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Textos › Poesias

A canção de Cassilda
Ao longo da praia as ondas quebrando
Sóis gêmeos no lago mergulhando
As sombras se alongando
Em Carcosa.

Estranha noite de negras estrelas raiando


E luas estranhas pelos céus vagando
Mas o mais estranho e nefando
É a extinta Carcosa.

Canções que as Híades seguem cantando


Ao manto em tiras do Rei se agitando
Inauditas e agonizando
Na fosca Carcosa.

Canção da minha alma e voz se obliterando


Morra no silêncio de um pranto brando
Extinguindo-se e secando
Na perdida Carcosa.

— from "The King in Yellow",


by Robert W. Chambers

Damnus Vobiscum
Enviado por Damnus Vobiscum em 18/11/2020
Reeditado em 24/11/2020
Código do texto: T7114637
ClassiGcação de conteúdo: seguro

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Landinha há 2 anos
Legal!! Gostei de conhecer algo sobre o Rei
Amarelo, Chambers, Carcosa, Ambrose Bierce,
True Detective. Soou suave e devida a poesia
sobre a canção de Cassilda. Parabéns!!

Sobre o autor

Damnus Vobiscum
Santos - São Paulo - Brasil
• 323 textos, 10.341 leituras • 9 e-books, 652 leituras

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