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Primeiros Socorros: Suporte Básico a Vida

Aula 3

Profª MsC. Tarciane Greyci


Coordenação de Farmácia
Hemorragia Nasal (Epistaxe)


• A epistaxe não tem causa aparente, pode ocorrer devido à manipulação
excessiva no plexo vascular com rompimento dos vasos através das unhas;

• Diminuição da pressão atmosférica; locais altos; viagem de avião;


contusão; corpo estranho; fratura da base do crânio; altas temperaturas;
dentre outras.

• Às vezes podem ocorrer como sintoma de um grave transtorno no


organismo, como por exemplo crise hipertensiva. As medidas para
contenção devem ser aplicadas o mais rapidamente possível, a fim de
evitar perda excessiva de sangue.
Hemorragia Nasal (Epistaxe)


Conduta:

• Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a cabeça


levantada.

• Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a asa do orifício nasal de onde flui o
sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão direta o sangramento seja
contido.

• Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um pedaço de


gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra pressionando o local.

• Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência adequada.

• Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para evitar assoar o nariz


durante pelo menos duas horas para evitar novo sangramento.
Asfixia

• É a dificuldade respiratória que leva à falta de oxigênio no organismo.


Normalmente acontece, quando as vias aéreas são obstruídas com corpos
estranhos.

.
Asfixia
Sinais e Sintomas

 Incapacidade de falar;
 Respiração difícil e barulhenta;
 Gesto de sufocação (levando as mãos para a garganta);
 Agitação e confusão;
 Alteração da cor da pele (extremidades), passando a ficar azulada o que indica
baixa oxigenação do sangue.

Conduta

 Manobra de Heimlich: É uma tosse “artificial” ou “auxiliadora”, com o intuito


de expelir o objeto ou alimento da traquéia.
Asfixia
Asfixia
Asfixia
Crise Convulsiva
É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem a perda
da consciência.
 Causas:

• Acidentes com traumatismo de crânio

• Febre alta

• Epilepsia

• Alcoolismo

• Drogas

• Tumores cerebrais

 Crise epiléptica generalizada: a pessoa primeiro perde a consciência e depois cai ao chão ( a
convulsão dura de 30 a 90 segundos);

 Crises pequeno mal ou focal: a pessoa perde a consciência ou uma parte do corpo se move
de forma espasmódica.
Crise Convulsiva

Sinais:

Queda, salivação ou espuma saindo pela boca;

Enrijecimento, movimentos espasmódicos ou contrações de alguns músculos ou de


todo o corpo ;

Perda temporária da respiração com um rosto azulado ou avermelhado, seguida de


respirações ruidosas;

Perda do controle esfincteriano (vesical ou anal).


Crise Convulsiva

O que fazer:

 Não impedir os movimentos convulsivos da vítima;


 Pegue a pessoa, se for possível, quando esta cair e deite-a. A pessoa epiléptica
pode saber quando a convulsão está começando e pedir socorro.
 Retire qualquer mobília e todos os objetos (próteses dentárias, óculos,
colares) duros ou pontiagudos que possam machucar a vítima.
 Afrouxe roupas apertadas em torno do pescoço e da cintura.

 Colocar um lenço enrolado ou outro objeto entre os dentes para impedir que a
vítima morda a língua e se asfixie (caso a vítima já ter cerrado os dentes, não
tente abri-lhe a boca).
Crise Convulsiva
Crise Convulsiva

 Terminada a convulsão, vire a pessoa de lado para evitar que ela sufoque com a
saliva, ou sangue proveniente de uma língua mordida ou vômito.
 Certificar-se de que a vítima está respirando bem.
 Não dê à vítima nenhuma medicação ou líquido pela boca, pois ela poderá sufocar.
 Encaminhá-la para receber assistência especializada.
Estado Pós-Convulsivo

É o que ocorre após a convulsão. A vítima pode apresentar algum destes


sintomas:
sem direção
 Sono
 Dificuldade para falar
 Palavras sem nexo
 Sair caminhando sem direção

Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode atravessar a rua e ser
atropelada!
Mordidas e Picadas de Animais
Peçonhentos
• Animais peçonhentos são aqueles cujo organismo produz veneno.
Mordidas e Picadas de Animais
Peçonhentos

• Lavar o local da picada de preferência com água e sabão;


• Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a
absorção do veneno;
• Se a picada for na perna ou no braço, mantê-los em posição mais elevada;
• Não fazer torniquete: impedindo a circulação do sangue, você pode causar
gangrena ou necrose;
• Não furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local
da ferida e nem aplicar folhas, pó de café ou terra sobre ela para não
provocar infecção;
• Não dar à vítima pinga, querosene, ou fumo, como é costume em algumas
regiões do país;
Mordidas e Picadas de Animais
Peçonhentos
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo
para que possa receber o tratamento em tempo;
• Levar, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para
facilitar o diagnóstico;
• Lembrar que nenhum remédio caseiro substitui o soro
antipeçonhento;
Referências

• BENNETT, J C ; PLUM, F. Cecil : tratado de medicina interna, tratado de medicina interna,


23ª edição, Elsevier,2010.
• Aspectos éticos e legais do atendimento de emergência (artigo) disponível em:
www.amrigs.com.br/revista/48-03/4803C.pdf

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