Sintese Da Unidade 1 P 48

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Unidade 1

O expansionismo europeu
1. O expansionismo europeu
1.1 O pioneirismo português no processo europeu de expansão

1.2 Os processos de expansão dos impérios peninsulares

1.3 O comércio à escala mundial e as suas consequências

1.4 Avanços e recuos da multiculturalidade nas sociedades

1.5 A união dos impérios peninsulares e a Restauração


da Independência em 1640
A Europa no início do século XV

Decréscimo
Decréscimo
populacional
populacional Procura de novos produtos
do
do século
século XIV
XIV e territórios e disputa
de domínios comerciais
com outros povos

Falta
Falta de
de mão
mão de
de obra
obra

Recuperação
Recuperação
Valorização
Valorização do
do Menor
Menor pressão
pressão da
da crise
crise do
do século
século XIV
XIV
trabalho
trabalho + senhorial
senhorial
camponês
camponês

Cultivo
Cultivo para
para Aumento
Aumento Aumento
Aumento da
da população
população ee
sustento
sustento + da
da produtividade
produtividade = intensificação
intensificação
próprio
próprio do
do comércio
comércio
O pioneirismo português

Motivações Condições
• Localização geográfica de Portugal
• Falta de ouro
• Carência de cereais • Conhecimentos técnicos e científicos,
Económicas • Procura de produtos valiosos: decorrentes das presenças muçulmana e judaica
na Península Ibérica
escravos, especiarias, açúcar
e plantas tintureiras

• Domínio de instrumentos e técnicas


• Ambição da nobreza de orientação e navegação
Sociais
e da burguesia

Religiosas • Expansão da fé cristã

Políticas • Afirmação política e militar

Científicas • Curiosidade
O mundo conhecido no século XV

Europa Ásia
• Isolada dos outros continentes • Região mais populosa do globo
• Dividida em pequenos Estados • Dividida em pequenos Estados (exceto
• Em vias de recuperação económica a China e a Pérsia) rivais entre si
• Predomínio do islamismo,
do hinduísmo e do budismo

África
• Grande número
de povos em diferentes Mapa-mundo do início do século XV,
graus de desenvolvimento ainda baseado em Ptolomeu, geógrafo grego
do século II.
Viagens e conquistas: 1415-1487

1415  Conquista-se Ceuta


1419  Redescobre-se a Madeira
1427  Redescobrem-se os Açores
1434  Gil Eanes dobra o cabo Bojador
1456-60  Luís de Cadamosto descobre
Cabo Verde
1458  Conquista-se Alcácer-Ceguer
1460  Chega-se à Serra Leoa
1471  Conquista-se Arzila e Tânger
1487  Bartolomeu Dias dobra
o cabo da Boa Esperança

Conquistada a costa ocidental africana, parte-se


para a costa oriental com o objetivo de chegar à
Índia.
Viagens de exploração e conquistas portuguesas entre
1415 e 1460.
Viagens e conquistas: 1415-1487

Descobertas
na costa
africana
e na Ásia, do
infante
D. Henrique
a D. João II.

Diogo Cão coloca


um padrão na costa
africana
(reconstituição).

O cabo da Boa Esperança (Província do


Cabo, África do Sul).
Viagens e conquistas: 1415-1487

1498 1500
Descoberta do caminho marítimo para a Índia Descoberta do Brasil
Em 1498, a armada capitaneada por Vasco A armada de Pedro Álvares Cabral, a
da Gama chegava a Calecute. Foi o início caminho da Índia, desviou-se da sua rota e
do Império Português no Oriente. avistou terra, a que se chamou Terra de Vera
Cruz (Brasil).
Viagens e conquistas: 1415-1487

1494
Tratado de Tordesilhas
Para resolver os conflitos entre Portugueses e Espanhóis quanto
às áreas de influência de cada país, celebrou-se o Tratado de Tordesilhas.
A área a ocidente do meridiano de Tordesilhas era atribuída aos Espanhóis, e a área a oriente
era atribuída aos Portugueses.
A exploração portuguesa nos territórios conquistados

Sistema de capitanias Sistema de feitorias

Territórios
Territórios atribuídos
atribuídos aa povoadores
povoadores na
na Estabelecimento
Estabelecimento de
de locais
locais junto
junto àà
condição
condição dede os
os cultivarem
cultivarem costa
costa de
de chegada
chegada ee partida
partida
ee povoarem
povoarem (comercialização)
(comercialização) dede produtos
produtos

1458
Ilhas atlânticas Brasil Nomeação de África
governador-geral

Cultivo
Cultivo de
de plantas
plantas Destaque
Destaque para
para aa Exploração
Exploração de
de ouro,
ouro,
tintureiras,
tintureiras, cereais
cereais ee exploração
exploração do
do marfim,
marfim, malagueta ee
malagueta
gado.
gado. Na
Na pau-brasil
pau-brasil ee escravos
escravos
Madeira,
Madeira, destacou-se
destacou-se para
para aa
oo cultivo
cultivo introdução
introdução da
da
de
de vinho
vinho ee açúcar
açúcar cana-de-
cana-de-
açúcar
açúcar
Monopólio
Monopólio régio
régio
A fixação no Oriente

O comércio
português no
Oriente, de Nomeação de vice-reis
Sofala ao
Japão (século
XVI).
Francisco
Francisco de
de Almeida
Almeida Afonso
Afonso de
de Albuquerque
Albuquerque

Estabelecimento
Estabelecimento de de feitorias
feitorias Conquista
Conquista de
de territórios
territórios
fortificadas
fortificadas para
para dominar
dominar oo estratégicos
estratégicos e política
e política
comércio
comércio de
de casamentos
casamentos mistos
mistos
no
no Índico
Índico

Rede
Rede de
de tráfego
tráfego comercial
comercial intenso
intenso apoiada
apoiada
na
na «carreira
«carreira da
da Índia»
Índia»
O Império Espanhol na América

• Criação de explorações agrícolas

• Exploração das minas de metais preciosos

• Destruição das civilizações ameríndias

Principais expedições e organização


do Império Espanhol na América.
O comércio à escala mundial

Lisboa
Casa da Índia

Antuérpia
Antuérpia

Sevilha
Casa da Contratação

Rotas e principais trocas no


comércio intercontinental
do século XVI.
A multiculturalidade

A descoberta de novos territórios e povos deu início a um processo de descoberta e


encontro de culturas diferentes.

Os Europeus desenvolveram processos de:

• aculturação: imposição da língua, religião e hábitos a outros povos;

• miscigenação: cruzamento de raças.

A supremacia dos Europeus sobre os povos dominados deu origem a:

• uniformização cultural e religiosa conversões forçadas

• abusos e servidão escravatura

polémica
A crise do Império Português

Motivos da crise:

• Grande dispersão dos nossos territórios Defesa difícil e gastos elevados

• Grande distância e duração das viagens Risco de perda de homens e


mercadorias
• Corrupção por parte de funcionários e soldados

• Ação de piratas e corsários franceses, ingleses e holandeses

• Recuperação parcial das rotas do mar Vermelho e do golfo Pérsico


pelos muçulmanos

Os reis portugueses recorreram a vários empréstimos, a juros


elevadíssimos, a banqueiros estrangeiros para resolver a crise.
A União Dinástica

Perante a crise do Império Português no Oriente, D. Sebastião acreditou


que se devia investir na recuperação dos territórios no norte de África.
Morreu na Batalha de Alcácer-Quibir e não deixou descendentes diretos.

A crise dinástica portuguesa de 1580 e os principais candidatos ao trono.


A União Dinástica

Filipe II, rei de Espanha, foi aclamado rei de Portugal em 1581, nas Cortes de
Tomar, com a promessa de manter a monarquia dual.

Com a ascensão da Holanda e da Inglaterra, o Império Espanhol entrou em crise e


as promessas de Filipe II não foram cumpridas pelos sucessores:

• os impostos sofreram, sem consulta, grandes aumentos


• os altos cargos não se mantiveram na posse dos portugueses
Filipe II, rei de
Espanha.

Descontentamento dos Após várias revoltas,


Portugueses foi restaurada a independência a1
de dezembro de 1640

Início de uma nova dinastia


com D. João IV, duque
de Bragança

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