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INTRODUÇÃO deve existir uma estratégia de contextualização do tema, seguido da sua ideia central
(tese);
1º DESENVOLVIMENTO deve conter a argumentação e a fundamentação da primeira opinião;
2º DESENVOLVIMENTO deve ter a argumentação e a fundamentação do segundo ponto de vista;
CONCLUSÃO deve ser feita pela retomada da ideia central (tese) + criação de uma proposta de
intervenção para a problemática apresentada no tema da redação, que respeite os Direitos
Humanos
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento é o conjunto de dois parágrafos, em que se comprova a tese, por meio da apresentação de
uma linha de raciocínio baseada em argumentos complementares.
Tal parte do texto é encarregada de trazer a questão da proposta para o texto, continuando a linha de
raciocínio levantada na introdução. Assim, pode-se dizer que aqui é o local que está a argumentação.
QUAIS SÃO ESTES EIXOS A SEREM CUMPRIDOS?
TÓPICO FRASAL: frase que tem a opinião central do PARÁGRAFO.
ARGUIÇÃO 1 - APROFUNDAMENTO: DETALHA o que foi dito no tópico frasal.
FUNDAMENTAÇÃO - EXEMPLO: RELACIONA outras áreas do conhecimento e confirma a ideia desenvolvida do início até a metade
do parágrafo
ARGUIÇÃO 2 -JUSTIFICATIVA DO USO DO EXEMPLO – COMO RELACIONAR À DISCUSSÃO NO PARÁGRAFO? OU SEJA, .....
DESFECHO – D1 – REAFIRMAÇÃO DA TESE / D2 – AGUÇAMENTO DA PROPOSTA
CONCLUSÃO
OBJETIVO
TRAZER SOLUÇÕES PARA OS PROBLEMAS QUE VOCÊ ARGUMENTOU AO LONGO DA REDAÇÃO, O QUARTO PARÁGRAFO É A PROPOSTA DE
INTERVENÇÃO.
COMO FAZER ISSO?
Retomar a temática, a tese.
Colocar a proposta de intervenção que é referente ao TEMA.
Na proposta de intervenção você precisa especificar quem é o agente, quem é que vai realizar a intervenção.
Também precisa ter a ação do agente de forma detalhada, o que ele vai fazer? Qual é a proposta? A proposta é fazer palestra? É criar novas
leis, é criar algo novo, qual é a ação que esse agente vai fazer?
Também precisa colocar os meios pelos quais o agente vai realizar a proposta de intervenção detalhada. Ele vai usar escolas? Ele vai usar a
internet? Ele vai usar praças públicas, que lugar o agente vai usar pra fazer a intervenção acontecer?
Você precisa colocar o objetivo dessa proposta: Para que esse agente vai fazer isso tudo? Qual é o objetivo com essa intervenção, qual é a
meta? O que o agente espera que aconteça depois de fazer essa intervenção?
ATENÇÃO!
Não coloque uma proposta de forma genérica, quanto mais específica melhor.
Não coloque o Governo, coloque o Ministério da Educação, ele faz parte do Governo e é bem mais específico do que Governo.
E O DETALHAMENTO?
Você precisará desdobrar algum elemento da proposta, trazendo uma informação adicional, bem explicadinha.
Esta é a parte do texto que particulariza a redação do ENEM e possui caráter de resolução do problema. Possui uma competência apenas para a
análise da conclusão (C5).
DETALHAMENTO
(Se sobrarem linhas): apenas um fechamento que dê a entender que suas propostas resolverão o problema.
ÚLTIMO PERÍODO DO TEXTO – FINAL FELIZ
COESÃO REFERENCIAL
SUBSTITUIÇÃO
DEFINITIVAÇÃO
ELIPSE FORMAS GRAMATICAIS
NUMERAIS
SINÔNIMOS
ANTÔNIMOS
HIPERÔNIMOS
NOMES GENÉRICOS FORMAS LEXICAIS
NOMINALIZAÇÕES
CRIAR - CRIAÇÃO
Animal – hiperônimo (gato, cachorro, ave...-hipônimos)
Cachorro – hiperônimo (.... Hipônimos)
COESÃO SEQUENCIAL
= TERMOS
= ESTRUTURA SINTÁTICA
= CONTEÚDO SEMÂNTICO PARAFRÁSTICA –
REPETIÇÃO
= RECURSOS FONOLÓGICOS
MANUTENÇÃO TEMÁTICA
ENCADEAMENTO POR JUSTAPOSIÇÃO FRÁSTICA
ENCADEAMENTO POR CONEXÃO
OPERADORES
ARGUMENTATIVOS
1. SOMAM A FAVOR DA MESMA CONCLUSÃO: também, ainda, nem, além disso...
2. INDICAM ARGUMENTOS MAIS FORTES: inclusive, até mesmo, nem mesmo...
3. EXISTÊNCIA DE UM ARGUMENTO MAIS FORTE: ao menos, no mínimo...
4. CONTRAPOSIÇÃO: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, embora, ainda que...
5. INTRODUZEM CONCLUSÃO: logo, portanto, pois, por isso, por conseguinte, destarte, dessarte, então, assim...
6. INTRODUZEM UMA JUSTIFICATIVA OU EXPLICAÇÃO: porque, porquanto, pois, visto que, já que, para que, para,
a fim de...
7. ESTABELECEM COMPARAÇÕES: mais... (do) que, menos ... (do) que...
8. INTRODUZEM ARGUMENTOS ALTERNATIVOS QUE LEVAM A CONCLUSÕES DIFERENTES: ou... Ou, quer ... Quer,
seja ... Seja.
9. CONTEÚDOS PRESSUPOSTOS: já, ainda, agora...
10. AFIRMAÇÃO OU NEGAÇÃO: um pouco, quase; pouco, apenas...
Sob essa lógica - Indica algo que acontece por um motivo:
isso pois, isso dado que, isso visto que, isso em razão de, isso pelo motivo de, isso já que, isso uma vez que
Explica a mesma ideia com outras palavras:
isto é, ou melhor, quer dizer, melhor dizendo, melhor, ou, em outras palavras, em outros termos, isto
significa, assim dizendo, digo, ou por outra.
Indica a razão de algo ter acontecido:
visto que, como, dado que, devido a, em atenção a, em consequência de, em virtude de, graças a, já que, pois
, pois que, por causa de, por efeito de, por isso que, por motivo de, por obra de, porquanto, porque, posto que
, uma vez que.
Indica continuação de um pensamento:
assim, neste seguimento, nesta continuidade, nesta continuação, nesta sequência.
Indica uma perspectiva:
nesta perspectiva, por este ângulo, neste ponto de vista, nesta lógica.
Indica um significado:
neste significado, nesta acepção, nesta significação.
ATENÇÃO!
Isso quer dizer que não é apenas TER repertório, mas também é
SABER usá-lo na prática.
COMO CRIAR REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL?
Através da leitura de livros e materiais didáticos dos mais variados temas e disciplinas. Quem desenvolve o hábito da leitura,
além de ganhar bagagem cultural, se torna um escritor melhor.
Acompanhar os noticiários. Outras fontes de diversas informações são os filmes, documentários, séries, músicas e, até mesmo, as
redes sociais. Para ampliar ainda mais os horizontes, é possível frequentar museus, eventos culturais, exposições e rodas de
discussão.
É muito importante consumir todas essas informações de maneira ativa. Ou seja: de forma atenta e crítica; não aceitar qualquer
opinião sem questionar. Além de sempre buscar uma variedade de opiniões, evitando ficar preso em apenas uma visão de mundo.
Buscar repertório em conteúdos que abordem as mazelas da humanidade e os problemas sociais, para que sejam produtivos em
vários temas.
Exemplo:
Filósofos que estudaram as características da sociedade (como Zygmunt Bauman, Hannah Arendt, Aristóteles).
Fatos históricos que deixaram legado (como o Período Colonial).
Leis que regulamentam como deve ser a vida no Brasil (como a Constituição Federal de 1988).
Obras literárias REALISMO E MODERNISMO ou autores que caracterizaram a sociedade (como Machado de Assis)”.
ENFIM,... OLHA OS CAMINHOS PELOS QUAIS DEVEMOS PERCORRER:
INTRODUÇÃO
1 – CONTEXTUALIZAÇÃO + BREVE EXPLICAÇÃO
2 – ANALOGIA
3 – TESE = PONTO DE VISTA E 2 ARGUMENTOS
4 – AGUÇAMENTO DA PROPOSTA (FACULTATIVO)
DESENVOLVIMENTO
1 – TÓPICO FRASAL
2 – ARGUIÇÃO 1
3 – FUNDAMENTAÇÃO
4 – ARGUIÇÃO 2
5 – DESFECHO (D1 – REAFIRMAÇÃO DA TESE) E O (D2 – AGUÇAMENTO DA PROPOSTA)
CONCLUSÃO
1 – RETOMADA DA TESE
2 – PROPOSTA DE INTERVENÇÃO (AGENTE, AÇÃO, MODO/MEIO, EFEITO E DETALHAMENTO)
3 – FINAL FELIZ (FACULTATIVO)
INTRODUÇÃO
“Declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu de uma nova beleza: a beleza da
velocidade", ecoava o futurista, Filippo Marinetti, ao declarar, ainda em 1909, que as relações
interpessoais se tornaram mediadas pelas evoluções tecnológicas. Ao sair da expressão artística e
adentrar no Brasil atual, percebe-se que o evidenciado outrora pela vanguarda Futurista, reverbera-
se no panorama hodierno, haja vista que a tecnologia perpassa muito além do campo científico,
uma vez que ela pode ser utilizada para a ascensão do bem-estar social da humanidade. À custa
disso, ações, como a telemedicina, são propiciadas pelo advento do meio técnico-científico-
informacional, contudo, a democratização desses feitos ainda está longe de ser concretizada. Sob
esse viés, cabe avaliar como as discrepâncias sociais, mas também a extensão do território
brasileiro, relacionam-se à telemedicina no corpo social.
D1
É importante ressaltar, de início, que o acesso à tecnologia ainda é muito restrito na sociedade e, por isso, a
adoção da telemedicina se torna um mecanismo direcionado apenas às elites dominantes. Isso se deve ao fato
de que o Brasil, país plural, é marcado por diversas realidades socioeconômicas, por conseguinte, as assimetrias
sociais instauradas impede que a camada mais baixa da sociedade tenha acesso a recursos básicos da vida, como
uma saúde de qualidade, mesmo que esses artifícios sejam garantidos institucionalmente. Em outras palavras, o
advento da telemedicina no país, impacta apenas na vida daqueles mais favorecidos economicamente, visto que
as desigualdades enraizadas impedem os seres marginalizados de usufruírem de um meio protagonizado pelas
tecnologias. Sob essa ótica, ainda no século XX, o antropólogo Darcy Ribeiro afirma que a manutenção das
discrepâncias no Brasil não é uma crise, mas sim um projeto desumano organizado pelas elites econômicas.
Nessa perspectiva, enquanto não ocorrer a democratização no seio social, os indivíduos com baixo poder
aquisitivo continuarão apartados dos avanços tecnológicos, como a telemedicina, que poderiam fomentar a
ascensão do país. Contudo, a permanência de uma nação desigual, ditada como emergente, converge com o
pensamento de Darcy Ribeiro, para quem enquanto a Constituição Cidadã de 1988 só funcionar para onerar os
pobres e aliviar as elites, o Brasil permanecerá em crise. Dessa maneira, observa-se que o usufruto da
telemedicina na teia social se restringe ao imaginário popular daqueles desfavorecidos economicamente.
D2
Outrossim, é imperioso avaliar que a medicina e a tecnologia, quando juntos, contribuem para a
integração regional no país. Isso porque, o Brasil possui uma extensão territorial, o que dificulta a
garantia de serviços, especialmente, na área da saúde, a toda a população. Isto é, a telemedicina, apesar
de não atingir todos os sujeitos, propicia uma maior rapidez nos atendimentos, posto que fornece
recursos aos profissionais, pela tecnologia, que podem contribuir para uma maior eficiência no aparelho
da saúde, consequentemente, incentiva-se, assim, uma maior qualidade de vida aos brasileiros. Essa
situação pode ser analisada sob o ângulo da obra Urupês, de Monteiro Lobato, na qual ele evidencia o
descaso com a saúde daqueles que residem distante dos núcleos urbanos. Nesse ínterim, por meio do
personagem Jeca Tatu, Lobato denuncia a precária vivência desse indivíduo, morador do interior, já que
a sua saúde se encontra deficiente, em virtude da ausência de atenção pública. Assim, com a adoção da
telemedicina, as distâncias não seriam mais um impasse para uma nação com as proporções territoriais
como a do Brasil, o que impactaria em uma melhor qualidade de vida para aqueles distantes dos centros
comerciais, pois como já dizia o pré-modernista: “Jeca Tatu não é assim, ele está assim.”. Faz-se
imprescindível, portanto, a promoção do acesso à saúde pelos brasileiros.
CONCLUSÃO
Em síntese, medidas devem ser efetivadas a fim de democratizar a telemedicina no Brasil. Logo,
cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações promover o usufruto dos recursos
tecnológicos a todos os indivíduos. Essa ação deve ser realizada por meio da adoção de programas
de integração, os quais, com o apoio de especialistas na área, ensinem os seres a manusearem as
ferramentas científicas, com o intuito de todos desfrutarem de recursos, como a telemedicina,
fomentadores de uma saúde de qualidade na teia social. Devido a isso, os brasileiros,
independentemente de sua posição ou localização social, conseguirão cuidar mais de sua fisiologia,
ao adquirirem acesso aos mecanismos tecnológicos, assegurando, assim, os preceitos estabelecidos
pela Constituição Cidadã de 1988. Afinal, é chegado o momento em que a beleza da velocidade,
exaltada por Filippo Marinetti, no século XX, seja usufruída pela sociedade do XXI.
NÃO
ESQUEÇAM!