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TEMA

As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho 

INTRODUÇÃO

  CONTEXTUALIZAÇÃO - Na obra Utopia, de Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita na qual o corpo
social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas.
TEMÁTICA - Entretanto, em relação à inserção dos jovens no mercado de trabalho, é notável que esse corpo
social tem obstáculos que devem ser analisados.
Nessa perspectiva, percebe-se a consolidação de uma grande dificuldade devido à negligência estatal e à
ausência de experiência. (TESE)

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TÓPICO FRASAL - Deve-se pontuar, de início, que a falta de projetos e planos governamentais configura-se
como um dos fatores que dificulta a inclusão dos jovens em empregos. ‌

ARGUIÇÃO 1- Tal‌‌situação‌ ‌relacionada‌ ‌à‌i‌nércia‌ ‌do‌G


‌ overno,‌ ‌é‌ ‌comprovada‌ ‌pelo‌ ‌fato‌‌de‌ ‌que‌ ‌o‌ ‌Legislativo‌ ‌não‌
‌promove‌‌, por possuir alto investimento, políticas‌ ‌públicas‌ ‌rígidas‌ ‌que‌ ‌incentivem e priorizem o treinamento, a
qualificação e cursos de aperfeiçoamento no ramo laboral para o público jovem.

FUNDAMENTAÇÃO - Desse modo, consoante o pensamento do filósofo John Locke, “as leis fizeram-se para
os homens e não para as leis”.

ARGUIÇÃO 2 - Ou seja, as normas e projetos são planejados para melhorar a vida das pessoas e integrá-las no
mercado de trabalho, não o contrário. Outrossim, criando-se um exímio plano de governo, onde há aplicação
capital na capacitação profissional, após o término do ensino médio, muitos jovens, ao procurarem trabalho,
apresentariam currículo habilitado, participariam da sociedade profissional e conheceriam as técnicas do
mercado de trabalho.

DESFECHO (REAFIRMAÇÃO DA TESE) - Desse jeito, são latentes os impasses para a introdução dos jovens
no ramo de atividades trabalhistas.

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 TÓPICO FRASAL - Além disso, outra dificuldade é a questão do mercado de trabalho exigente, que visa À
acentuação das dificuldades na integração da juventude no mercado trabalhista.

ARGUIÇÃO 1 - Diante desse nexo, a baixa qualificação profissional enfrentada por aqueles que abandonaram
os estudos ou que não conseguiram se especializar é intensificada, visto que as empresas estão cada vez
mais exigentes na contratação dos empregados, propensas a exigirem pessoas com mais anos de formação.

FUNDAMENTAÇÃO - Prova disso, é a teoria da Modernidade Líquida, proposta pelo sociólogo polonês
Zygmunt Bauman, a qual afirma que a sociedade vive uma era líquida, capaz de se transformar rapidamente e
exigir mudanças no corpo social.

ARGUIÇÃO 2 - Nessa perspectiva, a realidade é similar à teoria, visto que a constante mudança no âmbito
laboral em qualificação de mão de obra e imposição de uma qualificação, corrobora para o desemprego dos
jovens, o qual se reproduz de forma natural, fato esse que atinge negativamente o bem-estar social e
trabalhista da civilização contemporânea.
DESFECHO (AGUÇAMENTO DA PROPOSTA) - Logo, providências devem ser tomadas para garantir o melhor
desenvolvimento da introdução dos jovens no ramo empregatício.

CONCLUSÃO

RETOMADA DA TEMÁTICA - Em suma, é importante que o Estado tome medidas para garantir o pleno progresso da
inserção da juventude no mercado de trabalho.

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: Dessa forma,


EFEITO - para um planejamento adequado e eficiente, urge que o
AGENTE - Ministério da Educação
AÇÃO - financie políticas voltadas à construção de projetos
DETALHAMENTO - para serem desenvolvidos nas escolas, que promovam palestras, apresentações e
atividades que ofereçam cursos técnicos e de capacitação trabalhista para alunos,
MODO/MEIO - por meio de repasses governamentais.

Ademais,
AGENTE - o Estado
AÇÃO - deve operar ações efetivas para as políticas públicas
DETALHAMENTO - que instruam projetos de empregabilidade juvenil.

FECHAMENTO - Somente assim, será possível garantir uma boa consolidação da inclusão dos jovens nos
empregos e um corpo social sem grandes problemas, como o do livro Utopia.

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