os responsáveis pela elaboração do PPRA deverão assinar e
carimbar afim de que o registro dos profissionais fiquem visíveis:

ELABORAÇÃO:
SESMT - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO DA

TST – Técnico de Segurança do Trabalho

EST – Engenheiro (a) de Segurança do Trabalho

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