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Legislação da Prevenção da

Saúde no Trabalho e
Programas de Prevenção

Débora Basso
Fisioterapia - UFSM
Normas Básicas do SUS

 Constituição Federal (artigos 196 a 200)


 Lei 8080/90
 Lei 8142/90
 Emenda Constitucional Nº 29
 Norma Operacional Básica
 Norma Operacional da Assistência à Saúde - NOAS SU
S 2002

 Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e suas


Diretrizes Operacionais
DIRETRIZES BÁSICAS

 Constituição da República Federativa do Brasil


Art. 200 - Ao Sistema Único de Saúde, compete, além de
outras atribuições, nos termos da lei... II - executar as
ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como
as de saúde do trabalhador; ... VIII - colaborar na proteção
do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Lei nº 8.689 de 27 de julho de 1993


Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de
Assistência Médica da Previdência Social (Inamps) e dá
outras providências.
DIRETRIZES BÁSICAS

 Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990Dispõe sobre as


condições para a promoção, proteção e recuperação da
saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.

Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990


 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
intergovernamentais de recursos financeiros na área da
saúde e dá outras providências.
DIRETRIZES BÁSICAS

 Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975


Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância
Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de
Imunizações, estabelece normas relativas à notificação
compulsória de doenças, e dá outras providências.

Portaria nº 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998


Estabelece procedimentos para orientar e instrumentalizar
as ações e serviços de Saúde do Trabalhador no Sistema
Único de Saúde (SUS).
POLÍTICAS DE SAÚDE DO
TRABALHADOR
 Ministério da Saúde -
Política Nacional de Saúde do Trabalhador do Ministério da Sa
úde
;

 Ministérios da Previdência Social, da Saúde e do Trabalho e


Emprego -
Política Interministerial de Segurança e Saúde do Trabalhador 

 Ministério da Justiça -
Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas;

 Organização Mundial de Saúde -


Plano de ação mundial sobre a saúde dos trabalhadores
SOBRE AS DOENÇAS
RELACIONADAS AO TRABALHO

 Portaria nº 1.339/GM, de 18 de novembro de 1999


Institui a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, a
ser adotada como referência dos agravos originados no
processo de trabalho no Sistema Único de Saúde, para
uso clínico e epidemiológico, constante no Anexo I desta
Portaria.
 Portaria nº 777/GM de 28 de abril de 2004
Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a
notificação compulsória de agravos à saúde do
trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no
SUS.
SOBRE AS DOENÇAS
RELACIONADAS AO TRABALHO

 Portaria nº 1.700 de 27 de julho de 2006


Institui o Programa de Prevenção de Doenças e
Promoção da Saúde do Servidor Público e demais
trabalhadores no âmbito do Ministério da Saúde.

 Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007


Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado
pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e dispõe
sobre a aplicação, acompanhamento e avaliação das
mencionadas alterações.
ATENÇÃO BÁSICA E
A SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 2.023/GM, de 23 de setembro de 2004Define
que os municípios e o Distrito Federal sejam responsáveis
pela gestão do sistema municipal de saúde na organização
e na execução das ações de atenção básica e dá outras
providências.

 Portaria nº 2.024/GM, de 23 de setembro de 2004


Fixa por habitante ao ano o valor mínimo da parte fixa do
Piso de Atenção Básica  - PAB e o valor máximo, para
efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido
do Fundo Nacional de Saúde aos municípios e ao Distrito
Federal.
VIGILÂNCIA E A
SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 3.120, de 1º de julho de 1998
Aprovar a Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do
Trabalhador no SUS, na forma do Anexo a esta Portaria, com a
finalidade de definir procedimentos básicos para o desenvolvimento
das ações correspondentes.
 Portaria nº 1.172/GM, de 15 de junho de 2004
Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da
União, estados e municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância
em Saúde, define a sistemática de financiamento e dá outras
providências.
 Portaria nº 666/GM de 26 de setembro de 2002Dispõe sobre os
procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à
saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no
SUS.
NORMAS REGULAMENTADORAS

 As Normas Regulamentadoras determinam a


adoção de medidas de segurança e de medicina do
trabalho. Estipuladas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, devem ser cumpridas por empresas
privadas, públicas e órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que
possuam empregados regidos pela Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT).
GESTÃO
DA SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 1.679/GM de 19 de setembro de 2002
Dispõe sobre a estruturação da Rede Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) no SUS e dá
outras providências.
 Portaria nº 656/GM de 20 de setembro de 2002
Aprovar as Normas para o Cadastramento e Habilitação dos
Centros de Referência em Saúde do Trabalhador -
CEREST.
 Portaria nº 2.031/GM, de 23 de setembro de 2004
Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de
Laboratórios de Saúde Pública.
GESTÃO
DA SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 2.437/GM de 7 de dezembro de 2005 (revogada -
vide Portaria 2.728 abaixo)
Dispõe sobre a ampliação e o fortalecimento da Rede Nacional
de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) no SUS.
 Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009
Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Trabalhador (RENAST) e dá outras providências
 Portaria nº 2.458/GM de 12 de dezembro de 2005
Redefine os valores do incentivo para custeio e manutenção
dos serviços habilitados como Centros de Referência em
Saúde do Trabalhador - CEREST.
GESTÃO
DA SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006
Divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e
aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto.
 Portaria nº 598 de 23 de março de 2006Define que os
processos administrativos relativos à gestão do SUS sejam
definidos e pactuados no âmbito das Comissões
Intergestoras Bipartite.
 Portaria nº 675/GM de 30 de março de 2006
Aprova a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde que
consolida os direitos e deveres do exercício da cidadania
na saúde em todo o país.
GESTÃO
DA SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006
Divulga o Pacto pela Saúde 2006 - Consolidação do SUS e
aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto.
 Portaria nº 598 de 23 de março de 2006Define que os
processos administrativos relativos à gestão do SUS sejam
definidos e pactuados no âmbito das Comissões
Intergestoras Bipartite.
 Portaria nº 675/GM de 30 de março de 2006
Aprova a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde que
consolida os direitos e deveres do exercício da cidadania
na saúde em todo o país.
GESTÃO
DA SAÚDE DO TRABALHADOR
 Portaria nº 698/GM de 30 de março de 2006
Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das
três esferas de gestão do SUS.
 Portaria nº 699 de 30 de março de 2006Regulamenta as diretrizes
operacionais dos Pactos pela Vida e de Gestão.
 Portaria nº 3.332/GM de 28 de dezembro de 2006
Aprova orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de
Planejamento do SUS.
 Portaria nº 204/GM de 29 de janeiro de 2007
Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos
federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos
de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle.
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
I Acidentes de trabalho fatal
II Acidentes de trabalho com mutilações
III Acidente com exposição a material biológico
IV Acidentes de trabalho em crianças e adolescentes
V Dermatoses ocupacionais
VI Intoxicações exógenas (subs. químicas, agrotóxicos, gases tóxicos e
metais pesados)
VII LER, DORT
VII Pneumoconioses (o acúmulo de poeiras nos pulmões e a reação
tecidual à sua presença)
IX PAIR (Programa Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à
Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro)
X Transtornos mentais relacionados ao trabalho
XI Câncer relacionado ao trabalho
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA

 Instrumento de Notificação Compulsória:


Ficha de Notificação

 Fluxo: Sistema de Informações de


Agravos de Notificação (SINAN)
Sistema de Informações de Agravos de
Notificação (SINAN)
 Instituído em 1996; território nacional;
 Principal instrumento de coleta de dados das doenças de
notificação compulsória e outros agravos;
 Permite análise do perfil da morbidade;
 Dota municípios e estados de infra-estrutura tecnológica básica;
 Permite transferir informações dentro do Sistema de Informação
em Saúde;
 Permite monitoramento do quadro sanitário;
 Possibilita formular, implementar e avaliar ações preventivas e
de controle de doenças e agravos;
 Permite definir prioridades;
Sistema de Informações de Agravos de
Notificação (SINAN)
 Ajuda a organizar os serviços e ações de saúde da população e
dos trabalhadores do SUS;
 É instrumento para tomada de decisões nas esferas municipal,
estadual e federal;
 Início: em Pronto Atendimentos, Unidades Básicas de Saúde ou
Programas de Saúde da Família;
 Assistência a Saúde do Trabalhador: níveis 1º, 2º e 3º, segundo
a complexidade do agravo;
 Notificação: ficha encaminhada ao Ambulatório de Saúde do
Trabalhador da área de residência do acidentado e à Vigilância
Epidemiológica Distrital;
 Hoje: CEREST constituem a RENAST
RESUMO

PORTARIA 777/GM:
 Regulamenta a notificação compulsória de agravos à Saúde do
Trabalhador;
 Cria a Rede Sentinela de Notificação Compulsória de Acidentes e
Doenças relacionadas ao Trabalho;
Rede Sentinela é composta por:
 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST);
 Hospitais de Referência;
 Serviços de Atenção Básica e de Média Complexidade;
Rede Sentinela: organizada a partir da porta de entrada no SUS,
com ações de acolhimento, notificação e atenção integral
(Assistência e Vigilância à Saúde);
Articula: Vigilância Ambiental, Sanitária e Epidemiológica.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

 SAÚDELEGIS
O Saúde Legis é o sistema de pesquisa de legislação que reún
e os atos normativos do Sistema Único de Saúde (SUS), no âm
bito da esfera federal. Estão disponíveis para consulta mais de
60.000 normas.

 ALERTALEGIS
O informativo Alerta Legis divulga, às segundas e quartas-feiras
, os atos normativos dos poderes Executivo e Legislativo relacio
nados ao setor Saúde, publicados no Diário Oficial da União.
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

ALERTALEGIS - Legislação em destaque


 Indenização por dano moral às pessoas com deficiência
física decorrente do uso da talidomida
 Institui a Política Nacional para a População em Situação de
Rua
 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH3
e dá outras providências
 Regulamento do SUS
 Política Nacional de Saúde do Homem
AÇÕES E PROGRAMAS

 O Ministério da Saúde realiza várias ações e programas com


a finalidade de trazer a saúde para perto do cidadão e dar,
ao profissional, a especialização necessária para que ele
possa exercer seu trabalho com mais qualidade.

 O usuário tem acesso aos programas e projetos


desenvolvidos pelo ministério e fica sabendo como o dinheiro
público está sendo investido na promoção da saúde e na
qualidade de vida do brasileiro.
AÇÕES E PROGRAMAS

 Combate a Dengue

 Saúde da Família - O objetivo do Saúde da Família é atuar


na manutenção da saúde e na prevenção de doenças,
alterando, assim, o modelo de saúde centrado em hospitais.

 Direito de todos - direito de todos (PAC da Saúde) é uma


grande estratégia para melhorar as condições de saúde e a
qualidade de vida da população brasileira, proporcionando
mais acesso a ações e serviços de qualidade.
AÇÕES E PROGRAMAS

 Farmácia popular - para ampliar o acesso da população a


medicamentos essenciais, vendidos a preços mais baixos que
os praticados no mercado.

 Brasil sorridente - Programa que busca melhorar a saúde


bucal dos brasileiros.

 Pronto atendimento - UPA 24h são estruturas de


complexidade intermediária, entre as Unidades Básicas de
Saúde e as portas de urgência hospitalares, e, em conjunto
com estas, compõem uma rede organizada de Atenção às
Urgências
AÇÕES E PROGRAMAS

 Farmácia popular - para ampliar o acesso da população a


medicamentos essenciais, vendidos a preços mais baixos que
os praticados no mercado.

 Brasil sorridente - Programa que busca melhorar a saúde


bucal dos brasileiros.

 Pronto atendimento - UPA 24h são estruturas de


complexidade intermediária, entre as Unidades Básicas de
Saúde e as portas de urgência hospitalares, e, em conjunto
com estas, compõem uma rede organizada de Atenção às
Urgências
AÇÕES E PROGRAMAS

 Saúde da mulher
 Saúde do idoso
 Saúde da criança
 Jovem e adolescente
 Saúde do homem
 Pessoa com deficiência
 Saúde mental
AÇÕES E PROGRAMAS

 Saúde do Trabalhador - é a área responsável pelo estudo,


prevenção, assistência e vigilância aos agravos à saúde
relacionados ao trabalho. Faz parte do direito universal à
saúde.
ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO

 Os programas dão noções sobre como ter uma vida


saudável e manter hábitos de promoção e proteção da sua
saúde.

 Também estão disponíveis dados sobre algumas doenças,


bem como políticas e ações do Ministério da Saúde para o
controle das mesmas.
ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO

 AIDS
 Vacinação
 Medicamentos
 Tabagismo
 Transplantes
 Hipertensão
 Alimentação saudável
 Diabetes
CENTROS DE REFERÊNCIA EM
SAÚDE DO TRABALHADOR - CEREST
CEREST tem o papel de ser irradiador das ações de
prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho,
entendendo a produção das doenças nos processos de
trabalho.
Funções dos CRESTs:
 prover suporte técnico adequado as ações de saúde do
trabalhador;
 recolher, sistematizar e difundir informações de interesse
para a Saúde do Trabalhador;
CENTROS DE REFERÊNCIA EM
SAÚDE DO TRABALHADOR - CEREST
 viabilizar ações de Vigilância Ambiental, Sanitária e
Epidemiológica;
 promover processos de capacitação e educação
permanente para os profissionais e técnicos do SUS e dos
participantes do Controle Social;
 organizar e estruturar projetos de intervenção a Saúde do
Trabalhador como: LER/DORT,atenção aos trabalhadores
extrativistas e da pesca, erradicação ao trabalho escravo e
infantil.
CENTROS DE REFERÊNCIA EM
SAÚDE DO TRABALHADOR - CEREST

O CEREST desenvolve suas ações e trata da


ampliação e adequação da Rede Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), pela
inclusão das ações de saúde do trabalhador na
atenção básica, implementação das ações de
vigilância e promoção em saúde do trabalhador e pela
instituição e indicação de serviços de Saúde do
Trabalhador de retaguarda, de média e alta
complexidade já instalados – Rede de Serviços
Sentinela.

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