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• Imagem de abertura
• Conto de terror
• Capa de livro
• Oração sem sujeito e verbos impessoais
• Léxico: escolhas e sentidos
• Conto
• Transitividade verbal e objeto
• Uso de há e a
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Procy/Shutterstock.com
CONTO DE TERROR
Explorando o gênero – O texto
O conto de terror caracteriza-se pela presença de elementos sobrenaturais,
fatos sombrios e inexplicáveis. O suspense é um importante elemento, pois
provoca a expectativa de que um acontecimento ou uma revelação evoque o
estranho e o aterrorizante, culminando em um desfecho trágico.
Beatriz Mayumi
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CONTO DE TERROR
Explorando o gênero – A composição
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CONTO DE TERROR
Explorando o gênero – A composição
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CONTO DE TERROR
Explorando o gênero – A composição
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Beatriz Mayumi
CONTO DE TERROR
Explorando o gênero –
A linguagem
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Conto de terror e capa de livro
Nos livros, muitas vezes os elementos típicos dos contos de terror começam a produzir efeitos
nos leitores antes mesmo que eles iniciem a leitura das histórias.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Oração sem sujeito e
verbos impessoais
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POR DENTRO DA LÍNGUA
stickerama/Shutterstock.com
• Anoiteceu rapidamente.
• Choveu todos os dias naqueles três meses.
• Esfriou no fim do dia.
Observe que o verbo existir, ao ser empregado no lugar de haver, no entanto, é pessoal e
apresenta sujeito. Veja:
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Léxico: escolhas e sentidos
O léxico é o conjunto de palavras de uma língua que o falante tem à disposição para a
realização de toda atividade de comunicação.
A escolha do léxico nas variadas situações de comunicação depende de alguns fatores, como
contexto, interlocutores, intenções e objetivos.
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CONTO
Explorando o gênero – O texto
O conto tem como objetivo entreter, despertar emoções, bem como provocar reflexão ou
inquietação no leitor. O foco maior da narrativa não são as ações nem os espaços físicos, mas o
mundo interior dos personagens.
Carlos Caminha
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CONTO
Explorando o gênero – A composição
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CONTO
Explorando o gênero – A composição
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CONTO
Explorando o gênero – A linguagem
Carlos Caminha
palavras e outros recursos linguísticos
ajudam a compor a história e os sentidos
do texto.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Transitividade verbal e objeto
Classificação dos verbos transitivos
Os verbos podem ser classificados como transitivos (os que precisam de complemento) e
intransitivos (os que não precisam de complemento). Veja, a seguir, os três tipos de verbo
transitivo.
Verbo transitivo direto Verbo transitivo indireto Verbo transitivo direto e indireto
É acompanhado de um É acompanhado de um Necessita de dois complementos,
complemento – o objeto direto – complemento – o objeto indireto – um sem preposição – o objeto
que se liga ao verbo sem que se liga ao verbo por meio de direto – e outro com preposição –
preposição. uma preposição. o objeto indireto.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Transitividade verbal e objeto
Classificação dos verbos transitivos Verbo transitivo direto
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Uso de há e a
Embora a pronúncia
de há (do verbo haver) e a
(preposição) seja a
mesma, existe diferença
em seus sentidos e nas
suas formas escritas.
Emprega-se há para
indicar tempo transcorrido
no passado.
Emprega-se a para
indicar tempo futuro e
distância.
DALCIO. Confirmado: há um pequeno vazamento de água no petróleo. 20
Correio Popular, Campinas, 16 jul. 2010.
MÓDULO 2 – VERSO E REVERSO
• Imagem de abertura
• Poema
• Cartum
• Adjunto adverbial
• Figuras de linguagem
• Aposto
• O sentido das expressões
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POEMA
Explorando o gênero – A composição
Cada poema tem seu ritmo. Esse recurso de sonorização
pode ser determinado tanto pela alternância de sílabas tônicas
(fortes) e átonas (fracas), dispostas em cada verso, quanto por
outros recursos, como repetição de palavras ou fonemas,
pontuação e quebra de versos, a fim de produzir o efeito
desejado.
Carlos Caminha
na construção de sentidos.
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POEMA
Explorando o gênero – A linguagem
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Poema e cartum
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Adjunto adverbial
Carlos Caminha
outro advérbio.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Adjunto adverbial
Exemplos:
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rlo
Ca
POR DENTRO
DA LÍNGUA
Adjunto adverbial
Os adjuntos adverbiais são, em
geral, elementos que têm certa
independência na estrutura da
oração, podendo aparecer no
início, no meio ou no final dos
períodos. Esse aspecto só não é
observado com os adjuntos
adverbiais de modo, que, em
alguns casos, estão articulados
com o verbo ou com o núcleo do
predicado verbal.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Figuras de linguagem
Metonímia
Consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas uma
relação de proximidade, de familiaridade ou de contiguidade. A metonímia ocorre quando
empregamos:
a) o nome do autor pela obra. Exemplo: Eles gostam de ler Vinicius de Moraes.
b) a marca pelo produto. Exemplo: Tudo que é bom combina com Nutella.
c) a parte pelo todo. Exemplo: O suor de todo dia cansa o trabalhador.
d) o singular pelo plural ou vice-versa. Exemplo: O trabalho dignifica o homem.
e) a matéria pelo objeto (algo feito Exemplo: Andava sempre cheio de ouros.
dessa matéria).
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Figuras de linguagem
Aliteração
Consiste na repetição de um
som consonantal. Pode ocorrer no
início ou no final das palavras.
Exemplo ao lado:
Assonância
Caracteriza-se pela repetição
harmônica de sons vocálicos
(vogais) numa frase ou em versos.
Exemplo presente no trecho ao
lado, escrito por Cecília Meireles:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Aposto
Aposto é o termo da oração que explica, enumera, especifica ou resume a palavra à qual se
refere. Pode aparecer antes ou depois do termo referido, bem como ser destacado ou não por
sinais de pontuação, como vírgula, dois-pontos ou travessão.
Em vez de (em lugar de) • Em vez de jogar lixo na rua, jogue-o no cesto. 34
MÓDULO 3 – CIÊNCIA PARA TODOS
• Imagem de abertura
• Reportagem de divulgação científica
• Infográfico
• Regência verbal
• Processos de formação de palavras
• Texto didático
• Complemento nominal e adjunto adnominal
• Uso do hífen
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© Sebastião Salgado
REPORTAGEM DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Explorando o gênero – O texto
A reportagem de divulgação científica tem como
finalidade a difusão de fatos e fenômenos científicos de
interesse de um público amplo, formado geralmente por
leitores não especializados. Os conhecimentos
científicos são divulgados de maneira didática. As
pesquisas científicas, das mais recentes às mais
consolidadas sobre o assunto, dão apoio às
informações centrais da reportagem.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Regência verbal
A regência verbal permite que um termo complemente uma forma verbal de modo que, juntos,
construam um sentido. No exemplo, a forma verbal tem necessita de complemento: um número fixo
de empregos. Em muitos casos, os termos que funcionam como complemento ou indicam
circunstâncias vêm ligados ao verbo por uma preposição. Exemplos:
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Processos de formação de palavras
A formação de palavras na língua portuguesa se dá por meio de dois processos: derivação e
composição. No processo de composição, as palavras ou radicais se unem para formar novas
palavras, o que ocorre de duas maneiras: composição por justaposição ou composição por
aglutinação.
• Justaposição: as palavras ou radicais são unidos sem nenhuma alteração, podendo ser ou não
separados por hífen. Exemplo: país-arquipélago.
• Aglutinação: as palavras ou radicais são unidos, mas um deles sofre alguma modificação.
Exemplos:
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TEXTO DIDÁTICO
Explorando o gênero – O texto
Quando a exposição de um
tema requer a apresentação de
muitas informações e explicações,
uma maneira de torná-la mais
compreensível para o leitor é
organizá-la em partes, de modo que
cada tema possa ser explorado de
maneira específica e detalhada.
Um suporte de difusão bastante comum do texto didático é o livro didático, mas esse gênero
também pode circular em sites educacionais e em programas de ensino-aprendizagem na televisão
ou na internet. 45
TEXTO DIDÁTICO
Explorando o gênero – A composição
O texto didático recorre a diferentes recursos para cumprir sua
finalidade de expor e explicar um assunto. Entre esses recursos
estão definições de conceitos e termos específicos, exemplos
ilustrativos, comparações, dados numéricos e explicações de
causas e consequências. A organização das informações visa
tornar o assunto mais compreensível e didático para o leitor.
O texto didático pode ter uma composição variada dependendo
do assunto abordado, da área de conhecimento em que se inclui, do
público ao qual se dirige. Panoramas Geografia 8. p. 62.
O texto que você leu foi organizado em torno de um tema central, com informações
relacionadas que o explicam. A composição do gênero inclui outros elementos, além do título e da
introdução ao assunto, como a divisão do texto com subtítulos e o uso de imagens ilustrativas, 46
gráficos, infográficos, mapas, tabelas e quadros explicativos.
TEXTO DIDÁTICO
Explorando o gênero – A linguagem
Os recursos de coesão sequencial são palavras e
expressões que conectam as diversas partes do texto,
estabelecendo relações de adição, oposição, causa,
consequência, conclusão, entre outras.
O texto didático recorre a uma linguagem objetiva e
impessoal em favor da compreensão. O vocabulário técnico
deve ser tornado acessível ao conhecimento do público leitor.
Por isso, a explicação dos conceitos e termos especializados
deve ser precisa e adequada em relação às teorias da área de
conhecimento da qual o texto trata.
Complemento nominal
é o termo da oração que
completa o sentido de um
nome – substantivo,
adjetivo e alguns advérbios
– e é sempre introduzido
por uma preposição.
Exemplos ao lado:
Pelo fato de ligar-se a um nome por preposição, o complemento nominal pode, algumas vezes,
ser confundido com o adjunto adnominal.
Adjunto adnominal é o termo da oração que especifica um substantivo, podendo ou não ser
ligado por uma preposição. 48
POR DENTRO DA LÍNGUA
Complemento nominal e adjunto adnominal
Complemento nominal
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Complemento nominal e adjunto adnominal
Adjunto adnominal
I. Quando o termo
analisado for o agente da
ação. Exemplo ao lado:
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Uso do hífen
Casos em que se usa hífen
• Imagem de abertura
• Reportagem
• Primeira página de jornal
• Vozes verbais
• Neologismo
• Entrevista
• Voz passiva sintética e analítica
• Colchetes
• Dois-pontos
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REPORTAGEM
Explorando o gênero –
O texto
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Vozes verbais
Exemplos:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Vozes verbais
Classificação das vozes verbais
A voz passiva é formada, em geral, por uma forma verbal do verbo auxiliar ser seguido de uma
forma verbal no particípio passado. No exemplo, o termo pelas pessoas indica o ser que pratica a
ação verbal; é o agente da passiva.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Vozes verbais
Classificação das vozes verbais
Exemplo:
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Neologismo
A língua é extremamente dinâmica e o falante, a partir de sua necessidade, pode atribuir novos
significados às palavras ou criar novas palavras e expressões.
O uso da tecnologia estimulou a necessidade de criar novas palavras para designar novos itens,
novas ações, novos comportamentos.
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Ricardo Borges/Folhapress
ENTREVISTA
Explorando o gênero – O texto
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ENTREVISTA
Explorando o gênero – A composição
Ricardo Borges/Folhapress
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Jogadora Marta Vieira da Silva.
ENTREVISTA
Explorando o gênero – A linguagem
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Voz passiva sintética e analítica
Tipos de voz passiva
O sujeito, quando alvo da ação verbal, é chamado de sujeito paciente, e a oração encontra-se na
voz passiva. A voz passiva pode ser analítica ou sintética.
A voz passiva analítica é formada por uma forma verbal do verbo auxiliar ser seguido de uma
forma verbal no particípio passado. Nesse uso, o sujeito é paciente, isto é, recebe ou sofre a ação
verbal, e o agente da passiva pode ou não aparecer.
Exemplo:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Voz passiva sintética e analítica
Tipos de voz passiva
A voz passiva sintética é formada por uma forma verbal transitiva na 3a pessoa acompanhada
do pronome apassivador se e do sujeito paciente.
Exemplos:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Voz passiva sintética e analítica
Da voz ativa para a voz passiva analítica
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Voz passiva sintética e analítica
Da voz passiva analítica para a passiva sintética
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Colchetes
1. Nas transcrições em geral, como as entrevistas reproduzidas por escrito, os acréscimos feitos
pelo entrevistador ou editor do texto, como comentários e explicações, aparecem entre colchetes,
que os destacam do conteúdo transcrito.
2. Na supressão de trechos em meio a citações ou transcrições, ou seja, quando são retiradas
partes do texto. A marca gráfica que indica essa supressão é […] – reticências entre colchetes.
3. Um ponto de interrogação entre colchetes – [?] – indica dúvida, incerteza em relação ao que
está escrito. Usa-se em citações ou transcrições, após o trecho que se deseja questionar.
Dois-pontos
O sinal de dois-pontos – : – marca uma pausa que precede o que será escrito.
• Imagem de abertura
• Debate
• Cartum
• Concordância verbal
• Norma-padrão e variação linguística
• Artigo de opinião
• Concordância nominal
• Marcadores conversacionais
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DEBATE
Explorando o gênero – O texto
O debate é um gênero textual oral em
Jovem Pan News
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DEBATE
Explorando o gênero – A linguagem
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Pawel Kuczynski
GÊNEROS EM DIÁLOGO
Debate e cartum
Alguns gêneros textuais, como o debate, dão voz às
pessoas para que concordem, discordem, denunciem e
promovam reflexões sobre os mais diversos fatos e situações.
Veja este cartum (ao lado, no alto), em que o autor expressa
uma opinião ao apresentar uma crítica bem-humorada sobre um
Bettmann Archive/Getty Images
Geralmente, é o sujeito que determina a forma verbal que será empregada na oração. Se o sujeito
estiver no plural, a forma verbal também estará. Porém, há algumas regras especiais.
Observe que, nesses casos, a forma verbal é geralmente transitiva indireta ou intransitiva.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância verbal
Concordância verbal: alguns casos
2. Verbos com partícula apassivadora
Nos casos em que a forma verbal vier acompanhada pela partícula apassivadora se, ela
concordará sempre com o sujeito. Exemplo:
Sujeito composto
A mãe de uma criança de 2 anos com outras mães da escola questionaram o uso de tablets.
© 2020 Cedraz/Ipress
Norma-padrão e variação linguística
Variação linguística: são as diversas formas de os falantes se manifestarem em uma língua para
se comunicar. Os fatores que provocam essas variações também são muitos. Entre eles, podem ser
citados a região geográfica, a classe social, o grau de escolarização, a profissão, a idade e o grau de
formalidade da situação comunicativa.
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ARTIGO DE OPINIÃO
Explorando o gênero – O texto
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CATTARUZZI, Livia. Unboxing: crianças fora da caixa.
ARTIGO DE OPINIÃO
Explorando o gênero – A composição
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ARTIGO DE OPINIÃO
A linguagem do artigo de
Explorando o gênero – A linguagem opinião visa garantir uma boa
argumentação para fundamentar o
ponto de vista do articulista. As
A opinião do articulista pode ser apresentada palavras e expressões utilizadas
evidenciam seu posicionamento e se
não apenas em construções como “Em minha
opinião...” ou “Eu acho que...”. Muitos elementos somam aos operadores
argumentativos, que auxiliam na
textuais também revelam seu posicionamento,
progressão de ideias. O registro
fornecendo direcionamento argumentativo ao texto.
formal é geralmente o mais utilizado,
porém o grau de formalidade poderá
variar de acordo com o público-alvo
Em artigos de opinião, o uso da 1a pessoa do ou com a estratégia de
discurso no plural funciona como estratégia argumentação. É escrito
persuasiva ao aproximar articulista e leitor, sugerindo predominantemente na 3a pessoa e
que ambos partilham das mesmas ideias. na 1a pessoa do discurso.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Concordância nominal
• Produtos das mais variadas marcas e modelos possíveis são visualizados pelas crianças. 87
• A articulista obteve informações quanto possível para fundamentar sua opinião.
UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Marcadores conversacionais
Os marcadores conversacionais são palavras ou expressões usadas para encadear, articular,
organizar a conversação, possibilitando maior interação entre os falantes. São muitos os marcadores
conversacionais e não há um critério único para organizá-los. Também não há classes gramaticais
específicas para exercer a função de marcador conversacional.
Alguns dos critérios por meio dos quais é possível organizar os marcadores conversacionais:
• Início (aí, então, depois, agora, veja, bom, é o seguinte etc.), subdivisão (primeiro, em seguida,
inicialmente, em segundo lugar etc.) e final de assunto (então tá, percebeu?, entendeu?, viu?, que
acha? etc.).
• Concordância (tá, está bem, certo, claro etc.), discordância (isso não, assim também não, não é bem
assim etc.) e dúvida (será?, é mesmo?, tem certeza? etc.).
• Hesitação (ah, eh, é…, hmm etc.).
• Expansão do assunto (além disso, além do mais, e tem mais, outra coisa etc.).
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MÓDULO 6 – VOCÊ CIDADÃO
• Imagem de abertura
• Proposta pública
• Declaração de direitos
• Vocativo
• Formação de palavras por derivação
• Petição on-line
• Período composto por coordenação e subordinação
• Recursos de coesão sequencial
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O vocativo não faz parte da estrutura sintática da oração; é um termo isolado que não pertence
nem ao sujeito nem ao predicado. Exemplo:
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Vocativo
Vocativo e interjeição
Interjeição é a
palavra ou locução que
Alguns vocativos vêm acompanhados de interjeições. Exemplo: exprime sentimentos,
emoções, sensações.
Na escrita, em geral,
vem seguida de ponto
de exclamação.
Essas palavras e expressões – as locuções interjetivas – são importantes para formar o sentido,
ajudando o leitor a compreender o estado emotivo de quem as emprega. Assim como o vocativo, a
interjeição ou a locução interjetiva não desempenham função sintática na oração.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Vocativo
Vocativo e pontuação
Ó céus, não aguento mais tanto trânsito! A ligação está falhando! Querida??
Não se deve confundir esse tipo de derivação com a prefixal e sufixal, como na palavra
desigualdade, em que o prefixo des-, acrescentado ao radical igual, forma a palavra desigual; com o
sufixo -dade, forma a palavra igualdade.
Na parassintética, as palavras só existem com a junção de prefixo e sufixo ao mesmo tempo.
Não existem, por exemplo, as palavras esclare, enfile, isto é, sem os sufixos; nem as palavras
molecer, friar, sem os prefixos.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Formação de palavras por derivação
Derivação imprópria
Consiste em mudar a classe gramatical
de uma palavra, sem alterar sua forma.
Exemplos ao lado:
Derivação regressiva
Ocorre quando se retira algum elemento da palavra. É mais comum na formação de substantivos
derivados de verbos. Exemplos: treino (treinar), foco (focar), debate (debater), perda (perder) etc.
Esses substantivos indicam sempre o nome de uma ação. Para obter esses nomes, basta
substituir a terminação verbal do modo infinitivo (-ar, -er, -ir) por uma das vogais a, e ou o.
A derivação regressiva é muito usada na linguagem coloquial para formar novos substantivos
derivados de verbos, como agito (de agitar), amasso (de amassar), entre outros.
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PETIÇÃO ON-LINE
Explorando o gênero – O texto
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Período composto por coordenação e subordinação
• A primeira oração do exemplo anterior traz uma informação necessária ao entendimento das
demais, por isso ela é chamada de oração principal. Observe que ela não é iniciada por nenhuma
conjunção.
• A segunda oração, iniciada pela conjunção embora, introduz a ideia de contrariedade ao que foi
dito antes. Note que ela necessita da informação contida na oração anterior para ser compreendida.
Essa conjunção é subordinativa, e a oração é subordinada.
• A terceira oração, iniciada pela conjunção e, introduz uma informação extra ao que foi dito
anteriormente. Observe que ela não depende de nenhuma outra para ser compreendida. Essa
conjunção é coordenativa, e a oração é coordenada.
As orações coordenadas e subordinadas podem ser classificadas com base nas conjunções que
as iniciam e nas relações de sentido que atribuem às respectivas orações. 104
UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Recursos de coesão sequencial
Os articuladores textuais, além de possibilitar a coesão e a progressão textual, estabelecem
diferentes relações de sentidos. Veja o quadro a seguir.
• Imagem de abertura
• Anúncio de propaganda
• Código de Trânsito Brasileiro
• Orações subordinadas adverbiais I
• Modalização e argumentatividade
• Carta aberta
• Orações subordinadas adverbiais II
• Pontuação das orações subordinadas adverbiais
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10
7
Edu Lyra/Pulsar Imagens
ANÚNCIO DE PROPAGANDA
Explorando o gênero – O texto
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ANÚNCIO DE PROPAGANDA
Explorando o gênero – A composição
O anúncio de propaganda, como o anúncio publicitário,
Getz Comunicação
ANÚNCIO DE
PROPAGANDA
Explorando o gênero –
A linguagem
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GÊNEROS EM DIÁLOGO
Anúncio de propaganda e
Código de Trânsito Brasileiro
No exemplo a seguir, a primeira oração apresenta a informação principal do período e, por isso,
se chama oração principal. A segunda oração depende dela para ter sentido, ou seja, é uma oração
subordinada.
Conjunções subordinativas comparativas: assim como, bem como, como, tanto quanto, tão
quanto, tal qual, entre outras.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais I
Classificação das orações subordinadas adverbiais I
Conjunções subordinativas consecutivas: tal que, tanto que, tão que, de forma que, de modo que,
entre outras.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais I
Classificação das orações subordinadas adverbiais I
3. Concessivas – Indicam uma concessão, ou seja, a ideia de que algo poderia impedir a
ocorrência do fato expresso na oração principal, mas não o faz. Exemplo:
Conjunções subordinativas concessivas: embora, mesmo que, ainda que, por mais que, apesar
de (que), entre outras.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais I
Classificação das orações subordinadas adverbiais I
Conjunções subordinativas temporais: quando, sempre que, assim que, logo que, desde que,
enquanto, entre outras.
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LINGUAGEM E SENTIDOS
Modalização e argumentatividade
Os efeitos de sentido produzidos por substantivos e adjetivos são essenciais para a construção
argumentativa do anúncio.
Os substantivos Os adjetivos
A seleção de substantivos ao escrever Os adjetivos atuam como modalizadores e
textos, especialmente publicitários, não é qualificadores dos substantivos a que se
aleatória: reforça a argumentação da peça referem, aumentando ou diminuindo sua força
publicitária. No anúncio, a escolha dos argumentativa. A adjetivação é um valioso
substantivos Bicicleta, Automóvel, par e recurso linguístico que ajuda a evidenciar o
relação evidencia a intenção argumentativa do posicionamento do enunciador. Na publicidade
anunciante de persuadir os leitores motoristas em geral, a adjetivação dá dinamismo ao texto
a respeitar o ciclista. e sustenta sua argumentação.
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CARTA ABERTA
Explorando o gênero –
O texto
O gênero carta aberta, que integra
os gêneros textuais persuasivos e
argumentativos, é usado por uma
pessoa ou um grupo de pessoas para
manifestar publicamente, por meio de
um veículo de comunicação impresso
ou virtual, seu posicionamento ou sua
reivindicação a respeito de um assunto
de interesse coletivo. O objetivo da carta
aberta é conscientizar destinatários
específicos ou o público leitor em geral
JUVENTUDE PELO CLIMA. Nós, jovens, não aceitaremos uma vida
para que promovam a solução do com medo e devastação. El País. Carta aberta elaborada pelo
problema apontado. grupo de coordenação do movimento. 119
Bruno Fahy/AFP/Getty Images
CARTA ABERTA
Explorando o gênero –
A composição
CARTA ABERTA
Explorando o gênero –
A linguagem
Conjunções subordinativas causais: porque, como, uma vez que, já que, visto que, entre outras.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais II
Classificação das orações subordinadas adverbiais II
2. Condicionais – Indicam a condição para que o fato expresso na oração principal se realize.
Exemplo:
Conjunções subordinativas condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a não ser que,
exceto se, entre outras.
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais II
Classificação das orações subordinadas adverbiais II
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POR DENTRO DA LÍNGUA
Orações subordinadas adverbiais II
Classificação das orações subordinadas adverbiais II
4. Finais – Indicam a finalidade, o objetivo do que está expresso na oração principal. Exemplo:
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UMA QUESTÃO DE ESCRITA
Pontuação das orações subordinadas adverbiais
“Se meu pai bater na porta, / eu não abro.” Eu não abro se meu pai bater na porta.