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Desarmamento –
Você é a FAVOR ouCONTRA?
[Argumentos a
FAVOR]
Desarmamento - A favor

O Universo das Armas


No mundo
• Existem 639 milhões de armas de fogo circulando no mundo, 59% nas mãos de
civis.
• Todos os anos morrem 500 mil pessoas por armas de fogo, 200 mil delas civis
em homicídios, acidentes e suicídios.

No Brasil
• Existem 6,3 milhões de armas registradas no SINARM. Estima-se o número total
de armas em circulação no Brasil em cerca de 17 milhões (forças de segurança,
mercado civil –armas registradas e setor informal- e mercado criminal).
• A arma não é a causa da violência. A arma é seu vetor. Ela transforma a natureza
da violência, tornando-a letal. No Brasil, a arma de fogo é usada em 63,9% dos
homicídios.
Desarmamento - A favor
O Estatuto do Desarmamento

É um conjunto de medidas que visa reduzir o número de armas em circulação no país.

▪ Aumenta o controle sobre a produção e venda de armas não só para civis, mas
também para órgãos públicos e empresas de segurança privada.

▪ Centraliza a emissão do registro de armas na Polícia Federal (SINARM).

▪ Integra o banco de dados do Exército e da Polícia Federal (SIGMA e SINARM).

▪ Prevê a impressão digital da arma e a marcação da munição.

▪ Cria o crime de tráfico ilegal de armas.


Desarmamento - A favor

Porque desarmar o cidadão?


Quem reage morre. Quem usa arma de fogo tem mais chances de morrer ou
ser ferido num assalto.
• Uma arma em casa tem 22 vezes mais chances de ser envolvida em
homicídios, acidentes, ou suicídios do que de ser usada em situação de
legítima defesa.

Acidentes e suicídios:
- No Brasil, a cada três pessoas que são hospitalizadas devido a lesões por
arma de fogo, uma foi por uso acidental da arma.
- No Brasil, três crianças (até 14 anos) são internados por dia em hospitais
devido a lesões por arma de fogo (duas por acidente e uma devido à agressão).
- No Brasil, a arma de fogo é o segundo método mais utilizado para se
cometer suicídio.
Desarmamento - A favor

Homicídios: o bandido pode ser você

- A arma de fogo transforma conflitos banais em tragédias irreversíveis.


- Em São Paulo, em 46% dos homicídios, vítima e autor se conheciam.
- Nas capitais do Brasil, 44,4% dos homicídios de mulheres são com arma de
fogo. A maioria delas são assassinadas pelo próprio marido ou parceiro.
- No Brasil morre-se mais por arma de fogo (29,6%) do que por acidente de trânsito
(25,1%)
- A taxa de homicídios por arma de fogo no Brasil é cinco vezes mais alta do que
nos EUA, um país violento.
- O Brasil é o país onde mais se mata com arma de fogo em todo o
mundo. São mais de 38.000 mortos todos os anos.
O objetivo do desarmamento é reduzir o estoque de armas
espalhadas pela sociedade, fora do controle legal.

Reduz, na mesma medida, as chances de tragédias inesperadas,


que podem acontecer com qualquer pessoa que, numa infelicidade,
tenha uma arma por perto.
[Argumentos
CONTRA]
Desarmamento - Contra
Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a
1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defenderem,
foram caçados e exterminados.

Em 1911, a Turquia desarmou a população ordeira. De 1915 a 1917, um milhão e


meio de armênios, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e
exterminados.

Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 13 milhões


de judeus e outros "não arianos", impossibilitados de se defenderem, foram
caçados e exterminados.

Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de


dissidentes políticos, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e
exterminados.
Desarmamento - Contra

Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000


índios maias, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000


cristãos, impossibilitados de se defenderem, foram caçados e exterminados.

Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão


de pessoas "instruídas", impossibilitados de se defenderem, foram caçados e
exterminados. Pessoas indefesas caçadas e exterminadas nos países acima, no
século XX, após o desarmamento da população ordeira, sem que pudessem se
defender: 56 milhões.
Desarmamento - Contra
Os países que proibiram a venda de armas tiveram aumento da
criminalidade e da crueldade dos bandidos.
 
A Jamaica, um dos países mais violentos da América, baniu as armas de fogo em
1974. De lá para cá, a situação piorou, e com o acréscimo de um novo elemento, o
mercado negro de armamentos. “Os criminosos jamaicanos encontram pistolas e
revólveres contrabandeados facilmente, enquanto o cidadão honesto que quer ter
uma arma é obrigado a recorrer à ilegalidade” disse o canadense Gary Mauser,
pesquisador do Instituto de Estudos Urbanos do Canadá e especialista em políticas
de controle de armas, à revista cujo artigo resumimos.

Em 1996, a Austrália baniu os modelos automáticos e semi-automáticos e tirou


700.000 armas de circulação, um sexto do arsenal do país – mas o número de
homicídios se manteve inalterado. Na Inglaterra, desde o banimento das armas
com calibre superior a 22 milímetros, em 1997, os crimes de morte aumentaram
em 25% e as invasões de residências em torno de 40%.
 
Desarmamento - Contra

A polícia Brasileira é incapaz de garantir a segurança dos cidadãos.


 
• O fato de a segurança coletiva ser atribuída ao Estado não elimina o direito de
autodefesa do cidadão para proteger a própria vida.

• Em países como o Brasil, em que a impunidade de criminosos, a ineficácia das leis,


e a violência urbana fazem parte do imaginário nacional, é natural que a confiança
dos cidadãos no Estado desapareça. A desconfiança da população tem respaldo
nas estatísticas: apenas um décimo dos 50.000 homicídios que acontecem por
ano no Brasil é esclarecido pela polícia.
Desarmamento - Contra

• Bandidos não compram armas em lojas. “A maior parte das armas em


poder do crime organizado é obtida por meio de contrabando”, diz o
delegado Carlos Oliveira, titular da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos do Rio de
Janeiro.

• A proibição do comércio de armas de fogo não vai por fim ao mercado de armas e
munições. A medida, além de contribuir para o crescimento do mercado clandestino,
pode colocar o cidadão de bem em situação irregular.

• A culpa pelos altos índices de criminalidade e de homicídios não é da arma, mas de


quem a tem em mãos. Revólveres não transformam cidadãos em assassinos.

• A Suíça é um dos países mais armados do mundo. São 2 milhões de armas – entre elas
600.000 fuzis e 500.000 pistolas – para uma população de 7 milhões de pessoas. As
ocorrências de crime por arma de fogo são tão baixas que nem sequer têm valor
estatístico.
Desarmamento - Contra

Tragédia em Realengo - O alvo errado, mais uma vez.


A culpa pelas mortes não é das armas, mas do atirador.

Diante de uma tragédia como a que ocorreu no Rio de Janeiro é natural que tente
imaginar inúmeras maneiras de evitar que uma brutalidade possa repetir-se. Passado o
choque inicial, contudo, a racionalidade deve prevalecer.

O governo entrou em debate de forma atrabalhoada,tentando pôr a culpa pelo massacre


nas armas - e não no atirador que puxou o gatilho. E, pelo jeito, deve seguir nessa trilha.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que sua prioridade será organizar
uma nova campanha de desarmamento no Brasil. É um discurso fácil para um momento
difícil, e que presta um desserviço ao turvar o foco da discussão. Numa campanha dessas,
quem entrega as armas são pessoas honestas, donas de pistolas ou espingardas fora de
uso, herdadas de antepassados, ou cidadãos com habilitação legal para exercer o seu
direito de acreditar que o porte de um revólver pode proteger sua família - e que,
constrangidos por uma ocorrência como a de Realengo, cedem à pressão social.
Desarmamento - Contra

Os bandidos, infelizmente, não costumam cooperar com esse tipo de


campanha. As pistolas usadas por Wellington Menezes de Oliveira, por
exemplo, eram ilegais. Uma havia sido roubada, e a outra tinha a numeração raspada.
Como elas, o Instituto Viva Rio estima que haja mais 7,5 milhões de armas
clandestinas em circulação no mercado negro brasileiro. Não é uma campanha de
desarmamento que vai tirar essas armas das ruas. Quem mais alimenta o arsenal das
bandidos são policiais corruptos e contrabandistas que se valem da porosidade das
fronteiras brasileiras.
Países em que armas de fogo são proibidas também foram palco de ataques em
escolas. O Japão, por exemplo: No dia 8 de junho de 2001, na cidade de Osaka,
Mamoru Takuma, então com 37 anos, invadiu um colégio e matou oito crianças
usando uma faca de cozinha. Nenhuma autoridade japonesa pensou um proibir facas
de cozinha.
Qual a diferença entre Takuma e Wellington? Atribuir o massacre de Realengo às
armas de fogo é tão razoável quanto atribuir as mortes em acidentes de trânsito à
existência de automóveis. Fonte: Veja, Edição 2212/13 Abril de 2011
Desarmamento

Novo plebiscito sobre desarmamento divide opiniões no Congresso

A ideia de consultar novamente a população sobre a venda de armas no Brasil


ainda divide opiniões. Não há consenso, mas já existe até uma data para o
plebiscito: 2 de outubro. Mas, para que essa consulta seja feita, vai ser necessária
ainda uma longa discussão no Congresso.

Em 2005, essa mesma consulta – se o comércio de armas de fogo e munição


deveria ser proibido no Brasil – foi respondida pela população. Venceu o “não”
com 64% dos votos. Agora, quem defende a realização do plebiscito diz que a
realidade é outra.

O projeto vai agora para a comissão de Constituição de Justiça do Senado. Depois,


para virar lei, precisa ser aprovado no Senado e na Câmara dos Deputados
Fonte: Globo G1
Desarmamento –
Você é a FAVOR ouCONTRA?
Integrantes do grupo
• Karine Alencar – Apresentação/Edição
• Viviane Gomes - Apresentação
• Diego Gossi – Apresentação/Edição
• Mateus Durães - Apresentação
• Leonardo - Apresentação
• Guilherme - Apresentação

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