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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

“Arepercussão da implantação
da Substituição Tributária no
Estado do Rio Grande do Sul “
HISTÓRICO
 NO BRASIL:

 O art. 58,§ 2º, II do CTN atribuiu a condição de responsável:

 Ao comerciante ou industrial, quanto ao imposto devido por


produtor pela saída de mercadorias a eles destinadas
(Diferimento = Subst.Tributária Regressiva);

 Ao industrial ou ao comerciante atacadista pelo imposto devido


pelo varejista, mediante o acréscimo ao preço da mercadoria, de
MVA não excedente de 30% (trinta por cento), que a Lei Estadual
fixar
HISTÓRICO
 O ATO COMPLEMENTAR 34/67 substituiu o Inciso II do § 2º do
art. 58 do CTN, passando a responsabilidade:

II- Ao industrial ou comerciante atacadista, quanto ao imposto


devido por comerciante varejista, mediante ao acréscimo:

1. Da margem de lucro atribuída ao revendedor, no caso de


mercadoria com preço máximo de venda marcado pelo
fabricante ou autoridade competente;

2. De percentagem de 30% calculada sobre o preço total cobrado


pelo vendedor, neste incluído o IPI, se incidente
HISTÓRICO
 A LEI COMPLEMENTAR 44/83 acrescentou os §§ 9º e
3º aos arts. 2º e 6º do Dec.Lei 406/68 que estabelecia
a normas aplicáveis ao ICMS e ISS, revogando o
art.58 do CTN

 O CONVÊNIO ICMS 66/88 incluiu as normas da LC


44/83 no que se refere à ST.

 Em 93 é acrescentado na CONSTITUIÇÃO
FEDERAL/88 ao art. 150 o §§ 7. Autorizando por Lei a
atribuição ao sujeito passivo de obrigação tributária
a responsabilidade pelo pagamento do imposto cujo
fato gerador seja postergado.
BASE LEGAL

LEGISLAÇÃO ESTADUAL RS:

 Lei nº. 8.820/89, arts. 9º e 29 a 37;

 Dec. 37.699/97, art. 15 do Livro I e Livro III - RICMS


BASE LEGAL
 LEI COMPLEMENTAR FEDERAL 87/96:
 Art. 6º:
“Lei Estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a
depositário a qualquer título a responsabilidade pelo seu pa-
gamento, hipótese em que assumirá a condição de substituto
tributário”.
§1º. A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao im-posto
incidente sobre uma ou mais operações ou prestações, sejam
antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusi-ve ao valor
decorrente da diferença entre alíquota interna e in-terestadual nas
operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, que seja contribuinte
do imposto.
 Art. 9°
 A adoção do regime de substituição tributária em operações
interestaduais dependerá de acordo específico ( convênio ou
protocolo) celebrado pelos Estados interessados.
CONCEITO
É uma sistemática onde se atribui ao contribuinte a
responsabilidade pelo pagamento do imposto devido nas
operações subseqüentes promovidas por outros
contribuintes.
• ICMS – regime normal
Circulação Circulação
Indústria Comércio Consumo

ICMS ICMS

• ICMS – substituição tributária

Circulação Circulação
Indústria Comércio Consumo

ICMS

ICMS
OBJETIVO
 A substituição tributária, também conhecida por “substituição tributária para frente”,
 visa facilitar e tornar mais eficiente a arrecadação do ICMS, pois, considerando-se que
a
 cadeia econômica é composta por sucessivas operações relativas à circulação de
 mercadorias e que apenas na primeira delas fica o contribuinte obrigado a efetuar o
 recolhimento por todas as operações posteriores, o controle da fiscalização torna-se
mais
 simples e eficaz.
 Este instituto surgiu quando ficou consignada pelos Estados a desigualdade
quantitativa
 entre revendedores e fabricantes, ou seja, verificou-se que
havia muitos revendedores e
 poucos fabricantes para circulação de determinadas
mercadorias, tais como: cigarros,
 refrigerantes, sorvetes, veículos, etc.
 Com o intuito de garantir o recolhimento do ICMS, em todas as
operações ocorridas desde
 o momento da fabricação até o consumidor final, os Estados-
membros da Federação
 instituíram para alguns produtos o regime de substituição
tributária, atribuindo ao
 fabricante, importador ou distribuidor, conforme o caso, o
recolhimento do imposto das
 operações subseqüentes a serem realizadas.
 Substituto tributário: é o responsável pelo
pagamento do tributo.

 Substituído tributário: é o contribuinte de


fato.
Espécies de substituição tributária:
Regressiva ou para trás

Concomitante:

Progressiva ou para frente


Espécies de substituição tributária:
 Regressiva ou para trás: vinculada a fatos geradores
ocorridos anteriormente a lei elege o momento e o
responsável pelo recolhimento do tributo dos
contribuintes envolvidos nas etapas anteriores. Ex:
Diferimento
 Concomitante: determina a necessidade de recolhimento
no instante em que ocorre o fato gerador. Ex: Serviço
Transporte
 Progressiva ou para frente: vinculada a fatos geradores
futuros.
MERCADORIAS SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA

LIVRO III, ART 1º Apêndice II, Seções II e III do


Decreto 37699/97 RICMS/RS
A substituição tributária do ICMS
no Estado do RS
 Mercadoria sujeitas a substituição tributária no RS ( Operações
internas )
 Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos
comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à
salga, secagem ou desidratação,Bolos e cucas,Massa para
sorvetes, sorvetes e picolés, inclusive acessórios, quando
integrarem ou acondicionarem o produto na saída do
estabelecimento substituto, tais como cobertura, xarope,
casquinha, copinho e pazinha, Pães de qualquer tipo ou
espécie, Papel para cigarro , Arroz
– MERCADORIAS SUJEITAS A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
CONSTANTES DE ACORDOS CELEBRADOS COM OUTRAS
UNIDADES DA FEDERAÇÃO

– Bebidas , Cigarros e outros produtos derivados do fumo
Cimento, Combustíveis, lubrificantes e outros produtos,
derivados ou não de petróleo, Pneumáticos, câmaras de ar e
protetores de borracha, Produtos farmacêuticos, Telhas,
cumeeiras e caixas d’águaTintas, vernizes e outras
mercadorias da indústria químicaVeículos novos motorizados
da posição 8711 da NBM/SH, Veículos automotores
novosLâminas de barbear, aparelhos de barbear e isqueiros
de bolso a gás não recarregáveis, Filmes fotográficos e
cinematográficos e "slides"Lâminas de barbear, aparelhos de
barbear e isqueiros de bolso a gás, não recarregáveis
Lâmpadas elétricas e eletrônicas e "starters" Pilhas e baterias
elétricas Aparelhos celulares e cartões inteligentes (“smArt.
cards” e “sim card”)  Rações tipo “pet” para animais
domésticos ,  Peças, componentes e acessórios para produtos
autopropulsados e outros fins  , Colchoaria,   Cosméticos,
perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador  
RESPONSABILIDADE

 OPERAÇÕES INTERNAS:

 INDUSTRIAL - Livro III, art.9, I


 ADQUIRENTE de operação interestadual sem ST–
Livro III, art.9, II
 IMPORTADOR – Livro III, art. 9, III

 OPERAÇÕES INTERESTADUAIS:

 QUALQUER CONTRIBUINTE REMETENTE a Estado


Signatário (Livro III art. 5)
RECEBIMENTO DE MERCADORIA DE OUTRO
ESTADO SEM ST

 Varejista – O ICMS é devido na entrada do Estado –


art.46, § 2º, “c” Livro I
 Atacadista - O ICMS é devido na entrada do Estado –
art. 46, § 2°, “b” livro I

Inclusive as empresas Enquadradas no Simples


Nacional
SIMPLES NACIONAL

 A tributação do ICMS de empresa optante pelo


SN que seja a Substituta Tributária

Nas operações com mercadorias sujeitas a


substituição tributária o Substituto tributário
deverá recolher à parte do Simples Nacional,
tanto o ICMS próprio quanto o devido por
substituição.
SIMPLES NACIONAL

 Art.13 - O Simples Nacional implica o recolhimento


mensal, mediante documento único de arrecadação,
dos seguintes impostos e contribuições:
 § 1o  O recolhimento na forma deste artigo não
exclui a incidência dos seguintes impostos ou
contribuições, devidos na qualidade de contribuinte
ou responsável, em relação aos quais será
observada a legislação aplicável às demais pessoas
jurídicas:
SIMPLES NACIONAL

 XIII – ICMS devido:


 a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime
de substituição tributária;
 d) por ocasião do desembaraço aduaneiro;
 g) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime
de antecipação do recolhimento do imposto, bem como
do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas aquisições em outros Estados e
Distrito Federal, nos termos da legislação estadual ou
distrital;
SIMPLES NACIONAL

 Decreto 45.605 de abril de 2008 altera a Nota 02, art.


5, art. 15, 27 e art.37 Lv.III
 Permitindo que o contribuinte substituto optante
pelo SN recolha o débito próprio pelo art 18 da LC
123/06, para fins de determinação do valor do débito
de responsabilidade por ST deverá presumir o valor
do ICMS próprio como se não fosse optante,
indicando em Informações Complementares da NF.
IMPORTAÇÃO

 Estabelecimento Comercial que importar


mercadoria (Atacadista ou varejista)
O ICMS relativo à sua própria operação (antecipação
de débito) é devido na entrada da mercadoria no
estabelecimento, devendo ser pago no prazo normal.
Exceção: Empresas SN pagam o ICMS na entrada da
mercadoria no estabelecimento
art. 46, § 2°, “a” livro I
Margem do Valor Agregado

 É o percentual a ser adicionado á base


de cálculo do imposto substituição.
Margem do Valor Agregado

 Grupo: Operação MVA

 001 – Autopeças interna 40,00%


 002 – Autopeças interestadual 48,40%

 001 – Veículos índice fidelidade 26,50%


interestadual 34,10%
 002 – Rações interna 46,00%
 002 – Rações interestadual 54,80%
Margem do Valor Agregado

 Grupo: Operação MVA


 003 – Colchões interna/interest 65,86%

 004 – Cosméticos interna /interest 59,26%


(XXII alínea A a J)
 004 – Cosméticos interna /interest 37,78%
(XXII alínea I a AI)
 004 – Cosméticos interna 41,34%
(XXII alínea AJ a AO)
 004 – Cosméticos interestadual 49,86%
(XXII alínea AJ a AO)
Margem do Valor Agregado
 Grupo: Operação MVA
 004 – Cosméticos interna 33,05%
(XXII NBM + Lista Neg)
 004 – Cosméticos interestadual 41,06%
(XXII NBM + Lista Neg)
004 – Cosméticos interna 38,24%
(XXII NBM art.3º Lei 10147/00 L.pos)

 004 – Cosméticos interestadual 46,56%


(XXII NBM art.3º Lei 10147/00 L.Pos)

 005 – Arroz interna 20,00%


Base de Cálculo

Base de Cálculo:
= valor da mercadoria
+ frete
+ seguro
+ impostos
+outros encargos transferíveis;
Cálculo do ICMS ST

 Para conferência do ICMS/ST, o procedimento é:


(ex.peças)
 encontrar o valor inicial da base de cálculo: = valor
da mercadoria +frete + seguro + impostos e outros
encargos transferíveis;
 Valor das mercadorias= 50,00
 Valor demais encargos= 5,00
Valor inicial da BC= 55,00
Cálculo do ICMS ST
 encontrar o valor da base de cálculo do ICMS/ST

Valor inicial BC= 55,00


+ margem comercialização = 40%

= 55,00 + (55,00 * 40%) ou 55,00*1,4 = 77,00

Base de cálculo ICMS/ST = 77,00


Cálculo do ICMS ST

 Encontrar o valor do ICMS próprio:


55,00 x 12% = 6,60 (operação interestadual)
ICMS próprio: 6,60

 encontrar o valor do ICMS/ST: (% alíquota interna do


produto)
77,00 x 17% = 13,09

 ICMS/ST– ICMS próprio = valor ICMS/ST= 6,49


SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

 OBRIGAÇÕES DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO


Nota Fiscal emitida pelo
Substituto Tributário
 Será preenchida cfe previsto no Livro II, art 29

 Emissão de NF específica –art 26 Livro III

 Preencher obrigatoriamente os campos:


– Base de Cálculo e valor icms –próprio
– Base de Cálculo e valor icms substituição
Escrituração Fiscal do
Substituto Tributário – Livro III
ART. 29 -
 O SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO ESCRITURARÁ, NO LIVRO
REGISTRO DE SAÍDAS, A NOTA FISCAL RELATIVA ÀS
OPERAÇÕES SUJEITAS À RETENÇÃO DO IMPOSTO

ART. 31 -
 O SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO, NO ÚLTIMO DIA DO PERÍODO DE
APURAÇÃO, ESCRITURARÁ OS VALORES RELATIVOS AO
IMPOSTO RETIDO, NO LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO
ICMS, EM FOLHA SUBSEQÜENTE À DESTINADA À
ESCRITURAÇÃO DE SUAS PRÓPRIAS OPERAÇÕES, COM A
INDICAÇÃO DA EXPRESSÃO "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA",
UTILIZANDO, NO QUE COUBER, OS QUADROS "DÉBITO DO
IMPOSTO", "CRÉDITO DO IMPOSTO" E "APURAÇÃO DOS
SALDOS"
SUBSTITUÍDO

 OBSERVAÇÕES AO

SUBSTITUÍDO TRIBUTÁRIO
Nota Fiscal emitida pelo Substituído
Tributário
 Será preenchida cfe previsto no Livro II, art 29
 Emissão de NF específica sem destaque de ICMS–
art 26 Livro III
 Fazer constar no campo de “Informações
complementares” – art.28 Livro III
– “Imposto retido por substituição tributária
-Protocolos nºs 36/04, 89/07 e 99/07”
Nota Fiscal emitida pelo Substituído
Tributário
 Não preencher os campos:
– Base de Cálculo do ICMS –próprio
– Valor do ICMS –próprio
– Base de Cálculo da Substituição Tributária
– Valor do ICMS de Substituição Tributária
Escrituração Fiscal do
Substituído – Livro III

ART. 32 - o contribuinte SUBSTITUÍDO, relativamente


às operações com mercadorias recebidas cujo
imposto tenha sido retido, fará a escrituração, nos
LRE e LRS, conforme previsto no Livro II,
respectivamente, nos art. 153, VII, "B", E 155, V, "B".
Escrituração Fiscal do
Substituído – Livro III
 RESUMO:
– No LRE

Coluna Observações
– valor do Imposto retido
Coluna Outras
- Valor da operação
– No LRS

Coluna Observações
– valor do Imposto retido e a Base de Cálculo
Coluna Outras
- Valor da operação
IN DRP 45/98 Cap.XXVII
 DA ENTRADA DAS MERCADORIAS SEM ST

– DAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR


ESTABELECIMENTO ATACADISTA

– DAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR


ESTABELECIMENTO VAREJISTA
Emissão de Nota Fiscal –
por recebimento sem ST
 Deverá ser emitida, quando da entrada da mercadoria, NF
com destaque do débito próprio e do débito de
responsabilidade por ST,
 Ou NF ao final do período desde que exista um
demonstrativo das aquisições ocorridas no período.
Livro II, art 28, I, “g”
IN DRP 45/98 Titulo I –Cap. XXVII – 3.0
Escrituração da NF

 Deverá ser registrada no LRS cfe segue:


– Valor contábil: nada é preenchido
– Codificação fiscal: CFOP: 5.949
– Operações c/débito imposto: dados relativos ao
débito próprio cfe NF
– Observações: indicar a BC e o ICMS/ST e a
indicação:
 Débito relativo á NF n°..emitida por (nº nf e
nome do remetente) quando nf por operação;
 Débito cfe planilha demonstrativa mm/aa .
Escrituração da NF

 Por ocasião da venda, emitirá NF ou cupom SEM o


destaque do imposto e registrará esse documento
fiscal no LRS

Utilizando as colunas de Valor contábil e outras


Restituição do Imposto
 É assegurado ao contribuinte substituído o direito a
restituição do ICMS de ST, correspondente ao fato
gerador presumido que não ocorrer.(Lv III,art.22 e
art.7)
– Livro III art 23 – adjudicação de credito
– Livro III art 24 – transf credito
– Livro III art 25 – devolução mercadorias
Restituição do Imposto
É assegurado ao contribuinte substituído o direito a restituição
do ICMS de ST, correspondente ao fato gerador presumido
que não ocorrer.

HIPÓTESES PREVISTAS PARA RESTITUIÇÃO DO ICMS PAGO


NAS ETAPAS ANTERIORES MEDIANTE ADJUDICAÇÃO DO
CRÉDITO (art. 23 do Livro III)
 Operação que destine as mercadorias a contribuinte de
outra UF ou ao exterior
 Modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias
 Saída das mercadorias em que ocorra nova ST
 Entrada no estabelecimento do adquirente que ensejar
direito a crédito fiscal
Adjudicação de crédito
 Emitir NF contendo no campo Informações
complementares a expressão “crédito fiscal adjudicado
nos termos do Livro III, art.23 do RICMS”
 Apresentar à Fiscalização a NF e a relação para
receberem o visto fiscal
 Escriturar a NF no LRE, na coluna própria o valor do
imposto a ser creditado
Transferência de crédito
 Nas operações interestaduais promovidas por
contribuintes deste estado que destinem a contribuintes
de outra unidade da Federação mercadorias já
alcançadas pelo regime de ST, a restituição do imposto
retido anteriormente poderá ser efetuado mediante
emissão de NF, específica para este fim, em nome do
estabelecimento que tenha realizado a 1ª retenção, pelo
valor do imposto originalmente retido em favor deste
Estado.
Transferência de crédito
 A NF emitida para o fim de restituição deverá ser
visada pela fiscalização e acompanhada de relação
contendo as operações interestaduais, o nº e o
emitente das NF de aquisição das mercadorias
remetidas para outra UF, bem como os elementos
necessários para apuração do imposto a ser
restituído.
Devolução de mercadoria com ST
 O estabelecimento destinatário deverá:
– emitir NF devolução;
– Adjudicar-se do imposto destacado em NF de aquisição
relativo ao débito próprio do ST, proporcional ás
mercadorias devolvidas, mediante emissão de NF
específica;
– Emitir Nf para fins de restituição do imposto relativo ao
débito de responsabilidade por ST, em nome do
estab.que tenha efetuado a retenção e no valor do
imposto retido proporcional ás mercadorias devolvidas;
as NF deverão ser visadas.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
CONCOMITANTE
 Caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo
recolhimento do imposto a outro contribuinte (substituto), e não
aquele que esteja realizando a operação ou a prestação de
serviço concomitantemente à ocorrência do fato gerador.

EXEMPLO:
A substituição tributária nos serviço de transporte.

O Tomador desconta do total do frete a ser pago, retêm e


recolhe o ICMS devido pelo transportador autônomo ou não
inscrito de outro Estado. Tal retenção é efetuada no mo-mento
do início da prestação, daí chamar-se concomitante.
TRANSPORTE REALIZADO P/TRANSPORTADOR
NÃO ESTABELECIDO NESTE ESTADO

O Tomador do serviço
O Remetente, no caso de Tomador e
Transportador ser de outra UF.
CONTRIBUINTE
O Destinatário da mercadoria no caso de
RESPONSÁVEL saídas promovidas por produtor
PELA O Produtor nas saídas p/outra UF,
SUBSTITUÍÇÃO devendo o ICMS ser pago antecipado
TRIBUTÁRIA pelo produtor.
BASE CÁLCULO NOS Obedecer os preços fixados por pauta
SERVIÇOS conforme IN. 45/98, I, III, 2.17
RODOVIÁRIO DE
CARGA

CÁLCULO DO ICMS É alíquota interna x valor da prestação do


NO TRANSPORTE serviço.
EX: R$ 1.000,00 x 12% = R$ 120,00

O Tomador do serviço tem direito ao crédito do imposto


destacado na NF ou no CTRC
RETENÇÃO DO ICMS P/SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
O Remetente – Tomador “ ICMS sobre serviço de
deverá fazer constar na Nota transporte – RICMS, Livro III,
Fiscal que documentar a art. 54” . Informar a base de
saída da mercadoria cálculo e o valor do ICMS
devido na prestação

Fica dispensada a emissão do Conhecimento de Transporte


Rodoviário de Cargas.

O valor do imposto constante na Nota Fiscal poderá ser


creditado pelo recebedor da mercadoria.
ST REGRESSIVA
 É aquela em que lei atribui a responsabilidade pelo pagamento do
imposto devido pelo contribuinte vendedor (substituído) ao
contribuinte comprador (substituto) da mercadoria.

COOPERATIVA

O IMPOSTO DEVERÁ SER


PRODUTOR INDUSTRIA RECOLHIDO PELA INDUSTRIA
RURAL VENDE BENEFICIAMENTO NA VENDA DE ÓLEO DE AZEITE
SOJA Transforma soja em azeite AO SUPERMERCADO

VAREJISTA
SUPERMERCADO

OCORREU O DIFERIMENTO DO PRODUTOR ATÉ A INDUSTRIA, ESTA ASSUMIU A RESPONSA-


BILIDADE PELO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DEVIDO PELO PRODUTOR E A COOPERATIVA.
Fundamentação Legal
 OPERAÇÕES COM DIFERIMENTO PREVISTO NO LIVRO
III, ART. 1º
 Parag.2º Não ocorrerá diferimento nas saídas de
mercadorias submetidas ao regime de ST.
– Apendice II, Seção I, item VIII
 NOTA - Este diferimento fica suspenso por tempo
indeterminado:
 a) nas saídas de arroz beneficiado;
 b) nas remessas de arroz em casca, canjica, canjicão e
quirera, para fins de industrialização, por conta e ordem
de terceiro localizado em outra unidade da Federação
DIFERIMENTO

 Diferimento: é a postergação para a etapa posterior


da cadeia comercial, com ou sem a transferência da
obrigação tributária correspondente, do pagamento
do tributo, pode ocorrer com ou sem Substituição
Tributária.
Arroz
 Dec.45.428/07- Concede redução de base de cálculo
nas saídas interestaduais de arroz beneficiado (Lv
I,art 23,XLII)
 Persiste o crédito presumido nas saídas
interestaduais de arroz beneficiado (Lv I, art 32,
XXXIII)-Foi revigorado a partir de 01/04/08-
 Lei 12.741/07-Procede ajustes decorrentes da ST nas
operações internas com arroz beneficiado (Tit.I,Cap
XXVII, tit.1.1,2.1,3.1)
Arroz - Lv I,art 23,XLII

– Redução de base de cálculo

 Nas saídas interestaduais:

 A) 85% quando alíquota 12%

 B) 75% quando alíquota 7%


Arroz - Lv I, art 32, XXXIII

– Crédito presumido

 As ind beneficiadoras que promoverem saídas


interestaduais, decorrente de venda de arroz que
tenham beneficiado, em montante igual ao que
resultar da aplicação do percentual de 3% sobre o
valor das aquisições de arroz em casca de produtor
do estado.
DIFERIMENTO PARCIAL
 ART.1º.B : PERÍODO DE 01.01.2006 A 31.12.2008
 Difere-se para a etapa posterior o pagamento do valor
equivalente a 52% do imposto devido nas saídas internas de
mercadorias relacionadas na Subseção IV da Seção IV do
Apêndice II, nas operações promovidas por estabelecimento
industrial ou comercial atacadista, inscrito no CGCTE, desde
que as mercadorias sejam destinadas á industrialização ou
comercialização por destinatário inscrito no CGCTE.

 Xampus, laquês para cabelo, preparações capilares,


preparações para barbear, desodorantes corporais exceto
líquidos, sais perfumados, preparações para perfumar ou
desodorizar ambientes, preparações para manicuro e pedicuro.
Tributação dos Estoques
 Deverá ser inventariado o estoque

– Base de cálculo do ICMS:

 Preço de aquisição mais recente +


 IPI + seguro + frete+ outros encargos +
 MVA (Margem do Valor Agregado)
Tributação dos Estoques
 Em 31/01/2008 –
– Referente autopeças e rações “pet” (efeitos a partir de 01/02)

Em 29/02/2008 –
– Referente a colchoaria, cosméticos (efeitos a partir de 01/03)

 Em 31/03/2008 –
– Referente a arroz beneficiado (efeitos a partir de 01/04)

 Em 31/05/2008 –
– Referente a demais peças (efeitos a partir de 01/06)
Estoques - Livro V, art. 17 a 21
Empresa não Optante
 Calcular o débito do imposto relativo ás operações
subseqüentes com as mercadorias em estoque (17% x
BC)
 Emitir NF no valor do débito - (única ou por parcela) –
CFOP 5.949 (não relaciona)
“Imposto relativo ás operações subseqüentes nos termos
do RICMS, Livro V, art. 17,18ou19
 Escriturar o débito relativo ao estoque no LRS, nas
colunas operações com débito
Estoques - Livro V, art. 17 a 21
Empresa Optante SN
 Calcular o débito do imposto relativo ás operações
subseqüentes com as mercadorias em estoque (% x BC)
O percentual de icms correspondente á alíquota prevista
na Tabela do Anexo I Lei 123/06 no mês a que se referir.
D.45.390/07= fev/08 – D.45.471/08=mar/08 -D.45.533/08=
Abr/08 D.45709/08=jun/08(demais)
 Não Emite NF
DECLARAÇÃO DE ESTOQUES
 Deverá ser transmitido à SEFAZ o arquivo eletrônico –
“ST Declaração de estoques de mercadorias no regime
de ST”

 EM 31/03/2008 para autopeças e rações “pet”

 EM 30/04/2008 para colchoaria, cosméticos e arroz


 EM 31/07/2008 para demais peças

 Site: www.sefaz.rs.gov.br/downloads
Informações
 Quando uma empresa geral transformou-se, por
imposição legal, em ST deverá apenas solicitar ao
Estado uma alteração de prazo de pagamento (dia
9) no seguinte e-mail laurindor@sefaz.rs.gov.br
colocando os dados da empresa e a partir de
quando tornou-se ST.
Informações
 Na entrada interestadual de Estado NÃO conveniado,
os produtos virão sem a ST e por isso deverá ser
feito o procedimento de antecipação de débito com
os cálculos de ST, ou seja, apura-se o ICMS ST, mas
deverá ser enviado GA para anexar à NF de compra
para entrada no Estado por cód 227 em nome do
adquirente.
Informações
 Apenas apresentará a GIA-ST o contribuinte que
tiver inscrição de ST no Estado conveniado, ou seja,
se uma empresa no RS realizar operações
interestaduais para o PR (por exemplo) e fizer
inscrição neste Estado(PR) como ST deverá entregar
a Gia-ST. A GIA mensal interna é normalmente
entregue.
Informações
 Inscrição como Substituto Tributário
– Cópia autenticada do ato constitutivo da empresa devidamente
atualizado e, quando se tratar de sociedade por ações, também
da ata da última assembléia de designação ou eleição da
diretoria;
– Cópia do comprovante de inscrição no CNPJ;
– Requerimento solicitando inscrição como substituto tributário ou
como distribuidora, importador ou TRR, firmado por pessoa
legalmente habilitada, que contenha:
 relação dos nomes e respectivos endereços dos
administradores e dos sócios ou acionistas com mais de 5%
do capital social;
 ramo de atividade e os três principais produtos sujeitos à
substituição tributária, em ordem de importância;
 nome, endereço e telefone da pessoa encarregada dos
contatos com este Estado.
– Cópia das cédulas de identidade e dos cartões de
identificação do contribuinte (CIC) das pessoas citadas na
letra " C ";
– Cópia do documento que comprove a habilitação legal da
pessoa que firma o requerimento referido na letra " C ";
Informações
– Certidão negativa de tributos estaduais.
– Registro ou autorização de funcionamento expedido por
órgão competente pela regulação do respectivo setor de
atividade econômica.
– Declaração do imposto de renda dos sócios nos três
últimos exercícios.
– Balanço patrimonial dos três últimos exercícios.
– IMPORTANTE:
- A documentação apresentada não poderá conter emendas
ou rasuras.
- O cadastramento poderá ser requerido através do correio
via SEDEX.
- Endereço para Cadastro:ver endereço da SEFAZ da UF
desejada
Informações

O Sujeito Passivo de ST observará as normas


da legislação da UF de DESTINO da
mercadoria

 GIA – preenchimento (Campo 15 e campo 20)


Informações
 CFOP :
 Venda:
– Por Substituto tributário: 5.401, 5.402, 5.403
– Por Substituído: 5.405

 Compra:
– Com ST para industria: 1.401
– Com ST para comércio: 1.403
Informações
 CFOP :
 Devolução de venda:
– Por Substituto tributário: 1.410
– Por Substituído: 1.411

 Devolução de Compra:
– Com ST para industria: 5.410
– Com ST para comércio: 5.411
Informações

GNRE – recolhimento de ST (entrada sem ST)


cód: 10004-8 Icms ST por apuração
cód: 10009-9 Icms ST por operação

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