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A EDUCAÇÃO COMO

OBJETO DE ESTUDO

Sociedade Cultura e Educação.


Profa. Dra. Rosângela Maria Pereira
A educação como objeto de estudo
sociológico.
Brasil e o capitalismo
País de contrastes.

Distribuição da escolaridade e do acesso a bens

culturais.
Investimento públicos priorizam, ou beneficiam, o

grande capital.
Ideias liberais e a escola
Marx – ideais, formas de agir e pensar justificam o

capitalismo.
John Locke: liberalismo (direitos naturais,
independentes da sociedade: vida, liberdade e
propriedade)
Pobreza e riqueza dependem de cada um.

Menor poder do Estado (indivíduo livre)


Ideias liberais e a escola
Estado deve proteger a propriedade.

Igualdade perante a lei ≠ igualdade social

Democracia = direito de escolha do representante.

Individuais as razões do fracasso.

Escola – aceitação conservadora das ideias liberais.

Não leva em conta as desigualdades sociais.


Influência Marxista
Marx – ao trabalhar o homem produz cultura
Papel do trabalho – relações sociais e com a natureza.
Divisão do trabalho e da propriedade marcam a
sociedade capitalista.
Separação pensar executar. Alienação.
Trabalho na sociedade capitalista = mercadorias.
Método dialético: compreensão do todo.
Influência Marxista
 Cotidiano

1. Sociedade se torna lugar de reprodução (lazer, arte, etc.).


2. Aparente igualação das distinções de classe (rádio, TV –
cria necessidades nunca satisfeitas nem realmente
necessárias).
3. Trabalho estafante.
4. Modos de descanso que prolongam o consumo.
5. Necessidade de escolher marcas de um mesmo produto.
6. Necessidade da falsa igualdade.
7. As pessoas se veem nas mercadorias.
Influência Marxista
Reprodução: alienação e preconceito.
A vida cotidiana é heterogênea.
Trabalho faz parte da essência do homem (genérico).
O que o homem é pelo que ele tem.
Vivemos de estereótipos = base da alienação e do
preconceito.
Influência Marxista
 Elementos que favorecem alienação e o preconceito:
1. Espontaneidade: não paramos para pensar.
2. Probabilidade: não calculamos.
3. Economicismo: economia de recursos.
4. Pragmatismo: útil é o verdadeiro.
5. Fé e confiança: aceitação sem questionamento.
6. Generalização: juízos provisórios até que a prática não os
confirme.
7. Imitação
Mas do que juízo provisório o preconceito é um juízo falso.
Influência Marxista
Pode contribuir na escola para:

1. Estudo das condições de trabalho e das relações sociais


existentes entre as classes que a compõem.
2. Implicações das contradições.
3. Condições de produção do conhecimento.
4. Consequências da divisão do trabalho.
5. Reprodução da sociedade capitalista.
Funcionalismo
Durkheim tem sido usado para fundamentar as ideias
conservadoras da sociedade.
Instituições = conservar a sociedade.
A sociedade determina totalmente o que será o
indivíduo. Determinismo social.
Divisão do trabalho é um processo natural: “nem
sempre os homens são feitos para refletir, e será
preciso que haja sempre homens de sensibilidade e
homens de ação”.
Funcionalismo
Crises sociais: anomia
Constituição de 1937 separava formação intelectual
para a elite e formação técnica para os desfavorecidos.
Saber técnico ganha destaque e importância
(concepção tecnicista). Distante do debate político.
Executores de decisões tomados por outros (técnicos),
muitas vezes distantes da realidade escolar.
Funcionalismo
Estratificação social: hierarquização das famílias,
grupos sociais, indivíduos, etc.
Meritocracia: os indivíduos podem vencer na vida por
seus méritos pessoais. Mas o destino de cada um é
segundo sua posição social.
Ascenção social pelo mérito de cada um.
Justificação de destinos diferentes dentro da
capitalismo.
Referências
KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da
educação. 10.reimp. São Paulo: Cortez, 2005.

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