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Aula teorica
Critérios:
Interesse:
As fontes do direito
As normas aplicaveis as relações de direito civil
1. Os problemas de Direito Civil podem encontrar a sua solução
numa norma que não é de Direito Civil, mas de Direito
Constitucional.
A Constituição contém, na verdade, uma “força geradora” de
Direito Privado. As suas normas não são meras directivas
programáticas de carácter indicativo, mas normas vinculativas
que devem ser acatadas pelo legislador, pelo juiz e demais
órgãos estaduais.
O legislador deve emitir normas de Direito Civil não
contrárias à Constituição; o juiz e os órgãos administrativos
não devem aplicar normas inconstitucionais art 214 CRM.
Cont
As normas constitucionais, designadamente as que reconhecem Direitos
Fundamentais, têm também, eficácia no domínio das relações entre
particulares. ex: art 63, 68 CRM,
O reconhecimento e tutela destes direitos fundamentais e princípios valorativos
constitucionais no domínio das relações de Direito Privado processa-se
mediante os meios de produção próprios deste ramo de direito, nulidade, por
ser contra a ordem pública (art. 280º CC).
A aplicação das normas constitucionais à actividade privada faz-se:
a) Através de normas de Direito Privado que reproduzem o seu conteúdo,
por ex. o art. 72º CC;
b) Através de cláusulas gerais e conceitos indeterminados, cujo o conteúdo é
preenchido com valores constitucionalmente consagrados;
c) Em casos absolutamente excepcionais, por não existir cláusula geral ou
conceito indeterminado adequado a uma norma constitucional reconhecedora
de um direito fundamental aplica-se independentemente da mediação de uma
regra de Direito Privado.
O sistema do codigo civil de
1966.
O Código Civil de 1966 está sistematizado, segundo o
chamado "Plano de Savigny", que assenta na classificação
germânica das relações jurídicas de dt° privado.
O Código Civil Português divide-se em:
exigir a prestação)
Devedor
O sujeito passivo da obrigação (o que tem o dever de prestar)
Cont
Direito real
um poder directo e imediato sobre uma coisa, adquirido por
não patrimonial.
O circulo de direitos vai desde os artigos 70 a 81 do CC
inalienáveis.
Protecção dos direitos de personalidade
Ilícito criminal
fundamental
O art 119 a 125 da CRM, versa que, a familia é o fundamento e a
base de toda a sociedade. O Estado protege o casamento como
instituição que garante a procecussão dos objectivos da
família.
Cont
Princípio da personalidade colectiva
As Pessoas Colectivas jurídicas criadas pelo efeito do Direito
demarcam-se das pessoas jurídicas singulares, embora
funcionem também com centros autónomos de imputação de
direitos e deveres, as Pessoas Colectivas gozam de direitos e
estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza.
Características das pessoas colectivas :
assistência.
A representação, quando o incapaz não é admitido a exercer os
seus direitos pessoalmente. (art. 258º CC, efeitos de
representação
A assistência, situações em que certas pessoas são admitidas a
exercer livremente os seus direitos. Ou seja, o suprimento da
incapacidade impõe única e simplesmente que outra pessoa
actue juntamente com o incapaz.
Cont
Modalidades da assistência
Podem revestir de três modalidades: (1) a autorização; (2) a
comparticipação; (3) a ratificação.
A autorização, quando a vontade do assistente se manifesta no
momento logicamente anterior ao acto do incapaz, art.
153º/1CC
A comparticipação, verifica-se se a vontade do assistente se
manifesta no próprio acto, no qual o assistente deve também
participar.
A ratificação, diz-se que há ratificação ou aprovação quando a
manifestação de vontade do assistente é posterior à
manifestação de vontade do incapaz.
Cont
O incapaz, é a pessoa que sofre de incapacidade genérica ou
de incapacidade específica que abranja um número
significativo de direitos e vinculações no campo pessoal ou
patrimonial.
A legitimidade, é a susceptibilidade de certa pessoa exercer
um direito ou cumprir uma vinculação, resultante de uma
relação existente entre essa pessoa e o direito ou vinculação.
Para o prof. Castro Mendes, é a susceptibilidade ou
insusceptibilidade de uma certa pessoa exercer um direito ou
cumprir uma vinculação, resultante não das qualidades ou
situações jurídicas da pessoa, mas das relações entre ela e o
direito ou obrigações em causa
Cont
A esfera jurídica, é o conjunto de direitos e vinculações que
certa pessoa está adstrita em determinado momento. Comporta
dois hemisférios distintos: o patrimonial e o não patrimonial
ou pessoal.
Património
desvios:
Alargamento da garantia, traduz-se numa quebra do princípio da
igualdade dos credores, mediante a alguns deles de uma
posição mais favorável em relação ao património do devedor.
Limitação da garantia, pode ser de ordem legal ou convencional.
Limitação da garantia legal, os vários casos de
impenhorabilidade previstos na lei. Limitações de garantia
convencional, resultam da vontade dos próprios interessados.
Cont
Garantias previstas no Código Civil para a conservação do
património
1. Declaração de nulidade: possibilita que o credor obtenha a
declaração de nulidade de actos praticados pelo devedor
quando eles se projectem desfavoravelmente sobre a garantia
patrimonial, art. 605º CC;
2. Acção sub-rogatória: só é possível quando seja essencial
para satisfação do credor ou para sua garantia, arts. 606º a
609º CC;
3. Impugnação pauliana: respeita indistintamente a actos
válidos e inválidos praticados pelo devedor, desde que tenham
conteúdo patrimonial e envolvem diminuição e garantia
patrimonial, arts. 610º a 618º;
Cont
4. Arresto: consiste numa apreensão judicial de bens do
devedor para o efeito de conservação da garantia patrimonial,
quando o credor tenha um justo receio de ver essa garantia
ameaçada por um acto do devedor. Trata-se de acautelar a
conservação dos bens a que respeita o tal receio do credor,
colocando esses bens á guarda do Tribunal, para que eles
existam e estejam em condições de poder ser penhorados
quando o credor esteja em condições de exercer efectivamente
o seu crédito, em execução parcial, arts. 619º e seguintes do
CC.
Cont
Património colectivo
Massa patrimonial que é pertença por mais de uma pessoa.
Características do património colectivo
(Art. 125º)
- o representante do menor dentro de um ano a contar do
conhecimento do acto impugnado;
- o próprio menor dentro de um ano a contar da cessação da
incapacidade ou ;
- qualquer herdeiro igualmente dentro de um ano a contar da
morte, se o hereditando morreu antes de ter expirado o prazo
em que podia, ele próprio, requerer a anulação.
Cont
A anulabilidade pode ser invocada normalmente por via de
excepção (é um facto novo, que o réu invoca, como extintivo
ou modificativo do dto. que contra ele é invocado pelo autor),
sem dependência de prazo, se o negócio não estiver cumprido.
Neste caso, (invocação por via de excepção) a pessoa com
legitimidade para arguir a anulabilidade não vem intentar uma
acção para esse fim, mas defende-se com a referida
anulabilidade, numa acção judicial em que se peça o
cumprimento do acto ou este seja invocado.
O dto. de invocar a anulabilidade é preludiado pelo
comportamento malicioso do menor, no caso de este ter
usado de dolo ou má-fé a fim de se fazer passar por maior ou
emancipado (Art. 126º).
Cont
A INCAPACIDADE DOS INTERDITOS
As interdições, só existem através de uma sentença judicial, e só são
extinguidos pelo mesmo meio (Art. 151º).
Quem pode ser interdito ?
Esta incapacidade é apenas aplicada aos maiores (dado que os menores,