Você está na página 1de 57

ESPECIFICIDADE

ESPECIFICIDADE
PEDAGÓGICA
PEDAGÓGICA DA
DA
ALFABETIZAÇÃO
ALFABETIZAÇÃO
INFANTIL
INFANTIL

Prof. ALEXSANDRO SILVA MUNIZ


ALGUNS ELEMENTOS PARA
PENSAR A EDUCAÇÃO INFANTIL

• A formação atual dos professores da educação


infantil.
• A ação recreativa dos pedagogos em prol da
alfabetização.
• A ação do professor sob o caos na educação
brasileira.

A educação assegurada pela Constituição garante


uma educação?
A legislação
• “...a educação em creches e pré-escolas como dever
do Estado e direito da criança...” (CF 1988) e (ECA
1990).

• “... reconhece a educação infantil como a primeira


etapa da educação básica (LDB, 9394/96).

• “como finalidade o desenvolvimento integral da


criança até seis anos de idade”. (LDB, 9394/96).
A legislação
• Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil (RCNEI), que se encontra no Plano
Nacional de Educação.

• Não há dúvida quanto a importância e


constitucionalidade da Educação Infantil
assegurada na Legislação Brasileira.
O
O que
que éé aa infância?
infância?

“um tempo à parte na vida do homem, época da vida em


que ele (o infante) guarda sua inocência original”
(Muniz, 1999)
• Rosseuau:
– Natureza humana imaculada.
– Visa somente suas potencialidade futuras,
desconsiderando sua existência nesse período.
– A escola deve buscar racionalizar a criança para o futuro
(julgamento moral na sociedade).

• Perroti:
– Ser em desenvolvimento.
– Considera como alguém possuidor de alguma carga de
pré-conhecimentos.
– A infância seria apenas uma fase antecedente da outra.
• No Brasil, não considera a infância como um
“recipiente vazio” ou uma “massa de moldar”.

• Cada lugar do mundo, cada lugar do País, em cada


Estado, Cidades... As crianças são dotadas de
características sociais, econômica, política e
cultural.

• Se fosse ao contrário, em todo o planeta terra


seria possível alfabetizar a todos com um único
método eficaz.
CONCEPÇÃO
CONCEPÇÃO DE
DE
INFÂNCIA
INFÂNCIA
UM ADULTO EM MINIATURA
Ser criança através dos tempos
• Segundo Áries: o sentimento de infância não
significa o mesmo que afeição pelas crianças,
corresponde à consciência da particularidade
infantil, essa particularidade que distingue
essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem.

• Resumindo: infância é algo que caracteriza a


criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo
de agir e pensar, que se diferencia da do adulto.
Ser criança através dos tempos
• Idade Média:
– Não havia clareza sobre o período infantil, podendo ser
estendido até acima dos 18 anos.
– nascimento dos dentes de leite – 7 anos.
– Enfante (não-falante).
– Infância desvalorizada
– Taxa de Mortalidade proporcional a Taxa de Natalidade.
– Surge o sentimento de substituição de algo que não dava
tempo para sentir apego (amor).
– A morte é considerada normal (perda eventual).
– Suas potencialidades eram exploradas tão logo que
conseguisse realizar alguma tarefa na sociedade adulta,
tornando-se adulto (inclusive as roupas).
Ser criança através dos tempos
• Século XVII:
– Vestimentas diferenciadas;
– Reformas religiosas influenciaram a mudança na visão da
infância.
– Incentivo a prática da afetividade dentro da família.
(valorização da Educação).

Educação pelos
Adultos
Educação nas
Trabalhos com Escolas
fins Educativos
Ser criança através dos tempos
– Método religioso:
• Formação moral;
• A criança era fruto de um pecado e deveria ser
guiada pela luz.
• Deu origem à Educação Repressora e Compensatória
• Um ser de investimento futuro para a família que
deve ser preservado e poupar das coisas maléficas.

Atitudes Contrárias

Ingênua, Ser imperfeito;


Inocente, Incompleto;
graciosa.
Necessita da “moralização” e da
Paparicação dos adultos educação feita pelo adulto
Ser criança através dos tempos
– Método religioso:
• A família substitui a educação adquirida na
comunidade.

– Século XVIII:
• As condições sanitárias são valorizadas pela família,
consequentemente a taxa de mortalidade reduziu.
• As crianças do clero eram direcionadas para o
trabalho.
Ser criança através dos tempos
– Hoje:
• Sujeito de direitos;
• Suprimento das suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas,
emocionais e sociais.

“criança como um ser particular, com características bem


diferentes das dos adultos, e contemporaneamente como
portador de direitos enquanto cidadão, é que vai gerar as
maiores mudanças na Educação Infantil, tornando o
atendimento às crianças de 0 a 6 anos ainda mais específico,
exigindo do educador uma postura consciente de como deve
ser realizado o trabalho com as crianças pequenas, quais as
suas necessidades enquanto criança e enquanto cidadão”
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO POR
POR
IDADE
IDADE
LDB 1996
• art. 30, capítulo II, seção II:

• “A educação infantil será oferecida em:


I - creches ou entidades equivalentes para
crianças de até três anos de idade;

II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis


anos”
ORGANIZAÇÃO POR IDADE
• Definiu-se separar por objetivos, conteúdos e
orientações didáticas e não por instituição
(creches e pré-escolas).

• Diferenças regionais no Brasil, oscilações de


idades cronológicas entre as séries.
ORGANIZAÇÃO EM ÂMBITOS E
EIXOS

• Instrumentalizar a ação do professor.

• Adequar a faixa etária e não à Instituição;

• Criação das categorias curriculares com o


objetivo de organizar os conteúdos para as
instituições.
ÂMBITOS

• São domínios ou campos de ação que dão


visibilidade aos eixos de trabalho educativo para
que o professor possa organizar sua prática e
refletir sobre a abrangência das experiências que
propicia às crianças.
– Formação Pessoal e Social;
– Conhecimento de Mundo.

Obs: A construção de conhecimentos se processa de


maneira integrada e global e que há inter-relações
entre os diferentes âmbitos a serem trabalhados com
as crianças.
ÂMBITOS
– FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL:
• Construção do sujeito;
• Capacidades afetivas
• Interação com os outros.
• Interação com o ambiente
• Relação com ele mesmo.

– OBJETIVOS
• Aprender a conviver em sociedade;
• Aceitar
• Respeitar
• Confiar

– EIXO DE TRABALHO
• Identidade e autonomia
ÂMBITOS
• CONHECIMENTO DE MUNDO:
– Construção das diferentes linguagens pelas crianças
– Relações que estabelecem com os objetos de conhecimento.
– Relação das crianças com alguns aspectos da cultura.
Cultura: conjunto de códigos e produções simbólicas, científicas e sociais da
humanidade construído ao longo das histórias

• OBJETIVOS:
– expressão e comunicação de sentimentos, emoções e idéias das
crianças, propicia a interação com os outros e facilitam a
mediação com a cultura e os conhecimentos constituídos.

• EIXOS:
– Movimento,
– Artes visuais,
– Música,
– Linguagem oral e escrita,
– Natureza e sociedade,
– Matemática
COMPONENTES
COMPONENTES
CURRICULARES
CURRICULARES
OBJETIVOS
• Explicitam intenções educativas e estabelecem capacidades
que as crianças poderão desenvolver como conseqüência de
ações intencionais do professor.

• Auxiliam na seleção de conteúdos e meios didáticos.

• Visa a ampliar a possibilidade de concretização das intenções


educativas.

• Amplia as possibilidades dos professores diante as


diversidades apresentada pela criança.
– considerar diferentes habilidades,
– interesses ,
– maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade.
AS CAPACIDADES DE ORDEM

• As capacidades de ordem física.


• As capacidades de ordem cognitiva.
• As capacidades de ordem afetiva.
• As capacidades de ordem estética.
• As capacidades de ordem ética.
• As capacidades de relação interpessoal.
• As capacidades de inserção social .

Para que se possam atingir os objetivos são necessários


selecionar conteúdos que auxiliem o desenvolvimento destas
capacidades.
AS CAPACIDADES DE ORDEM FÍSICA.

• Possibilidade de apropriação e conhecimento das


potencialidades corporais,

• Ao autoconhecimento,

• Ao uso do corpo na expressão das emoções,

• Ao deslocamento com segurança.


AS CAPACIDADES DE ORDEM COGNITIVA

• Desenvolvimento dos recursos para pensar,

• Apropriação de formas de representação,

• Comunicação envolvendo resolução de problemas.


AS CAPACIDADES DE ORDEM AFETIVA

• Construção da auto-estima,

• Atitudes no convívio social,

• Compreensão de si mesmo e dos outros.


AS CAPACIDADES DE ORDEM ESTÉTICA

• Associadas à possibilidade de produção artística,

• Apreciação desta produção oriundas de diferentes


culturas.
AS CAPACIDADES DE ORDEM ÉTICA

• Possibilidade de construção de valores que norteiam


a ação das crianças.
AS CAPACIDADES DE RELAÇÃO
INTERPESSOAL

• Possibilidade de estabelecimento de condições para


o convívio social.

• Isso implica aprender a conviver com as diferenças:


– temperamentos,
– intenções,
– Hábitos.
– Costumes,
– Cultura etc.
INTEGRAÇÃO DOS CONTEÚDOS

AS CAPACIDADES DE INSERÇÃO SOCIAL

Associadas à possibilidade de cada criança


perceber-se como membro participante de um grupo
de uma comunidade e de uma sociedade.
AS CAPACIDADES DE INSERÇÃO SOCIAL

Associadas à possibilidade de cada criança


perceber-se como membro participante de um grupo
de uma comunidade e de uma sociedade.
CONTEÚDOS
• As diferentes aprendizagens se dão por meio de sucessivas
reorganizações do conhecimento, e este processo é
protagonizado pelas crianças quando podem vivenciar
experiências que lhes forneçam conteúdos apresentados de
forma não simplificada e associados a práticas sociais reais.

• Concretização dos propósitos da instituição.

• Meio para que as crianças desenvolvam suas capacidades e


exercitem sua maneira própria de pensar, sentir e ser,
ampliando suas hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem e
constituindo-se em um instrumento para a compreensão da
realidade
CONTEÚDOS
• Os conteúdos abrangem, para além de fatos, conceitos e
princípios, também os conhecimentos relacionados a
procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de
aprendizagem.

• Os conteúdos conceituais que dizem respeito ao conhecimento


de conceitos, fatos e princípios;

• Os conteúdos procedimentais referem-se ao “saber fazer”;

• Os conteúdos atitudinais estão associados a valores, atitudes e


normas.
CONTEÚDOS
• Os conteúdos abrangem, para além de fatos, conceitos e
princípios, também os conhecimentos relacionados a
procedimentos, atitudes, valores e normas como objetos de
aprendizagem.

• Os conteúdos conceituais que dizem respeito ao conhecimento


de conceitos, fatos e princípios;

• Os conteúdos procedimentais referem-se ao “saber fazer”;

• Os conteúdos atitudinais estão associados a valores, atitudes e


normas.
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
• Construção ativa das capacidades para operar com símbolos,
idéias, imagens e representações que permitem atribuir
sentido à realidade.

• Processo de constantes idas e vindas, avanços e recuos nos


quais as crianças constroem idéias provisórias, ampliam-nas e
modificam-nas, aproximando-se gradualmente de
conceitualizações cada vez mais precisas.

• Exemplo: Se num primeiro momento, ela pode, por exemplo,


designar como “Au-Au” todo animal, fazendo uma generalização
provisória, o acesso a uma nova informação, por exemplo, o fato
de que gatos diferem de cachorros.
CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS
• Saber fazer!

• Construção de instrumentos e estabelecer caminhos que lhes


possibilitem a realização de suas ações.

• Não é algo mecanicista.

• Saber manipular corretamente os objetos de uso cotidiano que


existem à sua volta.

– Exemplo: Vestir-se ou amarrar os sapatos, que constituem-se em ações


procedimentais importantes no processo de conquista da independência.
CONTEÚDOS ATITUDINAIS
• Tratam dos valores, das normas e das atitudes.

• Implica torná-los explícitos e compreendê-los como passíveis


de serem aprendidos e planejados.

• Para que as crianças possam aprender conteúdos atitudinais, é


necessário que o professor e todos os profissionais que
integram a instituição possam refletir sobre os valores que são
transmitidos cotidianamente e sobre os valores que se quer
desenvolver.
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DOS
DOS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS POR
POR
BLOCOS
BLOCOS
Os conteúdos são apresentados nos diversos eixos de
trabalho, organizados por blocos. Essa organização visa a
contemplar as dimensões essenciais de cada eixo e situar os
diferentes conteúdos dentro de um contexto organizador.

LEITURA PERCURSO

Leitura
Percepção de Espaço
Fala
Equilíbrio
Escuta
Coordenação motora
Escrita
SELEÇÃO
SELEÇÃO DE
DE
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
Cabe ao professor selecioná-los e adequá-los de forma que
sejam significativos para as crianças.

Pode desenvolver determinada capacidade, pode priorizar


determinados conteúdos.

O professor deve considerar as possibilidades que os


conteúdos oferecem para o avanço do processo de
aprendizagem e para a ampliação de conhecimento que
possibilita.
INTEGRAÇÃO
INTEGRAÇÃO DOS
DOS
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
• Instrumentos para analisar a realidade;

• Não se constituindo um fim em si mesmo.

• Os conteúdos devem ser trabalhados de forma


integrada, relacionados entre si:

• Exemplo: Um passeio pela comunidade, pode mostrar:


– Paisagens
– Grupos sociais;
– Animais,
– Fenômenos da natureza
– Contato com a escrita (nº de casa e placas)
– Socialização (de forma transversal)
ORIENTAÇÕES
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS
DIDÁTICAS
• Os conteúdos estão intrinsecamente relacionados com a forma
como são trabalhados com as crianças.

• As orientações didáticas são subsídios que remetem ao “como


fazer”, à intervenção direta do professor na promoção de
atividades e cuidados alinhados com uma concepção de criança
e de educação.

• Nas orientações didáticas gerais explicitam-se condições


relativas à: princípios gerais do eixo; organização do tempo, do
espaço e dos materiais; observação, registro e avaliação.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
• A rotina representa, também, a estrutura sobre a qual será
organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de trabalho
educativo realizado com as crianças.

• A rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as


situações de aprendizagens orientadas.

• A apresentação de novos conteúdos às crianças requer sempre


as mais diferentes estruturas didáticas, desde contar uma
nova história, propor uma técnica diferente de desenho até
situações mais elaboradas.

• Podem ser agrupadas em três grandes modalidades de


organização do tempo. São elas: atividades permanentes,
seqüência de atividades e projetos de trabalho.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
ATIVIDADES PERMANENTES
São aquelas que respondem às necessidades básicas de
cuidados, aprendizagem e de prazer para as crianças, cujos
conteúdos necessitam de uma constância.

Consideram-se atividades permanentes, entre outras:


– Brincadeiras no espaço interno e externo;
– Roda de história;
– Roda de conversas;
– Ateliês ou oficinas de desenho, pintura, modelagem e música;
– Atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais
à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar
sozinhas se assim o desejarem;
– Cuidados com o corpo.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES
São planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma
aprendizagem específica e definida.

Exemplo:
Se o objetivo é fazer com que as crianças avancem em relação
à representação da figura humana por meio do desenho, pode-
se planejar várias etapas de trabalho para ajudá-las a
reelaborar e enriquecer seus conhecimentos prévios sobre esse
assunto, como observação de pessoas, de desenhos ou pinturas
de artistas e de fotografias; atividades de representação a
partir destas observações.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
PROJETOS DE TRABALHO
Conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos
específicos.
O que se deseja alcançar justifica as etapas de elaboração.

A característica principal dos projetos é a visibilidade final do


produto e a solução do problema compartilhado com as crianças

Exemplo:
Fazer uma horta;
Elaborar um livro de receitas

Possui uma duração que pode variar conforme o objetivo:


– desenrolar das várias etapas,
– o desejo e o interesse das crianças pelo assunto tratado.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E SELEÇÃO
DOS MATERIAIS
• Constitui em um instrumento fundamental para a prática
educativa com crianças pequenas.

• Cada trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a


forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala.

• Introduzir materiais específicos para a montagem de ambientes


novos (aulas externas).
– A pracinha,
– O supermercado,
– A feira,
– O circo,
– O zoológico,
– A biblioteca,
– A padaria
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO
FORMATIVA
• A observação e o registro se constituem nos principais
instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua
prática.

• Registros dos processos de aprendizagem das crianças; a


qualidade das interações estabelecidas com outras crianças,
funcionários e com o professor e acompanhar os processos de
desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências
das crianças na instituição.

• Exemplos: A escrita, gravação de áudio e vídeo, produção das


crianças (longitudinal) e fotografias.
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO
FORMATIVA
• “... a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro
do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental”. (LDB).

• As classes de alfabetização (terminalidade), impedem o direito


livre assegurado na CF à matricular-se no ensino fundamental.

• Outras formas de avaliações:


– notas,
– conceitos,
– estrelas,
– carimbos com desenhos de caras tristes ou alegres conforme o julgamento
do professor
OBSERVAÇÃO, REGISTRO E AVALIAÇÃO
FORMATIVA
• A criança tem o direito de acompanhar sua evolução!

• A avaliação deve permitir que elas acompanhem suas conquistas.

• O professor deve compartilhar com elas aquelas observações que


sinalizam seus avanços de forma contextualizada.

• Exemplo:
– “Olhe que bom! você já está conseguindo se servir sozinho”

• Os pais, também, têm o direito de acompanhar o processo de


aprendizagem de suas crianças, se inteirando dos avanços e
conquistas, compreendendo os objetivos e as ações
desenvolvidas pela instituição.
OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
GERAIS
DA
DA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO
INFANTIL
INFANTIL
• Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez
mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção
de suas limitações;

• Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas


potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
cuidado com a própria saúde e bem-estar;

• Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,


fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação e interação social;

• Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo


aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os
demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda
e colaboração;
• Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se
cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio
ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;

• Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e


necessidades;

• Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita)


ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
compreender e ser compreendido,expressar suas idéias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de
significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

• Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de


interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Você também pode gostar