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DISCIPLINA:

EQUIPAMENTOS DE BOMBEIRO

Subunidade 4:
FERRAMENTAS AUXILIARES E
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS.

3º SGT SGS ORLANDO


FERRAMENTAS AUXILIARES E
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
OBJETIVO
- Identificar os diferentes tipos de equipamentos e ferramentas para
emprego geral (Cn);
- Conhecer os métodos de manutenção e limpeza dos equipamentos e
ferramentas para emprego geral (Cn);
- Identificar os diferentes tipos de equipamentos utilizados nos serviços de
salvamento em diferença de níveis (Cn);
- Conhecer os métodos de manutenção e limpeza dos equipamentos
utilizados nos serviços de salvamento em diferença de níveis (Cn); e
- Utilizar os equipamentos para salvamento em desníveis (Ap).
FERRAMENTAS AUXILIARES E
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
ROTEIRO
Ferramentas Auxiliares
- Alicate Universal - Enxada
- Alicate de Pressão - Pá de Sapa
- Chave de Parafusos - Ancinho
- Chave de Grifo - Gadanho
- Chave Inglesa
- Martelo
- Talhadeira
- Pá
FERRAMENTAS AUXILIARES E
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
ROTEIRO
Equipamentos para Salvamento em Diferença de Níveis
- Escadas - Aparelho de Poço
- Cabos - Fita Tubular
- Mosquetão - Cordim
- Freio 8 - Protetores de Cabos
- Cintos ou Cadeiras de Salvamento - Placa de Ancoragem
- Cabo da Vida - Maca SKED (Maca Envelope)
- Polias (Roldanas) - Maca Cesto
- Ascensor de Punho
FERRAMENTAS AUXILIARES
Alicate Universal
Ferramenta destinada ao corte de fios metálicos e pregos finos.
Pode ser usado no aperto ou afrouxamento de pequenas porcas.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Alicate de Pressão
Ferramenta destinada a prender-se a superfícies, possibilitando a
rotação das mesmas. Ele possui regulagem para aperto.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Chave de Parafusos
Ferramenta destinada a apertar ou desapertar parafusos. Pode ser
de fenda ou em cruz.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Chave de Grifo
Ferramenta dentada, destinada a apertar, desapertar ou segurar
peças tubulares.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Chave Inglesa
Substitui, em certos casos, as chaves de boca fixa. É utilizada para
apertar ou desapertar parafusos com cabeças quadradas e sextavadas, e
porcas de tamanhos diferentes, pois sua abertura é regulável.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Martelo
Ferramenta de ferro, geralmente com um cabo de madeira, que se
destina a causar impacto onde for necessário.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Talhadeira
Ferramenta de ferro ou aço, com ponta achatada, destinada a
cortar alvenaria, com uso de marretinha.
FERRAMENTAS AUXILIARES

É um equipamento formado por uma chapa metálica de formato
côncavo dotada de cabo de madeira. Serve para remoção de entulhos e
realização de escavações.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Enxada
Ferramenta constituída de uma lâmina de aço ou ferro, presa a um cabo de
madeira. Serve para remoção geral e trabalhos de rescaldo.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Pá de Sapa
Ferramenta polivalente, pois pode ser utilizada como pá, enxada
ou picareta. Serve para remoção de entulhos e realização de escavações
em locais onde não existe espaço suficiente para utilização das
ferramentas maiores.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Ancinho
Ferramenta que auxilia na remoção de materiais em fardos ou
soltos.
FERRAMENTAS AUXILIARES
Gadanho
Ferramenta que auxilia na remoção de materiais em fardos ou
soltos.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS

Escadas

Equipamento que permite que os bombeiros se desloquem em


diferença de níveis para realizar suas atividades operacionais, seja em
locais elevados como edificações, torres, morros, etc, como em níveis
inferiores, como buracos, galerias, barrancos, etc. Elas podem ser
construídas em madeira, metal, fibra ou corda.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS

Tipos de Escadas
Escada Simples
Como o próprio nome diz, é uma escada comum constituída de
apenas um lance, medindo de 4 a 8 metros.
As escadas para o trabalho dos bombeiros devem suportar uma
carga mínima de 2 (dois) homens mais equipamentos.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS
Escada Simples
Topo da
Escada

Banzo

Degrau
Anti-Derrapante

Sapatas
Pé da Escada
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS
Tipos de Escadas
Escada Prolongável
É constituída por dois lances: um lance base (inferior) e outro
prolongável (ou superior), ambos providos de guias (corrediças). As
corrediças permitem que o lance superior deslize sobre o lance base.
Cada lance da escada deve possuir comprimento de 4 a 8 metros.
A carga mínima admitida é de 1 (um) homem mais equipamentos por
lance.
O lance prolongável é estendido por uma corda de prolongamento.
Esta corda está fixada no seu primeiro degrau e passa numa roldana que
fica fixada num dos degraus da parte superior do lance base.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS
Tipos de Escadas
Escada Prolongável
O lance superior possui
“cliques” (travas) próximos da
extremidade inferior, cuja finalidade é
encaixar e travar o lance superior nos
degraus do lance base. Pode possuir
também ganchos na sua extremidade
superior (topo) para fixar a escada em
parapeitos e etc.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO
EM DIFERENÇA DE NÍVEIS
Tipos de Escadas
Escadas Articuladas
Existe uma boa variedade de
escadas articuladas constituídas de
materiais leves. Elas possuem uma boa
versatilidade e podem ser utilizadas para
que os bombeiros atinjam seus objetivos.
Porém, devido à existência de partes
articuláveis, não são recomendadas para
uso em qualquer tipo de resgate de vítimas
em locais elevados (subida ou descida).
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Tipos de Escadas
Escadas Articuladas
Operacionalmente, este tipo de escada configurada como plataforma,
pode servir de base de trabalho para o bombeiro realizar os procedimentos
de preparação para a remoção de piloto de aeronaves providas de assento
ejetável, ou para acessar locais elevados ou abaixo do nível do solo.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Tipos de Escadas
Escadas Articuladas
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Utilização das Escadas
O uso correto das escadas é de fundamental importância para a
realização de um serviço operacional de maneira rápida, segura e eficaz. A
seguir serão mostradas algumas operações:

Transporte de Escada
A escada deve ser transportada com o seu pé à frente, e quando dois
Bombeiros a estiverem transportando, ambos deverão estar do mesmo lado da
escada.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Transporte de Escada
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Utilização das Escadas
Armar a Escada
Existem dois métodos de armar uma escada. O método normal,
utilizado quando o espaço é grande, e o método para locais apertados,
quando se tem pouco espaço disponível.
Método Normal
1º A guarnição deve transportar a escada com o pé à frente;

2º Quando chegar ao local em que ela deve ser armada, a guarnição a


colocará no chão, de frente para o objetivo, com o lance superior por baixo
do lance base, ficando o pé da escada na posição exata da base.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal
Um dos Bombeiros pisa no pé da escada, firmando-a, e o outro
começa a erguê-la, caminhando em direção ao objetivo, ficando a escada
acima de sua cabeça;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal
Quando a escada estiver na posição vertical, puxar o cabo de
prolongamento até que o lance superior fique na altura desejada.
Deve-se atentar para que o Clique fique encaixado no degrau do
lance base e, em seguida, o cabo de prolongamento deve ser amarrado no
degrau;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal
A escada deve ser encostada no ponto de apoio com uma
inclinação aproximada de 70º em relação ao solo, atentando para o fato do
seu topo ficar projetado cerca de 01 (um) metro acima do objetivo, para
facilitar a entrada e a saída na sua parte superior;

Durante toda operação de subida e descida, deve ficar um


Bombeiro ao pé da escada, calçando-a e escorando-a, para evitar que ela
deslize, e auxiliar na remoção de vítimas.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Normal

70°
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Desarmar a Escada
Coloca-se a escada na posição vertical e procede-se o seu arreamento
de maneira contrária ao seu levantamento.

Armar a Escada
Método Para Locais com Espaço Reduzido
1º A guarnição deve transportar a escada com o pé à frente;
2º Quando o pé da escada chegar ao local exato em que ela deve ser
armada, a guarnição colocará a escada deitada, paralelamente ao objetivo,
com apenas um dos banzos apoiado no chão, de modo que o lance base
fique do mesmo lado do objetivo;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Para Locais com Espaço Reduzido
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Para Locais com Espaço Reduzido

3º Em seguida
procede-se o
levantamento da escada
de maneira semelhante ao
método anterior, porém
ela é erguida lateralmente;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Para Locais com Espaço Reduzido

4º Quando a escada estiver na posição vertical, puxar o cabo de


prolongamento até que o lance superior fique na altura desejada. Deve-se
atentar para que o Clique fique encaixado no degrau do lance base e, em
seguida, o cabo de prolongamento deve ser amarrado no degrau;

5º A escada deve ser encostada no ponto de apoio com uma


inclinação aproximada de 70º em relação ao solo, atentando para o fato do
seu topo ficar projetado cerca de 01 (um) metro acima do objetivo, para
facilitar a entrada e a saída na sua parte superior;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Armar a Escada
Método Para Locais com Espaço Reduzido

6º Durante toda operação de subida e descida, deve ficar um


Bombeiro ao pé da escada, calçando-a e escorando-a, para evitar que ela
deslize, e auxiliar na remoção de vítimas.

Desarmar a Escada
Coloca-se a escada na posição vertical e procede-se o seu
arreamento de maneira inversa ao seu levantamento.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
ATENÇÃO
- Um dos pontos vitais de segurança das escadas é a correta
colocação do seu ângulo de inclinação. Elas devem ser posicionadas
em uma inclinação de 70º em relação ao solo. Neste ângulo, a
escada proporcionará segurança e boa resistência.
- A posição correta de utilização de uma escada prolongável é de
modo que o lance superior fique por cima do lance base; nessa
posição, o lance superior se sustenta no lance base. Quando usada
de forma invertida, o lance superior tende a se afastar do lance
base, podendo provocar a separação do lance superior e
conseqüente acidente.
- Recomendamos a utilização das escadas com um Bombeiro por
lance, sendo permitido o máximo de duas pessoas nos casos
emergenciais.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Utilização de Escada com Ganchos
Escadas Simples: Os ganchos servem para pendurá-la. Convém utilizá-los
nas situações em que ela não possa ficar escorada, ou em outras
situações que se apresentem com esta característica. A escada com
ganchos pode ser reaproveitada pelos bombeiros para subidas ou descidas
sucessivas.

Escadas Prolongáveis: Antes de pendurá-la pelos ganchos,


obrigatoriamente o cabo de prolongamento deverá ser amarrado
envolvendo o um degrau do lance base e outro do lance superior.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Utilização de Escada com Ganchos
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Utilização de Escadas como Pontes

Em algumas situações de
emergência, pode ser necessário
utilizar a escada como ponte (se
for escada prolongável, não deve
estar armada). Toda vez que elas
forem usadas dessa forma,
deverão ser inspecionadas e
testadas posteriormente.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Ancoragem de Escadas

Quando for
possível ancorar
(amarrar) a escada, não
será necessária a
permanência direta de
um Bombeiro na sua
base para dar apoio.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Trabalho com Linha de Mangueira na Escada
A mangueira NUNCA deve passar por entre (ziguezagueando) os
degraus da escada.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Trabalho com Linha de Mangueira na Escada
O Bombeiro que for trabalhar com o esguicho no topo da escada,
deve executar a trava de perna na escada. Em seguida escolher a melhor
posição para trabalho: por cima do ombro ou por baixo do braço.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mudança de Posição da Escada

A operação de mudança do
posicionamento de uma
escada armada deve ser
realizada por dois Bombeiros,
com os lances recolhidos (de
preferência) e estando ela
vazia (sem pessoas).
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cabos
Popularmente chamado de “corda”, é o elemento básico do
salvamento em altura, tanto que existem diversas literaturas internacionais
que utilizam a expressão “resgate com cordas” (rope rescue). Na maior
parte das vezes, o cabo representa a única via de acesso à vítima ou a
única ligação do bombeiro a um local seguro, razão pela qual merece uma
maior atenção, além de cuidados de manutenção e acondicionamento
redobrados.
Os cabos possuem comprimento, espessura e resistências variadas
e são empregados em vários tipos de trabalhos operacionais. Existem
muitos tipos de cabos, e o tipo de cabo a ser empregado está diretamente
relacionado com o tipo de operação a ser efetuada.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cabos
Constituição
Os cabos são constituídos por:
a) Fibras: Matéria básica;
b) Fio: Conjunto de fibras; e
c) Cordão: Conjuntos de fios.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Constituição das
Fibras
1 - Cabos de Fibras de Origem Natural
Da natureza é possível extrair fibras destinadas à fabricação de
cabos. As fibras de origem natural mais utilizadas na fabricação de cabos
são: manilha, sisal, juta, algodão e cânhamo.
Geralmente os cabos de fibra natural levam o nome da planta da
qual a fibra foi obtida. Com o objetivo de aumentar a durabilidade do
cabo, preservando-o contra o calor e a umidade, os mesmos são
impregnados com óleo durante sua manufatura, o que lhes confere um
aumento de 10% no peso.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Constituição das
Fibras
2 - Cabos de Fibras de Origem Sintética
Com matérias plásticas fabricadas pelo homem, e que possam ser
esticadas em forma de fios, produzem-se cabos de excelente qualidade.
As fibras sintéticas mais utilizadas na confecção de cabos são os
polímeros derivados de petróleo, como por exemplo: o poliéster, a
poliamida, o polietileno e o polipropileno.
Os cabos de fibra sintética, quando comparados aos cabos de fibra
natural de mesmo diâmetro, apresentam maior resistência, maior
elasticidade e duram mais.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Constituição das
Fibras
2 - Cabos de Fibras de Origem Sintética
a) polipropileno e polietileno: são fibras que não absorvem água e são
empregadas quando a propriedade de flutuar é importante, como por
exemplo, no salvamento aquático. Porém, estas fibras se degradam
rapidamente com a luz solar. Devido a sua baixa resistência à abrasão,
pouca resistência para suportar choques e baixo ponto de fusão, não são
indicadas para operações de salvamento em altura (proibidas para
trabalhos sob carga).
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Constituição das
Fibras
2 - Cabos de Fibras de Origem Sintética
b) Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas,
ponto de fusão em torno de 250ºC, boa resistência à abrasão, aos raios
ultravioletas, a ácidos e a outros produtos químicos. Entretanto, não
suportam forças de impacto ou cargas contínuas tão bem quanto as
fibras de poliamida. São utilizadas em salvamento, misturadas com
poliamida, em ambientes industriais.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Constituição das
Fibras
2 - Cabos de Fibras de Origem Sintética
c) Poliamida (nylon): boa resistência à abrasão, em torno de 10% mais
resistente à tração do que o poliéster, mas perde de 10 a 15% de sua
resistência quando úmido, recuperando-a ao secar. Excelente resistência
a forças de impacto. Material indicado para cabos de salvamento em
altura.

3 - Cabos Metálicos
São constituídos de fios metálicos, como ferro, aço e aço inoxidável.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Construção

Para a construção de um cabo, as fibras podem ser torcidas, trançadas


ou dispostas sob a forma de capa e alma.

a) Cabos Torcidos - Possuem fibras, fios e cordões torcidos entre si


formando o cabo. Normalmente não apresentam elasticidade, sendo,
portanto, considerados estáticos.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Construção

b) Cabos Trançados sem Alma - Possuem fibras, fios e cordões


trançados entre si formando o cabo. Por apresentarem coeficiente
variável de elasticidade, são, na maioria das vezes, considerados
dinâmicos.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Construção

c) Cabos com Alma Revestida de Capa - São cabos modernos


construídos seguindo a metodologia “Kermantle” que significa alma
protegida por capa.
A alma, parte interna do cabo, geralmente possui uma única cor (branca
ou preta). Ela proporciona flexibilidade, elasticidade e capacidade aos
cabos e é responsável por cerca de 80% da sua resistência. Pode ser
constituída de fibras em forma de feixes, torcidas ou trançadas.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Construção

Alma em feixes

Alma torcida

Alma Trançada
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Construção

A capa recobre a alma formando o revestimento externo do cabo.


É trançada ao redor da alma e tem a função de protegê-la contra a
abrasão e outras influências externas tais como: penetração de objetos
(areia, espinhos, etc.), arestas cortantes e raios ultravioleta.
Pode ser impregnada com líquidos impermeabilizantes (no caso dos
cabos de escalada em gelo). Confeccionada em diversas cores, a capa
responde pelos 20% restantes da resistência do cabo.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Elasticidade

Elasticidade é a propriedade de alongamento de um cabo. Este


alongamento (alto ou baixo) é o resultado de uma combinação de
elasticidade da fibra da qual o cabo é constituído e do seu processo de
construção.
Os cabos constituídos de capa e alma são classificados em:

a) Cabos Dinâmicos
São cabos de alto poder de estiramento ou elasticidade (mais de
5%). Eles apresentam o chamado efeito “iôiô”, que é a capacidade de
alongar-se e encolher no caso de uma queda do escalador.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Elasticidade

a) Cabos Dinâmicos
Esta característica permite
absorver o impacto sem transferir
ao escalador a força de choque, Alma
evitando assim lesões. São usados torcida
principalmente para fins esportivos e
de segurança. Sua alma é
composta por um conjunto de fios e
cordões torcidos ou trançados, Alma
fechados por uma capa. trançada
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Classificação dos Cabos Quanto a sua Elasticidade

b) Cabos Estáticos
São cabos de baixo estiramento ou elasticidade (menos de 5%) usados
em situações em que o efeito “iô-iô” é contra-indicado e em situações
em que se desconsidera o risco de impacto por queda, tais como
espeleologia, rapel, operações táticas, segurança industrial e atividades
de salvamento. Para tanto, os cordões da alma são paralelos entre si.

Alma em
feixes
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Carga de Ruptura

A resistência de um cabo é estabelecida como carga de ruptura.


O cabo deve possuir uma carga de ruptura várias vezes maior do que a 
carga que irá suportar. Esta relação entre resistência e carga
é conhecida como fator de segurança.
O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar
equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas dependem da
resistência do cabo, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Carga de Ruptura
Ex:
Transporte de Equipamentos Transporte de Pessoas
Carga de Segurança Carga de Segurança
Carga de Ruptura Fator de Segurança 5:1 Fator de Segurança 15:1
do Cabo (20%) (6,7%)
3.000 Kgf 600 Kgf 200 kgf (peso de 2 pessoas)
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Características dos Cabos de Salvamento


Devido às características das fibras naturais, como baixa
resistência mecânica, sensibilidade a fungos, mofo, pouca uniformidade
de qualidade e a relação desfavorável entre peso, volume e resistência,
apenas cabos de fibras sintéticas devem ser utilizados em serviços de
salvamento.
Características principais dos cabos de salvamento:
- provocar pouco atrito quando da utilização de freios de descida;
- menor possibilidade de formar cocas;
- maior resistência à ruptura;
- maior resistência ao desgaste.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Características dos Cabos de Salvamento


Os cabos utilizados no salvamento são os estáticos constituídos de
fibras de poliamida, construídos com capa e alma. De acordo com a norma
NFPA-1983/2001, devem ter diâmetro de 12,5 mm e carga de ruptura de
4.000 kgf.
Entretanto, respeitadas corporações de bombeiros têm utilizado
cabos com 10,5 mm e 11 mm de diâmetro, com carga de ruptura de 3.000
Kgf, e obtendo resultados confiáveis e sucesso nas atividades de
salvamento.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Características dos Cabos de Salvamento

Alguns bombeiros experientes que trabalham com atividade de


salvamento em diferenças de níveis, recomendam:

Atividade Cabo de
Salvamento
Rapel 10,5 e 11 mm
Tirolesa (plano inclinado e horizontal) 12 mm
Comando Crawl 12 mm
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Cuidado com os Cabos


Para prolongar a vida útil de um cabo, e empregá-lo em condições
de segurança, deve-se seguir algumas regras básicas:
- Não friccionar o cabo contra arestas vivas (afiadas) e superfícies
abrasivas;
- Não submeter o cabo a tensões desnecessárias;
- Evitar o contato do cabo com areia, terra, graxa e óleos;
- Evitar arrastar o cabo sobre superfícies ásperas;
- Evitar descidas rápidas desnecessárias, pois o atrito do freio com o cabo
superaquece o equipamento ocasionando danos à capa do cabo;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Cuidado com os Cabos


- Não ultrapassar a Carga de Segurança de Trabalho durante o
tensionamento do cabo;
- Cabos sujos devem ser lavados com água fria e com pouca quantidade de
sabão neutro. Após isto, enxágüe cuidadosamente com água e deixe
secar a sombra;
- Não guarde os cabos perto de fontes de calor ou sob incidência direta de
sol ou umidade. Valores recomendados: 60% de umidade no ar / 25ºC.

Os cabos de fibra natural são susceptíveis à ação de


microorganismos, umidade e a outros fatores que acabam por deteriorá-
los.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cuidado com os Cabos
Os cabos de fibra sintética não são tão susceptíveis às ações
acima mencionadas. No entanto, também apresentam limitações, como, por
exemplo, a não resistência a contato direto com produtos químicos.

Inspeção dos Cabos


A fim de manter um cabo em condições de uso, faz-se necessário
que eles sejam criteriosamente inspecionados antes, durante e após sua
utilização, mesmo porque de sua integridade vai depender a segurança dos
envolvidos (bombeiros e vítimas) e o sucesso ou fracasso da missão.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Inspeção dos Cabos
Ao se examinar o aspecto externo de um cabo, deve-se observar a
existência de:
- Sinais de cortes, abrasão e queimaduras;
- Caroços;
- Encurtamento ou inconsistência;
- Fibras rompidas;
- Ataque por produtos químicos;
- Decomposição;
- Desgaste anormal; e
- Quaisquer outras irregularidades.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Inspeção dos Cabos

Ao se realizar um exame interno do cabo, deve-se atentar para


rompimento de cordões, decomposição de fibras, nódoas, ação de fungos
(bolor), etc.

Cabos não aprovados durante as inspeções devem ser inutilizados,


pois o seu uso poderia vir a colocar em risco a integridade física da equipe
de salvamento e também de outros envolvidos.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Histórico de Uso
Todos os cabos devem possuir uma ficha de histórico de uso onde
serão anotados todos os trabalhos realizados com ele, inclusive a
quantidade de descidas nele efetuadas. Isso para que, após
determinado período o cabo possa ser retirado de uso, evitando, desta
maneira, a ocorrência de eventuais acidentes.

Rejeite cabos para salvamento em altura que:


- Tenham sido utilizados em atividades para os quais não tenham sido
destinados (salvamento de vidas humanas) como rebocar veículos,
movimentação de cargas, progressão em ambientes confinados, etc.
- Tenham sido submetidos a grandes forças de choque, como em
balancinhos de cortes de árvores.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Vida útil dos cabos

Os cabos são "aposentados" por três motivos:


1°- Seguindo a tabela abaixo:

Tipo de Uso Duração


Intenso 5 dias / semana 1 ano
Regular 7 dias / mês 3 anos
Ocasional 1 dia / ano máximo 5 anos
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Vida útil dos cabos
2°- Se você encontrar:
 - Capa e/ou alma danificada.
- Pontos duros (cocas) sob a capa indicando danos locais.
- Fibras da capa derretidas.
Nestes casos você deve cortar a corda na região do dano.

3°- Após ultrapassar o n° de quedas estipulado pela U.I.A.A.


A União Internacional das Associações de Alpinismo (U.I.A.A.) estabeleceu
um padrão técnico baseado no número de quedas que o cabo deve
resistir em um teste específico.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Vida útil dos cabos
Neste teste o cabo de escalada deve suportar um peso de, no
mínimo, 80 Kg em 5 quedas de fator 2 realizadas em intervalos de 5
minutos.
Este é um teste rigoroso, pois dificilmente um escalador cai com
esta freqüência. É importante saber que a matéria prima dos cabos, a
Poliamida, sofre uma ligeira redução de sua carga de ruptura à medida
que ela é submetida a esforços sucessivos.
No entanto, quando o cabo não está sendo utilizado, ele recupera
quase completamente a sua característica original. Se tal teste fosse
realizado com intervalos mais longos entre as quedas, o cabo suportaria
um número de quedas fator 2 maior.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Vida útil dos cabos

ATENÇÃO: Seu cabo não serve para a sua segurança se:


- Possuir mais de 5 anos após a data de fabricação.
- Tiver contato com produtos químicos (orgânicos, óleos, ácidos ou
bases).
- Tiver contato com fogo.
- Se, após molhá-lo, ele congelar.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
O acondicionamento de cabos poderá ocorrer de várias formas:
a) Acondicionamento em Sacolas ou Bolsas.
Este método é extremamente prático, tanto no momento de
acondicionamento, como também durante o seu emprego. O único
inconveniente deste método é o fato de inexistir circulação de ar no interior
das sacolas. Caso o cabo se molhe, e permaneça acondicionado na sacola,
será rapidamente danificado.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos

a) Acondicionamento em Sacolas ou Bolsas.


Por outro lado, este método assegura que o cabo permanecerá
livre de cocas e outras torções, as quais prejudicam o desenvolvimento das
atividades de bombeiros, e que será sacado de maneira ordenada,
devendo, para tanto, ter um de seus chicotes fixado no fundo da bolsa.
As dimensões da bolsa devem ser compatíveis com o volume dos
cabos a serem acondicionados.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
a) Acondicionamento em Sacolas ou Bolsas.
1º- Realize um nó próximo a um dos chicotes
para que ela não saia pelo furo existente
no fundo da bolsa;

2º- Introduza o chicote no furo existente


no fundo da bolsa e puxe-o até trava
no nó;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
a) Acondicionamento em Sacolas ou Bolsas.
3º- Realize outro nó na parte do chicote
que passou pelo fundo da bolsa, para
fixá-la ao cabo e não perdê-la;

4º- Acondicione o cabo dentro da sacola;


EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
a) Acondicionamento em Sacolas ou Bolsas.
5º- Ao final realize um nó de alça e feche a
sacola, deixando o nó de fora;

6º- O cabo está acondicionado e pronto para o


uso.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
Método indicado para cabos de 30 a 50 m.
1º- Segure a extremidade do cabo e forme alças tendo como medida a
extensão dos braços abertos;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
2º- A cada duas medidas, jogue o cabo atrás do pescoço, sobre os ombros;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
3º- Continue até próximo ao final do cabo, deixando um chicote de tamanho
suficiente para iniciar o arremate;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
4º- Ao final retire o cabo dos ombros e forme um maço juntando as alças
em forma de “U”;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
5º- Faça um cote com o chicote e faça voltas sucessivas no maço de cabos
até sobrar um chicote de tamanho suficiente para finalizar o arremate;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
6º- Puxar o chicote por dentro do maço de cabos de modo a formar uma
alça do outro lado. Não deixe a extremidade do chicote passar para o
outro lado;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
7º- Passar a alça por cima do maço, de modo a envolvê-lo;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
b) Acondicionamento em Alças Paralelas
8º- Puxar o chicote para travar o arremate. O cabo está pronto para ser
transportado;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
c) Acondicionamento em Alças Paralelas (com 2 bombeiros)
1º- Um bombeiro (1) permanece com os braços abertos fixando a medida,
enquanto um outro (2) maneja o cabo;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
c) Acondicionamento em Alças Paralelas (com 2 bombeiros)
2º- O bombeiro (1) retira o maço de cabos segurando-o em forma de “U” e
o outro (2) inicia o arremate fazendo um cote e passando o chicote em
voltas sucessivas ao redor do maço de cabos;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
c) Acondicionamento em Alças Paralelas (com 2 bombeiros)
3º- Puxar o chicote por dentro do maço de cabos de modo a formar uma
alça do outro lado. Não deixe a extremidade do chicote passar para o
outro lado. Em seguida, passar a alça por cima do maço, de modo a
envolvê-lo;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
c) Acondicionamento em Alças Paralelas (com 2 bombeiros)
4º- Puxar o chicote para travar o arremate. O cabo está pronto para ser
transportado;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
d) Acondicionamento em Oito

Método indicado para cabos de até 30 m.


1º- Segurar a extremidade do cabo numa das
mãos e iniciar o acondicionamento
passando o cabo pela sola do pé
correspondente à mão utilizada para
segurar a sua extremidade, de modo a
formar vários “8”.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
d) Acondicionamento em Oito (continuação)
2º- Deixe um chicote para realizar o arremate, fazendo um cote e passando
o chicote em voltas sucessivas ao redor do centro do “8”.

e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas


Método recomendado para cabos com
menos de 30 m.
1º- Fazer uma alça na extremidade do
chicote;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas
2º- Esticar os braços estabelecendo uma medida;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas
3º- Fazer voltas paralelas, sustentando o cabo com a mesma mão que
segura a alça;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas
4º- Com o chicote que sobrar, fazer voltas sucessivas ao redor da alça e do
maço de cabos, atentando para a direção que o chicote deve ser
enrolado;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas
5º- Passar o chicote por dentro da alça e puxar a ponta da alça de modo a
travar o chicote do arremate;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Acondicionamento dos cabos
e) Acondicionamento em Voltas Completas e Paralelas
6º- O cabo está pronto para ser transportado;
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão
É uma peça presilha que tem múltiplas aplicações, como facilitar
trabalhos de ancoragens, unir a cadeira ao equipamento de freio, servir de
freio ou dar segurança através do nó meia volta de fiel, entre outras.
São confeccionados em aço (carbono ou inox) ou liga leve (como o
duralumínio), possuindo diversos formatos. O tipo, o formato e o material
variam de acordo com a atividade a ser realizada.
Os mosquetões usados em esporte são concebidos para serem
bastante leves e compactos. Alguns mosquetões de uso esportivo podem
ser abertos mesmo com carga.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão

Já os usados em salvamento devem possuir trava para não serem


abertos com carga, devem suportar cargas mais elevadas e ter maior
abertura para utilização conjunta com outros equipamentos e para prender
macas ou estruturas de grande diâmetro ou espessura.
A trava pode ser de rosca ou automática. Ela é instalada em volta
do gatilho com o objetivo de bloqueá-lo quando necessário, não permitindo
que se abra casualmente. A trava é uma segurança do mosquetão.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão

A NFPA prevê mosquetões de uso geral em aço, com trava e com


resistência nominal de 4000Kgf.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão
Os mosquetões de liga leve também podem ser utilizados em
serviços de salvamento.
Porém, como se desgastam mais facilmente, eles devem ser
utilizados em condições de menor esforço ou carga, como em ancoragens
auxiliares, auto-seguros ou linhas de segurança.
Logo não devem ser utilizados em situações de grande atrito, muito
esforço ou muita carga. para isso os mosquetões de aço são
recomendados.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão
As partes do mosquetão possuem a seguinte nomenclatura:

1- dorso ou espinha;
2- dobradiça;
3- gatilho;
4- trava; e
5- bloqueio ou nariz.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão
Os mosquetões são desenhados para suportarem carga
unidirecional ao longo do dorso com a trava fechada, NUNCA em outras
direções.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Mosquetão
Os mosquetões devem ser verificados antes e depois de cada
utilização, pois ficam muito fragilizados quando são utilizados de maneira
incorreta. Isso pode causar empenos, desgaste, fissuras quase
indetectáveis e mesmo a sua ruptura.
Ao inspecionar o mosquetão, observe toda sua estrutura
procurando detectar deformidades, amassamentos ou trincas. Observe
ainda o alinhamento entre o bloqueio e o corpo do mosquetão e a tensão da
mola da dobradiça. Outrossim, qualquer material metálico que sofra uma
queda importante, deve ser descartado.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Freio 8
Aparelho descensor sem bloqueio, leve, robusto, compacto, pouco
custoso e de funcionamento simples. Ele é bastante difundido nas
Corporações de Bombeiros.
É confeccionado em aço ou duralumínio e nos formatos
convencional ou de salvamento (com orelhas). Apesar de não possuírem
bloqueio, permitem realizar uma trava com o cabo para bloquear a descida.
Os freios oito convencionais têm como características torcer o
cabo, dissipar mal o calor, não permitir a graduação do atrito e necessitar
ser removido do mosquetão para a passagem do cabo.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Freio 8
Já os freios de salvamento possuem melhor dissipação de calor,
não permite a formação do nó boca de lobo, possibilita a realização de
travas variadas em função das orelhas, além de facilitar a conexão da
vítima ao freio, através do orifício central.
Apesar dos equipamentos em duralumínio serem mais leves, os
confeccionados em aço oferecem maior resistência.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Freio 8

São usados em descidas de até 60 metros pelo cabo, isto devido


ao grande aquecimento que ele sofre pelo atrito.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
São formados por fitas, fivelas e alças que envolvem a cintura e as
pernas, com pelo menos um ponto de ancoragem (ponto estrutural) na
cintura.
De acordo com a sua destinação, as cadeiras podem possuir outros
pontos de ancoragem e possuir suspensórios ou peitorais, providos de
pontos de ancoragem na altura do osso esterno e na região dorsal,
podendo ainda haver pontos de fixação em “V” sobre os ombros.
Os peitorais podem ser avulsos ou parte integrante da cadeira.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
Existem modelos para uso esportivo e para uso profissional
(salvamento).
As cadeiras para salvamento reúnem características específicas
como fitas largas e acolchoadas (prevendo-se a possibilidade da
permanência dependurado por um longo tempo, durante uma operação de
salvamento), além de, no mínimo, dois pontos estruturais, na parte anterior
e posterior da cintura.
As cadeiras com peitorais ou suspensórios são indicadas para
trabalhos em espaço confinado, ascensão em cordas e salvamento
aquático.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
A NFPA-1983 (edição 2001) classifica as cadeiras de salvamento
em três classes:
Classe I – cintos que se ajustam em torno da cintura e em torno
das coxas, e são desenhados para fuga de emergência com carga de
apenas uma pessoa;
Classe II – cintos que se ajustam em torno da cintura e em torno
das coxas dimensionados para carga de salvamento (pelo menos 2
pessoas); e
Classe III – cintos que além de ajustarem-se em torno da cintura e
coxas, ajustam-se ao tronco através de peitoral ou suspensório.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento

Classe I Classe II Classe III

Cinto Esportivo Cinto de


Salvamento Cinto com Suspensório
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
Ao utilizar cadeiras de salvamento, especial atenção deve ser tomada
quanto aos pontos de ancoragem (pontos estruturais), de modo que não sejam
confundidos com os portas-objetos, impróprios para quaisquer ancoragens. Os
pontos de ancoragem são feitos por anéis metálicos em “D”, com resistência
de 22 kN, com ou sem alça de fita de segurança.

Ponto Estrutural

Porta Objetos
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
Outro cuidado importante refere-se ao tipo de fivela para
fechamento e ajuste da cadeira. Modelos que não tenham estruturas
móveis que “mordam” a fita, necessitam que a fita passe pela fivela e
retorne em sentido contrário, para que haja o travamento.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cintos ou Cadeiras de Salvamento
Ao executar a inspeção periódica da cadeira, observe todas as fitas
e peças metálicas, detectando deformidades, cortes e abrasão anormais,
bem como a eficiência das fivelas de fechamento e ajuste e as condições
das costuras, normalmente em cores contrastantes com a fita, justamente
para conferência deste item.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cabo da Vida
É um cabo solteiro, de poliamida, com capa e alma, com 12,5mm
de diâmetro e 6m de comprimento, com resistência de ruptura de 3.000 Kgf.
Trata-se de um material simples, de baixo custo, acessível a todos
os bombeiros e com vasto emprego operacional, como a improvisação de
cadeiras, a montagem dos tirantes de sustentação de uma maca, bem
como a fixação da vítima a ela, a montagem de sistemas independentes de
vantagem mecânica, dentre outras.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cabo da Vida
Para facilitar o trabalho com o cabo da vida, ele possui marcações
com fita adesiva ou tinta de tecido. É recomendado que o sinal do meio do
cabo seja de cor vermelha, e os terços na cor preta.
O comprimento de 6 m foi baseado na possibilidade última, do
bombeiro ter que sair de uma edificação elevada, de maneira segura, pois
dobrando o cabo da vida ao meio, obteremos 2 chicotes de 3 m (pé direito
da maioria dos prédios).
Então, através do nó salva cabo, o bombeiro poderá descer de um
andar para outro, recuperando o cabo para uma nova descida.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Polias (Roldanas)
Equipamento metálico composto de suportes laterais e de uma
“roda” provida de uma cava por onde passa o cabo. Ela possui a função de
mudar a direção da força aplicada ao cabo.
As polias servem para:
a) Desviar o sentido de aplicação da força;
b) Para compor sistemas de vantagem mecânica; e
c) Proporcionar o deslize por um cabo.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Polias (Roldanas)
a b c
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Polias (Roldanas)
Existem diversos modelos de polias, cada qual com destinações
específicas, dentre os quais destacamos as simples ou duplas em
referência ao número de polias.

Polia Simples Polia Dupla


EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Ascensor de Punho
É um tipo de bloqueador dotado
de uma canaleta aberta na lateral e de
uma cunha dentada que pressiona a corda
contra a canaleta por ação de uma mola,
além de uma manopla para empunhadura.
Cada aparelho é operado por uma
das mãos, formando-se o par (direito e
esquerdo). São utilizados em operações
de subida pelo cabo.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Aparelho de Poço
É um equipamento constituído
por uma armação de ferro, alumínio ou
madeira, dotado de 3 ou 4 bases de
apoio. Quando possui 3 bases, é Cabos Roldanas
denominado de Tripé.
Na parte superior do aparelho, Manivelas
pode existir um sistema fixo de roldanas,
ou um dispositivo para fixá-las, e na parte
inferior, uma ou duas manivelas. Alguns
aparelhos mais simples não possuem
manivelas.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Aparelho de Poço
O aparelho é utilizado principalmente para salvamento em poços,
valas, galerias, etc.
O sistema funciona através do acionamento da manivela que,
quando acionada, recolhe ou estende o cabo, permitindo que o bombeiro
seja abaixado no local, a remoção da vítima e do próprio bombeiro.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS

Fita Tubular

É fabricada normalmente de polipropileno, perlon ou nylon-seda,


com 3 cm de largura e 3 mm de espessura, é usada como ponto de
ancoragem e para a confecção de cadeiras ou amarrações em vitimas e
macas.
Destina-se a facilitar ancoragens, de modo bastante prático e
funcional, preservando o cabo.
Todo material têxtil sofre desgaste tanto pela abrasão, quanto pela
deterioração por raios ultravioletas (raios solares).
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Fita Tubular

Deve ser trocada toda vez que as linhas da costura começarem a


puir ou quando sua coloração começar a desbotar.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Cordim

Cordelete de 6 a 8 mm de diâmetro,
empregado normalmente sob forma de anéis
fechados por um nó pescador duplo ou nó
oito, utilizado principalmente para realização
de um nó bloqueador ao cabo em
ancoragens, para montagem de tirantes
ajustáveis para macas, ascensão em cabos,
entre outras aplicações.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Protetores de Cabos
As proteções são acessórios de uso obrigatório destinados a
preservar cordas e fitas tubulares de superfícies abrasivas ou cortantes.
Podem ser industrializadas ou improvisadas, feitas com pedaços de
mangueira, carpete, lona ou qualquer outro material similar.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Placa de Ancoragem
Placa metálica que facilita a distribuição de várias linhas de
ancoragem, distribuindo os esforços e facilitando a visualização,
organização e manipulação dos equipamentos empregados.
É também utilizada na preparação de macas, para convergência
dos tirantes, ancoragem ao sistema e conexão do bombeiro e da vítima.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Placa de Ancoragem
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Maca SKED (Maca Envelope)
Sistema compacto de maca constituído por uma folha plástica
altamente resistente, acompanhada por uma mochila e acessórios que
conferem ao equipamento leveza, praticidade e funcionalidade.
Não proporciona imobilização dorsal, razão pela qual deve ser
utilizada prancha longa. Para movimentações na horizontal, dispõe de dois
tirantes reforçados de nylon com capacidade para suportar 1725 kg cada
um. O tirante a ser utilizado na região do tronco da vítima é 10 cm menor do
que o da região das pernas, devendo ser observada esta disposição no
momento do uso.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Maca SKED (Maca Envelope)
Ao inspecionar a maca, verifique suas condições estruturais,
especialmente quanto a abrasões ou cortes, estado das fitas, alças de
transporte e fivelas de fechamento e ajuste, bem como, o estado de
conservação de seus acessórios:
• 01 mosquetão em aço grande para salvamento (com certificação NFPA);
• 01 corda de 20m,
• 02 fitas de nylon para içamento em dois tamanhos;
• 01 suporte para os pés;
• 04 alças adicionais pequenas para transporte.
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Maca SKED (Maca Envelope)
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
Maca Cesto
Confeccionada em aço tubular em todo seu perímetro e por
material plástico (PVC) nas partes que envolvem a vítima, podendo ser
inteiriça ou em duas partes acopláveis.
Ao inspecioná-la, deve-se atentar para a integridade estrutural da
maca, conferindo-se, ainda, as condições dos quatro tirantes de fixação da
vítima e suas fivelas, a base de apoio para os pés, os pinos de travamento
da maca (que garantem o seu acoplamento seguro) e as condições da
corda que costura lateralmente a maca.
FERRAMENTAS AUXILIARES,
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
ROTEIRO
Ferramentas Auxiliares
- Alicate Universal - Enxada
- Alicate de Pressão - Pá de Sapa
- Chave de Parafusos - Ancinho
- Chave de Grifo - Gadanho
- Chave Inglesa
- Martelo
- Talhadeira
- Pá
FERRAMENTAS AUXILIARES,
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
ROTEIRO
Equipamentos para Salvamento em Diferença de Níveis
- Escadas - Aparelho de Poço
- Cabos - Fita Tubular
- Mosquetão - Cordim
- Freio 8 - Protetores de Cabos
- Cintos ou Cadeiras de Salvamento - Placa de Ancoragem
- Cabo da Vida - Maca SKED (Maca Envelope)
- Polias (Roldanas) - Maca Cesto
- Ascensor de Punho
FERRAMENTAS AUXILIARES,
EQUIPAMENTOS PARA SALVAMENTO EM
DIFERENÇA DE NÍVEIS
OBJETIVO
- Identificar os diferentes tipos de equipamentos e ferramentas para
emprego geral (Cn);
- Conhecer os métodos de manutenção e limpeza dos equipamentos e
ferramentas para emprego geral (Cn);
- Identificar os diferentes tipos de equipamentos utilizados nos serviços de
salvamento em diferença de níveis (Cn);
- Conhecer os métodos de manutenção e limpeza dos equipamentos
utilizados nos serviços de salvamento em diferença de níveis (Cn); e
- Utilizar os equipamentos para salvamento em desníveis (Ap).

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