Escolas Econômicas

Licenciatura em Geografia
3º Ano
 Clássica
• Interesse próprio
• Concorrência do mercado: melhores produtos,
menores custos e mais baratos
• Mão invisível
• Lei de Say: a oferta cria a sua própria demanda
• Sem interferência do governo: protecionismo e
regulamentação, livre mercado
• David Ricardo e comércio internacional: Vantagem
comparativa X Teoria H.O.S.
• Três classes: capitalistas, trabalhadores e proprietários
rurais; aos capitalistas o lucro para reinvestir, os
trabalhadores não possuíam essa condição, os
proprietários rurais desperdiçavam.
• As classes definem os indivíduos, especialização da
produção.
 Neoclássica
• Economia Política para Teoria Política: tentativa de ciência
pura
• A demanda oferece valor a um bem e não a produção (teoria
do valor-trabalho)
• Conjunto de indivíduos racionais e egoístas, “Máquina de
prazer”
• Rede de trocas impulsionada pelos consumidores soberanos
• Economia de mercado é um sistema em que é melhor não
mexer, pois ele tem a tendência de reverter para o equilíbrio
• Viés conservador
• As externalidades mexeram na formação dos preços
“naturais”
• Muitos estudos neoclássicos tomaram novos rumos:
informação, falha governamental
• Abrandamentos para englobar a direita e a esquerda devido
ao grande número de trabalhos, detalhamento e estudos.
 Marxista
• Teoria valor-trabalho
• A produção é a base da ordem social, base econômica ou
modo de produção: força de produção+ relação de produção;
estrutura e superestrutura
• Valorizou o papel das instituições
• Capitalismo é uma fase do desenvolvimento humano
• Luta de classes: classe trabalhadora como papel ativo na
história da humanidade
• A espera da contradição evolutiva do capitalismo:
necessidade de um planejamento e coordenação
centralizadas
• Propriedade coletiva
• Vislumbre das sociedades anônimas e empresas como ilhas
de planejamento
• Valorização do trabalho como ferramenta e atributo essencial
• Inovação tecnológica.
 Desenvolvimentista
• A tradição mais antiga na economia de estado:
tem um viés prático e não de concepção teórica
• Necessidade de buscar capacidade produtiva mais
sofisticadas para superar o atraso econômico
• Saltos mais rápidos com o auxílio do estado:
protecionismo, investimento em áreas complexas,
infraestrutura, escolarização
• América Latina e Tigres Asiáticos
• Falta uma teoria coerente, possui políticas difusas
• Elevados gastos do governo
 Austríaca
• Super defensor do livre mercado
• Perigo na intervenção governamental
• Proteção da liberdade fundamental do
indivíduo
• Racionalidade Humana como algo limitado
• Mundo complexo e incerto: anti governo
• Mercado com ordem espontânea
• Medo do socialismo
• A intervenção do Governo ocorre de maneira
diferenciada em cada local
 Demais Escolas
• Schumpeteriana: o capitalismo se desenvolve por
meio das inovações, “destruição inovadora”.
• Keynesiana: Participação ativa do estado,
especialmente no crédito, valor da macro
economia, “A longo prazo estaremos todos
mortos”
• Institucionalista: instituições e regras sociais para
conduzir a economia.
• Behavorista: indivíduos possuem forte limitação
de racionalidade para lidar com o complexo,
instinto, hábito, crença e razão. Ao enfocar no
micro perde a visão geral. Neuroeconomia e
Economia experimental
 Bibliografia
• Economia Modo de Usar; Ha-Joon Chang,
2015.
 Amartya Sen
• Desenvolvimento como Liberdade, 1999.
• Ideia principal: A maior contribuição foi e é mostrar que o
desenvolvimento de um país está essencialmente ligado às
oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas
e exercer sua cidadania. E isso inclui não apenas a garantia
dos direitos sociais básicos, como saúde e educação, como
também segurança, liberdade, habitação e cultura.
• Em 1993, Sen juntamente com Mahbub ul Haq, criaram Índice
de Desenvolvimento Humano(IDH).
• Foi laureado com o Prémio de Ciências Económicas em
Memória de Alfred Nobelde 1998, pelos suas contribuições à
teoria da decisão social e do "welfare state".
 Amartya Sen
"Vivemos um mundo de opulência sem precedentes, mas também
de privação e opressão extraordinárias. O desenvolvimento
consiste na eliminação de privações de liberdade que limitam as
escolhas e as oportunidades das pessoas de exercer
ponderadamente sua condição de cidadão“
As “liberdades instrumentais” a serem consideradas no processo
social de desenvolvimento estão relacionadas às liberdades
políticas, às facilidades econômicas (no acesso ao mercado), às
oportunidades sociais (em educação, saúde, etc.), às garantias de
transparência interpessoal (confiança na segurança do convívio
público) e à segurança social que advém de benefícios de
proteção ao trabalho e de previdência social. Daqui surge um
ponto de vista filosófico e econômico que é radicalmente
contraposto à tendência prevalente a avaliar o sucesso do
desenvolvimento com base unicamente no crescimento do PIB.
 Desenvolvimento como liberdade
• A visão do desenvolvimento como liberdade contempla três
aspectos, a saber: 1) perspectiva liberal: “expandir as liberdades
que temos razão em valorizar não somente torna nossas vidas
mais ricas, como também nos faz pessoas socialmente mais
plenas, que exercem sua própria vontade, interagindo e
influenciando o mundo em que vivemos”; 2) visão crítica do
social, para além das questões da pobreza e do
desenvolvimento: “os países mais ricos muitas vezes têm
pessoas em situações de profunda desvantagem, porque
carecem de oportunidades básicas tais como cuidado de saúde,
educação funcional, ocupação rendosa, a par de segurança
social e econômica”; 3) importante dado histórico sobre
democracia e privações sociais: em países democráticos nunca
ocorreu uma epidemia de fome – as autoridades políticas
ouvem a vontade popular porque querem se reeleger e adotam
medidas preventivas em relação às causas da fome.
 Mulheres nos países subdesenvolvidos
• “O ganho de poder das mulheres é um dos aspectos
centrais no processo de desenvolvimento em muitos países
do mundo atual.Entre os fatores envolvidos incluem-se a
educação das mulheres, seu padrão de propriedade, suas
oportunidades de emprego e o funcionamento do mercado
de trabalho. Mas indo além dessas variáveis
acentuadamente clássicas, são também fatores
importantes a natureza das disposições empregatícias, as
atitudes da família e da sociedade em geral com respeito às
atividades econômicas das mulheres e as circunstâncias
econômicas e sociais que incentivam e tolhem a mudança
dessas atitudes.”