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BIOLOGIA

Termo proposto por Lamarck e Treviranus em 1802.


Etimologia: Palavras Gregas – Bios=vida, Logia =
Tratado, estudo.
CONCEITO: Ciência que estuda a vida.
- Geral – Estuda de forma geral os seres vivos e
suas manifestações.
Divisões da Biologia
GERAL
ESPECIAL

ESPECIAL:Estuda os fenômenos referentes a um


determinado grupo de seres vivos preocupando-se
com um determinado aspecto. Zoologia, Botânica....

GERAL: Manifestações gerais dos seres vivos.


Divide-se em várias áreas de estudo.
BIOLOGIA GERAL

C. Biodinâmicas: Função do organismo e de suas partes.


C. Biofísicas: Fenômenos físicos e leis para aplicação direta e
indireta aos fenômenos vitais;
C. Bioquímicas: Comp. Química da matéria viva e das
mudanças que nela ocorrem;
C. Biogênicas: Origem e a evolução das espécies(Filogenia),
desenvolvimento do indivíduo (Ontogenia), e da hereditariedade
(Genética);
C. B iotáxicas: Classificação dos seres vivos(Taxonomia),
distribuição dos S.V. (Biogeografia), no tempo (Paleontologia).
Ecologia: Relações dos seres vivos entre si e destes com o
meio Ambiente.
A vida segundo quem busca a suas origens
Antoine Danchin (Instituto Pasteur, Paris, França)

“Penso que a vida resulta da combinação de quatro processos –


metabolismos, compartimentação, memória e manipulação”.
“Se tomarmos isso como definição, os vírus não podem ser
considerados seres vivos, pois não têm nem metabolismo, nem lei
de correspondência.”

http://www.flickr.com/photos/photonquantique/3183419922/
François Jacob (Instituto Pasteur, Paris, França)

“ Vida é algo que metaboliza, isto é, usa os materiais de seu


ambiente para se construir, fabricando além disso, cópias de si
mesmo.”

http://www.academie-francaise.fr/immortels/base/academiciens/fiche.asp?
param=690
Jackw.Szostak (Hospital Geral de Massachuttes, Boston,
EUA)

“ Vida é uma auto – replicação, capacidade de evoluir. Mas acho


que buscar uma definição a seu respeito não é mais importante. O
tempo que se perde divagando em torno do que seja vida, poderia
ser mais bem aproveitado com efetivo trabalho de laboratório.”
Jorge E. Allende (Universidade do Chile, Santiago do Chile)

“A vida é uma relação muito complexa entre diferentes substâncias


que permitem que os indivíduos tenham quatro qualidades:
metabolismo capaz de produzir energia, memória, capacidade de
interferir com o meio e de separar – se dele. Essas são as
características essenciais da vida, que evidentemente é algo muito
difícil de se definir. Como já foi dito, é mais fácil dizer que não é
vida”.

http://www.academia-ciencias.cl/wp/?page_id=392
Joshua Lederberg (Universidade Rockefeller, Nova York,
EUA)

“ Acho que vida é um sistema capaz de evoluir, de gerar o que for


necessário para iograr esse fim fundamental para a diversidade e
complexidade maiores. Mas hipoteticamente é possível imaginar
sistemas de computador evoluindo ou outras coisas, além de
compostos de carbono.”

http://www.nasa.gov/vision/universe/solarsystem/lederberg_freedom_medal.html
Julian Davies (Universidade British Columbia, Vancouver,
Canadá)
“ De um ponto de vista filosófico, vida é a capacidade que o
indivíduo tem de ser feliz e de promover a felicidade do outro, nos
aspectos social, científico e político. A vida envolve interações entre
todos os tipos de seres, envolve sinérgica. O ideal, portanto, seria a
manutenção de uma relação sinérgica entre todas as formas de
vida:o ambiente, as pessoas, tudo.”

http://cbd.lsi.ubc.ca/current-membership/dr-julian-davies/
Leslie Orgel (Instituto Salk para Estudos Biológicos, San
Diego, EUA)

“É muito difícil disser o que seja vida. Os filósofos estão sempre


falando sobre a essência da vida, mas ainda não chegaram a uma
definição. Eu diria que, assim como a loucura, a vida é fácil de se
conhecer, mas difícil de se definir. Por que necessariamente a vida
teria tido uma origem? Alguns cosmólogos admitem que o universo
pode não ter tido um começo e que, portanto, não terá um fim”.
MIROSLAV RADMAN (Instituto Jacques Menod, Paris,
França)
“ A vida é um sistema informático que se reproduz, através da
diversidade. É a reprodução suficientemente fiel da informação para
memorizar o que se acumulou durante a evolução e a reprodução
suficientemente infiel para que haja mudanças aumentando a
diversidade”.

http://sysbiol.cnb.csic.es/vmeeting/users/27/
PETER STARLINGER (Universidade de Colônia, Alemanha)
“ A vida reside em organismos, e um organismo é algo que tem
muitas partes, de tal forma que o funcionamento das outras. Mas um
organismo em si funciona sozinho e não porque foi fabricado por
alguém, ao contrário das máquinas. Além disso, diferentemente de
uma máquina, um ser vivo se auto – reproduz.”

http://www.annualreviews.org/na101/home/literatum/publisher/ar/journals/content/arplant/2005/arplant.2005.56.issu
v.arplant.56.032604.144236/production/images/medium/pp560001.f1.gif&imgrefurl
WALTER GILBERT(Universidade de Harvard, Cambridge, EUA )

“É qualquer coisa, que pode sofrer seleção natural, que pode


evoluir. Pensamos que as estruturas químicas deve ser constituídas
normalmente de carbono, é auto – replicante e complexa. Pode
evoluir reagindo ao ambiente. Por essa definição, bactérias são vida
e vírus também. Um vírus – inclusive de computador embora possa
evoluir, não pode subsistir sozinho, mas pode fazê – lo quando
inserido num meio apropriado. É uma forma complicada de vida.”

http://www.cooldictionary.com/wiki-image.mpl%3Fimage%3Dhttp%253A%252F
%252Fupload.wikimedia.org%252Fwikipedia%252Fcommons%252Fthumb%252Fc%252Fce
Característica dos Seres Vivos
 Organização Celular: Unidade fundamental a célula. –
Fisiologia e morfologia. – Procariontes e Eucariontes. * Ser
bruto é um aglomerado de partículas.
 Composição Química: Subst. Org. e Inorg. * Ser bruto
poucas substâncias simples.
 Estado Físico: Estado Coloidal. Colóide: Emulsão muito
fina(pseudo solução), composta por minúsculas partículas de
material orgânico eletricamente carregadas e suspensas na
água. – Partículas= miscelas; fase dispersante=água. Ação
elétrica forma a membrana d´agua.
Característica dos Seres Vivos
 Metabolismo: Transformação e utilização de matéria e
energia pelos organismos. Divide-se em Anabolismo e
Catabolismo. Que são síntese de substâncias p/
crescimento e “quebra” de substâncias c/liberação de energia
necessária às funções orgânicas. * ser bruto não há consumo
de energia.
 Crescimento: Crescimento celular=multiplicação chamamos
Intussuscepção ou Intuscepção, crescimento condicionado
geneticamente. Crescimento de dentro para fora.*Seres
brutos=crescimento de fora para dentro–aposição.
Característica dos Seres Vivos

 Reprodução: Todo ser vivo provem de outro pré-existente;


 Adaptação ao Meio: Evolução – Mutações. Espécies que
não tiverem evoluções adaptativas desaparecem.
 Duração: limitada. – Ciclo de vida.
 Presença de ácido nucleicos: DNA e RNA;
 Irritabilidade/Sensibilidade:
REINOS
1758 – LINEU – Nomenclatura científica binomial e classifica os
seres vivos em 2 Reinos – ANIMALIA e VEGETALIA OU
PLANTAE.
1878 ERNEST HAECKEL sugere o terceiro Reino – PROTISTA
(dúvida entre animal e vegetal).
Anos após o próprio HAECKEL propõe a criação dos MONERAS
(Sem núcleo individualizado)
1938 – H. F. COPELAND – Apoiou o sub grupo Monera como o
quarto Reino.
1969 – R. H. WHITTAKER sugeriu a criação de um sistema com 5
reinos propondo os FUNGI (Digestão extracorpórea).
REINOS
 MONERA: PPLO, bactérias e Cianobactérias. Seres inferiores,
cls sem cariomembrana, sem núcleo individualizado;
 PROTISTA: células c/núcleo individualizado, mas c/
organização inferior, unicelulares. Algas unicelulares,
(Euglenofitas), plasmodium, etc.
 FUNGOS: Espécies Uni e Pluricelulares. Núcleo
individualizado. Todos aclorofilados e consequentemente,
heterótrofos. Muitos são microscópicos.
 PLANTAS: (Reino Metaphyta ou Plantae)algas pluricelulares
(clorofitas, feófitas e rodófitas) Vegetais intermediários
(Briófitas e Pteridófitas) e os Vegetais superiores
(gimnospermas e angiospemaes)
 ANIMAIS: Dos espongiários aos mamíferos.
REINOS
VIRUS
1892 IVANOVSKI descreve o Mosaico do Tabaco, mas o
desenvolvimento só acontece com a invenção do ME.
1953 W. STANLY nos EUA cristaliza o vírus do “mosaico” que tem
aparência de sal comum.
O vírus é formado por uma camada estritamente protéica
(polipeptídica) na periferia denominada Capside ou capsídeo
e ao conjunto de capsídes dá-se o nome de Capsômeros.
No seu interior o “miolo” é composto por Ácidos Nucleicos –
DNA ou RNA, nunca ambos.

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