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CLASSICISMO

Séc. XVI

O Nascimento de Venus - Sandro Botticelli


CONTEXTO HISTÓ RICO

ANTROPOCENTRISMO

CIENTIFICISMO (RAZÃO)

RENASCIMENTO CLASSICISMO
(Cinquecento)
Séc. XVI
GRANDES NAVEGAÇÕES (MERCANTILISMO)

ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
RENASCIMENTO CLASSICISMO
(Cinquecento)
Séc. XVI
RENASCIMENTO CLASSICISMO
(Cinquecento)
Séc. XVI O Classicismo foi um movimento
artístico-literário DENTRO do
Renascimento.
NEOPLATONISMO

RACIONALISMO

CLASSICISMO UNIVERSALISMO

Imitação dos conceitos, temas e EQUILÍBRIO


modelos da arte clássica greco-
romana. CLAREZA

FORMALISMO ESTÉTICO (regras)


IMITAÇÃO

• A noção de originalidade ainda não existe no Classicismo. A originalidade só se


estabelecerá como um condeito dominante a partir do Romantismo.

• Dessa forma, para uma obra ser considerada ARTE, ela deve seguir regras e
modelos pré-estabelecidos. Assim, os poetas do Classicismo imitam os autores da
Grécia e Roma antigas (Homero, Virgílio, Horácio, Ovídio), como se eles fossem
autoridades absolutas. Isso se chama mímese.
PAGANISMO E MITOLOGIA

• Nas obras de arte clássicistas há presença marcante de deuses e heróis da mitologia


Greco-Romana.

• Representam: a valorização do humano;


a perfeição das formas e do corpo (pintura e escultura);
personificação de sentimentos e ideais (Eros = Amor);
a valorização do prazer e das paixões humanas
Primavera, de Botticelli.
Cupido

Vênus
As três Graças: Clóris se Zéfiro raptando a
Mercúrio Claridade, Alegria e a transforma ninfa Clóris
Beleza em Flora
A deusa Vênus está nua e serena, sem
pudor de seu corpo. O corpo humano é
valorizado no Classicismo. Os prazeres
sensuais também.
Razão
Harmonia
Proporção
Perfeição formal

Perspectiva

A cabeça e braços de
Davi foram esculpidos
maiores do que o
normal para que o
público, vendo de baixo,
tivesse a impressão de
proporcionalidade.

Isso é razão aplicada à


arte.
Arte, ciência e razão:

reparem na preocupação
do artista em reproduzir
as veias e músculos com
perfeição.

Estudo de anatomia
humana
Serenidade clássica: equilíbrio de emoções,
emoções contidas. Veja a face serena da Virgem
que acabou de perder seu filho.
PAGANISMO E MITOLOGIA

“O Homem é a medida de todas as coisas”.


Protágoras

• Enquanto no Teocentrismo medieval o ser-humano foi criado imperfeito, pecador,


submisso, não podendo questionar os desígnios de Deus e obrigado a aceitar a ordem das
coisas como elas são...

• no Antropocentrismo os seres-humanos participam da criação do Universo (Arquiteto do


Mundo), dão sentido e significado às coisas através da Razão. O homem é uma espécie de
deus. Ele pode tudo (positividade), inclusive dominar as forças da natureza.
PAGANISMO E MITOLOGIA

Atenção: o Cristianismo não é abandonado ou negado.

Os deuses pagãos são vistos apenas como arquétipos de perfeição formal e artística,
exemplos de homens superiores, esteticamente perfeitos.

O paganismo aparece como símbolo de uma corrente de pensamento que celebra a


vida, os prazeres, o conhecimento e a arte.
QUEM TROUXE O CLASSICISMO PARA PORTUGAL?

SÁ DE MIRANDA

• Poeta português, passou anos na Itália e teve contato com o Doce Estilo Novo de Francisco Petrarca
(poeta humanista italiano que consagrou o Soneto).

• Quando retorna a Portugal, Sá de Miranda passa a divulgar o novo estilo e introduzir as formas clássicas
que aprendeu (Soneto, Ode, Elegia, Oitava Rima...).

• Sua chegada marca o início do Classicismo em Portugal, em 1527.


CLASSICISMO NA POESIA

VERSOS DECASSÍLABOS - Medida Nova - 10 sílabas


poéticas

FORMAS NOVAS:
SONETO, ODE, ELEGIA, ÉCLOGA, IDÍLIO
OITAVAS, TERCETOS
LUIS VAZ DE CAMÕ ES
(1525 ? – 1580)
LUIS VAZ DE CAMÕ ES
(1525 ? – 1580)

MAIOR POETA DO CLASSICISMO

OBRA DIVIVIDA EM DUAS:

1. OBRA ÉPICA

2. OBRA LÍRICA
CAMÕES ÉPICO:

OS LUSÍADAS, 1572.

• Epopeia de 1.102 estrofes (mais de oito mil versos) divididas em 10 cantos.

Camões imita o estilo de:

• Homero (poeta grego, autor da Ilíada e da Odisséia).


• Virgílio (poeta romano autor da Eneida).
CAMÕES ÉPICO:

OS LUSÍADAS, 1572.

O tema da epopeia é a viagem feita por Vasco da Gama para as Índias (1497 – 1498), viagem
que estabeleceu uma das rotas marítimas mais importantes do mundo. Tema histórico e
mítico.

O herói do poema é Vasco da Gama, mas este representa, na verdade, todo o povo português
e suas conquistas. Assim, pode-se dizer que o protagonista real é o povo português.

Como diz Camões, na 3ª estrofe do Canto I:


“... eu canto o peito ilustre Lusitano”.
OS LUSÍADAS

ESTRUTURA TEMÁTICA

• Proposição (Canto I, estrofes 1 a 3) – o assunto.

• Invocação (Canto I, estrofes 4 e 5) – das musas Tágides (musas do rio Tejo).

• Dedicatória (Canto I, estrofes 6 a 18) – a D. Sebastião.

• Narração (Canto I, estrofe 19 até o Canto X, estrofe 144) - a Viagem de Vasco da Gama (in
media res) + episódios da História de Portugal + Intervenção dos Deuses.
• Epílogo (Canto X, estrofes 145 a 156) - lamento do poeta, que já não vê muitas glórias no
futuro de seu povo. Momento lírico, tom melancólico.
OS LUSÍADAS

ESTRUTURA FORMAL: Oitava Rima ou Oitava Heróica

OITAVAS
ESTROFES Oito versos com esquema fixo de rimas
AB AB AB CC

DECASSÍLABOS
MÉTRICA
(MEDIDA NOVA)
Os Lusíadas: CANTO I, Estrofe 3

“Cessem do sábio Grego e do Troiano (A)


As navegações grandes que fizeram; (B)
Cale-se de Alexandro e de Trajano (A)
A fama das vitórias que tiveram; (B)
Que eu canto o peito ilustre Lusitano, (A)
A quem Neptuno e Marte obedeceram: (B)
Cesse tudo o que a Musa antígua canta, (C)
Que outro valor mais alto se alevanta”. (C)
NARRADORES

 1. EXTERNO (CAMÕES) - Narra parte da viagem de Vasco da Gama e os episódios míticos como
um narrador em 3a pessoa. Além disso, o poeta faz intervenções líricas e críticas na história
(comentários e reflexões).

 2. INTERNO (VASCO DA GAMA) - o próprio personagem narra a História de Portugal e uma parte
de sua própria viagem marítima ao rei de Melinde.

 3. INTERNO (DEUSA TÉTIS) - Narração, em forma de profecias, dos acontecimentos que irão
ocorrer após a viagem (o futuro de Portugal) até a data da publicação do livro = colônias,
riquezas, perdas, descoberta do Brasil.
EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO

• A frota de Vasco da Gama se prepara para deixar as terras portuguesas rumo ao desconhecido.
Na praia do Restelo, no meio das pessoas que se despedem dos aventureiros e das mulheres
que choram a partida de seus amados, ergue-se um velho de tez veneranda. Ele passa a tecer
críticas vorazes contra a empreitada.

• Que vaidade é esta que leva Portugal a procurar perigos em alto mar e em terras distantes? A
procura da fama leva à morte e pode também trazer desastres para o reino. Muitos homens
morriam na viagem, deixando mães, filhos e esposas desamparados. Além disso, as navegações
custavam caro, e era o povo quem pagava. O preço vale a pena?

• O QUE REPRESENTA: representa a voz da nobreza rural, conservadora, ainda arraigada aos
valores feudais que permanecem. Era contrária às navegações. Representa também a voz do
povo humilde.
EPISÓDIO DO VELHO DO RESTELO (Canto I)

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— "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça — “Dura inquietação d'alma e da vida,


Desta vaidade, a quem chamamos Fama! Fonte de desamparos e adultérios,
Ó fraudulento gosto, que se atiça Sagaz consumidora conhecida
C'uma aura popular, que honra se chama! De fazendas, de reinos e de impérios:
Que castigo tamanho e que justiça Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Fazes no peito vão que muito te ama! Sendo digna de infames vitupérios;
Que mortes, que perigos, que tormentas, Chamam-te Fama e Glória soberana,
Que crueldades neles experimentas!” Nomes com quem se o povo néscio engana!”
EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO

• O episódio contado ocorreu no século XIV (1355) - e já tinha sido abordado por Fernão Lopes
e Garcia de Resende antes de Camões.

• Dom Pedro, Príncipe de Portugal, filho do Rei Afonso IV, era casado com D. Constança, mas se
apaixonara por Inês de Castro, dama de companhia de D. Constança que era próxima da nobreza
castelhana (Castela era inimiga de Portugal). Pedro torna-se amante de Inês.

• Com a morte de D. Constança, Inês foi morar em Coimbra às margens do Rio Mondego e D.
Pedro, futuro rei de Portugal, viúvo, queria selar seu amor com Inês fazendo dela sua rainha.

• O Rei Afonso IV teme pela sucessão do trono de seu neto, filho de D. Constança, e os nobres
temem uma influência castelhana no país caso D. Pedro se casasse com Inês. Assim, o rei tenta
conduzir D. Pedro a um casamento que obedecesse não aos caprichos de cupido, mas às
conveniências políticas de Portugal.Mas D. Pedro é irredutível. Assim, vendo como única saída,
o rei manda trazer Inês para que fosse executada.
EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO

• Reza a tradição que D. Pedro, inconformado com a morte da amada, manda desenterrar o
corpo de Inês e o transfere para o mosteiro de Alcobaça em 1361. Ali, faz com que Inês seja
coroada raínha depois de morta, obrigando os nobres a beijarem a mão do cadáver. Isso ocorre
depois de D. Pedro virar rei, portanto, seis anos após o assassinato.

• Ao subir ao trono, D. Pedro consegue que outro Pedro, o Cruel, rei de Castela, lhe entregasse os
algozes de Inês, que para lá fugiram, pois os dois monarcas tinham um pacto de devolver um ao
outro os respectivos inimigos.

• D. Pedro manda arrancar o coração dos dois.


EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO

• É o episódio mais lírico de Os Lusíadas, onde Camões aborda o acontecimento de forma muito
sentimental e reflexiva, fazendo o narrador interno (Vasco da Gama) dirigir-se à própria Inês e ao
deus Amor (Eros ou Cupido), como se dialogasse com eles. O tom é carregado de emoção.

• O narrador culpa o deus Amor (Eros) pela tragédia da moça.

• Aqui observa-se o tema da morte trágica por amor - um tema lírico dentro de uma poesia épica
(os gêneros literários se misturam).

• Esse tema será retomado no Romantismo, séc. XIX.


EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO (Canto III)

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Passada esta tão próspera vitória, Tu, só tu, puro amor, com força crua,
Tornado Afonso à Lusitana Terra, Que os corações humanos tanto obriga,
A se lograr da paz com tanta glória Deste causa à molesta morte sua,
Quanta soube ganhar na dura guerra, Como se fora pérfida inimiga.
O caso triste e dino da memória, Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Que do sepulcro os homens desenterra, Nem com lágrimas tristes se mitiga,
Aconteceu da mísera e mesquinha É porque queres, áspero e tirano,
Que depois de ser morta foi Rainha. Tuas aras banhar em sangue humano.
EPISÓDIO DE INÊS DE CASTRO (Canto III)

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Traziam-na os horríficos algozes Pera o céu cristalino alevantando,


Ante o Rei, já movido a piedade; Com lágrimas, os olhos piedosos
Mas o povo, com falsas e ferozes (Os olhos, porque as mãos lhe estava atando
Razões, à morte crua o persuade. Um dos duros ministros rigorosos);
Ela, com tristes e piedosas vozes, E despois, nos mininos atentando,
Saídas só da mágoa e saudade Que tão queridos tinha e tão mimosos,
Do seu Príncipe e filhos, que deixava, Cuja orfindade como mãe temia,
Que mais que a própria morte a magoava, Pera o avô cruel assi dizia:
EPISÓDIO DO GIGANTE ADAMASTOR

• Os navios de Vasco da Gama utrapassam o Cabo das Tormentas (África), limite do mundo
conhecido, nunca antes navegado. Irado, o Cabo desperta e se levanta na forma de um gigante
chamado Adamastor, que passa a profetizar sofrimentos futuros, consequência de terem
dominado os mares. Diz que o cabo será inimigo dos portugueses e que muitos morrerão ali.

• Obs.: O Cabo das Tormentas não foi ultrapassado pela primeira vez por Vasco da Gama (1499),
como conta Camões. Dez anos antes de Vasco da Gama, o Cabo havia sido dobrado por
Bartolomeu Dias (1488).

• O QUE REPRESENTA: o episódio representa a vitória e domínio do homem português sobre o


Oceano. Igualmente, representa a capacidade do homem renascentista de domar a natureza,
banir os mitos, superstições e lendas criados pelo medo e pela ignorância da Idade Média.
EPISÓDIO DO GIGANTE ADAMASTOR (Canto V)

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E disse: “Ó gente ousada, mais que quantas Pois vens ver os segredos escondidos
No mundo cometeram grandes cousas, Da natureza e do úmido elemento,
Tu, que por guerras cruas, tais e tantas, A nenhum grande humano concedidos
E por trabalhos vãos nunca repousas, De nobre ou de imortal merecimento,
Pois os vedados términos quebrantas Ouve os danos de mi que apercebidos
E navegar nos longos mares ousas, Estão a teu sobejo atrevimento,
Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho, Por todo largo mar e pola terra
Nunca arados d’estranho ou próprio lenho. Que inda hás de sojugar com dura guerra.
CARACTERÍSTICAS DE “OS LUSÍADAS”:
(CONCLUSÃO)

• Ideais renascentistas, imperialistas e nacionalistas + ideologia medieval, feudal e conservadora;

• Mitologia pagã + ideal cristão (expansão da fé católica);

• Tom épico (feitos, conquistas bélicas) + tom lírico (amor trágico de Inês de Castro);

• Objetividade + subjetividade;

• Ufanismo + espírito crítico (Velho do Restelo)


LUIS VAZ DE CAMÕ ES
(1525 ? – 1580)

CAMÕES LÍRICO

RIMAS (1595)
CONTEXTO

REFORMA PROTESTANTE (1517)


fruto do espírito crítico do Renascimento

CONTRA-REFORMA CATÓLICA (1545)


reação da Igreja com ideais teocêntricos
CARACTERÍSTICAS DA OBRA LÍRICA DE CAMÕES

INFLUÊNCIAS:

• Francesco Petrarca (sonetos) e poetas greco-latinos;

• Cultura popular medieval (cantigas, vilancetes, quadras);


CARACTERÍSTICAS DA OBRA LÍRICA DE CAMÕES

• Sua obra lírica divide-se em duas: poemas (em sua maioria sonetos) elaborados em Medida
Nova e Medida Velha. Camões transita entre as duas modalidades. A poesia medieval não deixa
de existir.

MEDIDA VELHA - redondilha maior (7 sílabas métricas) e redondilha menor (5 sílabas métricas).

TEMAS - popular, melódico, simples, medieval, folclórico.

MEDIDA NOVA - versos decassílabos (10 sílabas poéticas), chamados versos heróicos.

TEMAS - renascentistas, clássicos, universais.


TEMAS DA POESIA LÍRICA DE CAMÕES

TEMAS CLÁSSICOS

Renascimento

Certeza, clareza, racionalismo, otimismo, equilíbrio


Linguagem clara, simples

TEMAS MANEIRISTAS

Contra-Reforma (1545)

Incerteza, conflito, pessimismo, desequilíbrio


Linguagem obscura, jogos linguísticos
Antíteses, paradoxos e hipérboles
TEMAS DA POESIA LÍRICA DE CAMÕES

1. NEOPLATONISMO

 Oposição “lá” e “cá” (Mundo das Ideias x Mundo dos Sentidos).

 O poeta deseja alcançar o Eterno, o Belo e a Verdade (presentes no Mundo das Idéias),
mas aqui no mundo terreno só existem as “reminiscências”, reflexos fugazes, cópias
imperfeitas;

 Amor pela Mulher distante e perfeita (mulher idealizada, espiritualizada). É o amor


platônico.
TEMAS DA POESIA LÍRICA DE CAMÕES

2. PARADOXO DO AMOR - amor platônico vs. amor sensual

Poeta dividido entre amar e desejar (amor e paixão);

Poeta almeija o amor da alma (puro, sublime, racional, platônico), mas também deseja o
amor do corpo (carnal, material, imperfeito, intenso).

Razão vs. Emoção


TEMAS DA POESIA LÍRICA DE CAMÕES

3. DESCONCERTO DO MUNDO ou o MUNDO ÀS AVESSAS

O poeta aborda a não correspondência entre os anseios, os valores e as idealizações com a


realidade material da vida. O homem quer atingir a Perfeição, o Belo e o Eterno, mas
depara-se sempre com a terrível restrição imposta pela realidade material e por sua
própria condição humana (imperfeita, mutável, transitória).

O poeta divaga sobre: o ideal e o real


o eterno e o transitório
a morte e a vida
inquietudes humanas, sofrimentos, azares
ESTÉTICA MANEIRISTA

Nos poemas maneiristas irão conviver elementos da estética clássica (mitologia, estrutura
e temas renascentistas) e da estética maneirista (conflitos, paradoxos, antíteses).
CONCEPÇÃO DA ARTE CLÁSSICA

 Os clássicos renascentistas buscam valores eternos como o Belo, o Bem e a Verdade em


suas obras. Existe a concepção de que a observação das paixões humanas universais
postas em Arte geraria no homem uma catarse, que o levaria se aprimorar como
indivíduo.

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