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CAMINHOS DO ROMANTISMO

Contextualização Histórico-Literária
CAMINHOS DO ROMANTISMO
Contextualização histórico-literária
Embarque para o Brasil no porto de Belém. Gravura de Francisco
Bartolozzi, a partir de óleo de Nicolas Delariva.

Ponte das Barcas, Porto.


CAMINHOS DO ROMANTISMO
Contextualização histórico-literária

Estátua de D. Pedro, no Porto.


CAMINHOS DO ROMANTISMO
Contextualização histórico-literária
Acontecimentos marcantes no início do século XIX
As invasões francesas, de 1807 a 1810.
A fuga do Rei D. João VI e da corte para o Brasil (29 de novembro de 1807).
A instituição da monarquia constitucional (1 de outubro de 1822).
A crise da sucessão dinástica (D. Pedro IV vs. D. Miguel I).
Os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade (Revolução Francesa) como
base de sustentação da ideologia liberal.
A guerra civil entre liberais (D. Pedro) e absolutistas (D. Miguel) (1828-1834).
A integração de Almeida Garrett no exército liberal e a participação ativa no
desembarque na praia do Mindelo e no cerco do Porto.
O restabelecimento da paz: a convenção de Évora Monte (maio de 1834).
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Contextualização histórico-literária

O início do século XIX é marcado por uma grande instabilidade política,


mas não foi impeditivo de um certo desenvolvimento técnico e industrial.

Período da Regeneração - a partir de 1850


(Fontes Pereira de Melo)
Renovação do panorama cultural português
com a introdução do Romantismo
Ascensão de uma nova classe dominante: a burguesia
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Romantismo
O Romantismo foi um movimento cultural que surgiu na
Europa (Alemanha) na segunda metade do século XVIII.

Caracterizou-se como uma visão do mundo contrária


ao racionalismo e ao iluminismo.

Em Portugal, surge em 1825, ano da publicação do poema


Camões, de Almeida Garrett, considerado o
primeiro exemplo de uma obra marcadamente
romântica.
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Contextualização histórico-literária
Aspetos caracterizadores
Individualismo – valorização do eu face à sociedade.

Subjetivismo – valorização do sentimento.

Intensidade – exacerbamento dos estados emotivos:


• gosto pelo isolamento e pela solidão;
• obsessão da morte;
• preferência pelos ambientes noturnos e hostis.

Friedrich, No alto da
montanha.
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Contextualização histórico-literária
Aspetos caracterizadores
Defesa dos ideais de liberdade.

Valorização da pátria e dos valores nacionais.

Evasão no tempo (passado e Idade Média)


e no espaço (paisagens exóticas).

Predomínio do fantástico sobre o real.


Eugène Delacroix, A Liberdade
Guiando o Povo.
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Contextualização histórico-literária
Aspetos caracterizadores
Crença no progresso.

Preocupação didático-pedagógica das obras românticas


perante o novo público: burguês e iletrado.

Valorização da prosa.

Adoção de uma linguagem simples e coloquial (marcas oralizantes).


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Contextualização Histórico-Literária

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