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SINDROME DE SHOCK O

CHOQUE.

DR: Roman Savon Plutin


Sumario
 Conceito.

 Fisiopatología.

 Classificação.

 Etiologia.

 Exames complementares.
Objetivo da classe

Classificar com enfoque fisiopatológico o Síndrome


do Shock .

Identificar com um enfoque semiológico os sintomas


e signos do Síndrome a partir da semiogénesis.

Interpretar os exames complementares diagnósticos


do sindrome de shock .
Definição.

Síndrome clínico agudo e complexo no que


há uma diminuição grave e generalizada do
fluxo sangüíneo nutritivo das malhas. Se esta
hipoperfusão tisular se prolonga leva a uma
deficiência irreversível da função celular.
CLASSIFICAÇÃO.
1. Shock hipovolémico.
2. Shock cardiogénico.
3. Shock distributivo.
4. Shock obstrutivo vascular.

O Shock hipovolémico é devido à diminuição do volume


sangüíneo circulante real, como se observa na perda de
sangue, plasma ou água e sal ou no seqüestro interno
destes líquidos em uma víscera oca ou cavidade corporal.

O Shock cardiogénico é devido à alteração da função de


bomba do coração (falha de bomba), como se observa no
enfarte agudo do miocardio ou nas arritmias cardíacas
graves etc.
O SHOCK DISTRIBUTIVO: é devido à disfunção vasomotora
e da microcirculação, a uma mála distribuição de volume
intravascular relacionado com uma vasodilatação regional
excessiva como se observa em las sepsis graves localizadas
ou generalizadas, a importantes traumatismos medulares ou
também na overdose de narcóticos anestésicos.

O shock obstrutivo vascular: é devido à obstrução


mecânica extracardiaca da corrente sanguínea, como se
observa na obstrução ao retorno venoso (veias cava) ou na
obstrução à ejeção ventricular.
SINDROMOGÉNESIS Ou FISIOPATOLOGÍA
Uma alteração comum aos diferentes tipos de choque é a insuficiência do
sistema circulatório para conservar a rega sangüínea de órgãos e malhas e
as funções celulares.

Para o estudo da fisiopatología do shock terá que ter muito em conta a


estrutura e a função do sistema circulatório.

As funções básicas da circulação são o suministro de oxigênio e


nutrientes essenciais às malhas periféricas e a eliminação de
refugos( desechos) metabólicos desses tecidos.

. O comum denominador de todas as formas de shock é a insuficiência


microcirculatoria, que pode ter uma grande variedade de causas.

O impacto mais comum é produzir uma redução na perfusão capilar que


priva às células de O2 e outros elementos necessários, permite
acumulação de produtos de refugo(desechos) que em seu conjunto
determinam disfunção das membranas.
.
SINDROMOGRAFÍA Ou DIAGNÓSTICO POSITIVO
Quadro clínico

Os signos e os sintomas de apresentação do choque representam as


manifestações da hipoperfusão e disfunção multisistémicas, disfunção e
insuficiência de múltiplos órgãos, lesão e morte celulares disseminadas e
respostas corporais a esta situação ameaçadora.

1 - Estado mental: ansiedade ao princípio, mais adiante confusão, agitação,


letargia, sonolência e coma nos estádios prolongados a severos.

2- Pressão arterial: a hipotensão com cifras menores que 90 mm Hg.

3 - Pele fria, pálida, úmida, devido a vasoconstrição simpática, mais pode estar
quente no shock séptico (distributivo).

4 – Pulso: rápido, filiforme.


5 – Freqüência respiratória: aumentada.

6- Veia jugulares: enguritadas no shock cardiogénico e paralisadas( colapsadas)


no hipovolémico.
7 – Diurese: oliguria como manifestação de déficit de rega renal.
ETIOLOGIA
A) SHOCK HIPOVOLEMICO.

- Perda de Volume Sanguineo (HEMORRAGIA AGUDA).


( Perda externa):
a) Traumatismo.
b) Hemorragia gastrointestinal.

(Perda interna): (sequestrada):


a) Hemotórax.
b) Hemoperitoneo.
c) Hemorragia retroperitoneal.

- Perda de Volume Plasmático:


a) Quemaduras graves.
b) Vômitos ou diarréias ou ambos.
c) Cetoacidosis diabética.
d) Diabetes insípida.
e) Uso excessivo de diuréticos.
f) Peritonite.
g) Pancreatite.
h) Isquemia esplácnica.
B). SHOCK CARDIOGÉNICO.

1. Enfarte agudo do miocardio.


2. Miocardite.
3. Insuficiência valvular aguda.
4. Rotura miocárdica.
5. Arritmias cardíacas graves.

C). SHOCK DISTRIBUTIVO.

1. Shock séptico.
2. Anafilaxia.
3. Traumatismo de medula espinhal.
4. Anestésicos.
5. Narcóticos e barbitúricos.

D). SHOCK OBSTRUTIVO VASCULAR.


1. Embolia pulmonar.
2. Tamponamento pericárdico.
3. Pneumotórax a tensão.
4. Obstrução das veias cava
Bibliografia

Propedéutica clínica y semiológica medica


tomo 1

Temas de medicina interna Reinaldo Roca


Goaderich, tomo 1, 4ta. edición

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