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MATEMÁTICA
I – FRAÇÕES – frações equivalentes, números fracionários, operações com frações. ...............................17
II – DIVISIBILIDADE – números primos, máximo divisor comum, mínimo divisor comum. ...........................14
III – EQUAÇÕES DE 1º GRAU (com uma variável e com duas variáveis). ..................................................39
IV – INEQUAÇÕES DE 1º GRAU. ..............................................................................................................39
V – RADICIAÇÃO – potenciação e racionalização. .....................................................................................16
VI – RAZÕES – razões inversas, equivalentes. ..........................................................................................33
VII – PROPORÇÕES. ................................................................................................................................33
VIII – ALGARISMOS ROMANOS – sistemas de numeração e suas regras. ...............................................64
IX – GRANDEZAS PROPORCIONAIS. ......................................................................................................64
X – REGRA DE TRÊS – simples e composta. ............................................................................................36
XI – DÍZIMAS PERIÓDICAS. .....................................................................................................................64
XII – PORCENTAGEM. ..............................................................................................................................36
XIII – POLÍGONOS – lados e ângulos. .......................................................................................................55
XIV - GEOMETRIA PLANA – áreas das figuras planas. .............................................................................60
XV – MEDIDAS DE SUPERFÍCIES – superfície e área; metro quadrado, transformação de unidades. .......25
XVI – MEDIDAS DE VOLUME – metro cúbico e transformação de unidades. .............................................25
XVII – MEDIDAS DE CAPACIDADE. .........................................................................................................25
XVIII – EQUAÇÕES DE 2 º GRAU. ............................................................................................................25
XIX – NÚMEROS DECIMAIS. ....................................................................................................................25
XX – MEDIDAS DE MASSA. ......................................................................................................................25
XXI – MEDIDAS DE TEMPO. .....................................................................................................................25
XXII - MEDIDAS DE COMPRIMENTO. ......................................................................................................25
XXIII – MÉDIAS - simples e ponderada. .....................................................................................................28
XXIV – CONJUNTOS NUMÉRICOS (NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS E IRRACIONAIS). ................... 4
XXV- RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS – catetos e hipotenusas, senos e cossenos, trigonométricas de 30 º,
45 º e 60 º. .................................................................................................................................................65
PORTUGUÊS
a) GRAMÁTICA:
I - Ortografia (novo acordo ortográfico). ......................................................................................................45
II - Acentuação gráfica (novo acordo ortográfico). .......................................................................................43
III - Classe de palavras. ..............................................................................................................................59
IV - Palavras denotativas. ..........................................................................................................................74
V - Frase, oração e período (incluindo análises morfológica e sintática). ....................................................77
VI - Termos da oração Incluindo: - Classificação do sujeito. - Classificação do predicado. - Transitividade
verbal. ........................................................................................................................................................77
VII - Voz ativa e voz passiva. .....................................................................................................................78
VIII - Classificação das orações. ................................................................................................................77
IX - Colocação pronominal. ........................................................................................................................78
X - Concordância (nominal e verbal). .........................................................................................................82
XI - Regência (nominal e verbal). ...............................................................................................................83
Apostila Digital Licenciada para Cleiton Pereira Sousa de Oliveira - cleitonpereira007@hotmail.com (Proibida a Revenda)
XII - Crase. ................................................................................................................................................80
XIII - Pontuação. ........................................................................................................................................49
XIV - Sinônimo. ..........................................................................................................................................57
XV - Antônimo. ...........................................................................................................................................57
XVI - Parônimo. ..........................................................................................................................................57
XVII - Homônimo. .......................................................................................................................................57
XVIII - Polissemia. ......................................................................................................................................57
b) INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
I - Textos literários e não literários. .............................................................................................................. 8
II - Textos verbais e não verbais. ................................................................................................................. 8
III - Intertextualidade. .................................................................................................................................17
IV - Relações entre as partes do texto e inferências. ..................................................................................24
V - Mecanismos básicos de coesão. ..........................................................................................................25
VI - Operadores discursivos / argumentativos (de oposição, adição, conclusão, explicação, inclusão, exclu-
são, causa, consequência, condição, finalidade, tempo, espaço e modo). ..................................................78
VII - Hiperonímia. .......................................................................................................................................24
VIII - Hiponímia. .........................................................................................................................................24
IX - Denotação e conotação. ......................................................................................................................58
X - Figuras de linguagem. ..........................................................................................................................87
XI - Vícios de linguagem. ...........................................................................................................................88
XII - Discursos direto e indireto..................................................................................................................... 4
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
APOSTILAS OPÇÃO
2 Notação
TEORIA DOS CONJUNTOS
Normalmente adotamos, na teoria dos conjuntos, a
seguinte notação:
CONJUNTO
• os conjuntos são indicados por letras maiúsculas: A, B,
Em matemática, um conjunto é uma coleção de C, ... ;
elementos. Não interessa a ordem e quantas vezes os • os elementos são indicados por letras minúsculas: a,
elementos estão listados na coleção. Em contraste, uma b, c, x, y, ... ;
coleção de elementos na qual a multiplicidade, mas não a • o fato de um elemento x pertencer a um conjunto C é
ordem, é relevante, é chamada multiconjunto. indicado com x ∈ C;
• o fato de um elemento y não pertencer a um conjunto
Conjuntos são um dos conceitos básicos da matemática. C é indicado y ∉ C.
Um conjunto é apenas uma coleção de entidades, chamadas
de elementos. A notação padrão lista os elementos 3. Representação dos conjuntos
separados por vírgulas entre chaves (o uso de "parênteses"
ou "colchetes" é incomum) como os seguintes exemplos: Um conjunto pode ser representado de três maneiras:
Se é um elemento de , nós podemos dizer que o A representação de um conjunto por meio da descrição de
elemento pertence ao conjunto e podemos escrever uma propriedade característica é mais sintética que sua re-
presentação por enumeração. Neste caso, um conjunto C, de
. Se não é um elemento de , nós podemos elementos x, será representado da seguinte maneira:
dizer que o elemento não pertence ao conjunto e
C = { x | x possui uma determinada propriedade }
podemos escrever .
que se lê: C é o conjunto dos elementos x tal que possui
uma determinada propriedade:
1. Conceitos primitivos
Exemplos
Antes de mais nada devemos saber que conceitos
primitivos são noções que adotamos sem definição. O conjunto A = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 } pode ser
representado por descrição da seguinte maneira: A = { x | x
Adotaremos aqui três conceitos primitivos: o de conjunto, é algarismo do nosso sistema de numeração }
o de elemento e o de pertinência de um elemento a um con-
junto. Assim, devemos entender perfeitamente a frase: de-
H = { x | x é par positivo }
logo: n(D) = 49
Chamamos de conjunto unitário a todo conjunto C, tal que Dizemos que um conjunto A é um subconjunto de um
n (C) = 1. conjunto B se todo elemento, que pertencer a A, também
pertencer a B.
Exemplo: C = ( 3 )
Neste caso, usando os diagramas de Euler-Venn, o
E chamamos de conjunto vazio a todo conjunto c, tal que conjunto A estará "totalmente dentro" do conjunto B :
n(C) = 0.
Exemplo: M = { x | x2 = -25}
Observações:
O conjunto C = {1; 2 } possui dois elementos; logo, ele Quando a intersecção de dois conjuntos é vazia, como no
terá 22 = 4 subconjuntos. exemplo a, dizemos que os conjuntos são disjuntos.
Exemplos
.Resolução
a) {a;b;c} U {d;e}= {a;b;c;d;e}
b) {a;b;c} U {b;c;d}={a;b;c;d}
c) {a;b;c} U {a;c}={a;b;c}
2 Intersecção de conjuntos
Exercícios resolvidos:
4. Sendo A = { x; y; z } , B = { x; w; v } e C = { y; u; t
}, determinar os seguintes conjuntos:
A–B C-A
B–A B–C
A–C C–B
Resolução
a) A - B = { y; z }
b) B - A= {w;v}
c) A - C= {x;z}
d) C – A = {u;t}
e) B – C = {x;w;v}
f) C – B = {y;u;t}
3. No diagrama seguinte temos:
n(A) = 20
n(B) = 30 Exemplos de conjuntos compostos por números
n(A ∩ B) = 5
Nota: Nesta seção, a, b e c são números naturais,
enquanto r e s são números reais.
Determine n(A ∪ B).
Resolução 1. Números naturais são usados para contar. O
símbolo usualmente representa este conjunto.
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) - n(A ∩ B) ou seja: 4. Números algébricos aparecem como soluções de
equações polinomiais (com coeficientes inteiros) e envolvem
n(A ∪ B) = 20 + 30 – 5 e então: raízes e alguns outros números irracionais. O símbolo ou
Esse conjunto se chama "A" e possui três termos, que es- Se quisermos representar somente os positivos (ou seja,
tão listados entre chaves. os não negativos sem o zero), escrevemos:
Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, ...}
Os nomes dos conjuntos são sempre letras maiúsculas.
Quando criamos um conjunto, podemos utilizar qualquer Pois assim teremos apenas os positivos, já que o zero
letra. não é positivo.
Vamos começar nos primórdios da matemática. Ou também podemos representar somente os inteiros
- Se eu pedisse para você contar até 10, o que você me NÃO POSITIVOS com:
diria? Z - ={...,- 4, - 3, - 2, -1 , 0}
- Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove e dez.
Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui início.
Pois é, estes números que saem naturalmente de sua bo-
ca quando solicitado, são chamados de números NATURAIS, E também os inteiros negativos (ou seja, os não positivos
o qual é representado pela letra . sem o zero):
Z*- ={...,- 4, - 3, - 2, -1}
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e tinha
como intenção mostrar quantidades. Assim:
*Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído neste
conjunto, mas pela necessidade de representar uma quantia Conjunto dos Números Naturais
nula, definiu-se este número como sendo pertencente ao São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero.
conjunto dos Naturais. Portanto: É representado pela letra maiúscula N.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...} Caso queira representar o conjunto dos números naturais
não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do
Obs.2: Como o zero originou-se depois dos outros núme- N:
ros e possui algumas propriedades próprias, algumas vezes N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
teremos a necessidade de representar o conjunto dos núme- N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}
ros naturais sem incluir o zero. Para isso foi definido que o
símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo do con- Conjunto dos Números Inteiros
junto, iria representar a ausência do zero. Veja o exemplo São todos os números que pertencem ao conjunto dos
abaixo: Naturais mais os seus respectivos opostos (negativos).
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
São representados pela letra Z:
Estes números foram suficientes para a sociedade duran- Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
te algum tempo. Com o passar dos anos, e o aumento das
"trocas" de mercadorias entre os homens, foi necessário criar O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, eles
uma representação numérica para as dívidas. são:
Note que este conjunto não possui início nem fim (ao con- - Inteiros não positivos
trário dos naturais, que possui um início e não possui fim). São todos os números inteiros que não são positivos. É
representado por Z-:
Assim como no conjunto dos naturais, podemos represen- Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
tar todos os inteiros sem o ZERO com a mesma notação
usada para os NATURAIS. - Inteiros não negativos e não-nulos
Z* = {..., -2, -1, 1, 2, ...} É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse
subconjunto por Z*+:
Em algumas situações, teremos a necessidade de repre- Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
sentar o conjunto dos números inteiros que NÃO SÃO NE- Z*+ = N*
GATIVOS.
- Inteiros não positivos e não nulos
Para isso emprega-se o sinal "+" ao lado do símbolo do São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero.
conjunto (vale a pena lembrar que esta simbologia representa Representa-se por Z*-.
os números NÃO NEGATIVOS, e não os números POSITI- Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
VOS, como muita gente diz). Veja o exemplo abaixo:
Z+ = {0,1, 2, 3, 4, 5, ...} Conjunto dos Números Racionais
Os números racionais é um conjunto que engloba os nú-
Obs.1: Note que agora sim este conjunto possui um início. meros inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo,
E você pode estar pensando "mas o zero não é positivo". O 743,8432) e os números decimais infinitos periódicos (que
zero não é positivo nem negativo, zero é NULO. repete uma sequência de algarismos da parte decimal infini-
Os números 3 e 4 são chamados fatores. O número 12, Essa divisão é exata e é considerada a operação inversa
resultado da operação, é chamado produto. da multiplicação.
3 X 4 = 12 SE 30 : 6 = 5, ENTÃO 5 x 6 = 30
A multiplicação de três ou mais fatores pode ser efetuada Essa divisão não é exata e é chamada divisão aproxima-
multiplicando-se o terceiro número pelo produto dos dois da.
primeiros; o quarto numero pelo produto dos três primeiros; e
assim por diante. ATENÇÃO:
3 x 4 x 2 x 5 = 1) Na divisão de números naturais, o quociente é sem-
12 x 2 x 5 pre menor ou igual ao dividendo.
24 x 5 = 120 2) O resto é sempre menor que o divisor.
3) O resto não pode ser igual ou maior que o divisor.
EXPRESSÕES NUMÉRICAS 4) O resto é sempre da mesma espécie do dividendo.
Exemplo: dividindo-se laranjas por certo número, o
Sinais de associação resto será laranjas.
O valor das expressões numéricas envolvendo as opera- 5) É impossível dividir um número por 0 (zero), porque
ções de adição, subtração e multiplicação é obtido do seguin- não existe um número que multiplicado por 0 dê o
te modo: quociente da divisão.
- efetuamos as multiplicações
- efetuamos as adições e subtrações, na ordem em PROBLEMAS
que aparecem.
1) Determine um número natural que, multiplicado por
1) 3.4 + 5.8– 2.9= 17, resulte 238.
=12 + 40 – 18 X . 17 = 238
= 34 X = 238 : 17
X = 14
2) 9 . 6 – 4 . 12 + 7 . 2 = Prova: 14 . 17 = 238
= 54 – 48 + 14 =
= 20 2) Determine um número natural que, dividido por 62,
resulte 49.
Não se esqueça: x : 62 = 49
Se na expressão ocorrem sinais de parênteses colchetes x = 49 . 62
2) 5x = 20 PROBLEMA 4
Aplicando a operação inversa da multiplicação, temos: Repartir R$ 2.100,00 entre três irmãos de modo que o 2º
x = 20 : 5 receba o dobro do que recebe o 1º , e o 3º o dobro do que
x=4 recebe o 2º. Quanto receberá cada um?
Solução:
3) x – 5 = 10 x + 2x + 4x = 2100
Obtêm-se o valor de x, aplicando a operação inversa da 7x = 2100
subtração: x = 2100 : 7
x = 10 + 5 x = 300
x =15 300 . 2 = 600
300 . 4 =1200
4) x : 2 = 4 Resposta: R$ 300,00; R$ 600,00; R$ 1200,00
Aplicando a operação inversa da divisão, temos:
x=4.2 PROBLEMA 5
x=8 A soma das idades de duas pessoas é 40 anos. A idade
de uma é o triplo da idade da outra. Qual a idade de cada
COMO ACHAR O VALOR DESCONHECIDO EM UM PRO- uma?
Solução:
Exemplo: + 3 = 3 ; +10 = 10 Isto significa que o zero é elemento neutro para a adição.
Então, podemos escrever: Z = {..., -3, -2, -1, 0 , 1,
Exemplo: (+4) + (-6) = (-6) + (+4) Conclusão: na multiplicação de números inteiros, temos: (
-2 = -2 -).(-)=+
Exemplos: (-4) . (-2) = +8 (-5) . (-4) = +20
SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS
Em certo local, a temperatura passou de -3ºC para 5ºC, As regras dos sinais anteriormente vistas podem ser re-
sofrendo, portanto, um aumento de 8ºC, aumento esse que sumidas na seguinte:
pode ser representado por: (+5) - (-3) = (+5) + (+3) = +8 (+).(+)=+ (+).(-)=-
(- ).( -)=+ (-).(+)=-
Portanto:
A diferença entre dois números dados numa certa ordem Quando um dos fatores é o 0 (zero), o produto é igual a 0:
é a soma do primeiro com o oposto do segundo. (+5) . 0 = 0
Exemplos: 1) (+6) - (+2) = (+6) + (-2 ) = +4 PRODUTO DE TRÊS OU MAIS NÚMEROS INTEIROS
2) (-8 ) - (-1 ) = (-8 ) + (+1) = -7 Exemplos: 1) (+5 ) . ( -4 ) . (-2 ) . (+3 ) =
3) (-5 ) - (+2) = (-5 ) + (-2 ) = -7 (-20) . (-2 ) . (+3 ) =
(+40) . (+3 ) = +120
Na prática, efetuamos diretamente a subtração, eliminan- 2) (-2 ) . ( -1 ) . (+3 ) . (-2 ) =
do os parênteses (+2 ) . (+3 ) . (-2 ) =
- (+4 ) = -4 (+6 ) . (-2 ) = -12
- ( -4 ) = +4
Podemos concluir que:
Observação: - Quando o número de fatores negativos é par, o produ-
Permitindo a eliminação dos parênteses, os sinais podem to sempre é positivo.
ser resumidos do seguinte modo: - Quando o número de fatores negativos é ímpar, o pro-
(+)=+ +(-)=- duto sempre é negativo.
- (+)=- - (- )=+
PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO
Exemplos: - ( -2) = +2 +(-6 ) = -6 No conjunto Z dos números inteiros são válidas as seguin-
- (+3) = -3 +(+1) = +1 tes propriedades:
Conclusão: Observacões :
Se a, b, c representam números inteiros quaisquer, te- (+2 ) 1 significa +2, isto é, (+2 )1 = +2
mos: ( -3 )1 significa -3, isto é, ( -3 )1 = -3
a) a . [b + c] = a . b + a . c
A igualdade acima é conhecida como propriedade dis- CÁLCULOS
tributiva da multiplicação em relação à adição.
b) a . [b – c] = a . b - a . c O EXPOENTE É PAR
A igualdade acima é conhecida como propriedade dis- Calcular as potências
tributiva da multiplicação em relação à subtração. 1) (+2 )4 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +16 isto é,
(+2)4 = +16
DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS 2) ( -2 )4 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = +16 isto é,
(-2 )4 = +16
CONCEITO
Dividir (+16) por 2 é achar um número que, multiplicado Observamos que: (+2)4 = +16 e (-2)4 = +16
por 2, dê 16.
16 : 2 = ? ⇔ 2 . ( ? ) = 16 Então, de modo geral, temos a regra:
O número procurado é 8. Analogamente, temos: Quando o expoente é par, a potência é sempre um núme-
1) (+12) : (+3 ) = +4 porque (+4 ) . (+3 ) = +12 ro positivo.
2) (+12) : ( -3 ) = - 4 porque (- 4 ) . ( -3 ) = +12
3) ( -12) : (+3 ) = - 4 porque (- 4 ) . (+3 ) = -12 Outros exemplos: (-1)6 = +1 (+3)2 = +9
4) ( -12) : ( -3 ) = +4 porque (+4 ) . ( -3 ) = -12
O EXPOENTE É ÍMPAR
A divisão de números inteiros só pode ser realizada Calcular as potências:
quando o quociente é um número inteiro, ou seja, quando o 1) (+2 )3 = (+2 ) . (+2 ) . (+2 ) = +8
dividendo é múltiplo do divisor. isto é, (+2)3 = + 8
2) ( -2 )3 = ( -2 ) . ( -2 ) . ( -2 ) = -8
Portanto, o quociente deve ser um número inteiro. ou seja, (-2)3 = -8
Um número composto pode ser escrito sob a forma de um 3º) Multiplicamos o fator primo 2 pelo divisor 1 e escrevemos
produto de fatores primos. o produto obtido na linha correspondente.
x1
Por exemplo, o número 60 pode ser escrito na forma: 60 = 2 12 2 2
. 2 . 3 . 5 = 22 . 3 . 5 que é chamada de forma fatorada. 6 2
3 3
Para escrever um número na forma fatorada, devemos de- 1
compor esse número em fatores primos, procedendo do seguin-
te modo: 4º) Multiplicamos, a seguir, cada fator primo pelos diviso-
res já obtidos, escrevendo os produtos nas linhas cor-
Dividimos o número considerado pelo menor número primo respondentes, sem repeti-los.
possível de modo que a divisão seja exata. x1
Dividimos o quociente obtido pelo menor número primo pos- 12 2 2
sível. 6 2 4
3 3
Dividimos, sucessivamente, cada novo quociente pelo menor 1
número primo possível, até que se obtenha o quociente 1.
x1
Exemplo: 12 2 2
60 2 6 2 4
3 3 3, 6, 12
0 30 2 1
Exemplo: 2)
60 2 1
30 2 30 2 2
15 3 15 3 3, 6
5 5 5 5 5, 10, 15, 30
1 1
Logo: 60 = 2 . 2 . 3 . 5
D(30) = { 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}
DIVISORES DE UM NÚMERO
MÁXIMO DIVISOR COMUM
Consideremos o número 12 e vamos determinar todos os
seus divisores Uma maneira de obter esse resultado é escrever Recebe o nome de máximo divisor comum de dois ou mais
os números naturais de 1 a 12 e verificar se cada um é ou não números o maior dos divisores comuns a esses números.
divisor de 12, assinalando os divisores.
1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 Um método prático para o cálculo do M.D.C. de dois núme-
= = = = = == ros é o chamado método das divisões sucessivas (ou algoritmo
Indicando por D(12) (lê-se: "D de 12”) o conjunto dos diviso- de Euclides), que consiste das etapas seguintes:
res do número 12, temos: 1ª) Divide-se o maior dos números pelo menor. Se a divi-
D (12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12} são for exata, o M.D.C. entre esses números é o menor
deles.
Na prática, a maneira mais usada é a seguinte: 2ª) Se a divisão não for exata, divide-se o divisor (o menor
1º) Decompomos em fatores primos o número considerado. dos dois números) pelo resto obtido na divisão anterior,
e, assim, sucessivamente, até se obter resto zero. 0 ul-
RAÍZ QUADRADA EXATA DE NÚMEROS INTEIROS EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM NÚMEROS INTEIROS
ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES
Para calcular o valor de uma expressão numérica com nú-
CONCEITO
meros inteiros, procedemos por etapas.
Consideremos o seguinte problema:
Descobrir os números inteiros cujo quadrado é +25. 1ª ETAPA:
Solução: (+5 )2 = +25 e ( -5 )2 =+25
a) efetuamos o que está entre parênteses ( )
Resposta: +5 e -5 b) eliminamos os parênteses
Os números +5 e -5 chamam-se raízes quadradas de +25. 2ª ETAPA:
a) efetuamos o que está entre colchetes [ ]
Outros exemplos: b) eliminamos os colchetes
Os números racionais são representados por um numeral b) próprias: aquelas que representam quantidades meno-
res do que 1.
a
em forma de fração ou razão, , sendo a e b números natu- 1 3 2
b , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
rais, com a condição de b ser diferente de zero. 2 4 7
1. NÚMERO FRACIONARIO. A todo par ordenado (a, b)
de números naturais, sendo b ≠ 0, corresponde um número c) impróprias: as que indicam quantidades iguais ou maio-
res que 1.
a
fracionário .O termo a chama-se numerador e o termo b 5 8 9
b , , ,⋅ ⋅ ⋅ etc.
denominador. 5 1 5
2. TODO NÚMERO NATURAL pode ser representado por d) aparentes: todas as que simbolizam um número natu-
uma fração de denominador 1. Logo, é possível reunir tanto ral.
os números naturais como os fracionários num único conjun- 20 8
to, denominado conjunto dos números racionais absolutos, ou = 5, = 4 , etc.
simplesmente conjunto dos números racionais Q. 4 2
Qual seria a definição de um número racional absoluto ou e) ordinárias: é o nome geral dado a todas as frações,
simplesmente racional? A definição depende das seguintes com exceção daquelas que possuem como denominador 10,
considerações: 102, 103 ...
a) O número representado por uma fração não muda de
Exemplos:
2 3 5 4
1) + − − =
3 4 2 2
8 9 1
= + − = Quando o numerador é maior que o denominador temos
12 12 2 uma fração imprópria.
17 1
= − = FRAÇÕES EQUIVALENTES
12 2
17 6 Duas ou mais frações são equivalentes, quando represen-
= − = tam a mesma quantidade.
12 12
11
=
12
3 1 2 3
2)5 − − − 1 + =
2 3 3 4
9 2 5 3
= 5 − − − + =
6 6 3 4
7 20 9
= 5 − − + =
6 12 12
1 2 3
30 7 29 Dizemos que: = =
= − − = 2 4 6
6 6 12
23 29 - Para obter frações equivalentes, devemos multiplicar ou
= − = dividir o numerador por mesmo número diferente de zero.
6 12
1 2 2 1 3 3
46 29 Ex: ⋅ = ou . =
= − = 2 2 4 2 3 6
12 12
17 Para simplificar frações devemos dividir o numerador e o
=
12 denominador, por um mesmo número diferente de zero.
NÚMEROS RACIONAIS Quando não for mais possível efetuar as divisões dizemos
que a fração é irredutível.
Exemplo:
18 2 9 3
: = = ⇒ Fração Irredutível ou Simplifi-
12 2 6 6
cada
1 3
Um círculo foi dividido em duas partes iguais. Dizemos Exemplo: e
que uma unidade dividida em duas partes iguais e indicamos 3 4
1/2.
onde: 1 = numerador e 2 = denominador Calcular o M.M.C. (3,4): M.M.C.(3,4) = 12
Exercícios. Efetuar:
2 4 2 3
3 1 4 1
1) 2) 3) −
4 2 3 2
9 1 119
Respostas: 1) 2) 3)
16 16 72
RADICIAÇÃO DE FRAÇÕES
Multiplicação de um número decimal por 10, 100, 1000 2) 12,75 Lê-se: "doze inteiros
e setenta e cinco
Para tornar um número decimal 10, 100, 1000..... vezes centésimos".
maior, desloca-se a vírgula para a direita, respectivamente,
uma, duas, três, . . . casas decimais. 3) 8,309 Lê-se: "oito inteiros e
2,75 x 10 = 27,5 6,50 x 100 = 650 trezentos e nove
0,125 x 100 = 12,5 2,780 x 1.000 = 2.780 milésimos''.
10) Considere as seguintes sentenças: 20) O conjunto dos números reais negativos é representado
I) A soma de dois números naturais é sempre um número por:
natural. a) R* c) R
II) O produto de dois números inteiros é sempre um núme- b) R_ d) R*
ro inteiro.
III) O quociente de dois números inteiros é sempre um 21) Assinale a alternativo falso:
número inteiro. a) 5 ∈ Z b) 5,1961... ∈ Q
Podemos afirmar que: 5
a) apenas I é verdadeiro. c) − ∈Q
b) apenas II é verdadeira. 3
c) apenas III é falsa. 22) Um número racional compreendido entre 3 e 6 é:
d) todas são verdadeiras.
3. 6
a) 3,6 c)
11) Assinale a alternativa correta: 2
a) R ⊂ N c) Q ⊃ N
6 3+ 6
b) Z ⊃ R d) N ⊂ { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 } b) d)
3 2
12) Assinale a alternativa correto:
a) O quociente de dois número, racionais é sempre um 23) Qual dos seguintes números é irracional?
número inteiro. a) 3
125 c) 27
b) Existem números Inteiros que não são números reais.
4
c) A soma de dois números naturais é sempre um número b) 1 d) 169
inteiro.
d) A diferença entre dois números naturais é sempre um
número natural.
24) é a representação
13) O seguinte subconjunto dos números reais gráfica de:
a) { x ∈ R | x ≥ 15 } b) { x ∈ R | -2≤ x < 4 }
c) { x ∈ R | x < -2 } d) { x ∈ R | -2< x ≤ 4 }
RESPOSTAS
escrito em linguagem simbólica é:
1) d 5) b 9) b 13) b 17) c 21) b
a) { x ∈ R | 3< x < 15 } c) { x ∈ R | 3 ≤ x ≤ 15 }
2) c 6) c 10) c 14) d 18) b 22) b
b) { x ∈ R | 3 ≤ x < 15 } d) { x ∈ R | 3< x ≤ 15 }
3) a 7) b 11) b 15) d 19) a 23) c
4) e 8) c 12) c 16) b 20) b 24) d
14) Assinale a alternativa falsa:
a) R* = { x ∈ R | x < 0 ou x >0}
b) 3∈ Q
c) Existem números inteiros que não são números natu- SISTEMA DE MEDIDAS LEGAIS
rais.
A) Unidades de Comprimento
B) Unidades de ÁREA
C) Áreas Planas
d) é a represen- D) Unidades de Volume e de Capacidade
tação de { x ∈ R | x ≥ 7 } E) Volumes dos principais sólidos geométricos
F) Unidades de Massa
15) O número irracional é:
4 A) UNIDADES DE COMPRIMENTO
a) 0,3333... e)
5
Medidas de comprimento:
b) 345,777... d) 7
Medir significa comparar. Quando se mede um
16) O símbolo R− representa o conjunto dos números: determinado comprimento, estamos comparando este
comprimento com outro tomado como unidade de medida.
a) reais não positivos c) irracional. Portanto, notamos que existe um número seguido de um
b) reais negativos d) reais positivos. nome: 4 metros — o número será a medida e o nome será a
unidade de medida.
17) Os possíveis valores de a e de b para que a número a +
b 5 seja irracional, são: Podemos medir a página deste livro utilizando um
lápis; nesse caso o lápis foi tomado como unidade de medida
a) a = 0 e b=0 c) a = 0 e b = 2 ou seja, ao utilizarmos o lápis para medirmos o comprimento
c) a=1eb= 5 d) a = 16 e b = 0 do livro, estamos verificando quantas vezes o lápis (tomado
como medida padrão) caberá nesta página.
18) Uma representação decimal do número 5 é: Para haver uma uniformidade nas relações humanas
a) 0,326... c) 1.236... estabeleceu-se o metro como unidade fundamental de
b) 2.236... d) 3,1415... medida de comprimento; que deu origem ao sistema métrico
decimal, adotado oficialmente no Brasil.
19) Assinale o número irracional:
a) 3,01001000100001... e) 3,464646...
Múltiplos Submúltiplos
km2: 1.000.000 m2 m2 cm2 : 0,0001 m2
hm2: 10.000 m2 dm2: 0,01 m2
dam2: 100 m2 mm2 : 0,000001m2
Regras Práticas:
Medidas Agrárias:
centiare (ca) — é o m2
C) ÁREAS PLANAS
Quadrado: a área do quadrado é dada pelo produto Unidades de volume: volume de um sólido é a medida
“lado por lado, pois sendo um retângulo de lados iguais, base deste sólido.
= altura = lado.
Chama-se metro cúbico ao volume de um cubo cuja
aresta mede 1 m.
Triângulo: a área do triângulo é dada pelo produto da Múltiplos e sub-múltiplos do metro cúbico:
base pela altura dividido por dois.
MÚLTIPIOS SUB-MÚLTIPLOS
Como se vê:
Perímetro – é a soma dos três lados. 1 km3 = 1 000 000 000 (1000x1000x1000)m3
1 hm3 = 1000000 (100 x 100 x 100) m3
Trapézio: a área do trapézio é igual ao produto da 1dam3 = 1000 (10x10x10)m3
semi-soma das bases, pela altura.
1m3 =1000 (= 10 x 10 x 10) dm3
1m3 =1000 000 (=100 x 100 x 100) cm3
1m = 1000000000 ( 1000x 1000x 1000) mm3
3
Múltiplos Submúltiplos
hl ( 100 l) dl (0,1 l)
dal ( 10 l) litro l cl (0,01 l)
ml (0,001 l)
Como se vê:
Perímetro – á a soma dos quatro lados.
1 hl = 100 l 1 l = 10 dl
Área de polígono regular: a área do polígono regular é 1 dal = 10 l 1 l = 100 cl
igual ao produto da medida do perímetro (p) pela medida do 1 l = 1000 ml
apotema (a) sobre 2.
Múltiplos Submúltiplos
Volume do cubo: o cubo é um paralelepipedo kg (1000g) dg (0,1 g)
retângulo de faces quadradas. Um exemplo comum de cubo, hg ( 100g) cg (0,01 g)
é o dado. dag ( 10 g) mg (0,001 g)
Como se vê:
1kg = 1000g 1g = 10 dg
1 hg = 100 g e 1g= 100 cg
1 dag = 10g 1g = 1000 mg
V = a. a . a = a3 cubo
Para a água destilada, 1.º acima de zero.
Volume do prisma reto: o volume do prisma reto é volume capacidade massa
dado pelo produto da área da base pela medida da altura. 1dm2 1l 1kg
Medidas de tempo:
Não esquecer:
1dia = 24 horas
1 hora = sessenta minutos
1 minuto = sessenta segundos
1 ano = 365 dias
1 mês = 30 dias
Média geométrica
Volume do cilindro: o volume do cilindro é dado pelo Para se calcular a média proporcional ou geométrica
produto da área da base pela altura. de dois números, teremos que calcular o valor do meio
comum de uma proporção continua. Ex.:
4 X
=
X 16
4 . 16 x . x
x2 = 64 x
64 =8
C) 7 m A) 0,1515 dm2
No espaço de 1m3 cabem 1000 litros de água, então 1260 Para encontrar a resposta correta nesta questão, devemos
litros ocupam um espaço de antes olhar para as alternativas e logo verificamos que todas
estão em dm2, portanto devemos converter as medidas do
1260 / 1000 = 1,260 m3. enunciado para dm2. Atenção para o fato de que só podemos
efetuar a soma de grandezas que estão na mesma unidade.
Portanto, o volume para 1260 litros de água é de 1,260 m3.
Sabemos que para obter o volume considerado devemos Lembre-se que estamos lidando com unidades de superfície,
fazer o produto das três dimensões (área da base pela altu- isto é, uma grandeza bidimensional onde para cada unidade
ra), temos o comprimento 1,5 m, a largura, 1,2 m e a altura imediatamente superior ou inferior devemos multiplicar ou
procurada vamos indicar por h. dividir, por 100. Vejamos:
Volume = 1,260 m3 vamos converter 15.000 mm2 para dm2. O dm2 quadrado é
um unidade superior ao mm2, isto é, partindo do
1,5 x 1,2 x h = 1,260, então 1,8h = 1,260 e daí, h = 0,7 m = 70 mm2 devemos passar pelo cm2 e depois dm2.
cm.
Dividimos por 100 para converter em cm2 e depois, novamen-
te por 100 para converter em dm2. Na prática deslocamos a
8) Um município colheu uma produção de 9.000 toneladas de vírgula quatro casas decimais para a esquerda.
milho em grão em uma área plantada de 2.500 hectares.
Obtenha a produtividade média do município em termos de 15.000 mm2 = 1,5000 dm2.
sacas de 60 kg colhidas por hectare.
Agora, para converter cm2 em dm2, basta dividir por 100, ou
seja, deslocar a vírgula duas casas decimais para a esquer-
A) 50 da.
C) 72 Fazendo a soma:
E) 100 11) Uma tartaruga percorreu, num dia, 6,05 hm. No dia se-
guinte, percorreu mais 0,72 km e, no terceiro dia, mais 12500
Solução: cm. Qual a distância que a tartaruga percorreu nos três dias?
a) 20.
b) 0,2
Podemos destacar outros exemplos de grandezas Suponha também que, nesse mesmo exemplo, a quan-
diretamente proporcionais: tia a ser gasta pelo grupo seja sempre de R$2.000,00. Per-
ceba, então, que o tempo de permanência do grupo depende-
Velocidade média e distância percorrida, pois, se você rá do número de pessoas.
dobrar a velocidade com que anda, deverá, num mesmo
tempo, dobrar a distância percorrida. Analise agora a tabela abaixo :
Número de 1 2 4 5 10
Área e preço de terrenos. pessoas
1. INTRODUÇÃO Exemplo:
Quando você abre o jornal, liga a televisão ou olha Calcular 32% de 4.000.
vitrinas, frequentemente se vê às voltas com expressões do Primeiro dividimos 4 000 por 100 e obtemos 40, que é a
tipo: centésima parte de 4 000. Agora, somando 32 partes iguais a
"O índice de reajuste salarial de março é de 16,19%." 40, obtemos 32 . 40 ou 1 280 que é a resposta para o pro-
"O rendimento da caderneta de poupança em blema.
fevereiro foi de 18,55%."
"A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de Observe que dividir o principal por 100 e multiplicar o re-
381,1351%. sultado dessa divisão por 32 é o mesmo que multiplicar o
"Os preços foram reduzidos em até 0,5%." 32
principal por ou 0,32. Vamos usar esse raciocínio de
100
Mesmo supondo que essas expressões não sejam com- agora em diante:
pletamente desconhecidas para uma pessoa, é importante
fazermos um estudo organizado do assunto porcentagem,
uma vez que o seu conhecimento é ferramenta indispensável Porcentagem = taxa X principal
para a maioria dos problemas relativos à Matemática Comer-
cial.
JUROS SIMPLES
2. PORCENTAGEM Consideremos os seguintes fatos:
O estudo da porcentagem é ainda um modo de comparar • Emprestei R$ 100 000,00 para um amigo pelo prazo
números usando a proporção direta. Só que uma das razões de 6 meses e recebi, ao fim desse tempo, R$ 24
da proporção é um fração de denominador 100. Vamos dei- 000,00 de juros.
xar isso mais claro: numa situação em que você tiver de cal- • O preço de uma televisão, a vista, é R$ 4.000,00. Se
cular 40% de R$ 300,00, o seu trabalho será determinar um eu comprar essa mesma televisão em 10 prestações,
valor que represente, em 300, o mesmo que 40 em 100. Isso vou pagar por ela R$ 4.750,00. Portanto, vou pagar
pode ser resumido na proporção: R$750,00 de juros.
No 1.° fato, R$ 24 000,00 é uma compensação em dinhei-
40 x ro que se recebe por emprestar uma quantia por determinado
= tempo.
100 300
Então, o valor de x será de R$ 120,00. No 2.° fato, R$ 750,00 é uma compensação em dinheiro
Sabendo que em cálculos de porcentagem será que se paga quando se compra uma mercadoria a prazo.
necessário utilizar sempre proporções diretas, fica claro,
então, que qualquer problema dessa natureza poderá ser Assim:
resolvido com regra de três simples. Quando depositamos ou emprestamos certa quantia
por determinado tempo, recebemos uma compensa-
3. TAXA PORCENTUAL ção em dinheiro.
O uso de regra de três simples no cálculo de porcenta- Quando pedimos emprestada certa quantia por deter-
gens é um recurso que torna fácil o entendimento do assunto, minado tempo, pagamos uma compensação em di-
mas não é o único caminho possível e nem sequer o mais nheiro.
prático. Quando compramos uma mercadoria a prazo, paga-
mos uma compensação em dinheiro.
Para simplificar os cálculos numéricos, é necessário,
inicialmente, dar nomes a alguns termos. Veremos isso a Pelas considerações feitas na introdução, podemos dizer
partir de um exemplo. que :
Juro é uma compensação em dinheiro que se
Exemplo:
recebe ou que se paga.
Calcular 20% de 800.
20 Nos problemas de juros simples, usaremos a seguinte
Calcular 20%, ou de 800 é dividir 800 em 100 nomenclatura: dinheiro depositado ou emprestado denomina-
100
se capital.
partes e tomar 20 dessas partes. Como a centésima parte de
800 é 8, então 20 dessas partes será 160.
O porcentual denomina-se taxa e representa o juro rece-
bido ou pago a cada R$100,00, em 1 ano.
Chamamos: 20% de taxa porcentual; 800 de principal;
160 de porcentagem.
O período de depósito ou de empréstimo denomina-se
tempo.
Temos, portanto:
Principal: número sobre o qual se vai calcular a
A compensação em dinheiro denomina-se juro.
porcentagem.
Taxa: valor fixo, tomado a partir de cada 100 partes do
principal. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE JUROS SIMPLES
Porcentagem: número que se obtém somando cada
Vejamos alguns exemplos:
Matemática 38 A Opção Certa Para a Sua Realização
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
ano e 4 meses à taxa de 18% ao ano. No final desse
1.° exemplo: Calcular os juros produzidos por um capital tempo, quanto receberei de juros e qual o capital acu-
de R$ 720 000,00, empregado a 25% ao ano, durante 5 mulado (capital aplicado + juros)?
anos. - Um aparelho de televisão custa R$ 4 500,00. Como
De acordo com os dados do problema, temos: vou comprá-lo no prazo de 10 meses, a loja cobrará
25% em 1ano ⇒ 125% (25 . 5) em 5 anos juros simples de 1,6% ao mês. Quanto vou pagar por
125 esse aparelho.
125% = = 1,25 - A quantia de R$ 500 000,00, aplicada durante 6 me-
100 ses, rendeu juros de R$ 33 000,00. Qual foi a taxa
(%) mensal da aplicação
Nessas condições, devemos resolver o seguinte proble- - Uma geladeira custa R$ 1 000,00. Como vou compra-
ma: la no prazo de 5 meses, a loja vendedora cobrara ju-
Calcular 125% de R$ 720 000,00. Dai: ros simples de 1,5% ao mês. Quanto pagarei por essa
x = 125% de 720 000 = geladeira e qual o valor de cada prestação mensal, se
1,25 . 720 000 = 900 000. todas elas são iguais.
900.000 – 720.000 = 180.000 - Comprei um aparelho de som no prazo de 8 meses. O
Resposta: Os juros produzidos são de R$ 180.000,00 preço original do aparelho era de R$ 800,00 e os juros
simples cobrados pela firma foram de R$ 160,00. Qual
2.° exemplo: Apliquei um capital de R$ 10.000,00 a uma foi a taxa (%) mensal dos juros cobrados?
taxa de 1,8% ao mês, durante 6 meses. Quanto esse ca-
pital me renderá de juros? Respostas
1,8% em 1 mês ⇒ 6 . 1,8% = 10,8% em 6 meses 10,8% R$ 4 400,00
10,8 R$ 70 000,00
= = 0,108 R$ 48 000,00 e R$ 248 000,00
100
R$ 5 220,00
Dai: 1,1%
x = 0,108 . 10 000 = 1080 R$ 1 075,00 e R$ 215,00
Resposta: Renderá juros de R$ 1 080,00. 2,5%
3.° exemplo: Tomei emprestada certa quantia durante 6
EQUAÇÕES
meses, a uma taxa de 1,2% ao mês, e devo pagar R$ 3
EXPRESSÕES LITERAIS OU ALGÉBRICAS
600,00 de juros. Qual foi a quantia emprestada?
De acordo com os dados do problema:
1,2% em 1 mês ⇒ 6 . 1,2% = 7,2% em 6 meses IGUALDADES E PROPRIEDADES
São expressões constituídas por números e letras, unidos
7,2 por sinais de operações.
7,2% = = 0,072
100
Nessas condições, devemos resolver o seguinte proble- Exemplo: 3a2; –2axy + 4x2; xyz; x + 2 , é o mesmo que
ma: 3
2 2
3 600 representam 7,2% de uma quantia x. Calcule x. 3.a ; –2.a.x.y + 4.x ; x.y.z; x : 3 + 2, as letras a, x, y e z repre-
sentam um número qualquer.
Dai:
3600 = 0,072 . x ⇒ 0,072x = 3 600 ⇒ Chama-se valor numérico de uma expressão algébrica
3600 quando substituímos as letras pelos respectivos valores dados:
x=
0,072 Exemplo: 3x2 + 2y para x = –1 e y = 2, substituindo os
x = 50 000 respectivos valores temos, 3.(–1)2 + 2.2 → 3 . 1+ 4 → 3 + 4 =
Resposta: A quantia emprestada foi de R$ 50.000,00. 7 é o valor numérico da expressão.
Grau de um polinômio não nulo, é o grau do monômio de Ou ainda: É uma igualdade algébrica que se verifica so-
maior grau. mente para determinado valor numérico atribuído à variável.
Logo, equação é uma igualdade condicional.
Exemplo: 5a2x – 3a4x2y + 2xy
Exemplo: 5 + x = 11
Grau 2+1 = 3, grau 4+2+1= 7, grau 1+1= 2, 7 é o maior ↓ ↓
grau, logo o grau do polinômio é 7. 1 0.membro 20.membro
neste exemplo, devemos multiplicar a equação II por 2 (pa- Exercícios. Resolver os produtos notáveis
ra “desaparecer” a variável y). 1)(a+2)2 2) (3+2a)2 3) (x2+3a)2
5x + 2y = 18 5 x + 2 y = 18
⇒ Respostas: 1.º caso
3x - y = 2 .(2) 6 x − 2 y = 4 1) a2 + 4a + 4 2) 9 + 12a + 4a2
soma-se membro a membro: 3) x4 + 6x2a + 9a2
5x + 2y = 18
6x – 2y = 4 2.º Caso : Quadrado da diferença
22 (a – b)2 = (a – b). (a – b) = a2 – ab – ab - b2
11x+ 0=22 ⇒ 11x = 22 ⇒ x = ⇒x=2 ↓ ↓
11
1.º 2.º ⇒ a2 – 2ab + b2
Substituindo x = 2 na equação I:
5x + 2y = 18
Resumindo: “O quadrado da diferença é igual ao quadrado
5 . 2 + 2y = 18
do 1.º menos duas vezes o 1.º pelo 2.º mais o quadrado do 2.º.
10 + 2y = 18
2y = 18 – 10
Exercícios. Resolver os produtos notáveis:
2y = 8
1) (a – 2)2 2) (4 – 3a)2 3) (y2 – 2b)2
8
y=
2 Respostas: 2.º caso
y =4 1) a2 – 4a +4 2) 16 – 24a + 9a2
então V = {(2,4)} 3) y4 – 4y2b + 4b2
Exercícios. Resolver os sistemas de Equação Linear: 3.º Caso: Produto da soma pela diferença
7 x − y = 20 5 x + y = 7 8 x − 4 y = 28 (a – b) (a + b) = a2 – ab + ab +b2 = a2 – b2
1) 2) 3) ↓ ↓ ↓ ↓
5 x + y = 16 8 x − 3 y = 2 2x − 2y = 10 1.º 2.º 1.º 2.º
Exercícios. Efetuar os produtos da soma pela diferença: 16 = 4 e a2 = a, termo central –2.4.a = –8a,
1) (a – 2) (a + 2) 2) (2a – 3) (2a + 3) então: 16 – 8a + a2 = (4 – a)2
3) (a2 – 1) (a2 + 1)
Exercícios
Respostas: 3.º caso Fatorar:
1) a2 – 4 2) 4a2 – 9 1) x2 – 2xy + y2 2) 4 – 4a + a2 3) 4a2 – 8a + 4
3) a4 – 1
Respostas: 2.º caso 1) (x – y)2
FATORAÇÃO ALGÉBRICA 2) (2 – a)2 3) (2a – 2)2
1.º Caso: Fator Comum 3.º Caso: (Diferença de dois quadrados) (note que é um
binômio)
Exemplo 1:
2a + 2b: fator comum é o coeficiente 2, fica: Exemplo 1
2 .(a+b). Note que se fizermos a distributiva voltamos no a2 – b2, extrair as raízes dos extremos a2 = a e b2 = b,
início (Fator comum e distributiva são “operações inversas”)
então fica: a2 – b2 = (a + b) . (a – b)
Exercícios. Fatorar:
1) 5 a + 5 b 2) ab + ax 3) 4ac + 4ab Exemplo 2:
4 – a2 , extrair as raízes dos extremos 4 = 2, a2 = a,
Respostas: 1.º caso
fica: (4 – a2) = (2 – a). (2+ a)
1) 5 .(a +b ) 2) a. (b + x)
3) 4a. (c + b)
Exercícios. Fatorar:
1) x2 – y2 2) 9 – b2 3) 16x2 – 1
Exemplo 2:
3a2 + 6a: Fator comum dos coeficientes (3, 6) é 3, porque
Respostas: 3.º caso 1) (x + y) (x – y)
MDC (3, 6) = 3.
2) (3 + b) (3 – b) 3) (4x + 1) (4x – 1)
O m.d.c. entre: “a e a2 é “a” (menor expoente), então o fator
comum da expressão 3a2 + 6a é 3a. Dividindo 3a2: 3a = a e 6 a EQUAÇÕES FRACIONÁRIAS
: 3 a = 2, fica: 3a. (a + 2).
São Equações cujas variáveis estão no denominador
Exercícios. Fatorar: 4 1 3
1) 4a2 + 2a 2) 3ax + 6a2y 3) 4a3 + 2a2 Ex: = 2, + = 8, note que nos dois exemplos x ≠
x x 2x
Respostas: 1.º caso 1) 2a .(2a + 1) 0, pois o denominador deverá ser sempre diferente de zero.
2) 3a .(x + 2ay) 3) 2a2 (2a + 1)
Para resolver uma equação fracionária, devemos achar o
2.º Caso: Trinômio quadrado perfeito (É a “operação in- m.m.c. dos denominadores e multiplicamos os dois membros
versa” dos produtos notáveis caso 1) por este m.m.c. e simplificamos, temos então uma equação do
1.º grau.
Exemplo 1 1 7
Ex: +3= , x ≠ 0, m.m.c. = 2x
a2 + 2ab + b2 ⇒ extrair as raízes quadradas do extremo x 2
1 7
a2 + 2ab + b2 ⇒ a2 = a e b2 = b e o termo do meio 2x . +3 = . 2x
é 2.a.b, então a2 + 2ab + b2 = (a + b)2 (quadrado da soma). x 2
2x 14 x
+ 6x = , simplificando
Exemplo 2: x 2
4a2 + 4a + 1 ⇒ extrair as raízes dos extremos 4a2 + 4a
2 + 6x = 7x ⇒ equação do 1.º grau.
2
+ 1 ⇒ 4a = 2a , 1 = 1 e o termo central é 2.2a.1 = 4a,
Resolvendo temos: 2 = 7x – 6x
então 4a2 + 4a + 1 = (2a + 1)2
2 = x ou x = 2 ou V = { 2 }
Exercícios
Exercícios
Fatorar os trinômios (soma) Resolver as equações fracionárias:
1) x2 + 2xy + y2 2
2) 9a + 6a + 1
3) 16 + 8a + a2 3 1 3
1) + = x≠0
x 2 2x
Respostas: 2.º caso 1) (x + y)2 1 5
2) (3a + 1)2 3) (4 + a)2 2) +1= x≠0
x 2x
Fazendo com trinômio (quadrado da diferença) Respostas: Equações: 1) V = {–3} 2) V = { 3 }
x2 – 2xy + y2, extrair as raízes dos extremos 2
3
1 3 2
1) 2) 3) Resolução de Equações Completas
3 3 3
4 22 3 Para resolver a equação do 2.º Grau, vamos utilizar a
fórmula resolutiva ou fórmula de Báscara.
3
16 33 2 3
18 A expressão b2 - 4ac, chamado discriminante de equação,
Respostas: 1) 2) 3)
4 2 3 é representada pela letra grega ∆ (lê-se deita).
Respostas: ou
1) a =3, b = 5 e c = 0 b) 2x2 +7x + 3 = 0 a = 2, b = 7, c = 3
2)a = 2, b = –2 e c = 1 ∆ = b2 – 4.a. c
3) a = 5, b = –2 e c =3 ∆ =72 – 4 . 2 . 3
4) a = 6, b = 0 e c =3 ∆ = 49 – 24
∆ = 25
EQUAÇÕES COMPLETAS E INCOMPLETAS
Temos uma equação completa quando os coeficientes a , − (+ 7 ) ± 25 − (+ 7 ) ± 5
x= ⇒x =
b e c são diferentes de zero. 4 4
Exemplos:
−7 + 5 -2 -1
⇒ ‘x'= = = e
3x2 – 2x – 1= 0 4 4 2
y2 – 2y – 3 = 0 São equações completas. −7 − 5 -12
y2 + 2y + 5 = 0 x"= = =-3
4 4
Quando uma equação é incompleta, b = 0 ou c = 0, costu- −1
S = , - 3
ma-se escrever a equação sem termos de coeficiente nulo. 2
S=x'+x"= − =-
b (-72) = 72 = 8
a 9 9
c 45
P = x '⋅ x " = = =5
a 9
REPRESENTAÇÃO
2) 3x2 +21x – 24= 0 a = 3, b = 21,c = –24
Representando a soma x’ + x” = S
S=x'+x"= −
b
=-
(21) = - 21 = −7 Representando o produto x’ . x” = P
a 3 3 E TEMOS A EQUAÇÃO: x2 – Sx + P = 0
c + (- 24 ) − 24
P = x '⋅x " = = = = −8 Exemplos:
a 3 3 a) raízes 3 e – 4
a = 4, S = x’+ x” = 3 + (-4) =3 – 4 = –1
P = x’ .x” = 3 . (–4) = –12
3) 4x2 – 16 = 0 b = 0, (equação incompleta) x – Sx + P = 0
c = –16 x2 + x – 12 = 0
b 0
S = x ' + x "= −= =0 b) 0,2 e 0,3
a 4
S = x’+ x” =0,2 + 0,3 = 0,5
c + (- 16 ) − 16 P = x . x =0,2 . 0,3 = 0,06
P = x '⋅ x " = = = = −4
a 4 4 x2 – Sx + P = 0
a = a+1 x2 – 0,5x + 0,06 = 0
4) ( a+1) x2 – ( a + 1) x + 2a+ 2 = 0 b = – (a+ 1)
c = 2a+2 5 3
c) e
S=x'+x"= − =-
b [- (a + 1)] = a + 1 = 1 2 4
a a +1 a +1 5 3 10 + 3 13
S = x’+ x” =
+ = =
c 2a + 2 2(a + 1) 2 4 4 4
P = x'⋅x " = = = =2
a a +1 a +1 5 3 15
P=x.x= . =
2 4 8
Se a = 1 essas relações podem ser escritas: x2 – Sx + P = 0
b 13 15
x'+ x"= − x ' + x " = −b x2 – x+ =0
1 4 8
c
x'⋅x "= x '⋅ x "=c d) 4 e – 4
1
S = x’ +x” = 4 + (–4) = 4 – 4 = 0
Exemplo: P = x’ . x” = 4 . (–4) = –16
x2 –7x+2 = 0 a = 1, b =–7, c = 2 x2 – Sx + P = 0
x2 –16 = 0
S=x'+x"= −
b
=-
(- 7) = 7
a 1 Exercícios
c 2 Componha a equação do 2.º grau cujas raízes são:
P = x'⋅x " = = = 2 −4
a 1 1) 3 e 2 2) 6 e –5 3) 2 e
EXERCÍCIOS 5
Calcule a Soma e Produto 4) 3 + 5 e3– 5 5) 6 e 0
1) 2x2 – 12x + 6 = 0
2) x2 – (a + b)x + ab = 0
3) ax2 + 3ax–- 1 = 0 Respostas:
4) x2 + 3x – 2 = 0 1) x2 – 5x+6= 0 2) x2 – x – 30 = 0
−6 x 8
3)x2 – – =0
Respostas: 5 5
1) S = 6 e P = 3 4) x2 – 6x + 4 = 0 5) x2 – 6x = 0
2) S = (a + b) e P = ab
−1 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
3) S = –3 e P =
a
4) S = –3 e P = –2 Um problema de 2.º grau pode ser resolvido por meio de
uma equação ou de um sistema de equações do 2.º grau.
APLICAÇÕES DAS RELAÇÕES
Se considerarmos a = 1, a expressão procurada é x2 + bx + Para resolver um problema do segundo grau deve-se se-
c: pelas relações entre coeficientes e raízes temos: guir três etapas:
x’ + x”= –b b = – ( x’ + x”) • Estabelecer a equação ou sistema de equações corres-
x’ . x” = c c = x’ . x” pondente ao problema (traduzir matematicamente), o
enunciado do problema para linguagem simbólica.
Os números são 3 e – 5.
Usando a fórmula:
Verificação:
x2 + 2x –15 = 0 x2 + 2x –15 = 0
(3)2 + 2 (3) – 15 = 0 (–5)2 + 2 (–5) – 15 = 0
9 + 6 – 15 = 0 25 – 10 – 15 = 0
0=0 0=0
(V) (V)
S = { 3 , –5 }
Respostas:
1) 4 e – 8 2) – 5 e 2
3) −10 3 e 3 4) 0 e 3
Equacionando:
Outro exemplo
Encontre dois números cuja diferença seja 5 e a soma dos
quadrados seja 13.
Substituindo em II:
Da primeira, que vamos chamar de II:
Aplicando na segunda:
Os números são 3 e - 2 ou 2 e - 3.
Exemplo 1
De Produtos notáveis:
x² + y² = 20
Dividindo por 2: (6 – y)² + y² = 20
(6)² – 2 * 6 * y + (y)² + y² = 20
36 – 12y + y² + y² – 20 = 0
16 – 12y + 2y² = 0
2y² – 12y + 16 = 0 (dividir todos os membros da equação por
2)
y² – 6y + 8 = 0
∆ = b² – 4ac
∆ = (–6)² – 4 * 1 * 8
∆ = 36 – 32
∆=4
Logo: a = 1, b = –6 e c = 8
Substituindo em II:
Para y = 2, temos:
x=6–y GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO.
x=6–2 PERÍMETRO.
x=4
1.POSTULADOS
Par ordenado (4; 2) a) A reta é ilimitada; não tem origem nem extremidades.
b) Na reta existem infinitos pontos.
S = {(2: 4) e (4; 2)} c) Dois pontos distintos determinam uma única reta (AB).
2. SEMI-RETA
Exemplo 2 Um ponto O sobre uma reta divide-a em dois
subconjuntos, denominando-se cada um deles semi-reta.
Isolando x ou y na 2ª equação:
x – y = –3
x=y–3
y² – 2y – 3 = 0 AB ∩ BA = AB
∆ = b² – 4ac A intersecção das duas semi-retas define o segmento
∆ = (–2)² – 4 * 1 * (–3) AB .
∆ = 4 + 12
∆ = 16
a = 1, b = –2 e c = –3
4. ÂNGULO
A união de duas semi-retas de mesma origem é um
ângulo.
5. ANGULO RASO
Determinando os valores de x em relação aos valores de y É formado por semi-retas opostas.
obtidos:
Para y = 3, temos:
x=y–3
x=3–3
x=0
9. MEDIDAS
1 reto ↔ 90° (noventa graus) ) )
a ≅ m
1 raso ↔ 2 retos ↔ 180° ) )
b ≅n
1° ↔ 60' (um grau - sessenta minutos) ) ) ângulos correspondentes congruentes
1' ↔ 60" (um minuto - sessenta segundos) c ≅ p
) )
As subdivisões do segundo são: décimos, centésimos etc.
d ≅ q
Consequências:
a) ângulos alternos congruentes:
) ) ) )
d ≅ n = 180 0 (alternos a ≅ p (alternos
) ) ) )
c ≅ m = 180 0 internos) b ≅ q externos)
b) ângulos colaterais suplementares:
) )
90o = 89o 59’ 60” a + q = 180 o
) ) (colaterais externos)
10. ÂNGULOS COMPLEMENTARES b + p = 180 o
São ângulos cuja soma é igual a um ângulo reto. ) )
d + m = 180 o
) ) (colaterais internos)
c + n = 180 o
⇒ x = 20° e y = 70°
Resp.: As medidas são 20° e 70°.
Consequências:
4) Duas retas paralelas cortadas por uma transversal for- ) )
mam 8 ângulos. Sendo 320° a soma dos ângulos A + A ex = 180° ) ) )
obtusos internos, calcule os demais ângulos. ) ) ) ⇒ Aex = B + C
A + B + C = 180°
Analogamente:
) ) )
B ex = A + C
) ) )
C ex = B + A
Resolução: Soma dos ângulos externos:
De acordo com a figura seguinte, teremos pelo enunciado: ) ) )
A ex + B ex + Cex = 360°
â + â = 320° ⇔ 2â = 320° ⇔ â = 160°
16.2 – Classificação
Sendo b a medida dos ângulos agudos, vem:
) ) ) )
a + b = 180° ou 160° + b = 180° ⇒ b = 20°
Resp.: Os ângulos obtusos medem 160° e os agudos 20°.
5) Na figura, determine x.
16. TRIÂNGULOS
16.1 – Ângulos
∆ ABC = AB ∪ BC ∪ CA
AB; BC; CA são os lados
) ) )
A; B; C são ângulos internos
) ) ) Obs. : Se o triângulo possui os 3 ângulos menores que
A ex ; B ex ; C ex são angulos externos 90°, é acutângulo; e se possui um dos seus ângulos maior do
que 90°, é obtusângulo.
G é o baricentro a + b + c = 13
Propriedade: AG = 2GM a = 2b 3b = 9
BG = 2GN a + b = 9
CG = 2GP
b =3 e
a = 6
b) A perpendicular baixada do vértice ao lado oposto é
denominada ALTURA. Portanto: c = 4
O encontro das alturas é denominado
ORTOCENTRO. As medidas são : 3 cm; 4 cm; 6 cm
Resolução:
Se = 360°
17.4 – Quadriláteros
a) Trapézio:
"Dois lados paralelos".
AB // DC
b)
b) Paralelogramo:
Resolução: “Lados opostos paralelos dois a dois”.
a) 80° + x = 120° ⇒ x = 40° AB // DC e AD // BC
b) x + 150° + 130° = 360° ⇒ x = 80°
5) Determine x no triângulo:
Resolução:
Propriedades:
1) Lados opostos congruentes.
2) Ângulos apostos congruentes.
) ) 3) Diagonais se encontram no ponto médio
∆ABC isósceles, vem: B ≅ C e portanto:
Sendo
) ) ) ) ) c) Retângulo:
B ≅ C = 50° , pois A + B + C = 180° . "Paralelogramo com um ângulo reto".
17. POLIGONOS
O triângulo é um polígono com o menor número de lados
possível (n = 3),
De um modo geral dizemos; polígono de n lados.
d) Losango:
"Paralelogramo com os quatro lados congruentes".
n ( n - 3)
d =
2
Matemática 53 A Opção Certa Para a Sua Realização
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) )
A ≅ A'
) )
∆ABC ~ ∆A' B' C' ⇔ B ≅ B' e
) )
C ≅ C '
AB BC AC
= = = k
A' B' B' C' A' C'
Propriedades: razão de semelhança
1) Todas as do paralelogramo.
2) Diagonais são perpendiculares. Exemplo: calcule x
3) Diagonais são bissetrizes internas.
e) Quadrado:
"Retângulo e losango ao mesmo tempo".
Resolução :
∆ABC ~ ∆MNC ⇔
AB AC x 9
Obs: um polígono é regular quando é equiângulo e = ⇒ = ∴x = 6
equilátero. MN MC 4 6
4. RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
SEMELHANÇAS RETÂNGULO
Exemplo:
Na figura, M é ponto médio de BC , Â = 90°
e M̂ = 90°. Sendo AB = 5 e AC = 2, calcule Al.
AB = lado do quadrado ( l 4)
Resolução: OM = apótema do quadrado (a4)
OA = OB = R = raio do círculo
a) Teorema de Pitágoras:
BC 2 = AB2 + AC2 ⇒ BC2 = 52 + 2 2 ⇒ Relações:
• AB 2 = R 2 + R 2 ⇒ l4
a4 =
⇒ BC = 29 ≅ 5,38 e MB =
29
• OM =
AB
⇒ 2
2 2
AB BC • Área do quadrado: S 4 = l 24
b) ∆ABC ~ ∆MBI ⇔ = ou
MB BI
5 29 29 b) Triângulo equilátero:
= ⇔ BI = = 2,9
29 BI 10
2
Logo, sendo AI = AB - BI, teremos:
AI = 5 - 2,9 ⇒ AI = 2,1
AC = l3 (lado do triângulo)
OA = R (raio do círculo)
OH = a (apótema do triângulo)
Relações:
l3 = R 3
l 23 3 l 2 = 4 2 + 32 ⇒ l = 5m
• Área: S=
4
O perímetro é: P = 4 X 5 m = 20 m
(área do triângulo equilátero em função do lado)
3) Calcule x na figura:
c) Hexágono regular:
AB = l6 (lado do hexágono)
OA = OB = R (raio do círculo) Resolução:
OM = a (apótema) PA . PB = PM . PN ⇒ 2. ( 2 + x ) = 4 X 10
⇔
Relações: 4 + 2 x = 40 ⇔ 2 x = 36 ⇔
• ∆ OAB é equilátero ⇒
R 3 ⇔ x=18
a=
• OM é altura ∆ OAB ⇒ 2
4) Calcule a altura de um triângulo equilátero cuja área
• Área: é 9 3 m 2:
3R 2
3 Resolução:
S = 6 ⋅ S ∆ABC ⇒ S=
l2 3 l2 3
2 S= ⇒9 3= ∴ l = 6m
4 4
7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS l 3 6 3
1) Num triângulo retângulo os catetos medem 9 cm e 12 h= ⇒h= ∴ h=3 3 m
cm. Calcule as suas projeções sobre a hipotenusa. 2 2
Resolução:
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2
A T = 2 ⋅ πR 2 + 4πR 2 = 6πR 2
V = πR 2 ⋅ 2R = 2πR 3
TEOREMA DE PITÁGORAS
Relembrando: Triângulo retângulo é todo triângulo que
possui um ângulo interno reto. ( = 90º)
a) Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒
⇒ a2 =122 + 92 ⇒ a = 15 cm
b) C2 = a . m ⇒ 92 = 15 . m ⇒ m = 5,4
cm
c) b2 = a . n ⇒ 122 = 15 . n ⇒ n = 9,6
cm
2) As diagonais de um losango medem 6m e 8m. Obs: Num triângulo retângulo o lado oposto ao ângulo re-
Calcule o seu perímetro: to é chamado hipotenusa e os lados adjacentes ao ângulo
Resolução: reto são chamados catetos.
Teorema de Pitágoras
Enunciado: Num triângulo retângulo, o quadrado da medi-
da da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas
dos catetos.
Exemplo numérico:
8 3 x 2 8 3 2
⇒ = ⇒x= .
2 2 2 2
8 6
⇒ `x = ⇒ x=4 6
2
h1
sen C = ⇒ h1 = b ⋅ sen C
b
Comparando 1 e 2. temos:
c b
c . sen B = b . sen C ⇒ =
sen C sen B
b2 = a2 + c2 – 2 a c . cos B
Resolução:
Pela lei dos senos:
Exemplo:
No triângulo abaixo calcular a medida de b
Respostas
1) b = 2 2 cm, c = 6 + 2 cm
Resolução: Aplicando ao triângulo dado a lei dos cose- 2) Â = 30º ; Ĉ = 45º
nos:
b2 = 102 + 62 – 2 . 10 . 6 . cos 60º 3) ( 2 3 + 6 – 2 ) cm
1 4) x = 100 2 cm
b2 = 100 + 36 – 120 .
2 5) Ĉ = 45º; Â = 120º
b2 = 76 ⇒ b = 76 ⇒ b = 2 19 6) a = 7 cm
Exercícios 7) d1 = 26 ; d2 = 50
Resolva os seguintes problemas: 8) 2,5 cm2
9) 108 cm
1) Num triângulo ABC, calcule b e c, sendo  = 30º, B̂ =
45º e a = 2cm
ÁREA DAS FIGURAS PLANAS
Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 1
4) Calcule x na figura:
h = 2 cm
2 +b+2+b = 12
2b+4 = 12
5) Calcule  e Ĉ num triângulo ABC onde b = 1, c = 2b = 12 - 4
2b =8
3 +1 e B̂ = 15º.
b = 8 ÷ 2=4
b =4cm
6) Calcule a num triângulo ABC, onde b = 4 cm, c = A=4 .2
3 cm e  = 30º. A = 8 cm2
A = l ⋅ l = l2
lado AB mede 2cm, o lado BC mede 5cm e que esses
lados formam entre si um ângulo de 30º.
Área do trapézio:
B = base maior
b = base menor
h = altura
Exemplo 5:
Exemplo 2 Calcular a área do trapézio de base maior de 6 cm, base
Qual a área do quadrado de 5 cm de lado? menor de 4 cm. e altura de 3 cm.
2 Solução:
Solução: A= l
l = 5 cm A=
(B + b ) ⋅ h
A = 52 2
A = 25 cm2 B = 6 cm
b = 4 cm
PARALELOGRAMO h = 3 cm
A =
( 6 + 4) ⋅ 3
A = área do paralelogramo:
2
A = 15 cm2
A=B.H
LOSANGO
Perímetro: 2b + 2h
Exemplo 3
A altura de um paralelogramo é 4 cm e é a
metade de sua base. Qual é suá área ?
Solução: A = b .h
h = 4cm
b =2.h
b = 2 . 4 = 8cm D= diagonal maior
A =8.4 A = 32 m2 d = diagonal menor
Perímetro = é a soma dos quatro lados.
TRIÂNGULO Área do losango:
Exemplo 6:
Calcular a área do losango de diagonais 6 cm
e 5 cm.
D ⋅ d
Solução: A =
2
6 ⋅ 5
A =
Área do triângulo: 2
A = 15 cm2
b ⋅ h
A =
2 CIRCULO
Exemplo 4:
A altura de um triângulo é 8 cm e a sua base é a metade Área do círculo:
da altura. Calcular sua área.
Solução: A =
b ⋅ h A = π R2
2
h = 8cm A = área do círculo
R = raio
h 8
b = = = 4 cm π = 3,14
2 2
8⋅4 Exemplo 7
A= O raio de uma circunferência é 3 cm. Calcular a sua área.
2
A = 16 m2 A = π R2
A = 3,14 . 32
TRAPÉZIO A = 3,14 . 9
A = 28,26 cm2
1. PRISMAS
a l = arestas laterais
dimensões a, b, c
h = altura (distância entre as bases) (área total)
AT = 2 ( ab + ac + bc )
V = abc (volume)
(diagonal)
D = a2 + b2 + c 2
2. PIRÂMIDES
São sólidos com uma base plana e um vértice fora do
plano dessa base.
Cálculos:
Ab = área do polígono da base.
A T = A l + 2A b (área total).
V = a3 (volume) (volume)
1
V= Ab ⋅ h
a = aresta 3
a 6 ( altura )
h=
3
AT = a2 3 (área total)
a3 2 ( volume )
V=
12
3. CILINDRO CIRCULAR RETO
g2 = h2 + R2
A l = πRg (área lateral)
A b = πR 2
(área da base)
AT = Al + Ab (área total)
A b = πR 2
( área da base)
1
v= ⋅ Ab ⋅ h (volume)
3
A l = 2πR ⋅ h ( área lateral )
4.1 - Cone equilátero
V = Ab ⋅h ( volume )
h=R 3 (altura)
A b = πR 2 (base)
Logo:
A l = πR ⋅ 2R = 2πR 2 (área lateral)
A l = 2πR ⋅ 2R = 4πR 2 A T = 3πR 2 (área total)
A T = 2 ⋅ πR + 4πR = 6πR
2 2 2
1 (volume)
V = πR 3 3
V = πR ⋅ 2R = 2πR
2 3
3
Área da superfície: 4 π R2
∆ ABC é secção meridiana.
4
Volume: πR 3
3
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Área da secção meridiana: π R2. 2
d) os do outro
3
e) n.d.a.
9) O encontro das bissetrizes internas de um triângulo é 4) A paralela a um dos lados de um triângulo divide os
o: outros dois na razão 3/4. Sendo 21cm e 42 cm as
a) bicentro medidas desses dois lados. O maior dos segmentos
b) baricentro determinado pela paralela mede:
c) incentro a) 9cm b) 12cm c) 18 cm
d) metacentro d) 25 cm e) 24 cm
e) n.d.a.
5) Num trapézio os lados não paralelos prolongados
10) As medianas de um triângulo se cruzam num ponto, determinam um triângulo de lados 24 dm e 36 dm. O
dividindo-se em dois segmentos tais que um deles é: menor dos lados não paralelos do trapézio mede 10 dm.
a) o triplo do outro O outro lado do trapézio mede:
b) a metade do outro a) 6 dm b) 9 dm c) 10 dm
c) um quinto do outro d) 13 dm e) 15 dm
RESPOSTAS AOS EXERCICIOS PROPOSTOS • Dois de seus lados são perpendiculares entre si e são,
1) c 5) e 9) d portanto, alturas do triângulo, o que facilita o cálculo
2) b 6) c 10) a de sua área:
3) d 7) a 11) b
cateto x cateto
4) e 8) b A=
2
• Teorema de Pitágoras:
Algarismos romanos
(hipotenusa)² = (cateto)² + (cateto)²
Alguns valores inteiros são representados por letras • Como a soma dos ângulos de qualquer triângulo é
romanas específicas. São eles: 180º, num triângulo retângulo um dos ângulos é reto
(90º) e os outros dois são sempre agudos e comple-
Símbolo Nome Valor mentares (soma = 90º).
Vamos descobrir como podemos estabelecer relações en-
I unus 1 (um)
tre os ângulos de um triângulo retângulo (ângulos agudos) e
V quinque 5 (cinco) seus lados. Será que existem tais relações?. É essa nossa
X decem 10 (dez) primeira preocupação.
A seguir, caso existam, serão respondidas perguntas na-
L quinquaginta 50 (cinquenta) turais como: .Valem sempre?.; .Como enunciá-las?. etc.
C centum 100 (cem) Construindo triângulos retângulos semelhantes
Dado um ângulo agudo qualquer, é possível desenhar um
D quingenti 500 (quinhentos)
triângulo retângulo?
M mille 1,000 (mil)
Dízima periódica
Dízima periódica simples Sim, podemos desenhar, na verdade, uma infinidade de
triângulos retângulos.
Numa dízima periódica simples, o período aparece
imediatamente após a vírgula.
Exemplos:
0,444444…
AB AP cateto adjacente
= =
AC AQ hipotenusa
Figura 1
Os triângulos ABC e APQ são semelhantes. Como BC PQ cateto oposto
seus lados são proporcionais, podemos escrever: = =
AB AP cateto adjacente
AB AP BC PQ BC PQ
= ou = ou =
AC AQ AC AQ AB AP Relações trigonométricas
E se aumentarmos o ângulo x (ou 0 diminuirmos)? Essas As relações que acabamos de generalizar são chamadas
proporções se alteram. Teríamos agora: relações trigonométricas e recebem nomes especiais.
A primeira é chamada seno do ângulo x e escreve-se:
cateto oposto
sen x =
hipotenusa
AQ = 50 e BR = 10
50 - 10
Assim, AP = = 20
2
cateto oposto AP 20
tg 25º = cateto adjacente = =
BP x
EXEMPLO 2
Na aula anterior, você viu um exemplo da utilização de No Exemplo 2, vimos que tg 25º = 0,46631. Usando ape-
ângulos para o cálculo da inclinação do telhado. No caso da nas 3 casas decimais, temos:
utilização de telhas francesas, ficamos sabendo que o telha-
do poderá ter um caimento de 45%, o que equivale a um 20 20
0,466 = ou x = ≅ 46
ângulo de 25º. Reveja a figura: x 0,466
Dessa maneira, o torneiro descobre que o compri-
mento 100 da figura está dividido em duas par-
tes, uma valendo 43 e a outra 67. Em 67 unida-
des de comprimento não há inclinação, e nas ou-
tras 43 ele deve inclinar a peça de tal maneira
que seu final fique com 14 unidades de compri-
mento.
Fonte: http://www.bibvirt.futuro.usp.br
Observe que 45% = 0,45 é a tangente do ângulo x, que já
sabemos ser igual a 25º. Em linguagem matemática, pode-
mos escrever: SIMULADO MATEMÁTICA - COM GABARITO
cateto oposto soldosana@hotmail.com
0,45
tg x = cateto adjacente ou tg 25º = = 0, 45
1 Matemática Básica
Na realidade, esse é um cálculo aproximado, feito com
PROVA 1
base na experiência do carpinteiro e conferido por nós com
instrumentos de desenho. Mais precisamente teríamos:
tg 25º = 0,46631 01 Antônio, Bernardo, Cláudio e Daniel elaboraram juntos
Esse resultado pode ser obtido consultando-se uma tabe- uma prova de 40 questões, tendo recebido por ela um total
la trigonométrica como a que reproduzimos no final desta de R$ 2.200,00. Os três primeiros fizeram o mesmo número
aula. de questões e Daniel fez o dobro do que fez cada um dos
EXEMPLO 3 outros. Se o dinheiro deve ser repartido proporcionalmente ao
Um torneiro mecânico precisa moldar uma peça e recebe trabalho de cada um, Daniel deverá receber uma quantia, em
o projeto a seguir. Todas as medidas necessárias à fabrica- reais, igual a:
ção constam na figura. No entanto, como saber exatamente A) 800,00;
onde ele deve começar a fazer a inclinação para obter um B) 820,00;
ângulo de 25º, como mostra o projeto? C) 850,00;
D) 880,00;
E) 890,00.
4. Um menino tem 10 anos e seu pai 35 anos. Daqui a 5. Ricardo comprou um terreno e, por ter pagado à vista,
quantos anos a diferença das idades do pai e do filho será ganhou 15% de desconto, fazendo uma economia de R$ 2
3/8 das sua soma. 250,00. Determine o preço deste terreno que Ricardo vai
comprar.
5. Um feirante distribuiu laranjas entre três clientes, de
modo que o primeiro recebe a metade das laranjas, mais 6. Paulo recebeu a noticia de que o aluguel da casa onde
meia laranja; o segundo a metade das laranjas restantes, mora vai passar de 154 reais para 215,60 reais. De quanto
mais meia laranja e o terceiro a metade deste último resto, será o percentual de aumento que o aluguel vai sofre.
mais meia laranja. Sabendo-se que não sobrou nem uma
laranja, calcule o número total de laranjas e quantas foram 7. Na cidade de Coimbra 6% dos habitantes são analfabetos.
dadas a cada cliente. Os habitantes que sabem ler são 14 100 pessoas. Quantos
6. Dois estudantes juntos realizam uma tarefa em 5 horas. indivíduos moram nesta cidade?
Sabendo-se que ficaram isolados, o primeiro gasta a metade
do tempo do segundo, calcule o tempo que o primeiro estu- 8. Nádia teve um reajuste salarial de 41%, passando a ga-
dante gasta para realizar a tarefa isoladamente. nhar R$ 4 089,00. Qual era o salário antes do reajuste?
7. Junior comprou uma calculadora por R$ 1.148,00 e a 9. Em certo trimestre as cadernetas de poupança renderam
revendeu com lucro de 18% sobre o preço de venda. Qual o 2,1% de correção monetária. Paulo deixou R$ 1000,00 depo-
preço de venda. sitados durante três meses. Quanto tinha no fim do trimestre.
8. Junior adquiriu uma mercadoria, obteve 5% de desconto 10. Em um colégio 38% dos alunos são meninos e as meni-
sobre o preço de venda. Sabendo-se que ele pagou R$ nas são 155. Quantos alunos têm esse colégio?
19.000,00, calcule o preço de venda.
RESPOSTAS
9. Num quintal há galinhas e coelhos num total de 8 cabe-
ças e 22 pés. Quantas galinhas e quantos coelhos existe no 1) a) 50
quintal? b) 22,50
c) 600
10. Junior e Aline têm 100 livros. Se tirarem 25 livros de Juni- d) 147,82
or e derem a Aline, ele ficarão com o mesmo número de e) 33
livros. Quantos livros tem cada um? f) 28,75
g) 258,75
RESPOSTAS h) 55
1) 6 problemas 2) 26
2) 12 anos 3) 28,95
3) 8 anos 4) 100 000
4) 10 anos e 10 meses 5) 15 000 reais
5) 1400 R$20.000,00 6) 40%
6) número de laranjas 7 cada cliente recebeu 4, 2 e 1 7) 15 000 reais
7) 7 horas e 30 minutos 8) 2 900 reais
8) 5 galinhas e 3 coelhos 9) 1 021 reais
9) 25 e 75 10) 210 alunos
10) 2 horas
PROVA 6
PROVA 5
Porcentagens e Juros Perímetro
1. Determine a porcentagem pedida em casa caso. 1. Sabendo-se que o lado de um quadrado mede 8 cm,
a) 25% de 200 calcule o seu perímetro.
b) 15% de 150
c) 50% de 1200 2. Um retângulo possui as seguintes dimensões, 5 cm de
d) 38% de 389 base e 3 cm de altura. Determine o seu perímetro.
e) 12% de 275
f) 11,5% de 250 3. Determine o perímetro de um retângulo, sabendo que a
g) 75% de 345 base mede 24 cm e sua altura mede a metade da base.
h) 124% de 450
4. A praça de uma cidade possui a forma de um quadrado.
Calcule quantos metros de corda deverá ser gasto para cer-
9. O terreno de uma escola é retangular, com 100 m de com- 11. Se 35 operários fazem uma casa em 24 dias, traba-
primento por 65 m de largura. Em todo o contorno desse lhando 8 horas por dia, quantos operários serão ne-
terreno será plantada árvores distantes 1,50 m uma da outra. cessários para fazer a mesma obra em 14 dias tra-
Quantas árvores serão necessárias? balhando 10 horas por dias?
10. Um campo de futebol possui as seguintes dimensões, 12. Três torneiras enchem uma piscina em 10 horas.
155 m de comprimento e 75 m de largura. Quanto metro de Quantas torneiras seriam necessárias para encher a
tela serão necessárias para cercar este campo. mesma piscina em 2 horas?
PROVA 7 RESPOSTAS
1) 25
2) 250 kg
Regra de três 3) 14m
4) 45 dias
5) 150 dias
1. Se 15 operários levam 10 dias para completar um 6) 40 dias
certo trabalho, quantos operários farão esse mesmo 7) 1h 52 min 30 seg
trabalho em 6 dias. 9) 3000 kg
10) 36 linhas
2. Com 100 kg de trigo podemos fabricar 65 kg de fari- 11) 48 operários
nha. Quantos quilogramas de trigo são necessários 12) 15 torneiras
para fabricar 162,5 kg de farinha? 13) 6 dias
14) 8 máquinas
3. Pedro comprou 2m de tecido para fazer uma calça. 15) 100 Kg
Quantos metros de tecido seriam necessários para
que Pedro pudesse fazer 7 calças iguais.
LÍNGUA PORTUGUESA
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas
em êem e ôo(s).
Como era: abençôo, crêem (verbo crer), dêem (verbo dar),
dôo (verbo doar), enjôo, lêem (verbo ler),magôo (verbo mago-
ar), perdôo (verbo perdoar), povôo (verbo povoar), vêem
(verbo ver), vôos, zôo.
Como fica: abençoo creem (verbo crer), deem (verbo dar),
doo (verbo doar), enjoo, leem (verbo ler), magoo (verbo ma-
goar), perdoo (verbo perdoar), povoo (verbo povoar), veem
(verbo ver), voos, zoo.
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pa-
res pára/para, péla(s)/ pe-
la(s),pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era: Ele pára o carro. Ele foi ao póloNorte. Ele gosta
de jogar pólo. Esse gato tem pêlos brancos. Comi uma pêra.
Como fica: Ele para o carro. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta
GUIA PRÁTICO DA NOVA ORTOGRAFIA de jogar polo. Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pera.
Mudanças no alfabeto Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito
letras k, w e y. do indicativo), na 3ª pessoa do singular.
O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do
N O P Q R S T U V WX Y Z singular.
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele
da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em pode.
várias situações. Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por
Por exemplo: é preposição.
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilô- Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
metro), kg (quilograma), W (watt);
Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus deri-
dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter,
vados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin,
deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele
Trema
vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes.
para indicar que ela deve ser pronunciada nos gru- / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles
pos gue, gui, que, qui. detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles inter-
Como era: agüentar, argüir, bilíngüe, cinqüenta, delinqüen- vêm em todas as aulas.
te, eloqüente,ensangüentado, eqüestre, freqüente, lingüeta, É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as
lingüiça, qüinqüênio, sagüi,seqüência, seqüestro, tranqüilo, palavras forma/ fôrma. Em alguns casos, o uso do acento
Como fica: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta, delinquente, deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma
eloquente, ensanguentado, equestre, frequente, lingueta, da fôrma do bolo?
linguiça, quinquênio, sagui, sequência, sequestro, tranquilo. 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangei- (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicati-
ras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. vo dos verbos arguir e redarguir.
Mudanças nas regras de acentuação 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar,
palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir, etc. Esses verbos
penúltima sílaba). admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do
Como era: alcalóide, alcatéia, andróide, apóia, apóio(verbo indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
apoiar), asteróide, bóia,celulóide, clarabóia, colméia, Coréia, Veja: a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas
debilóide, epopéia, estóico, estréia, estréio (verbo estrear), formas devem ser acentuadas.
geléia, heróico, ideia, jibóia, jóia, odisséia, paranóia, paranói- Exemplos:
co, platéia, tramóia. verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam;
Como fica: alcaloide, alcateia, androide apoia, apoio (verbo enxágue, enxágues, enxáguem.
apoiar), asteroide, boia, celuloide, claraboia, colmeia, Coreia, verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem;
debiloide, epopeia, estoico, estreia, estreio(verbo estrear), delínqua, delínquas, delínquam.
geleia, heroico, ideia, jiboia joia, odisseia, paranoia, paranoi- b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam
co, plateia tramoia. de ser acentuadas.
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxí- Exemplos: (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pro-
tonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxíto- nunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar:
nas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxa-
Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus. gues, enxaguem. verbo delinquir: delinquo, delinques, delin-
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e que, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira,
Como era: baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra. aquela com a e i tônicos.
Como fica: baiuca, bocaiuva, cauila, feiura. Uso do hífen
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo
posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí. muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores,
Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das ‘ Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Pau-
nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer lo aponta que as maiores vítimas do abuso sexual são as crianças meno-
tema ou assunto. res de 12 anos. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência se-
xual atendidos pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Bying-
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, ton.’’
depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve,
com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve • Causa e consequência: Garantem a coesão e a concatenação
também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da das ideias ao longo do parágrafo, além de conferir caráter lógico ao pro-
leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo cesso argumentativo.
que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da ‘ No final de março, o Estado divulgou índices vergonhosos do Idesp
opinião. – indicador desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação para ava-
Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: liar a qualidade do ensino (…). O péssimo resultado é apenas conse-
a introdução, na qual é apresentada a ideia principal ou tese; quência de como está baixa a qualidade do ensino público. As causas
o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e são várias, mas certamente entre elas está a falta de respeito do Estado
a conclusão. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser que, próximo do fim do 1º bimestre, ainda não enviou apostilas para al-
de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatís- gumas escolas estaduais de Rio Preto.
tico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais, depoimentos - enfim
• Síntese: Reforça a tese defendida, uma vez que fecha o texto
tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem
com a retomada de tudo o que foi exposto ao longo da argumentação.
consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta
Recurso seguro e convincente para arrematar o processo discursivo.
ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar
variedade padrão de língua. ‘ Quanto a Lei Geral da Copa, aprovou-se um texto que não é o ideal,
mas sustenta os requisitos da Fifa para o evento.
A linguagem normalmente é impessoal e objetiva.
O aspecto mais polêmico era a venda de bebidas alcoólicas nos es-
O roteiro da persuasão para o texto argumentativo:
tádios. A lei eliminou o veto federal, mas não exclui que os organizadores
Na introdução, no desenvolvimento e na conclusão do texto argumen- precisem negociar a permissão em alguns Estados, como São Paulo.’’
tativo espera-se que o redator o leitor de seu ponto de vista. Alguns recur-
sos podem contribuir para que a defesa da tese seja concluída com suces-
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de
transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló- responder as questões relacionadas a textos.
gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais
do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si,
existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNI-
transformar na salvação do mundo. CATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).
Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral preci-
sam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma
combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com
melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser
“ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul. transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que
o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retira-
Nesse modelo, didaticamente, podemos perceber a estrutura textual da de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um
dissertativa assim organizada: significado diferente daquele inicial.
1º parágrafo: Introdução com apresentação da tese a ser defendi-
INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou
da;
indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso deno-
“Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambi- mina-se INTERTEXTO.
ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-
vivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quan- INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação
do analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.” de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-
se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou
2º parágrafo: Há o desenvolvimento da tese com fundamentos ar- explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na
gumentativos; prova.
“O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço
a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), respon-
sáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, 1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argu-
problemas ambientais que afetam a população. mentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os
verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos 2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças
contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar entre as situações do texto.
os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de 3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade,
continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente opinando a respeito.
nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, 4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só
podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemáti- parágrafo.
ca.” 5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.
3º parágrafo: A conclusão é desenvolvida com uma proposta de
EXEMPLO
intervenção relacionada à tese.
“O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os TÍTULO DO TEXTO
transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnoló-
gica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais "O HOMEM UNIDO ”
do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpre- D - Deduzir: deduz- se somente através do que o texto informa.
tação. Os mais frequentes são:
E - Erros de Interpretação:
a) Extrapolação (viagem) • Extrapolação ( viagem ): é proibido viajar. Não se pode permitir que o
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no pensamento voe.
texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. • Redução: síntese serve apenas para facilitar o entendimento do contexto
e para fixar a ideia principal. Na hora de responder lê-se o texto novamente.
b) Redução • Contradição: é proibido contradizer o autor. Só se contradiz se solicitado.
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esque-
cendo que um texto é um conjunto de ideias, o que pode ser insuficiente F – Figuras de linguagem: conhecê-las bem ajudam a compreender o
para o total do entendimento do tema desenvolvido. texto e, até, as questões.
c) Contradição G – Gramática: é a “alma” do texto. Sem ela, não haverá texto interpretá-
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o vel. Portanto, estude-a bastante.
tirar conclusões equivocadas e, consequentemente, errando a questão.
H - História da Literatura: reconhecer as escolas e os gêneros literários é
OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do fundamental. Revise seus apontamentos de literatura.
leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso qualquer, o que
deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais. I – Interpretação: o ato de interpretar tem primeiro e principal objetivo a
identificação da ideia principal. • Intertexto: são as citações que comple-
COESÃO - é o emprego de mecanismo de sintaxe que relacionam pala- mentam, ou reforçam, o enfoque do autor .
vras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coe-
são dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NE- J – Jamais responda “de cabeça”. Volte sempre ao texto.
XOS), ou um pronome oblíquo átono, há uma relação correta entre o que
se vai dizer e o que já foi dito. L – Localizar-se no contexto permite que o candidato DESCUBRA a
resposta.
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles,
está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este M – Mensagem: às vezes, a mensagem não é explícita, mas o contexto
O – Observação: se você não é bom observador, comece a praticar HOJE, Diferenças entre texto literário e não literário
pois essa capacidade está intimamente ligada à atenção. OBSERVAÇÃO A grande diferença entre os textos literários e não literários
= ATENÇÃO = BOA INTERPRETAÇÃO. consiste na sua função ou objetivo.
P – Parafrasear: é dizer o mesmo que está no texto com outras palavras. É O texto não literário tem como objetivo informar, esclarecer,
o mais conhecido “pega – ratão“ das provas. explicar, ou seja, pretende ser útil ao leitor. O texto não literá-
rio é frequentemente visto como um texto informativo, cons-
Q – Questões de alternativas ( de “a” a “e” ): devem ser todas lidas. truído de forma específica, com linguagem clara e objetiva.
Nunca se convença de que a resposta é a letra “a” . Duvide e leia até a letra Alguns exemplos são artigos científicos, notícias, ou textos
“e”, pois a resposta correta pode estar aqui. didáticos.
Por outro lado, o texto literário é mais artístico, com uma fun-
R – Roteiro de Interpretação ção estética, que tem como objetivo recreativo, provocando
diferentes emoções no leitor. Assim, os textos literários nem
Na hora de interpretar um texto, alguns cuidados são necessários: sempre estão ligados à realidade (no caso da ficção) e muitas
vezes são subjetivos, podendo existir diferentes interpreta-
a) ler atentamente todo o texto, procurando focalizar sua ideia central; ções de leitores distintos. Além disso, o texto literário contém
b) interpretar as palavras desconhecidas através do contexto; figuras de linguagem, sentido figurado e metafórico das pala-
c) reconhecer os argumentos que dão sustentação a ideia central; vras, que tornam o texto mais expressivo.
d) identificar as objeções à ideia central;
e) sublinhar os exemplos que foram empregados como ilustração da ideia Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal
central;
f) antes de responder as questões, ler mais de uma vez todo o texto, fazen- Existem várias formas de comunicação. Quando o homem se
do o mesmo com as questões e as alternativas; utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escri-
g) a cada questão, voltar ao texto, não responder “de cabeça”; ta,dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois
h) se preferir, faça anotações à margem ou esquematize o texto; o código usado é a palavra. Tal código está presente, quando
i) se o enunciado pedir a ideia principal, ou tema, estará situada na introdu- falamos com alguém, quando lemos, quando escrevemos. A
ção, na conclusão, ou no título; linguagem verbal é a forma de comunicação mais presente
j) se o enunciado pedir a argumentação, esta estará localizada, normalmen- em nosso cotidiano. Mediante a palavra falada ou escrita,
te, no corpo do texto. expomos aos outros as nossas idéias e pensamentos, comu-
nicando-nos por meio desse código verbal imprescindível em
S – Semântica: é a parte da gramática que estuda o significado das pala- nossas vidas.
vras. É bom estudar: homônimos e parônimos, denotação e conotação,
polissemia, sinônimos e antônimos. Não esqueça que a mudança de um “i “ - ela está presente em textos em propagandas;
para “e” pode mudar o significado da palavra e do contexto. - em reportagens (jornais, revistas, etc.);
- em obras literárias e científicas;
IMINENTE - EMINENTE - na comunicação entre as pessoas;
- em discursos (Presidente da República, representantes de
T – Texto: basicamente, é um conjunto de IDEIAS (Assun- classe, candidatos a cargos públicos, etc.);
to) ORGANIZADAS (Estrutura). (INTRODUÇÃO-ARGUMENTAÇÃO- - e em várias outras situações.
CONCLUSÃO)
Linguagem Não-Verbal
U – Uma vez, contaram a você que existem a ótica do escritor e a ótica do
leitor. É MENTIRA! Você deve responder às questões de acordo com o O sinal que demonstra que é proibido fumar em um determi-
escritor. nado local. A linguagem utilizada é a não-verbal pois não
utiliza do código "língua portuguesa" para transmitir que é
V – Vícios: esses “errinhos” do cotidiano atrapalham muito na interpreta- proibido fumar.
ção. Não deixe que eles interfiram no seu conhecimento. O sinal que demonstra que é proibido fumar em um determi-
nado local. A linguagem utilizada é a não-verbal pois não
X – Xerocar os conteúdos, isto é, decorá-los não é o suficiente: é necessá- utiliza do código "língua portuguesa" para transmitir que é
rio raciocinar. proibido fumar.
Percebemos que o semáforo, nos transmite a idéia de aten-
Z – Zebra não existe: o que existe é a falta de informação. Portanto, infor- ção, de acordo com a cor apresentada no semáforo, podemos
me-se! saber se é permitido seguir em frente (verde), se é para ter
atenção (amarelo) ou se é proibido seguir em frente (verme-
http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/como-
lho) naquele instante
interpretar-textos
O que é um Texto literário:
A ideia principal e as secundárias
Um texto literário é uma construção textual de acordo com Para treinarmos a redação de pequenos parágrafos narrativos, vamos
nos colocar no papel de narradores, isto é, vamos contar fatos com base na
as normas da literatura, com objetivos e características pró-
prias, como linguagem elaborada de forma a causar emo- organização das ideias.
ções no leitor. Leia o trecho abaixo:
De acordo com a classificação de textos, existe a divisão Meu primo já havia chegado à metade da perigosa ponte de ferro
entre duas categorias: textos literários e textos não literários. quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Com
isso, ele não teve tempo de correr para a frente ou para trás, mas, demons-
Alguns exemplos de textos literários são: peças teatrais,
trando grande presença de espírito, agachou-se, segurou, com as mãos,
romances, crônicas, contos fábulas, poemas, etc. Uma
um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
Bem, o que podemos responder é que não há como apontar um pa- Quando redigimos um texto, não devemos mudar o registro, a não ser
drão, no que se refere ao tamanho ou extensão do parágrafo. que o estilo permita, ou seja, se estamos dissertando – e, nesse tipo de
redação, usa-se, geralmente, a língua-padrão – não podemos passar desse
Há exemplos em que se veem parágrafos muito pequenos; outros, em nível para um como a gíria, por exemplo.
que são maiores e outros, ainda, muito extensos.
Variação linguística: como falantes da língua portuguesa, percebe-
Também não há como dizer o que é certo ou errado em termos da ex- mos que existem situações em que a língua apresenta-se sob uma forma
tensão do parágrafo, pois o que é importante mesmo, é a organização das bastante diferente daquela que nos habituamos a ouvir em casa ou nos
ideias. No entanto, é sempre útil observar o que diz o dito popular – “nem meios de comunicação. Essa diferença pode manifestarse tanto pelo voca-
oito, nem oitenta…”. bulário utilizado, como pela pronúncia ou organização da frase.
Assim como não é aconselhável escrevermos um texto, usando apenas Nas relações sociais, observamos que nem todos falam da mesma
parágrafos muito curtos, também não é aconselhável empregarmos os forma. Isso ocorre porque as línguas naturais são sistemas dinâmicos e
muito longos. extremamente sensíveis a fatores como, por exemplo, a região geográfica,
o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do
Essas observações são muito úteis para quem está iniciando os traba-
contexto. Essas diferenças constituem as variações linguísticas.
lhos de redação. Com o tempo, a prática dirá quando e como usar parágra-
fos – pequenos, grandes ou muito grandes. Observe abaixo as especificidades de algumas variações:
Até aqui, vimos que o parágrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia 1. Profissional: no exercício de algumas atividades profissionais, o
principal e outras secundárias. Isso não significa, no entanto, que sempre a domínio de certas formas de línguas técnicas é essencial. As variações
ideia principal apareça no início do parágrafo. Há casos em que a ideia profissionais são abundantes em termos específicos e têm seu uso restrito
secundária inicia o parágrafo, sendo seguida pela ideia principal. Veja o ao intercâmbio técnico.
exemplo:
2. Situacional: as diferentes situações comunicativas exigem de um
As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou três vezes, o solo mesmo indivíduo diferentes modalidades da língua. Empregam-se, em
estremeceu violentamente sob meus pés. Logo percebi que se tratava de situações formais, modalidades diferentes das usadas em situações infor-
um terremoto. mais, com o objetivo de adequar o nível vocabular e sintático ao ambiente
linguístico em que se está.
“Em todos os níveis de sua manifestação, a vida requer certas condi- dispostos de modo a haver transição harmoniosa de um para outro, é
ções dinâmicas, que atestam a dependência mútua dos seres vivos. Ne- fácil redigir.
cessidades associadas à alimentação, ao crescimento, à reprodução ou a O TÓPICO FRASAL DO PARÁGRAFO: geralmente vem no começo
outros processos biológicos criam, com frequência, relações que fazem do do parágrafo, seguida de outros períodos que explicam ou detalham a ideia
bem-estar, da segurança e da sobrevivência dos indivíduos matérias de central e podem ou não concluir a ideia deste parágrafo.
interesse coletivo”. FERNANDES, Florestan. Elementos de sociologia
teórica 2. ed. São Paulo: Nacional, 1974, p. 35. O DESENVOLVIMENTO DO PARÁGRAFO: é a explanação da ideia
exposta no tópico frasal. Devemos desenvolver nossas ideias de maneira
Neste parágrafo, o tópico frasal é o primeiro período (Em .... vivos). Se- clara e convincente, utilizando argumentos e/ou ideias sempre tendo em
gue-se o desenvolvimento especificando o que é dito na introdução. Se o vista a forma como iniciamos o parágrafo.
tópico frasal é uma generalização, e o desenvolvimento constitui-se de
especificações, o parágrafo é, então, a expressão de um raciocínio deduti- A CONCLUSÃO DO PARÁGRAFO encerra o desenvolvimento, com-
vo. Vai do geral para o particular: Todos devem colaborar no combate às pleta a discussão do assunto (opcional)
drogas. Você não pode se omitir.
FORMAS DISCURSIVAS DO PARÁGRAFO
Se não há tópico frasal no início do parágrafo e a síntese está na con-
A) DESCRITIVO: a matéria da descrição é o objeto. Não há persona-
clusão, então o método é indutivo, ou seja, vai do particular para o geral,
gens em movimento (atemporal). O autor/produtor deve apresentar o
dos exemplos para a regra: João pesquisou, o grupo discutiu, Lea redigiu.
objeto, pessoa, paisagem etc, de tal forma que o leitor consiga distinguir o
Todos colaborando, o trabalho é bem feito.
ser descrito.
PARAGRAFAÇÃO B) NARRATIVO: a matéria da narração é o fato. Uma maneira eficiente
A PARAGRAFAÇÃO de organizá-lo é respondendo à seis perguntas: O quê? Quem? Quando?
Onde? Como? Por quê?
NO/DO TEXTO DISSERTATIVO
C) DISSERTATIVO: a matéria da dissertação é a análise (discussão).
(Partes deste capítulo foram adaptados/tirados de PACHECO, Agnelo
C. A dissertação. São Paulo: Atual, 1993 e de SOBRAL, João Jonas Veiga. ELABORAÇÃO/ PLANEJAMENTO DE PARÁGRAFOS
Redação: Escrevendo com prática. São Paulo: Iglu, 1997) Ter um assunto
O texto dissertativo é o tipo de texto que expõe uma tese (ideias gerais Delimitá-lo, traçando um objetivo: o que pretende transmitir?
sobre um assunto/tema) seguida de um ponto de vista, apoiada em argu-
mentos, dados e fatos que a comprovem. Elaborar o tópico frasal; desenvolvê-lo e concluí-lo
“A leitura auxilia o desenvolvimento da escrita, pois, lendo, o indivíduo PARÁGRAFO-CHAVE: FORMAS PARA COMEÇAR UM TEXTO
tem contato com modelos de textos bem redigidos que, ao longo do tempo,
farão parte de sua bagagem linguística; e também porque entrará em Ao escrever seu primeiro parágrafo, você pode fazê-lo de forma criati-
contato com vários pontos de vista de intelectuais diversos, ampliando, va. Ele deve atrair a atenção do leitor. Por isso, evite os lugares-comuns
dessa forma, sua própria visão em relação aos assuntos. Como a produção como: atualmente, hoje em dia, desde épocas remotas, o mundo hoje, a
escrita se baseia praticamente na exposição de ideias por meio de pala- cada dia que passa, no mundo em vivemos, na atualidade.
vras, certamente aquele que lê desenvolverá sua habilidade devido ao Listamos aqui algumas formas de começar um texto. Elas vão das mais
enriquecimento linguístico adquirido através da leitura de bons autores.” simples às mais complexas.
No texto acima temos uma ideia defendida pelo autor: Declaração
TESE/TÓPICO FRASAL: “A leitura auxilia o desenvolvimento da escri- É um grande erro a liberação da maconha. Provocará de imediato vio-
ta.” lenta elevação do consumo. O Estado perderá o controle que ainda exerce
Em seguida o autor defende seu ponto de vista com os seguintes ar- sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de
gumentos: viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda. Alberto
Corazza, Isto é, 20 dez. 1995.
ARGUMENTOS:
A declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fa-
(1)“...lendo o indivíduo tem contato com modelos de textos bem redigi- zer uma declaração forte, capaz de surpreender o leitor.
dos que ao longo do tempo farão parte de sua bagagem linguística e,
também, (2) porque entrará em contato com vários pontos de vista de Definição
“Acordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou- Esta economia textual facilita no caminho de transmissão entre o enun-
se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abraçou. Saiu. Entrou. Cumprimen- ciador e o receptor do texto que procura condensar as informações recebi-
tou. Orientou. Controlou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cum- das a fim de se deter ao “núcleo informativo” (p.17), este sim, primordial a
primentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Convocou. Leu. qualquer informação.
Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Vendeu. Vendeu. Ganhou.
Ganhou. Ganhou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. A autora também apresenta diversas formas de classificação do discur-
Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Depositou. Deposi- so e do texto, porém, detenhamo-nos na divisão de texto informativo e de
tou. Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. um texto literário ou ficcional.
Repreendeu. Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou.
Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Chegou. Vendeu. Lucrou. Analisando um texto, é possível percebermos que a repetição de um
Lesou. Demitiu. Convocou. Elogiou. Bolinou. Estimulou. Beijou. Convidou. nome/lexema, nos induz à lembrar de fatos já abordados, estimula a nossa
Saiu. Chegou. Despiu-se. Abraçou. Deitou-se. Mexeu. Gemeu. Fungou. biblioteca mental e a informa da importância de tal nome, que dentro de um
Babou. Antecipou. Frustrou. Virou-se. Relaxou-se. Envergonhou-se. Pre- contexto qualquer, ou seja que não fosse de um texto informacional, seria
senteou. Saiu. Despiu-se. Dirigiu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. apenas caracterizado como uma redundância desnecessária. Essa repeti-
Justificou-se. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocu- ção é normalmente dada através de sinônimos ou “sinônimos perfeitos”
pou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Te- (p.30) que permitem a permutação destes nomes durante o texto sem que o
meu. Levantou. Apanhou. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dor- sentido original e desejado seja modificado.
miu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se... Comentário:
Esta relação semântica presente nos textos ocorre devido às interpre-
O texto nos mostra o dia-a-dia de um empresário qualquer. A estrutura
tações feitas da realidade pelo interlocutor, que utiliza a chamada “semânti-
textual – somente verbos – não apresenta elementos coesivos; o que se
ca referencial” (p.31) para causar esta busca mental no receptor através de
encontra são relações de sentido, isto é, o texto retrata a visão do seu
palavras semanticamente semelhantes à que fora enunciada, porém, existe
autor, no caso, a de que todo empresário é calculista e desonesto.
ainda o que a autora denominou de “inexistência de sinônimo perfeito”
Há palavras e expressões que garantem transições bem feitas e que (p.30) que são sinônimos porém quando posto em substituição um ao outro
estabelecem relações lógicas entre as diferentes ideias apresentadas no não geram uma coerência adequada ao entendimento.
texto. Fonte: UNINOVE
Nesta relação de substituição por sinônimos, devemos ter cautela
quando formos usar os “hiperônimos” (p.32), ou até mesmo a “hiponímia”
(p.32) onde substitui-se a parte pelo todo, pois neste emaranhado de subs-
ESTRUTURAÇÃO E ARTICULAÇÃO DO TEXTO tituições pode-se causar desajustes e o resultado final não fazer com que a
imagem mental do leitor seja ativada de forma corretamente, e outra assimi-
Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam rela- Passei no vestibular porque estudei muito
ções não só entre os elementos no interior de uma frase, mas também visto que
entre frases e sequências de frases dentro de um texto”. já que
uma vez que
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Mui- _________________ _____________________
tas vezes a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoia- consequência causa
da no conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo
comunicativo têm da língua.
Estudei tanto que passei no vestibular.
A ligação lógica das ideias Estudei muito por isso passei no vestibular
Uma das características do texto é a organização sequencial dos ele- _________________ ____________________
mentos linguísticos que o compõem, isto é, as relações de sentido que se causa consequência
estabelecem entre as frases e os parágrafos que compõem um texto,
fazendo com que a interpretação de um elemento linguístico qualquer seja
dependente da de outro(s). Os principais fatores que determinam esse Como estudei passei no vestibular
encadeamento lógico são: a articulação, a referência, a substituição voca- Por ter estudado muito passei no vestibular
bular e a elipse. ___________________ ___________________
causa consequência
ARTICULAÇÃO
finalidade: uma das proposições do período explicita o(s) meio(s) para
Os articuladores (também chamados nexos ou conectores) são conjun-
se atingir determinado fim expresso na outra. Os articuladores principais
ções, advérbios e preposições responsáveis pela ligação entre si dos fatos
são: para, afim de, para que.
denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de interdependên-
cia de sentido das frases no processo de sequencialização textual. As
Utilizo o automóvel a fim de facilitar minha vida.
ideias ou proposições podem se relacionar indicando causa, consequência,
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conformidade: essa relação expressa-se por meio de duas proposi- Interpretar e produzir textos de qualidade são tarefas muito importantes
ções, em que se mostra a conformidade de conteúdo de uma delas em na formação do aluno. Para realizá-las de modo satisfatório, é essencial
relação a algo afirmado na outra. saber identificar e utilizar os operadores sequenciais e argumentativos do
discurso. A linguagem é um ato intencional, o indivíduo faz escolhas quan-
O aluno realizou a prova conforme o professor solicitara. do se pronuncia oralmente ou quando escreve. Para dar suporte a essas
segundo escolhas, de modo a fazer com que suas opiniões sejam aceitas ou respei-
consoante tadas, é fundamental lançar mão dos operadores que estabelecem ligações
como (espécies de costuras) entre os diferentes elementos do discurso.
de acordo com a solicitação...
temporalidade: é a relação por meio da qual se localizam no tempo Autor e Narrador: Diferenças
ações, eventos ou estados de coisas do mundo real, expressas por meio de Equipe Aprovação Vest
duas proposições.
Quando Qual é, afinal, a diferença entre Autor e Narrador? Existe uma diferença
Mal enorme entre ambos.
Logo que terminei o colégio, matriculei-me aqui.
Autor
Assim que
Depois que É um homem do mundo: tem carteira de identidade, vai ao supermer-
No momento em que cado, masca chiclete, eventualmente teve sarampo na infância e, mais
Nem bem eventualmente ainda, pode até tocar trombone, piano, flauta transversal.
Paga imposto.
a) concomitância de fatos: Enquanto todos se divertiam, ele estu-
dava com afinco. Narrador
Existe aqui uma simultaneidade entre os fatos descritos em cada É um ser intradiegético, ou seja, um ser que pertence à história que
uma das proposições. está sendo narrada. Está claro que é um preposto do autor, mas isso não
b) um tempo progressivo: significa que defenda nem compartilhe suas ideias. Se assim fosse, Ma-
À proporção que os alunos terminavam a prova, iam se retirando. chado de Assis seria um crápula como Bentinho ou um bígamo, porque,
• bar enchia de frequentadores à medida que a noite caía. casado com Carolina Xavier de Novais, casou-se também com Capitu, foi
amante de Virgília e de um sem-número de mulheres que permeiam seus
Conclusão: um enunciado introduzido por articuladores como portan- contos e romances.
to, logo, pois, então, por conseguinte, estabelece uma conclusão em O narrador passa a existir a partir do instante que se abre o livro e ele,
relação a algo dito no enunciado anterior: em primeira ou terceira pessoa, nos conta a história que o livro guarda.
Confundir narrador e autor é fazer a loucura de imaginar que, morto o autor,
Assistiu a todas as aulas e realizou com êxito todos os exercícios. Por- todos os seus narradores morreriam junto com ele e que, portanto, não
tanto tem condições de se sair bem na prova. disporíamos mais de nenhuma narrativa dele.
É importante salientar que os articuladores conclusivos não se limitam GÊNEROS TEXTUAIS
a articular frases. Eles podem articular parágrafos, capítulos.
Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza,
Comparação: é estabelecida por articuladores : tanto (tão)...como, literários ou não. Modalidades discursivas constituem as estruturas e as
tanto (tal)...como, tão ...quanto, mais ....(do) que, menos ....(do) que, funções sociais (narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais e
assim como. exortativas), utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa
Ele é tão competente quanto Alberto. forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios,
convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, comédias,
Explicação ou justificativa: os articuladores do tipo pois, que, por- contos de fadas, convênios, crônicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevis-
que introduzem uma justificativa ou explicação a algo já anteriormente tas, circulares, contratos, decretos, discursos políticos
referido.
A diferença entre Gênero Textual e Tipologia Textual é, no meu en-
Não se preocupe que eu voltarei tender, importante para direcionar o trabalho do professor de língua na
pois leitura, compreensão e produção de textos1. O que pretendemos neste
porque pequeno ensaio é apresentar algumas considerações sobre Gênero Tex-
tual e Tipologia Textual, usando, para isso, as considerações feitas por
As pausas Marcuschi (2002) e Travaglia (2002), que faz apontamentos questionáveis
Os articuladores são, muitas vezes, substituídos por “pausas” (marca- para o termo Tipologia Textual. No final, apresento minhas considerações
das por dois pontos, vírgula, ponto final na escrita). Que podem assinalar a respeito de minha escolha pelo gênero ou pela tipologia.
tipos de relações diferentes.
Convém afirmar que acredito que o trabalho com a leitura, compreen-
Compramos tudo pela manhã: à tarde pretendemos viajar. (causalida- são e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial
de) o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha
Não fique triste. As coisas se resolverão. (justificativa) capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para
Ela estava bastante tranquila eu tinha os nervos à flor da pele. ( oposi- produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica
ção) de interação humana.
Não estive presente à cerimônia. Não posso descrevê-la. (conclusão)
http://www.seaac.com.br/ Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na esco-
la a partir da abordagem do Gênero Textual Marcuschi não demonstra
A análise de expressões referenciais é fundamental na interpretação do favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele,
discurso. A identificação de expressões correferentes é importante em o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez
diversas aplicações de Processamento da Linguagem Natural. Expressões que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embo-
referenciais podem ser usadas para introduzir entidades em um discurso ou ra possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se con-
podem fazer referência a entidades já mencionadas,podendo fazer uso de cretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças especí-
redução lexical.
Entrevista: é um gênero textual fundamentalmente dialogal, representado Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil. As
pela conversação de duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevis- personagens principais são não humanos e a finalidade é transmitir alguma
tado(s), para obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum lição de moral.
outro assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo-
expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a imprensa ou Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com
entrevista jornalística. Mas pode também envolver aspectos narrativos, linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica
como na entrevista de emprego, ou aspectos descritivos, como na entrevis- indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal,
ta médica. revistas e programas da TV.
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que consiste em enredos Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos
contados em pequenos quadros através de diálogos diretos entre seus narrativos e manifestos descritivos.
personagens, gerando uma espécie de conversação.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático,
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma espécie de ilustra- expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo
ção cômica, através de caricaturas, com o objetivo de realizar uma sátira, tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na
crítica ou comentário sobre algum acontecimento atual, em sua grande defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanísti-
maioria. co, filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, etc.), sem que
se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedu-
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além dos versos, tivas de caráter científico. Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, de José
pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica também podem fazer Saramago e Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
parte de sua composição. Pode ou não ser poético. Dependendo de sua
estrutura, pode receber classificações específicas, como haicai, soneto, Gênero Dramático:
epopeia, poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de aspec- Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse tipo de texto,
tos narrativos e descritivos são mais frequentes neste gênero. não há um narrador contando a história. Ela “acontece” no palco, ou seja, é
representada por atores, que assumem os papéis das personagens nas
Poesia: é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de uma lin- cenas.
guagem , ou seja, tudo o que toca e comove pode ser considerado como
poético (até mesmo uma peça ou um filme podem ser assim considerados). Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar
Um subgênero é a prosa poética, marcada pela tipologia dialogal. compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a tragédia era "uma represen-
tação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem
Gêneros literários: figurada, com atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".
Ex: Romeu e Julieta, de Shakespeare.
Gênero Narrativo:
Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos eram apenas o Farsa: é uma pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que
épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos anos, o gênero épico pas- critica a sociedade e seus costumes; baseia-se no lema latino ridendo
sou a ser considerado apenas uma variante do gênero literário narrativo, castigat mores (rindo, castigam-se os costumes). A farsa consiste no exa-
devido ao surgimento de concepções de prosa com características diferen- gero do cômico, graças ao emprego de processos grosseiros, como o
tes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente absurdo, as incongruências, os equívocos, os enganos, a caricatura, o
todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e estilísticos em humor primário, as situações ridículas.
comum e devem responder a questionamentos, como: quem? o que?
quando? onde? por quê? Vejamos a seguir: Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento
comum, de riso fácil. Sua origem grega está ligada às festas populares.
Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente longos e narram
histórias de um povo ou de uma nação, envolvem aventuras, guerras, Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e
viagens, gestos heroicos, etc. Normalmente apresentam um tom de exalta- cômicos. Originalmente, significava a mistura do real com o imaginário.
ção, isto é, de valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos
são Os Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero. Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte
apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem realidade vivida por este povo.
definidos e de caráter mais verossímil. Também conta as façanhas de um
herói, mas principalmente uma história de amor vivida por ele e uma mu-
lher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos obstáculos que o sepa- Gênero Lírico:
ram, o casal vive sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no poema e que
isso, costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum na nem sempre corresponde à do autor) exprime suas emoções, ideias e
Idade Média. Ex: Tristão e Isolda. impressões em face do mundo exterior. Normalmente os pronomes e os
verbos estão em 1ª pessoa e há o predomínio da função emotiva da lingua-
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade gem.
do romance e a brevidade do conto. Como exemplos de novelas, podem
ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é
de Kafka. elevada como o ponto máximo do texto. O emissor expressa tristeza,
saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É um poema melancólico. Um
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que bom exemplo é a peça Roan e yufa, de william shakespeare.
conta situações rotineiras, anedotas e até folclores. Inicialmente, fazia parte
da literatura oral. Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites
com a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual conto românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a
surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, que envolve perso- peça Romeu e Julieta nas noites nupciais.
nagens do mundo da fantasia; contos de aventura, que envolvem persona-
gens em um contexto mais próximo da realidade; contos folclóricos (conto
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor expressa uma home- Para que uma sequência de morfemas seja admitida como frase, torna-
nagem à natureza, às belezas e às riquezas que ela dá ao homem. É o se necessário que respeite uma certa ordem combinatória, ou seja, é
poema bucólico, ou seja, que expressa o desejo de desfrutar de tais bele- preciso que essa sequência seja construÍda tendo em conta o sistema da
zas e riquezas ao lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a língua.
paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos
(muito rara); Tal como um qualquer conjunto de palavras não forma uma frase, tam-
bém um qualquer conjunto de frases não forma, forçosamente, um texto.
Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a alguém ou a
algo, em tom sério ou irônico. Precisando um pouco mais, um texto, ou discurso, é um objeto materia-
lizado numa dada língua natural, produzido numa situação concreta e
Acalanto: ou canção de ninar; pressupondo os participantes locutor e alocutário, fabricado pelo locutor
através de uma seleção feita sobre tudo o que é dizível por esse locutor,
Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha), composição lírica na qual numa determinada situação, a um determinado alocutário.
as letras iniciais de cada verso formam uma palavra ou frase;
Assim, materialidade linguística, isto é, a língua natural em uso, os có-
Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas, são cantigas de digos simbólicos, os processos cognitivos e as pressuposições do locutor
amigo (elegias) com ritmo característico e refrão vocal que se destinam à sobre o saber que ele e o alocutário partilham acerca do mundo são ingre-
dança; dientes indispensáveis ao objeto texto.
Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com acompanhamento musical; Podemos assim dizer que existe um sistema de regras interiorizadas
por todos os membros de uma comunidade linguística. Este sistema de
Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes; odes do oriente regras de base constitui a competência textual dos sujeitos, competência
médio; essa que uma gramática do texto se propõe modelizar.
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos” (=sátira). E o Uma tal gramática fornece, dentro de um quadro formal, determinadas
poema japonês formado de três versos que somam 17 sílabas assim distri- regras para a boa formação textual. Destas regras podemos fazer derivar
buídas: 1° verso= 5 sílabas; 2° verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas; certos julgamentos de coerência textual.
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em dois quartetos e Quanto ao julgamento, efetuado pelos professores, sobre a coerência
dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b a-b-b-a c-d-c d-c-d. nos textos dos seus alunos, os trabalhos de investigação concluem que as
intervenções do professor a nível de incorreções detectadas na estrutura da
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões (cantigas de escár- frase são precisamente localizadas e assinaladas com marcas convencio-
nio e de maldizer); satíricas, portanto. nais; são designadas com recurso a expressões técnicas (construção,
conjugação) e fornecem pretexto para pôr em prática exercícios de corre-
ção, tendo em conta uma eliminação duradoura das incorreções observa-
das.
COESÃO E COERÊNCIA
Pelo contrário, as intervenções dos professores no quadro das incorre-
Diogo Maria De Matos Polônio ções a nível da estrutura do texto, permite-nos concluir que essas incorre-
ções não são designadas através de vocabulário técnico, traduzindo, na
Introdução maior parte das vezes, uma impressão global da leitura (incompreensível;
Este trabalho foi realizado no âmbito do Seminário Pedagógico sobre não quer dizer nada).
Pragmática Linguística e Os Novos Programas de Língua Portuguesa, sob
orientação da Professora-Doutora Ana Cristina Macário Lopes, que decor- Para além disso, verificam-se práticas de correção algo brutais (refazer;
reu na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. reformular) sendo, poucas vezes, acompanhadas de exercícios de recupe-
ração.
Procurou-se, no referido seminário, refletir, de uma forma geral, sobre a
incidência das teorias da Pragmática Linguística nos programas oficiais de Esta situação é pedagogicamente penosa, uma vez que se o professor
Língua Portuguesa, tendo em vista um esclarecimento teórico sobre deter- desconhece um determinado quadro normativo, encontra-se reduzido a
minados conceitos necessários a um ensino qualitativamente mais válido e, fazer respeitar uma ordem sobre a qual não tem nenhum controle.
simultaneamente, uma vertente prática pedagógica que tem necessaria-
mente presente a aplicação destes conhecimentos na situação real da sala Antes de passarmos à apresentação e ao estudo dos quatro princípios
de aula. de coerência textual, há que esclarecer a problemática criada pela dicoto-
mia coerência/coesão que se encontra diretamente relacionada com a
Nesse sentido, este trabalho pretende apresentar sugestões de aplica- dicotomia coerência macro-estrutural/coerência micro-estrutural.
ção na prática docente quotidiana das teorias da pragmática linguística no
campo da coerência textual, tendo em conta as conclusões avançadas no Mira Mateus considera pertinente a existência de uma diferenciação
referido seminário. entre coerência textual e coesão textual.
Será, no entanto, necessário reter que esta pequena reflexão aqui Assim, segundo esta autora, coesão textual diz respeito aos processos
apresentada encerra em si uma minúscula partícula de conhecimento no linguísticos que permitem revelar a inter-dependência semântica existente
vastíssimo universo que é, hoje em dia, a teoria da pragmática linguística e entre sequências textuais:
que, se pelo menos vier a instigar um ponto de partida para novas reflexões Ex.: Entrei na livraria mas não comprei nenhum livro.
no sentido de auxiliar o docente no ensino da língua materna, já terá cum-
prido honestamente o seu papel. Para a mesma autora, coerência textual diz respeito aos processos
mentais de apropriação do real que permitem inter-relacionar sequências
Coesão e Coerência Textual textuais:
No entanto, todas as sequências são asseguradas pela repetição do O texto será coerente desde que reconheçamos, na ordenação das su-
pronome na 3ª pessoa. as sequências, uma ordenação de causa-consequência entre os estados de
coisas descritos.
Podemos afirmar, neste caso, que a repetição do pronome não é sufi- Ex.: Houve seca porque não choveu. (e não Houve seca porque cho-
ciente para garantir coerência a uma sequência textual. veu).
Assim, a diferença de avaliação que fazemos ao analisar as várias hi- Teremos ainda que ter em conta que a ordem de percepção dos esta-
póteses de respostas que vimos anteriormente sustenta-se no fato de R1 e dos de coisas descritos pode condicionar a ordem linear das sequências
R2 retomarem inferências presentes em P: textuais.
- aconteceu alguma coisa à bolacha da Maria, Ex.: A praça era enorme. No meio, havia uma coluna; à volta, árvores e
- a Maria comeu qualquer coisa. canteiros com flores.
Já R3 não retoma nenhuma inferência potencialmente dedutível de P. Neste caso, notamos que a percepção se dirige do geral para o particu-
lar.
Conclui-se, então, que a retoma de inferências ou de pressuposições 3.Princípio da Não- Contradição: para que um texto seja coerente, tor-
garante uma fortificação da coerência textual. na-se necessário que o seu desenvolvimento não introduza nenhum ele-
mento semântico que contradiga um conteúdo apresentado ou pressuposto
Quando analisamos certos exercícios de prolongamento de texto (con- por uma ocorrência anterior ou dedutível por inferência.
tinuar a estruturação de um texto a partir de um início dado) os alunos são
levados a veicular certas informações pressupostas pelos professores. Ou seja, este princípio estipula simplesmente que é inadmissível que
uma mesma proposição seja conjuntamente verdadeira e não verdadeira.
Por exemplo, quando se apresenta um início de um texto do tipo: Três
crianças passeiam num bosque. Elas brincam aos detetives. Que vão eles Vamos, seguidamente, preocupar-nos, sobretudo, com o caso das con-
fazer? tradições inferenciais e pressuposicionais.
A interrogação final permite-nos pressupor que as crianças vão real- Existe contradição inferencial quando a partir de uma proposição po-
mente fazer qualquer coisa. demos deduzir uma outra que contradiz um conteúdo semântico apresenta-
do ou dedutível.
Um aluno que ignore isso e que narre que os pássaros cantavam en- Ex.: A minha tia é viúva. O seu marido coleciona relógios de bolso.
quanto as folhas eram levadas pelo vento, será punido por ter apresentado
uma narração incoerente, tendo em conta a questão apresentada. As inferências que autorizam viúva não só não são retomadas na se-
gunda frase, como são perfeitamente contraditas por essa mesma frase.
No entanto, um professor terá que ter em conta que essas inferências
ou essas pressuposições se relacionam mais com o conhecimento do O efeito da incoerência resulta de incompatibilidades semânticas pro-
mundo do que com os elementos linguísticos propriamente ditos. fundas às quais temos de acrescentar algumas considerações temporais,
uma vez que, como se pode ver, basta remeter o verbo colecionar para o
Assim, as dificuldades que os alunos apresentam neste tipo de exercí- pretérito para suprimir as contradições.
cios, estão muitas vezes relacionadas com um conhecimento de um mundo
ao qual eles não tiveram acesso. Por exemplo, será difícil a um aluno As contradições pressuposicionais são em tudo comparáveis às infe-
recriar o quotidiano de um multi-milionário,senhor de um grande império renciais, com a exceção de que no caso das pressuposicionais é um conte-
industrial, que vive numa luxuosa vila. údo pressuposto que se encontra contradito.
Ex.: O Júlio ignora que a sua mulher o engana. A sua esposa é-lhe per-
2.Princípio da Progressão: para que um texto seja coerente, torna-se feitamente fiel.
necessário que o seu desenvolvimento se faça acompanhar de uma infor-
mação semântica constantemente renovada. Na segunda frase, afirma-se a inegável fidelidade da mulher de Júlio,
enquanto a primeira pressupõe o inverso.
Este segundo princípio completa o primeiro, uma vez que estipula que
um texto, para ser coerente, não se deve contentar com uma repetição É frequente, nestes casos, que o emissor recupere a contradição pre-
constante da própria matéria. sente com a ajuda de conectores do tipo mas, entretanto, contudo, no
entanto, todavia, que assinalam que o emissor se apercebe dessa contradi-
A sequência formada por 1+2 surge-nos, desde logo, como sendo mais No caso de apresentar uma inadequação entre o que informa e a reali-
congruente do que as sequências 1+3 ou 2+3. dade "normal" pré-conhecida, para guardar a coerência o texto deve apre-
sentar elementos linguísticos instruindo o receptor acerca dessa anormali-
Nos discursos naturais, as relações de relevância factual são, na maior dade.
parte dos casos, manifestadas por conectores que as explicitam semanti-
camente. Uma afirmação como "Foi um verdadeiro milagre! O menino caiu do
Ex.: A Silvia foi estudar porque vai fazer um exame. Ou também: A Sil- décimo andar e não sofreu nenhum arranhão." é coerente, na medida que a
via vai fazer um exame portanto foi estudar. frase inicial ("Foi um verdadeiro milagre") instrui o leitor para a anormalida-
A impossibilidade de ligar duas frases por meio de conectores constitui de do fato narrado.
um bom teste para descobrir uma incongruência.
Ex.: A Silvia foi estudar logo o circuito de Adelaide agradou aos pilotos 2. Coesão:
de Fórmula 1. A redação deve primar, como se sabe, pela clareza, objetividade, coe-
rência e coesão. E a coesão, como o próprio nome diz (coeso significa
O conhecimento destes princípios de coerência, por parte dos profes- ligado), é a propriedade que os elementos textuais têm de estar interliga-
sores, permite uma nova apreciação dos textos produzidos pelos alunos, dos. De um fazer referência ao outro. Do sentido de um depender da rela-
garantindo uma melhor correção dos seus trabalhos, evitando encontrar ção com o outro. Preste atenção a este texto, observando como as palavras
incoerências em textos perfeitamente coerentes, bem como permite a se comunicam, como dependem uma das outras.
dinamização de estratégias de correção.
SÃO PAULO: OITO PESSOAS MORREM EM QUEDA DE AVIÃO
Teremos que ter em conta que para um leitor que nada saiba de cen- Das Agências
trais termo-nucleares nada lhe parecerá mais incoerente do que um tratado
técnico sobre centrais termo-nucleares. Cinco passageiros de uma mesma família, de Maringá, dois tripulantes
e uma mulher que viu o avião cair morreram
No entanto, os leitores quase nunca consideram os textos incoerentes.
Pelo contrário, os receptores dão ao emissor o crédito da coerência, admi- Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e
tindo que o emissor terá razões para apresentar os textos daquela maneira. dois tripulantes, além de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda
de um avião (1) bimotor Aero Commander, da empresa J. Caetano, da
Assim, o leitor vai esforçar-se na procura de um fio condutor de pen- cidade de Maringá (PR). O avião (1) prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
samento que conduza a uma estrutura coerente. sobrados da Rua Andaquara, no bairro de Jardim Marajoara, Zona Sul de
São Paulo, por volta das 21h40 de sábado. O impacto (2) ainda atingiu
Tudo isto para dizer que deve existir nos nossos sistemas de pensa- mais três residências.
mento e de linguagem uma espécie de princípio de coerência verbal (com-
parável com o princípio de cooperação de Grice8 estipulando que, seja qual Estavam no avião (1) o empresário Silvio Name Júnior (4), de 33 anos,
for o discurso, ele deve apresentar forçosamente uma coerência própria, que foi candidato a prefeito de Maringá nas últimas eleições (leia reporta-
uma vez que é concebido por um espírito que não é incoerente por si gem nesta página); o piloto (1) José Traspadini (4), de 64 anos; o co-piloto
mesmo. (1) Geraldo Antônio da Silva Júnior, de 38; o sogro de Name Júnior (4),
Márcio Artur Lerro Ribeiro (5), de 57; seus (4) filhos Márcio Rocha Ribeiro
É justamente tendo isto em conta que devemos ler, avaliar e corrigir os Neto, de 28, e Gabriela Gimenes Ribeiro (6), de 31; e o marido dela (6),
textos dos nossos alunos. João Izidoro de Andrade (7), de 53 anos.
1. Coerência: Izidoro Andrade (7) é conhecido na região (8) como um dos maiores
Produzimos textos porque pretendemos informar, divertir, explicar, con- compradores de cabeças de gado do Sul (8) do país. Márcio Ribeiro (5) era
vencer, discordar, ordenar, ou seja, o texto é uma unidade de significado um dos sócios do Frigorífico Naviraí, empresa proprietária do bimotor (1).
produzida sempre com uma determinada intenção. Assim como a frase não Isidoro Andrade (7) havia alugado o avião (1) Rockwell Aero Commander
é uma simples sucessão de palavras, o texto também não é uma simples 691, prefixo PTI-EE, para (7) vir a São Paulo assistir ao velório do filho (7)
sucessão de frases, mas um todo organizado capaz de estabelecer contato Sérgio Ricardo de Andrade (8), de 32 anos, que (8) morreu ao reagir a um
com nossos interlocutores, influindo sobre eles. Quando isso ocorre, temos assalto e ser baleado na noite de sexta-feira.
um texto em que há coerência.
O avião (1) deixou Maringá às 7 horas de sábado e pousou no aeropor-
A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmen- to de Congonhas às 8h27. Na volta, o bimotor (1) decolou para Maringá às
tos textuais que devem estar encadeados logicamente. Cada segmento 21h20 e, minutos depois, caiu na altura do número 375 da Rua Andaquara,
textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressu- uma espécie de vila fechada, próxima à avenida Nossa Senhora do Sabará,
posto para o que lhe estender, formando assim uma cadeia em que todos uma das avenidas mais movimentadas da Zona Sul de São Paulo. Ainda
eles estejam concatenados harmonicamente. Quando há quebra nessa não se conhece as causas do acidente (2). O avião (1) não tinha caixa
concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um preta e a torre de controle também não tem informações. O laudo técnico
Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterio- O pressuposto é a informação que pode ser compreendida por uma
ridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princí- palavra ou frase dentro do próprio texto, faz o receptor aceitar várias ideias
pio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, poste- do emissor.
riormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, O subentendido gera confusão, pois se trata de uma insinuação, não
frequentemente, constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, sendo possível afirmar com convicção.
ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simulta-
neamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse hiato, enquanto, quan- A diferença entre ambos é que o pressuposto é responsável pelo emissor e
do, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, a informação já está no enunciado, já no subentendido o receptor tira suas
todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem. próprias conclusões. Profª Gracielle
Níveis De Significado Dos Textos: Nas narrações existem também parágrafos que servem para reproduzir
Significado Implícito E Explícito as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido
por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem
Informações explícitas e implícitas deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com
a do narrador ou com a de outro personagem.
Faz parte da coerência, trata-se da inferência, que ocorre porque tudo
que você produz como mensagem é maior do que está escrito, é a soma Parágrafo Descritivo:
do implícito mais o explícito e que existem em todos os textos.
A ideia central do parágrafo descritivo é um quadro, ou seja, um frag-
mento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um
Parágrafos longos: em geral, as obras científicas e acadêmicas pos- ORAÇÃO PRINCIPAL ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEM-
suem longos parágrafos, por três razões: os textos são grandes e conso- PORAL
mem muitas páginas; as explicações são complexas e exigem várias ideias Os professores de cursinhos ficam muito felizes / nos dias das provas.
e especificações, ocupando mais espaço; os leitores possuem capacidade
e fôlego para acompanhá-los. SUJ VERBO PREDICATIVO ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO
A ordenação no desenvolvimento do parágrafo pode acontecer: Apesar de classificados de formas diferentes, os termos indicados con-
tinuam exercendo o papel de elementos adverbiais temporais.
a) por indicações de espaço: "... não muito longe do lito-
ral...".Utilizam-se advérbios e locuções adverbiais de lugar e certas locu- Exemplo da prova!
ções prepositivas, e adjuntos adverbiais de lugar;
FUNDAÇÃO UNIVERSA SESI – SECRETÁRIO ESCOLAR (CÓDIGO
b) por tempo e espaço: advérbios e locuções adverbiais de tempo, 203) Página 3
certas preposições e locuções prepositivas, conjunções e locuções conjun-
Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de gabinete, que
tivas e adjuntos adverbiais de tempo;
usam o legalismo no lugar da lei e que reinterpretam a lei de modo obtuso,
c) por enumeração: citação de características que vem normalmente no intuito de que tudo fique igual ao que era antes. E, para que continue a
depois de dois pontos; parecer necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que pare-
çam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e caluniam todo e
d) por contrastes: estabelece comparações, apresenta paralelos e qualquer professor que ouse interpelar o instituído, questionar os burocra-
evidencia diferenças; Conjunções adversativas, proporcionais e comparati- tas, ou — pior ainda! — manifestar ideias diferentes das de quem manda na
vas podem ser utilizadas nesta ordenação; escola, pondo em causa feudos e mandarinatos.
e) por causa-consequência: conjunções e locuções conjuntivas con- O vocábulo “Grassa” poderia ser substituído, sem perda de sentido, por
clusivas, explicativas, causais e consecutivas;
(A) Propaga-se.
f) por explicitação: esclarece o assunto com conceitos esclarecedo-
res, elucidativos e justificativos dentro da ideia que construída. Pciconcur- (B) Dilui-se.
sos
(C) Encontra-se.
Equivalência e transformação de estruturas. (D) Esconde-se.
Refere-se ao estudo das relações das palavras nas orações e nos pe- (E) Extingue-se.
ríodos. A palavra equivalência corresponde a valor, natureza, ou função;
relação de paridade. Já o termo transformação pode ser entendido como http://www.professorvitorbarbosa.com/
uma função que, aplicada sobre um termo (abstrato ou concreto), resulta
um novo termo, modificado (em sentido amplo) relativamente ao estado
Mas, enquanto o autor da primeira frase enuncia tal conceito como ten- Discurso indireto
do sido por ele próprio formulado, o autor da segunda o reproduz como 1. Tomemos como exemplo esta frase de Machado de Assis:
tendo sido formulado por outrem. “Elisiário confessou que estava com sono.”
Ao contrário do que observamos nos enunciados em discurso dire-
Estruturas de reprodução de enunciações to, o narrador incorpora aqui, ao seu próprio falar, uma informação
Para dar-nos a conhecer os pensamentos e as palavras de persona- do personagem (Elisiário), contentando-se em transmitir ao leitor o
gens reais ou fictícias, os locutores e os escritores dispõem de três moldes seu conteúdo, sem nenhum respeito à forma linguística que teria
linguísticos diversos, conhecidos pelos nomes de: discurso direto, discurso sido realmente empregada.
indireto e discurso indireto livre. Este processo de reproduzir enunciados chama-se discurso indire-
to.
Discurso direto 2. Também, neste caso, narrador e personagem podem confundir-se
Examinando este passo do conto Guaxinim do banhado, de Mário de num só:
Andrade: “Engrosso a voz e afirmo que sou estudante.” (Graciliano Ramos)
“O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá
na língua dele - “Chente! que vida dura esta de guaxinim do banhado!...” Características do discurso indireto
1. No plano formal verifica-se que, introduzidas também por um verbo
Verificamos que o narrado, após introduzir o personagem, o guaxinim, declarativo (dizer, afirmar, ponderar, confessar, responder, etc), as
deixou-o expressar-se “Lá na língua dele”, reproduzindo-lhe a fala tal como falas dos personagens se contêm, no entanto, numa oração subor-
ele a teria organizado e emitido. dinada substantiva, de regra desenvolvida:
“O padre Lopes confessou que não imaginara a existência de tan-
A essa forma de expressão, em que o personagem é chamado a apre- tos doudos no mundo e menos ainda o inexplicável de alguns ca-
sentar as suas próprias palavras, denominamos discurso direto. sos.”
Nestas orações, como vimos, pode ocorrer a elipse da conjunção
Observação integrante:
No exemplo anterior, distinguimos claramente o narrador, do locutor, o “Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálcu-
guaxinim. lo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e mesmo se o ti-
vesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava
Mas o narrador e locutor podem confundir-se em casos como o das podiam ser onze horas.”(Lima Barreto)
narrativas memorialistas feitas na primeira pessoa. Assim, na fala de Rio- A conjunçào integrante falta, naturalmente, quando, numa constru-
baldo, o personagem-narrador do romance de Grande Sertão: Veredas, de ção em discurso indireto, a subordinada substantiva assume a for-
Guimarães Rosa. ma reduzida.:
“Assaz o senhor sabe: a gente quer passar um rio a nado, e passa; “Um dos vizinhos disse-lhe serem as autoridades do Cachoei-
mas vai dar na outra banda é num ponto muito mais embaixo, bem diverso ro.”(Graça Aranha)
do que em primeiro se pensou. Viver nem não é muito perigoso?” 2. No plano expressivo assinala-se, em primeiro lugar, que o empre-
go do discurso indireto pressupõe um tipo de relato de caráter pre-
Ou, também, nestes versos de Augusto Meyer, em que o autor, lirica- dominantemente informativo e intelectivo, sem a feição teatral e
mente identificado com a natureza de sua terra, ouve na voz do Minuano o atualizadora do discurso direto. O narrador passa a subordinar a si
convite que, na verdade, quem lhe faz é a sua própria alma: o personagem, com retirar-lhe a forma própria da expressão. Mas
“Ouço o meu grito gritar na voz do vento: não se conclua daí que o discurso indireto seja uma construção es-
- Mano Poeta, se enganche na minha garupa!” tilística pobre. É, na verdade, do emprego sabiamente dosado de
um e de outro tipo de discurso que os bons escritores extraem da
Características do discurso direto narrativa os mais variados efeitos artísticos, em consonância com
1. No plano formal, um enunciado em discurso direto é marcado, ge- intenções expressivas que só a análise em profundidade de uma
ralmente, pela presença de verbos do tipo dizer, afirmar, ponderar, dada obra pode revelar.
sugerir, perguntar, indagar ou expressões sinônimas, que podem
introduzi-lo, arrematá-lo ou nele se inserir: Transposição do discurso direto para o indireto
“E Alexandre abriu a torneira: Do confronto destas duas frases:
- Meu pai, homem de boa família, possuía fortuna grossa, como não “- Guardo tudo o que meu neto escreve - dizia ela.” (A.F. Schmidt)
ignoram.” (Graciliano Ramos) “Ela dizia que guardava tudo o que o seu neto escrevia.”
“Felizmente, ninguém tinha morrido - diziam em redor.” (Cecília
Meirelles) Verifica-se que, ao passar-se de um tipo de relato para outro, certos
“Os que não têm filhos são órfãos às avessas”, escreveu Machado elementos do enunciado se modificam, por acomodação ao novo molde
de Assis, creio que no Memorial de Aires. (A.F. Schmidt) sintático.
Quando falta um desses verbos dicendi, cabe ao contexto e a re- a) Discurso direto enunciado 1ª ou 2ª pessoa.
cursos gráficos - tais como os dois pontos, as aspas, o travessão e Exemplo: “-Devia bastar, disse ela; eu não me atrevo a pedir
a mudança de linha - a função de indicar a fala do personagem. É mais.”(M. de Assis)
o que observamos neste passo: Discurso indireto: enunciado em 3ª pessoa:
“Ao aviso da criada, a família tinha chegado à janela. Não avista- “Ela disse que deveria bastar, que ela não se atrevia a pedir mais”
ram o menino: b) Discurso direto: verbo enunciado no presente:
- Joãozinho! “- O major é um filósofo, disse ele com malícia.” (Lima Barreto)
A apresentação dos personagens pode ser feita pelo narrador, quando Qual é a diferença entre um fato e uma opinião? O fato é aquilo que
é chamada de direta, ou pelas próprias ações e comportamentos deste, aconteceu, enquanto que a opinião é o que alguém pensa que ocorreu,
quando é dita indireta. As falas também podem ser apresentadas de três uma interpretação dos fatos. Digamos: houve um roubo na portaria da
formas: (1) discurso direto, em que o narrador transcreve de forma exata a empresa e alguém vai investigá-lo. Se essa pessoa for absolutamente
fala do personagem; (2) discurso indireto, no qual o narrador conta o que o honesta, faz um relatório claro relatando os fatos com absoluta fidelidade e
personagem disse, lançando mão dos verbos chamados dicendi ou de após esse relato objetivo, apresenta sua opinião sobre os acontecimentos.
elocução, que indicam quem está com a palavra, como por exemplo "dis- É usualmente desejável que ela dê sua opinião porque, se foi escalada
se", "perguntou", "afirmou" etc.; e (3) discurso indireto livre, em que se para investigar o crime é porque tem qualificação para isso; além disso, o
misturam os dois tipos anteriores. próprio fato de ela ter investigado já lhe dá autoridade para opinar.
Ronald H. Coase, Prêmio Nobel de economia, observa que se torturarmos Má colocação do Adjunto Adverbial
os fatos adequadamente, eles acabam confessando. O jeito então é ouvir
com ouvidos críticos e pesquisar o suficiente, antes de tomar uma decisão. Exemplos: Crianças que recebem leite materno frequentemente são mais
sadias.
Ironia
As crianças são mais sadias porque recebem leite frequentemente ou são
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em frequentemente mais sadias porque recebem leite?
dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância
intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Eliminando a ambiguidade: Crianças que recebem frequentemente leite
Literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa, com materno são mais sadias.
vista a obter uma reação do leitor, ouvinte ou interlocutor. Crianças que recebem leite materno são frequentemente mais sadias.
Ela pode ser utilizada, entre outras formas, com o objetivo de denunci-
ar, de criticar ou de censurar algo. Para tal, o locutor descreve a realidade Uso Incorreto do Pronome Relativo
com termos aparentemente valorizantes, mas com a finalidade de desvalo-
rizar. A ironia convida o leitor ou o ouvinte, a ser ativo durante a leitura, Gabriela pegou o estojo vazio da aliança de diamantes que estava sobre a
para refletir sobre o tema e escolher uma determinada posição. O termo cama.
Ironia Socrática, levantado por Aristóteles, refere-se ao método socrático.
Neste caso, não se trata de ironia no sentido moderno da palavra. O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliança de diamantes?
A língua faz parte de nossa vida diária. Por isso, é importante conhecer,
através da reflexão linguística, seu funcionamento nas diversas situações
do cotidiano.
A ausência dessa reflexão na dinâmica da produção escrita compromete
sobretudo a superfície textual. Exemplos:
REESCRITA:
(Quando aquecida, a almofadinha HAPPY BABY não deverá ser usada
diretamente sobre a pele do bebê, fraldas descartáveis e calças plásticas).
Assim, uma pessoa pode até ler uma bula de remédio para se distrair Casos recorrentes se manifestam no momento da escrita indicando que
porque não tem o que outra coisa que fazer, contudo passar o tempo não é houve a quebra destes recursos, tornando-se imperceptíveis aos olhos de
a intenção comunicativa da bula de remédios. É um uso para a bula, mas quem a produz, interferindo de forma negativa na textualidade como um
não atende à intenção comunicativa desse gênero discursivo. Quem escre- todo. Como podemos conferir por meio dos seguintes casos:
ve esse texto não o faz para que os outros passem um momento agradável
de diversão. Durante as quartas-de-final, o time do Brasil vai enfrentar a Holanda.
É justamente o caso contrário do que ocorre com o filme de aventuras
que alguém se assiste no cinema, domingo à tarde, com os seus amigos. Constatamos a falta de paralelismo semântico, ao analisarmos que o time
Voltados para essa necessidade, existem muitos filmes de aventuras cuja brasileiro não enfrentará o país, e sim a seleção que o representa. Reestru-
intenção comunicativa é apenas fazer os locutários se distraírem e passar turando a oração, obteríamos:
um bom momento. Mas não existem apenas filmes de aventuras em circu-
(MP/RS – 2010 – FCC) 14 - As ideias mais importantes contidas no 2o (CREMESP – 2011 - VUNESP) 15 - Leia o trecho: Vai bem a convivência
parágrafo constam, com lógica e correção, de: entre a indústria de eletrônica e aquilo que é politicamente correto na área
(A) A facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns elementos ambiental. É correto afirmar que a frase inicial do texto pode ser interpreta-
que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro nas cida- da como
des menores, e os brasileiros desses municípios passaram a utilizar seus (A) a união das empresas Motorola e RITI Coffee Printer para criar um
carros para percorrer curtas distâncias, além dos congestionamentos e dos novo celular com fibra de bambu.
alertas das autoridades sobre os danos provocados ao meio ambiente pelo (B) a criação de um equipamento eletrônico com estrutura de vidro que
aumento da frota. evita a emissão de dióxido de carbono na atmosfera.
(B) Cidades menores tiveram suas frotas aumentadas em progressão (C) o aumento na venda de celulares feitos com CarbonFree, depois que as
geométrica nos últimos anos em razão da facilidade de crédito e da isenção empresas nacionais se uniram à fabricante taiwanesa.
de impostos, elementos que têm colaborado para a aquisição de carros que (D) o compromisso firmado entre a empresa Apple e consultoria Gartner
passaram a ser utilizados até mesmo para percorrer curtas distâncias, Group para criar celulares sem o uso de carbono.
apesar dos congestionamentos e dos alertas das autoridades sobre os (E) a preocupação de algumas empresas em criarem aparelhos eletrônicos
danos provocados ao meio ambiente. que não agridam o meio ambiente.
(C) O menor custo de vida em cidades menores, com baixo índice de
desemprego e poder aquisitivo mais alto, aumentaram suas frotas em (CREMESP – 2011 - VUNESP) 16 - Em – Computadores “limpos” fazem
progressão geométrica nos últimos anos, com a facilidade de crédito e a uma importante diferença no efeito estufa... – a expressão entre aspas
isenção de impostos, que são alguns dos elementos que têm colaborado pode ser substituída, sem alterar o sentido no texto, por:
para a realização do sonho dos brasileiros de ter um carro. (A) com material reciclado.
(D) É nas cidades menores, com custo de vida menos elevado que o das (B) feitos com garrafas plásticas.
capitais, baixo índice de desemprego e poder aquisitivo mais alto, que (C) com arquivos de bambu.
tiveram suas frotas aumentadas em progressão geométrica nos últimos (D) feitos com materiais retirados da natureza.
anos pela facilidade de crédito e a isenção de impostos são alguns dos (E) com teclado feito de alumínio.
elementos que tem colaborado para a realização do sonho de ter um carro.
Considerando-se a posição da sílaba tônica, classificam-se as palavras Só não acentuamos oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja
em: um caso de hiato. Por exemplo: as palavras “baú”, “aí”, “Esaú” e “atraí-lo”
• Oxítonas - quando a tônica é a última sílaba: Pa-ra-ná, sa-bor, do-
são acentuadas porque as vogais “i” e “u” estão tônicas nestas palavras.
mi-nó.
• Paroxítonas - quando a tônica é a penúltima sílaba: már-tir, ca-rá-
ter, a-má-vel, qua-dro. 2. Acentuamos as palavras paroxítonas quando terminadas em:
• Proparoxítonas - quando a tônica é a antepenúltima sílaba: ú-mi-do,
cá-li-ce, ' sô-fre-go, pês-se-go, lá-gri-ma.
• L – afável, fácil, cônsul, desejável, ágil, incrível.
ENCONTROS CONSONANTAIS • N – pólen, abdômen, sêmen, abdômen.
É a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos num vocábulo. • R – câncer, caráter, néctar, repórter.
Ex.: atleta, brado, creme, digno etc. • X – tórax, látex, ônix, fênix.
• PS – fórceps, Quéops, bíceps.
DÍGRAFOS • Ã(S) – ímã, órfãs, ímãs, Bálcãs.
São duas letras que representam um só fonema, sendo uma grafia com-
posta para um som simples.
• ÃO(S) – órgão, bênção, sótão, órfão.
• I(S) – júri, táxi, lápis, grátis, oásis, miosótis.
Há os seguintes dígrafos: • ON(S) – náilon, próton, elétrons, cânon.
1) Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh. • UM(S) – álbum, fórum, médium, álbuns.
Exs.: chave, malha, ninho. • US – ânus, bônus, vírus, Vênus.
2) Os constituídos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e
ss.
Exs. : carro, pássaro. Também acentuamos as paroxítonas terminadas em ditongos crescentes
3) Os grupos gu, qu, sc, sç, xc, xs. (semivogal+vogal):
Exs.: guerra, quilo, nascer, cresça, exceto, exsurgir. Névoa, infância, tênue, calvície, série, polícia, residência, férias, lírio.
4) As vogais nasais em que a nasalidade é indicada por m ou n, encer- 3. Todas as proparoxítonas são acentuadas.
rando a sílaba em uma palavra. Ex. México, música, mágico, lâmpada, pálido, pálido, sândalo, crisântemo,
Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.
público, pároco, proparoxítona.
NOTAÇÕES LÉXICAS
São certos sinais gráficos que se juntam às letras, geralmente para lhes QUANTO À CLASSIFICAÇÃO DOS ENCONTROS VOCÁLICOS
dar um valor fonético especial e permitir a correta pronúncia das palavras. 4. Acentuamos as vogais “I” e “U” dos hiatos, quando:
São os seguintes:
1) o acento agudo – indica vogal tônica aberta: pé, avó, lágrimas;
• Formarem sílabas sozinhos ou com “S”
2) o acento circunflexo – indica vogal tônica fechada: avô, mês, ânco-
ra; Ex. Ju-í-zo, Lu-ís, ca-fe-í-na, ra-í-zes, sa-í-da, e-go-ís-ta.
3) o acento grave – sinal indicador de crase: ir à cidade; IMPORTANTE
4) o til – indica vogal nasal: lã, ímã; Por que não acentuamos “ba-i-nha”, “fei-u-ra”, “ru-im”, “ca-ir”, “Ra-ul”, se
5) a cedilha – dá ao c o som de ss: moça, laço, açude;
todos são “i” e “u” tônicas, portanto hiatos?
6) o apóstrofo – indica supressão de vogal: mãe-d’água, pau-d’alho;
o hífen – une palavras, prefixos, etc.: arcos-íris, peço-lhe, ex-aluno. Porque o “i” tônico de “bainha” vem seguido de NH. O “u” e o “i” tônicos de
“ruim”, “cair” e “Raul” formam sílabas com “m”, “r” e “l” respectivamente.
Acentuação Gráfica Essas consoantes já soam forte por natureza, tornando naturalmente a
QUANTO À POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA sílaba “tônica”, sem precisar de acento que reforce isso.
5. Trema
• as palavras de origem grega ou árabe Falar e escrever bem, de modo que se atenda ao padrão formal da lingua-
Exemplos: tigela, girafa, gesso. estrangeirismo, cuja letra G é originária. gem: eis um pressuposto do qual devemos nos valer mediante nossa
Exemplos: sargento, gim. postura enquanto usuários do sistema linguístico. Contudo, tal situação não
parece assim tão simples, haja vista que alguns contratempos sempre
• as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções) tendem a surgir. Um deles diz respeito a questões ortográficas no mo-
mento de empregar esta ou aquela palavra.
Nesse sentido nunca é demais mencionar que o emprego correto de um
Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge. determinado vocábulo está intimamente ligado a pressupostos semânticos,
Observação visto que cada vocábulo carrega consigo uma marca significativa de senti-
Exceção: pajem as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio. do. Assim, mesmo que palavras se apresentem semelhantes em temos
Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio. sonoros, bem como nos aspectos gráficos, traduzem significados distintos,
• os verbos terminados em ger e gir. aos quais devemos nos manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos
bom uso da nossa língua sempre que a situação assim o exigir.
Pois bem, partindo dessa premissa, ocupemo-nos em conhecer as caracte-
Exemplos: eleger, mugir.
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rísticas que nutrem algumas expressões que rotineiramente utilizamos. “Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
Entre elas, destacamos: É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
“Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se
Mas e mais a “caso não”:
A palavra “mas” atua como uma conjunção coordenada adversativa, de- Se não chover iremos ao passeio.
vendo ser utilizada em situações que indicam oposição, sentido contrário.
Vejamos, pois: Na medida em que e à medida que
Esforcei-me bastante, mas não obtive o resultado necessário. “Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a
Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome indefinido ou advérbio de “porque”, “uma vez que” e “já que”:
intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos: Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais
Ele escolheu a camiseta mais cara da loja. apertada.
“À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento grada-
Onde e aonde tivo:
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam
algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de ainda mais.
movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa? Nenhum e nem um
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. “Nenhum” representa o oposto de algum:
Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa caracterís- Nenhum aluno fez a pesquisa.
tica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo: “Nem um” equivale a nem sequer um:
Onde mesmo você mora? Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras.
Que e quê Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma ortográfica grafado com
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas hífen):
a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce: Antes do novo acordo ortográfico, a expressão “dia-a-dia”, cujo sentido
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua fazia referência ao cotidiano, era grafada com hífen. Porém, depois de
como uma conjunção integrante. instaurado, passou a ser utilizada sem dele, ou seja:
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, O dia a dia dos estudantes tem sido bastante conturbado.
em se tratando de funções morfossintáticas: Já “dia a dia”, sem hífen mesmo antes da nova reforma, atua como uma
Ela tem um quê de mistério. locução adverbial referente a “todos os dias” e permaneceu sem nenhuma
alteração, ou seja:
Mal e mau Ela vem se mostrando mais competente dia a dia.
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio,
denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando Fim-de-semana e fim de semana
tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem: A expressão “fim-de-semana”, grafada com hífen antes do novo acordo, faz
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se compor- referência a “descanso”, diversão, lazer. Com o advento da nova reforma
tado bem) ortográfica, alguns compostos que apresentam elementos de ligação, como
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo: é o caso de “fim de semana”, não são mais escritos com hífen. Portanto, o
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno) correto é:
Como foi seu fim de semana?
Ao encontro de / de encontro a “Fim de semana” também possui outra acepção semântica (significado),
“Ao encontro de” significa ser favorável, aproximar-se de algo: relativa ao final da semana propriamente dito, aquele que começou no
Suas ideias vão ao encontro das minhas. (São favoráveis) domingo e agora termina no sábado. Assim, mesmo com a nova reforma
“De encontro a” denota oposição a algo, choque, colisão: ortográfica, nada mudou no tocante à ortografia:
O carro foi de encontro ao poste. Viajo todo fim de semana.
Vânia Maria do Nascimento Duarte
Afim e a fim
“Afim” indica semelhança, relacionando-se com a ideia relativa à afinidade: O uso dos porquês
Na faculdade estudamos disciplinas afins.
“A fim” indica ideia de finalidade: O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas.
Estudo a fim de que possa obter boas notas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês
para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
A par e ao par
“A par” indica o sentido voltado para “ciente, estar informado acerca de Por que
algo”: O por que tem dois empregos diferenciados:
Ele não estava a par de todos os acontecimentos. Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefini-
“Ao par” representa uma expressão que indica igualdade, equivalência ente do que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
valores financeiros: Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Algumas moedas estrangeiras estão ao par. Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o
Demais e de mais significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais,
“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de pelas quais.
“muito”: Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
A vítima gritava demais após o acidente.
Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo- Por quê
se “aos outros, aos restantes”: Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por
Não se importe com o que falam os demais. quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual
“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a motivo”, “por qual razão”.
um pronome: Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Ele não falou nada de mais. Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Os principais elementos móficos são : • Onomatopeia: reprodução imitativa de sons (pingue-pingue, zun-
zum, miau);
RADICAL
É o elemento mórfico em que está a ideia principal da palavra.
• Abreviação vocabular: redução da palavra até o limite de sua
compreensão (metrô, moto, pneu, extra, dr., obs.)
Exs.: amarelecer = amarelo + ecer
enterrar = en + terra + ar • Siglas: a formação de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-
pronome = pro + nome quência de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir de
siglas, formam-se outras palavras também (aidético, petista)
PREFIXO
É o elemento mórfico que vem antes do radical. • Neologismo: nome dado ao processo de criação de novas pala-
Exs.: anti - herói in - feliz vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos
SUFIXO
EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,
É o elemento mórfico que vem depois do radical.
Exs.: med - onho cear – ense ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVÉRBIO, PRE-
POSIÇÃO, CONJUNÇÃO (CLASSIFICAÇÃO E SENTIDO QUE
IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES ENTRE AS ORAÇÕES).
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
SUBSTANTIVOS
As palavras estão em constante processo de evolução, o que torna a
língua um fenômeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns vocá- Substantivo é a palavra variável em gênero, número e grau, que dá no-
bulos caem em desuso (arcaísmos), enquanto outros nascem (neologis- me aos seres em geral.
mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo. São, portanto, substantivos.
Na Língua Portuguesa, em função da estruturação e origem das pala- a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra,
vras encontramos a seguinte divisão: Valéria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.
b) os nomes de ações, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-
• palavras primitivas - não derivam de outras (casa, flor) lho, corrida, tristeza beleza altura.
• palavras derivadas - derivam de outras (casebre, florzinha) CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
• palavras simples - só possuem um radical (couve, flor) a) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espécie:
rio, cidade, pais, menino, aluno
• palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor, b) PRÓPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento.
aguardente) Os substantivos próprios são sempre grafados com inicial maiúscula: To-
cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.
Para a formação das palavras portuguesas, é necessário o conheci- c) CONCRETO - quando designa os seres de existência real ou não, pro-
mento dos seguintes processos de formação: priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-
Composição - processo em que ocorre a junção de dois ou mais radi- que que é sempre possível visualizar em nossa mente o substantivo con-
cais. São dois tipos de composição. creto, mesmo que ele não possua existência real: casa, cadeira, caneta,
fada, bruxa, saci.
• justaposição: quando não ocorre a alteração fonética (girassol, d) ABSTRATO - quando designa as coisas que não existem por si, isto é, só
sexta-feira); existem em nossa consciência, como fruto de uma abstração, sendo,
pois, impossível visualizá-lo como um ser. Os substantivos abstratos vão,
• aglutinação: quando ocorre a alteração fonética, com perda de portanto, designar ações, estados ou qualidades, tomados como seres:
elementos (pernalta, de perna + alta). trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.
Derivação - processo em que a palavra primitiva (1º radical) sofre o Os substantivos abstratos, via de regra, são derivados de verbos ou adje-
acréscimo de afixos. São cinco tipos de derivação. tivos
trabalhar - trabalho
• prefixal: acréscimo de prefixo à palavra primitiva (in-útil); correr - corrida
alto - altura
• sufixal: acréscimo de sufixo à palavra primitiva (clara-mente); belo - beleza
• parassintética ou parassíntese: acréscimo simultâneo de prefixo
e sufixo, à palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo é responsável FORMAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
pela formação de verbos, de base substantiva ou adjetiva; a) PRIMITIVO: quando não provém de outra palavra existente na língua
portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal.
• regressiva: redução da palavra primitiva. Nesse processo forma-se b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da língua portuguesa:
substantivos abstratos por derivação regressiva de formas verbais (ajuda / florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.
de ajudar); c) SIMPLES: quando é formado por um só radical: água, pé, couve, ódio,
tempo, sol.
• imprópria: é a alteração da classe gramatical da palavra primitiva d) COMPOSTO: quando é formado por mais de um radical: água-de-
("o jantar" - de verbo para substantivo, "é um judas" - de substantivo próprio colônia, pé-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.
a comum).
Além desses processos, a língua portuguesa também possui outros COLETIVOS
processos para formação de palavras, como: Coletivo é o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo
de seres da mesma espécie.
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS Muitos substantivos com esta terminação apresentam mais de uma forma
de plural: aldeão, aldeãos ou aldeães; charlatão, charlatões ou charlatães;
Como já assinalamos, os substantivos variam de gênero, número e
ermitão, ermitãos ou ermitães; tabelião, tabeliões ou tabeliães, etc.
grau.
Observação: no que se refere ao gênero, a flexão dos adjetivos é se- Observe que o superlativo absoluto pode ser sintético ou analítico:
melhante a dos substantivos. - Analítico: expresso com o auxílio de um advérbio de intensidade -
muito trabalhador, excessivamente frágil, etc.
Número - Sintético: expresso por uma só palavra (adjetivo + sufixo) – anti-
a) Adjetivo simples quíssimo: cristianíssimo, sapientíssimo, etc.
Os adjetivos simples formam o plural da mesma maneira que os
substantivos simples: Os adjetivos: bom, mau, grande e pequeno possuem, para o compara-
pessoa honesta pessoas honestas tivo e o superlativo, as seguintes formas especiais:
regra fácil regras fáceis NORMAL COM. SUP. SUPERLATIVO
homem feliz homens felizes ABSOLUTO
Observação: os substantivos empregados como adjetivos ficam in- RELATIVO
variáveis: bom melhor ótimo
blusa vinho blusas vinho melhor
camisa rosa camisas rosa mau pior péssimo
b) Adjetivos compostos pior
Como regra geral, nos adjetivos compostos somente o último ele- grande maior máximo
mento varia, tanto em gênero quanto em número: maior
acordos sócio-político-econômico pequeno menor mínimo
acordos sócio-político-econômicos menor
causa sócio-político-econômica
causas sócio-político-econômicas
acordo luso-franco-brasileiro Eis, para consulta, alguns superlativos absolutos sintéticos:
acordo luso-franco-brasileiros acre - acérrimo ágil - agílimo
lente côncavo-convexa agradável - agradabilíssimo agudo - acutíssimo
lentes côncavo-convexas amargo - amaríssimo amável - amabilíssimo
camisa verde-clara amigo - amicíssimo antigo - antiquíssimo
camisas verde-claras áspero - aspérrimo atroz - atrocíssimo
sapato marrom-escuro audaz - audacíssimo benéfico - beneficentíssimo
sapatos marrom-escuros
Observações:
benévolo - benevolentíssimo capaz - capacíssimo
1) Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto fica invariável: célebre - celebérrimo cristão - cristianíssimo
camisa verde-abacate camisas verde-abacate cruel - crudelíssimo doce - dulcíssimo
sapato marrom-café sapatos marrom-café eficaz - eficacíssimo feroz - ferocíssimo
blusa amarelo-ouro blusas amarelo-ouro fiel - fidelíssimo frágil - fragilíssimo
2) Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste ficam invariáveis: frio - frigidíssimo humilde - humílimo (humildíssimo)
blusa azul-marinho blusas azul-marinho incrível - incredibilíssimo inimigo - inimicíssimo
camisa azul-celeste camisas azul-celeste íntegro - integérrimo jovem - juveníssimo
3) No adjetivo composto (como já vimos) surdo-mudo, ambos os elementos
variam:
livre - libérrimo magnífico - magnificentíssimo
menino surdo-mudo meninos surdos-mudos magro - macérrimo maléfico - maleficentíssimo
menina surda-muda meninas surdas-mudas manso - mansuetíssimo miúdo - minutíssimo
negro - nigérrimo (negríssimo) nobre - nobilíssimo
Graus do Adjetivo pessoal - personalíssimo pobre - paupérrimo (pobríssimo)
As variações de intensidade significativa dos adjetivos podem ser ex- possível - possibilíssimo preguiçoso - pigérrimo
pressas em dois graus: próspero - prospérrimo provável - probabilíssimo
- o comparativo público - publicíssimo pudico - pudicíssimo
- o superlativo sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo
salubre - salubérrimo sensível - sensibilíssimo
simples – simplicíssimo tenro - tenerissimo
Comparativo terrível - terribilíssimo tétrico - tetérrimo
Ao compararmos a qualidade de um ser com a de outro, ou com uma velho - vetérrimo visível - visibilíssimo
outra qualidade que o próprio ser possui, podemos concluir que ela é igual, voraz - voracíssimo vulnerável - vuInerabilíssimo
superior ou inferior. Daí os três tipos de comparativo:
- Comparativo de igualdade: Adjetivos Gentílicos e Pátrios
O espelho é tão valioso como (ou quanto) o vitral. Argélia – argelino Bagdá - bagdali
Pedro é tão saudável como (ou quanto) inteligente. Bizâncio - bizantino Bogotá - bogotano
- Comparativo de superioridade: Bóston - bostoniano Braga - bracarense
O aço é mais resistente que (ou do que) o ferro. Bragança - bragantino Brasília - brasiliense
Este automóvel é mais confortável que (ou do que) econômico. Bucareste - bucarestino, - Buenos Aires - portenho, buenairense
- Comparativo de inferioridade: bucarestense Campos - campista
Como regra prática, podemos propor o seguinte: quando precedidas de 9. Há pouquíssimos casos em que o pronome oblíquo pode funcionar
preposição, não se usam as formas retas EU e TU, mas as formas oblíquas como sujeito. Isto ocorre com os verbos: deixar, fazer, ouvir, mandar,
MIM e TI: sentir, ver, seguidos de infinitivo. O nome oblíquo será sujeito desse in-
Ninguém irá sem EU. (errado) finitivo:
Nunca houve discussões entre EU e TU. (errado) Deixei-o sair.
Ninguém irá sem MIM. (certo) Vi-o chegar.
Nunca houve discussões entre MIM e TI. (certo) Sofia deixou-se estar à janela.
Há, no entanto, um caso em que se empregam as formas retas EU e É fácil perceber a função do sujeito dos pronomes oblíquos, desenvol-
TU mesmo precedidas por preposição: quando essas formas funcionam vendo as orações reduzidas de infinitivo:
como sujeito de um verbo no infinitivo. Deixei-o sair = Deixei que ele saísse.
Deram o livro para EU ler (ler: sujeito) 10. Não se considera errada a repetição de pronomes oblíquos:
Deram o livro para TU leres (leres: sujeito) A mim, ninguém me engana.
A ti tocou-te a máquina mercante.
Verifique que, neste caso, o emprego das formas retas EU e TU é obri-
gatório, na medida em que tais pronomes exercem a função sintática de Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo não constitui pleonas-
sujeito. mo vicioso e sim ênfase.
5. Os pronomes oblíquos SE, SI, CONSIGO devem ser empregados
somente como reflexivos. Considera-se errada qualquer construção em 11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem a pronomes possessivo,
que os referidos pronomes não sejam reflexivos: exercendo função sintática de adjunto adnominal:
Querida, gosto muito de SI. (errado) Roubaram-me o livro = Roubaram meu livro.
Preciso muito falar CONSIGO. (errado) Não escutei-lhe os conselhos = Não escutei os seus conselhos.
Querida, gosto muito de você. (certo)
Preciso muito falar com você. (certo) 12. As formas plurais NÓS e VÓS podem ser empregadas para representar
uma única pessoa (singular), adquirindo valor cerimonioso ou de mo-
Observe que nos exemplos que seguem não há erro algum, pois os déstia:
pronomes SE, SI, CONSIGO, foram empregados como reflexivos: Nós - disse o prefeito - procuramos resolver o problema das enchentes.
Ele feriu-se Vós sois minha salvação, meu Deus!
Cada um faça por si mesmo a redação
O professor trouxe as provas consigo 13. Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de VOSSA, quando
nos dirigimos à pessoa representada pelo pronome, e por SUA, quando
6. Os pronomes oblíquos CONOSCO e CONVOSCO são utilizados falamos dessa pessoa:
normalmente em sua forma sintética. Caso haja palavra de reforço, tais Ao encontrar o governador, perguntou-lhe:
pronomes devem ser substituídos pela forma analítica: Vossa Excelência já aprovou os projetos?
Queriam falar conosco = Queriam falar com nós dois Sua Excelência, o governador, deverá estar presente na inauguração.
Queriam conversar convosco = Queriam conversar com vós próprios.
14. VOCÊ e os demais pronomes de tratamento (VOSSA MAJESTADE,
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer combinados entre si. As com- VOSSA ALTEZA) embora se refiram à pessoa com quem falamos (2ª
binações possíveis são as seguintes: pessoa, portanto), do ponto de vista gramatical, comportam-se como
me+o=mo me + os = mos pronomes de terceira pessoa:
te+o=to te + os = tos Você trouxe seus documentos?
lhe+o=lho lhe + os = lhos Vossa Excelência não precisa incomodar-se com seus problemas.
nos + o = no-lo nos + os = no-los
vos + o = vo-lo vos + os = vo-los COLOCAÇÃO DE PRONOMES
lhes + o = lho lhes + os = lhos Em relação ao verbo, os pronomes átonos (ME, TE, SE, LHE, O, A,
NÓS, VÓS, LHES, OS, AS) podem ocupar três posições:
A combinação também é possível com os pronomes oblíquos femininos 1. Antes do verbo - próclise
a, as. Eu te observo há dias.
me+a=ma me + as = mas 2. Depois do verbo - ênclise
te+a=ta te + as = tas Observo-te há dias.
- Você pagou o livro ao livreiro? 3. No interior do verbo - mesóclise
- Sim, paguei-LHO. Observar-te-ei sempre.
Verifique que a forma combinada LHO resulta da fusão de LHE (que Ênclise
representa o livreiro) com O (que representa o livro).
Na linguagem culta, a colocação que pode ser considerada normal é a
ênclise: o pronome depois do verbo, funcionando como seu complemento
8. As formas oblíquas O, A, OS, AS são sempre empregadas como
direto ou indireto.
complemento de verbos transitivos diretos, ao passo que as formas
O pai esperava-o na estação agitada.
LHE, LHES são empregadas como complemento de verbos transitivos
Expliquei-lhe o motivo das férias.
indiretos:
O menino convidou-a. (V.T.D )
Ainda na linguagem culta, em escritos formais e de estilo cuidadoso, a
O filho obedece-lhe. (V.T. l )
ênclise é a colocação recomendada nos seguintes casos:
1. Quando o verbo iniciar a oração:
Consideram-se erradas construções em que o pronome O (e flexões)
Voltei-me em seguida para o céu límpido.
aparece como complemento de verbos transitivos indiretos, assim como as
2. Quando o verbo iniciar a oração principal precedida de pausa:
construções em que o nome LHE (LHES) aparece como complemento de
Como eu achasse muito breve, explicou-se.
verbos transitivos diretos:
3. Com o imperativo afirmativo:
Eu lhe vi ontem. (errado)
Companheiros, escutai-me.
Nunca o obedeci. (errado)
4. Com o infinitivo impessoal:
Eu o vi ontem. (certo)
A menina não entendera que engorda-las seria apressar-lhes um
Nunca lhe obedeci. (certo)
destino na mesa.
1) PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO. Formado do PRESENTE DO 2) INFINITIVO PESSOAL COMPOSTO (OU PRETÉRITO PESSOAL).
INDICATIVO do verbo ter com o PARTICÍPIO do verbo principal: Formado do INFINITIVO PESSOAL do verbo ter (ou haver) com o
PARTICÍPIO do verbo principal:
tenho cantado tenho vendido tenho partido
tens cantado tens vendido tens partido ter cantado ter vendido ter partido
tem cantado tem vendido tem partido teres cantado teres vendido teres partido
temos cantado temos vendido temos partido ter cantado ter vendido ter partido
tendes cantado tendes vendido tendes partido termos cantado termos vendido termos partido
têm cantado têm vendido têm partido terdes cantado terdes vendido terdes partido
terem cantado terem vendido terem partido
2) PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO COMPOSTO. Formado do IMPER-
FEITO DO INDICATIVO do verbo ter. (ou haver) com o PARTICÍPIO do 3) GERÚNDIO COMPOSTO (PRETÉRITO). Formado do GERÚNDIO do
verbo principal: verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal:
tinha cantado tinha vendido tinha partido tendo cantado tendo vendido tendo partido
tinhas cantado tinhas vendido tinhas .partido
Fonte: Nova Gramática do Português Contemporâneo, Celso Cunha e
tinha cantado tinha vendido tinha partido
Lindley Cintra, Editora Nova Fronteira, 2ª edição, 29ª impressão.
tínhamos cantado tínhamos vendido tínhamos partido
tínheis cantado tínheis vendido tínheis partido
tinham cantado tinham vendido tinham partido
VERBOS IRREGULARES
3) FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO. Formado do FUTURO DO
PRESENTE SIMPLES do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do DAR
verbo principal: Presente do indicativo dou, dás, dá, damos, dais, dão
Pretérito perfeito dei, deste, deu, demos, destes, deram
terei cantado terei vendido terei partido Pretérito mais-que-perfeito dera, deras, dera, déramos, déreis, deram
terás cantado terás vendido terás, partido Presente do subjuntivo dê, dês, dê, demos, deis, dêem
terá cantado terá vendido terá partido Imperfeito do subjuntivo desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem
teremos cantado teremos vendido teremos partido Futuro do subjuntivo der, deres, der, dermos, derdes, derem
tereis cantado tereis vendido tereis , partido
terão cantado terão vendido terão partido MOBILIAR
Presente do indicativo mobilio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam
4) FUTURO DO PRETÉRITO COMPOSTO. Formado do FUTURO DO Presente do subjuntivo mobilie, mobilies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobiliem
PRETÉRITO SIMPLES do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do Imperativo mobília, mobilie, mobiliemos, mobiliai, mobiliem
verbo principal:
AGUAR
teria cantado teria vendido teria partido Presente do indicativo águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
terias cantado terias vendido terias partido Pretérito perfeito aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram
teria cantado teria vendido teria partido Presente do subjuntivo águe, agues, ague, aguemos, agueis, águem
teríamos cantado teríamos vendido teríamos partido
teríeis cantado teríeis vendido teríeis partido MAGOAR
teriam cantado teriam vendido teriam partido Presente do indicativo magoo, magoas, magoa, magoamos, magoais, magoam
Pretérito perfeito magoei, magoaste, magoou, magoamos, magoastes, magoa-
MODO SUBJUNTIVO
ram
1) PRETÉRITO PERFEITO. Formado do PRESENTE DO SUBJUNTIVO Presente do subjuntivo magoe, magoes, magoe, magoemos, magoeis, magoem
do verbo ter (ou haver) com o PARTICÍPIO do verbo principal: Conjugam-se como magoar, abençoar, abotoar, caçoar, voar e perdoar
CRER REQUERER
Presente do indicativo creio, crês, crê, cremos, credes, crêem Presente do indicativo requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis. requerem
Presente do subjuntivo creia, creias, creia, creiamos, creiais, creiam Pretérito perfeito requeri, requereste, requereu, requeremos, requereste,
Imperativo afirmativo crê, creia, creiamos, crede, creiam requereram
Conjugam-se como crer, ler e descrer Pretérito mais-que-perfeito requerera, requereras, requerera, requereramos,
requerereis, requereram
DIZER Futuro do presente requererei, requererás requererá, requereremos, requerereis,
Presente do indicativo digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem requererão
Pretérito perfeito disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram Futuro do pretérito requereria, requererias, requereria, requereríamos, requere-
Pretérito mais-que-perfeito dissera, disseras, dissera, disséramos, disséreis, ríeis, requereriam
disseram Imperativo requere, requeira, requeiramos, requerer, requeiram
Futuro do presente direi, dirás, dirá, diremos, direis, dirão Presente do subjuntivo requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais,
Futuro do pretérito diria, dirias, diria, diríamos, diríeis, diriam requeiram
Presente do subjuntivo diga, digas, diga, digamos, digais, digam Pretérito Imperfeito requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos,
Pretérito imperfeito dissesse, dissesses, dissesse, disséssemos, dissésseis, requerêsseis, requeressem,
dissesse Futuro requerer, requereres, requerer, requerermos, requererdes,
Futuro disser, disseres, disser, dissermos, disserdes, disserem requerem
Particípio dito Gerúndio requerendo
Conjugam-se como dizer, bendizer, desdizer, predizer, maldizer Particípio requerido
O verbo REQUERER não se conjuga como querer.
FAZER
Presente do indicativo faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem REAVER
Pretérito perfeito fiz, fizeste, fez, fizemos fizestes, fizeram Presente do indicativo reavemos, reaveis
Pretérito mais-que-perfeito fizera, fizeras, fizera, fizéramos, fizéreis, fizeram Pretérito perfeito reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouve-
Futuro do presente farei, farás, fará, faremos, fareis, farão ram
Futuro do pretérito faria, farias, faria, faríamos, faríeis, fariam Pretérito mais-que-perfeito reouvera, reouveras, reouvera, reouvéramos, reouvéreis,
Imperativo afirmativo faze, faça, façamos, fazei, façam reouveram
Presente do subjuntivo faça, faças, faça, façamos, façais, façam Pretérito imperf. do subjuntivo reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reou-
Imperfeito do subjuntivo fizesse, fizesses, fizesse, fizéssemos, fizésseis, vésseis, reouvessem
fizessem Futuro reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes,
Futuro do subjuntivo fizer, fizeres, fizer, fizermos, fizerdes, fizerem reouverem
Conjugam-se como fazer, desfazer, refazer satisfazer O verbo REAVER conjuga-se como haver, mas só nas formas em que esse apresen-
ABOLIR OUVIR
Presente do indicativo aboles, abole abolimos, abolis, abolem Presente do indicativo ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem
Pretérito imperfeito abolia, abolias, abolia, abolíamos, abolíeis, aboliam Presente do subjuntivo ouça, ouças, ouça, ouçamos, ouçais, ouçam
Pretérito perfeito aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram Imperativo ouve, ouça, ouçamos, ouvi, ouçam
Pretérito mais-que-perfeito abolira, aboliras, abolira, abolíramos, abolíreis, Particípio ouvido
aboliram
Futuro do presente abolirei, abolirás, abolirá, aboliremos, abolireis, abolirão PEDIR
Futuro do pretérito aboliria, abolirias, aboliria, aboliríamos, aboliríeis, aboliriam Presente do indicativo peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem
Presente do subjuntivo não há Pretérito perfeito pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram
Presente imperfeito abolisse, abolisses, abolisse, abolíssemos, abolísseis, Presente do subjuntivo peça, peças, peça, peçamos, peçais, peçam
abolissem Imperativo pede, peça, peçamos, pedi, peçam
Futuro abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Conjugam-se como pedir: medir, despedir, impedir, expedir
Imperativo afirmativo abole, aboli
Imperativo negativo não há POLIR
Infinitivo pessoal abolir, abolires, abolir, abolirmos, abolirdes, abolirem Presente do indicativo pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem
Infinitivo impessoal abolir Presente do subjuntivo pula, pulas, pula, pulamos, pulais, pulam
Gerúndio abolindo Imperativo pule, pula, pulamos, poli, pulam
Particípio abolido
O verbo ABOLIR é conjugado só nas formas em que depois do L do radical há E ou I. REMIR
Presente do indicativo redimo, redimes, redime, redimimos, redimis, redimem
AGREDIR Presente do subjuntivo redima, redimas, redima, redimamos, redimais, redimam
Presente do indicativo agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem
Presente do subjuntivo agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam RIR
Imperativo agride, agrida, agridamos, agredi, agridam Presente do indicativo rio, ris, ri, rimos, rides, riem
Nas formas rizotônicas, o verbo AGREDIR apresenta o E do radical substituído por I. Pretérito imperfeito ria, rias, ria, riamos, ríeis, riam
Pretérito perfeito ri, riste, riu, rimos, ristes, riram
COBRIR Pretérito mais-que-perfeito rira, riras, rira, ríramos, rireis, riram
Presente do indicativo cubro, cobres, cobre, cobrimos, cobris, cobrem Futuro do presente rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão
Presente do subjuntivo cubra, cubras, cubra, cubramos, cubrais, cubram Futuro do pretérito riria, ririas, riria, riríamos, riríeis, ririam
Imperativo cobre, cubra, cubramos, cobri, cubram Imperativo afirmativo ri, ria, riamos, ride, riam
Particípio coberto Presente do subjuntivo ria, rias, ria, riamos, riais, riam
Conjugam-se como COBRIR, dormir, tossir, descobrir, engolir Pretérito imperfeito risse, risses, risse, ríssemos, rísseis, rissem
Futuro rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
FALIR Infinitivo pessoal rir, rires, rir, rirmos, rirdes, rirem
Presente do indicativo falimos, falis Gerúndio rindo
Pretérito imperfeito falia, falias, falia, falíamos, falíeis, faliam Particípio rido
Advérbio é a palavra que modifica a verbo, o adjetivo ou o próprio ad- QUADRO BÁSICO DOS NUMERAIS
vérbio, exprimindo uma circunstância.
Algarismos Numerais
Os advérbios dividem-se em:
Roma- Arábi- Cardinais Ordinais Multiplica- Fracionários
1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, aí, aquém, além, algures, alhures,
nos cos tivos
nenhures, atrás, fora, dentro, perto, longe, adiante, diante, onde, avan-
9) Temporais: quando, enquanto, logo que, mal (= logo que), sempre Preposições Essenciais e Acidentais
que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, As preposições essenciais são: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA,
etc. DE, DESDE, EM, ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE e
Venha quando você quiser. ATRÁS.
Não fale enquanto come.
Ela me reconheceu, mal lhe dirigi a palavra. Certas palavras ora aparecem como preposições, ora pertencem a ou-
Desde que o mundo existe, sempre houve guerras. tras classes, sendo chamadas, por isso, de preposições acidentais: afora,
Agora que o tempo esquentou, podemos ir à praia. conforme, consoante, durante, exceto, fora, mediante, não obstante, salvo,
"Ninguém o arredava dali, até que eu voltasse." (Carlos Povina Caval- segundo, senão, tirante, visto, etc.
cânti)
10) Integrantes: que, se. INTERJEIÇÃO
Sabemos que a vida é breve.
Veja se falta alguma coisa.
Interjeição é a palavra que comunica emoção. As interjeições podem
ser:
Observação:
- alegria: ahl oh! oba! eh!
Em frases como Sairás sem que te vejam, Morreu sem que ninguém o
- animação: coragem! avante! eia!
chorasse, consideramos sem que conjunção subordinativa modal. A NGB,
- admiração: puxa! ih! oh! nossa!
porém, não consigna esta espécie de conjunção.
- aplauso: bravo! viva! bis!
- desejo: tomara! oxalá!
Locuções conjuntivas: no entanto, visto que, desde que, se bem que,
- dor: aí! ui!
por mais que, ainda quando, à medida que, logo que, a rim de que, etc.
- silêncio: psiu! silêncio!
- suspensão: alto! basta!
Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, por-
tanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contex-
LOCUÇÃO INTERJETIVA é a conjunto de palavras que têm o mesmo
to. Assim, a conjunção que pode ser:
valor de uma interjeição.
1) Aditiva (= e):
Minha Nossa Senhora! Puxa vida! Deus me livre! Raios te partam!
Esfrega que esfrega, mas a nódoa não sai.
Meu Deus! Que maravilha! Ora bolas! Ai de mim!
A nós que não a eles, compete fazê-lo.
2) Explicativa (= pois, porque):
Apressemo-nos, que chove. SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
3) Integrante:
Diga-lhe que não irei. FRASE
4) Consecutiva: Frase é um conjunto de palavras que têm sentido completo.
Tanto se esforçou que conseguiu vencer. O tempo está nublado.
Não vão a uma festa que não voltem cansados. Socorro!
Onde estavas, que não te vi? Que calor!
5) Comparativa (= do que, como):
A luz é mais veloz que o som. ORAÇÃO
Ficou vermelho que nem brasa. Oração é a frase que apresenta verbo ou locução verbal.
6) Concessiva (= embora, ainda que): A fanfarra desfilou na avenida.
Alguns minutos que fossem, ainda assim seria muito tempo. As festas juninas estão chegando.
Beba, um pouco que seja.
7) Temporal (= depois que, logo que): PERÍODO
Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.
Período é a frase estruturada em oração ou orações.
8) Final (= pare que):
O período pode ser:
Vendo-me à janela, fez sinal que descesse.
• simples - aquele constituído por uma só oração (oração absoluta).
9) Causal (= porque, visto que):
Fui à livraria ontem.
"Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (Vivaldo
• composto - quando constituído por mais de uma oração.
Coaraci)
Fui à livraria ontem e comprei um livro.
A locução conjuntiva sem que, pode ser, conforme a frase:
1) Concessiva: Nós lhe dávamos roupa a comida, sem que ele pe-
disse. (sem que = embora não) TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO
2) Condicional: Ninguém será bom cientista, sem que estude muito. São dois os termos essenciais da oração:
(sem que = se não,caso não)
3) Consecutiva: Não vão a uma festa sem que voltem cansados. SUJEITO
(sem que = que não) Sujeito é o ser ou termo sobre o qual se diz alguma coisa.
4) Modal: Sairás sem que te vejam. (sem que = de modo que não)
Os bandeirantes capturavam os índios. (sujeito = bandeirantes)
Conjunção é a palavra que une duas ou mais orações.
O sujeito pode ser :
PREPOSIÇÃO - simples: quando tem um só núcleo
As rosas têm espinhos. (sujeito: as rosas;
núcleo: rosas)
Preposições são palavras que estabelecem um vínculo entre dois ter- - composto: quando tem mais de um núcleo
mos de uma oração. O primeiro, um subordinante ou antecedente, e o O burro e o cavalo saíram em disparada.
segundo, um subordinado ou consequente. (suj: o burro e o cavalo; núcleo burro, cavalo)
– processo de hierarquização de estruturas em que as orações 3º - as correlatas não podem ser consideradas parte
são sintaticamente dependentes. (cf. Rodrigues, 2007: 227); constituinte de outra, como ocorre com as substantivas,
as adverbiais e as adjetivas.
b) Coordenação
Vejamos um pequeno exemplário oferecido por Rodri-
gues, seguido de uma proposta de classificação, oferecida pela
– processo em que as orações são sintaticamen- autora (2007):
te independentes uma das outras, caracterizando-se pelo fato
de implicarem paralelismo de funções ou valores sintáticos idên- (01) Hoje eu trabalho mais do que trabalhava. (Rodri-
ticos. (cf. Rodrigues, 2007: 227); gues, 2001:57) → Correlação comparativa.
A regência nominal trata dos complementos dos nomes (substantivos e 14. ESQUECER E LEMBRAR
adjetivos). • quando não forem pronominais, constrói-se com objeto direto:
Esqueci o nome desta aluna.
Exemplos: Lembrei o recado, assim que o vi.
• quando forem pronominais, constrói-se com objeto indireto:
- acesso: A = aproximação - AMOR: A, DE, PARA, PARA COM Esqueceram-se da reunião de hoje.
EM = promoção - aversão: A, EM, PARA, POR Lembrei-me da sua fisionomia.
PARA = passagem
15. Verbos que exigem objeto direto para coisa e indireto para pessoa.
• perdoar - Perdoei as ofensas aos inimigos.
A regência verbal trata dos complementos do verbo. • pagar - Pago o 13° aos professores.
• dar - Daremos esmolas ao pobre.
ALGUNS VERBOS E SUA REGÊNCIA CORRETA • emprestar - Emprestei dinheiro ao colega.
1. ASPIRAR - atrair para os pulmões (transitivo direto) • ensinar - Ensino a tabuada aos alunos.
• pretender (transitivo indireto) • agradecer - Agradeço as graças a Deus.
No sítio, aspiro o ar puro da montanha. • pedir - Pedi um favor ao colega.
Nossa equipe aspira ao troféu de campeã.
2. OBEDECER - transitivo indireto 16. IMPLICAR - no sentido de acarretar, resultar, exige objeto direto:
Devemos obedecer aos sinais de trânsito. O amor implica renúncia.
3. PAGAR - transitivo direto e indireto • no sentido de antipatizar, ter má vontade, constrói-se com a preposição
Já paguei um jantar a você. COM:
Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos! Nesse caso, a palavra que não exerce função sintática; como o próprio
nome indica, é usada apenas para dar realce. Como partícula expletiva,
Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é aparece também na expressão é que.
quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um
poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja: Quase que não consigo chegar a tempo.
Elas é que conseguiram chegar.
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura. Advérbio: modifica um adjetivo ou um advérbio. Equivale a quão. Quando
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. funciona como advérbio, a palavra que exerce a função sintática de adjunto
Recorte o artigo.” adverbial; no caso, de intensidade.
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o Que lindas flores!
código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema. Que barato!
Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o Pronome: como pronome, a palavra que pode ser:
emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida
ou para dilatar a conversa. • pronome relativo: retoma um termo da oração antecedente, projetando-o
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso recep- na oração consequente. Equivale a o qual e flexões.
tor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando Não encontramos as pessoas que saíram.
atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
• pronome adjetivo: determina um substantivo. Nesse caso, exerce a função * objeto indireto
sintática de adjunto adnominal. Ele se atribui muito valor.
Conjunção: relaciona entre si duas orações. Nesse caso, não exerce Daremos a seguir alguns exemplos:
função sintática. Como conjunção, a palavra se pode ser:
Encontre o termo em destaque que está erradamente empregado:
* conjunção subordinativa integrante: inicia uma oração subordinada subs- A) Senão chover, irei às compras.
tantiva. B) Olharam-se de alto a baixo.
Perguntei se ele estava feliz. C) Saiu a fim de divertir-se
D) Não suportava o dia-a-dia no convento.
E) Quando está cansado, briga à toa.
* conjunção subordinativa condicional: inicia uma oração adverbial condici-
Alternativa A
onal (equivale a caso).
Se todos tivessem estudado, as notas seriam boas.
Ache a palavra com erro de grafia:
A) cabeleireiro ; manteigueira
Partícula expletiva ou de realce: pode ser retirada da frase sem prejuízo
B) caranguejo ; beneficência
algum para o sentido. Nesse caso, a palavra se não exerce função sintáti-
C) prazeirosamente ; adivinhar
ca. Como o próprio nome indica, é usada apenas para dar realce.
D) perturbar ; concupiscência
Passavam-se os dias e nada acontecia.
E) berinjela ; meritíssimo
Alternativa C
Parte integrante do verbo: faz parte integrante dos verbos pronominais.
Nesse caso, o se não exerce função sintática.
Identifique o termo que está inadequadamente empregado:
Ele arrependeu-se do que fez.
A) O juiz infligiu-lhe dura punição.
B) Assustou-se ao receber o mandato de prisão.
Partícula apassivadora: ligada a verbo que pede objeto direto, caracteriza
C) Rui Barbosa foi escritor preeminente de nossas letras.
as orações que estão na voz passiva sintética. É também chamada de
D) Com ela, pude fruir os melhores momentos de minha vida.
pronome apassivador. Nesse caso, não exerce função sintática, seu papel
E) A polícia pegou o ladrão em flagrante.
é apenas apassivar o verbo.
Alternativa B
Vendem-se casas.
O acento grave, indicador de crase, está empregado CORRETAMENTE
Aluga-se carro.
em:
Compram-se joias.
A) Encaminhamos os pareceres à Vossa Senhoria e não tivemos respos-
ta.
Índice de indeterminação do sujeito: vem ligando a um verbo que não é B) A nossa reação foi deixá-los admirar à belíssima paisagem.
transitivo direto, tornando o sujeito indeterminado. Não exerce propriamente C) Rapidamente, encaminhamos o produto à firma especializada.
uma função sintática, seu papel é o de indeterminar o sujeito. Lembre-se de D) Todos estávamos dispostos à aceitar o seu convite.
que, nesse caso, o verbo deverá estar na terceira pessoa do singular. Alternativa C
Trabalha-se de dia. Assinale a alternativa cuja concordância nominal não está de acordo com o
Precisa-se de vendedores. padrão culto:
A) Anexa à carta vão os documentos.
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos c) ambiguidade ou anfibologia: trata-se de construir a frase de um modo
brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradá- tal que ela apresente mais de um sentido.
vel. O guarda deteve o suspeito em sua casa. (na casa de quem: do guarda
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (em vez de ele roubou) ou do suspeito?)
d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática. d) cacófato: consiste no mau som produzido pela junção de palavras.
Estou morrendo de sede. (em vez de estou com muita sede) Paguei cinco mil reais por cada.
e) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanima- e) pleonasmo vicioso: consiste na repetição desnecessária de uma
dos predicativos que são próprios de seres animados. ideia.
O jardim olhava as crianças sem dizer nada. O pai ordenou que a menina entrasse para dentro imediatamente.
Observação: Quando o uso do pleonasmo se dá de modo enfático, este
f) gradação ou clímax: é a apresentação de ideias em progressão as- não é considerado vicioso.
cendente (clímax) ou descendente (anticlímax)
“Um coração chagado de desejos f) eco: trata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som.
Latejando, batendo, restrugindo.” O menino repetente mente alegremente.
Por Marina Cabral
g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou alguma Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
coisa personificada).
“Senhor Deus dos desgraçados! PREFIXOS E SUFIXOS MAIS COMUNS
Dizei-me vós, Senhor Deus!” (faculdades, funções, estados, doenças, etc)
algos = dor nevralgia, mialgia
Figuras de palavras bios = vida biologia, biopsia
11. A frase correta de acordo com o padrão culto é: 17. Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma culta, se
(A) Não vejo mal no Presidente emitir medidas de emergência devido às respeitam as regras de pontuação.
chuvas. (A) Por sinal, o próprio Senhor Governador, na última entrevista, revelou,
(B) Antes de estes requisitos serem cumpridos, não receberemos recla- que temos uma arrecadação bem maior que a prevista.
mações. (B) Indagamos, sabendo que a resposta é obvia: que se deve a uma
(C) Para mim construir um país mais justo, preciso de maior apoio à sociedade inerte diante do desrespeito à sua própria lei? Nada.
cultura. (C) O cidadão, foi preso em flagrante e, interrogado pela Autoridade
(D) Apesar do advogado ter defendido o réu, este não foi poupado da Policial, confessou sua participação no referido furto.
culpa. (D) Quer-nos parecer, todavia, que a melhor solução, no caso deste
(E) Faltam conferir três pacotes da mercadoria. funcionário, seja aquela sugerida, pela própria chefia.
(E) Impunha-se, pois, a recuperação dos documentos: as certidões
12. A maior parte das empresas de franquia pretende expandir os negó- negativas, de débitos e os extratos, bancários solicitados.
cios das empresas de franquia pelo contato direto com os possíveis
investidores, por meio de entrevistas. Esse contato para fins de sele- 18. O termo oração, entendido como uma construção com sujeito e
ção não só permite às empresas avaliar os investidores com relação predicado que formam um período simples, se aplica, adequadamen-
aos negócios, mas também identificar o perfil desejado dos investido- te, apenas a:
res. (A) Amanhã, tempo instável, sujeito a chuvas esparsas no litoral.
Leia o período para responder às questões de números 19 e 20. 25. Felizmente, ninguém se machucou.
Lentamente, o navio foi se afastando da costa.
O livro de registro do processo que você procurava era o que estava Considere:
sobre o balcão. I. felizmente completa o sentido do verbo machucar;
II. felizmente e lentamente classificam-se como adjuntos adverbiais de
19. No período, os pronomes o e que, na respectiva sequência, remetem modo;
a III. felizmente se refere ao modo como o falante se coloca diante do
(A) processo e livro. fato;
(B) livro do processo. IV. lentamente especifica a forma de o navio se afastar;
(C) processos e processo. V. felizmente e lentamente são caracterizadores de substantivos.
(D) livro de registro. Está correto o contido apenas em
(E) registro e processo. (A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
20. Analise as proposições de números I a IV com base no período (C) I, III e IV.
acima: (D) II, III e IV.
I. há, no período, duas orações; (E) III, IV e V.
II. o livro de registro do processo era o, é a oração principal;
III. os dois quê(s) introduzem orações adverbiais; 26. O segmento adequado para ampliar a frase – Ele comprou o carro...,
IV. de registro é um adjunto adnominal de livro. indicando concessão, é:
Está correto o contido apenas em (A) para poder trabalhar fora.
(A) II e IV. (B) como havia programado.
(B) III e IV. (C) assim que recebeu o prêmio.
(C) I, II e III. (D) porque conseguiu um desconto.
(D) I, II e IV. (E) apesar do preço muito elevado.
(E) I, III e IV.
27. É importante que todos participem da reunião.
21. O Meretíssimo Juiz da 1.ª Vara Cível devia providenciar a leitura do O segmento que todos participem da reunião, em relação a
acórdão, e ainda não o fez. Analise os itens relativos a esse trecho: É importante, é uma oração subordinada
I. as palavras Meretíssimo e Cível estão incorretamente grafadas; (A) adjetiva com valor restritivo.
II. ainda é um adjunto adverbial que exclui a possibilidade da leitura (B) substantiva com a função de sujeito.
pelo Juiz; (C) substantiva com a função de objeto direto.
III. o e foi usado para indicar oposição, com valor adversativo equivalen- (D) adverbial com valor condicional.
te ao da palavra mas; (E) substantiva com a função de predicativo.
IV. em ainda não o fez, o o equivale a isso, significando leitura do acór-
dão, e fez adquire o respectivo sentido de devia providenciar. 28. Ele realizou o trabalho como seu chefe o orientou. A relação estabe-
Está correto o contido apenas em lecida pelo termo como é de
(A) II e IV. (A) comparatividade.
(B) III e IV. (B) adição.
(C) I, II e III. (C) conformidade.
(D) I, III e IV. (D) explicação.
(E) II, III e IV. (E) consequência.
22. O rapaz era campeão de tênis. O nome do rapaz saiu nos jornais. 29. A região alvo da expansão das empresas, _____, das redes de
Ao transformar os dois períodos simples num único período compos- franquias, é a Sudeste, ______ as demais regiões também serão
to, a alternativa correta é: contempladas em diferentes proporções; haverá, ______, planos di-
(A) O rapaz cujo nome saiu nos jornais era campeão de tênis. versificados de acordo com as possibilidades de investimento dos
(B) O rapaz que o nome saiu nos jornais era campeão de tênis. possíveis franqueados.
(C) O rapaz era campeão de tênis, já que seu nome saiu nos jornais. A alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas e
(D) O nome do rapaz onde era campeão de tênis saiu nos jornais. relaciona corretamente as ideias do texto, é:
(E) O nome do rapaz que saiu nos jornais era campeão de tênis. (A) digo ... portanto ... mas
(B) como ... pois ... mas
23. O jardineiro daquele vizinho cuidadoso podou, ontem, os enfraqueci- (C) ou seja ... embora ... pois
dos galhos da velha árvore. (D) ou seja ... mas ... portanto
Assinale a alternativa correta para interrogar, respectivamente, sobre (E) isto é ... mas ... como
o adjunto adnominal de jardineiro e o objeto direto de podar.
(A) Quem podou? e Quando podou? 30. Assim que as empresas concluírem o processo de seleção dos
(B) Qual jardineiro? e Galhos de quê? investidores, os locais das futuras lojas de franquia serão divulgados.
(C) Que jardineiro? e Podou o quê? A alternativa correta para substituir Assim que as empresas concluí-
(D) Que vizinho? e Que galhos? rem o processo de seleção dos investidores por uma oração reduzi-
(E) Quando podou? e Podou o quê? da, sem alterar o sentido da frase, é:
(A) Porque concluindo o processo de seleção dos investidores ...
24. O público observava a agitação dos lanterninhas da plateia. (B) Concluído o processo de seleção dos investidores ...
Sem pontuação e sem entonação, a frase acima tem duas possibili- (C) Depois que concluíssem o processo de seleção dos investidores ...
dades de leitura. Elimina-se essa ambiguidade pelo estabelecimento (D) Se concluído do processo de seleção dos investidores...
correto das relações entre seus termos e pela sua adequada pontua- (E) Quando tiverem concluído o processo de seleção dos investidores ...
ção em:
(A) O público da plateia, observava a agitação dos lanterninhas. A MISÉRIA É DE TODOS NÓS
Apesar de todos esses avanços, a miséria resiste. 37. Segundo o texto, ''A miséria é onipresente'' embora:
Embora em algumas de suas ocorrências, especialmente na zona rural, A) apareça algumas vezes nas grandes cidades;
esteja confinada a bolsões invisíveis aos olhos dos brasileiros mais bem B) se manifeste de formas distintas;
posicionados na escala social, a miséria é onipresente. Nas grandes cida- C) esteja escondida dos olhos de alguns;
des, com aterrorizante frequência, ela atravessa o fosso social profundo e D) seja combatida pelas autoridades;
se manifesta de forma violenta. A mais assustadora dessas manifestações E) se torne mais disseminada e cruel.
é a criminalidade, que, se não tem na pobreza sua única causa, certamente
em razão dela se tornou mais disseminada e cruel. Explicar a resistência da 38. ''...não é uma empreitada simples'' equivale a dizer que é uma em-
pobreza extrema entre milhões de habitantes não é uma empreitada sim- preitada complexa; o item em que essa equivalência é feita de forma
ples. INCORRETA é:
Veja, ed. 1735 A) não é uma preocupação geral = é uma preocupação superficial;
B) não é uma pessoa apática = é uma pessoa dinâmica;
31. O título dado ao texto se justifica porque: C) não é uma questão vital = é uma questão desimportante;
A) a miséria abrange grande parte de nossa população; D) não é um problema universal = é um problema particular;
B) a miséria é culpa da classe dominante; E) não é uma cópia ampliada = é uma cópia reduzida.
C) todos os governantes colaboraram para a miséria comum;
D) a miséria deveria ser preocupação de todos nós; 39. ''...enquanto a miséria se mantinha...''; colocando-se o verbo desse
E) um mal tão intenso atinge indistintamente a todos. segmento do texto no futuro do subjuntivo, a forma correta seria:
A) mantiver; B) manter; C)manterá; D)manteria;
32. A primeira pergunta - ''Como entender a resistência da miséria no E) mantenha.
Brasil, uma chaga social que remonta aos primórdios da coloniza-
ção?'': 40. A forma de infinitivo que aparece substantivada nos segmentos
A) tem sua resposta dada no último parágrafo; abaixo é:
B) representa o tema central de todo o texto; A) ''Como entender a resistência da miséria...'';
C) é só uma motivação para a leitura do texto; B) ''No decorrer das últimas décadas...'';
D) é uma pergunta retórica, à qual não cabe resposta; C) ''...desde que se passou a registrá-las...'';
E) é uma das perguntas do texto que ficam sem resposta. D) ''...começa a exercitar seus músculos.'';
E) ''...por ter se tornado um forte oponente...''.
33. Após a leitura do texto, só NÃO se pode dizer da miséria no Brasil
que ela: PROTESTO TÍMIDO
A) é culpa dos governos recentes, apesar de seu trabalho produtivo em Ainda há pouco eu vinha para casa a pé, feliz da minha vida e faltavam
outras áreas; dez minutos para a meia-noite. Perto da Praça General Osório, olhei para o
B) tem manifestações violentas, como a criminalidade nas grandes lado e vi, junto à parede, antes da esquina, algo que me pareceu uma
cidades; trouxa de roupa, um saco de lixo. Alguns passos mais e pude ver que era
C) atinge milhões de habitantes, embora alguns deles não apareçam um menino.
para a classe dominante;
D) é de difícil compreensão, já que sua presença não se coaduna com a Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais. Deitado de lado, bra-
de outros indicadores sociais; ços dobrados como dois gravetos, as mãos protegendo a cabeça. Tinha os
E) tem razões históricas e se mantém em níveis estáveis nas últimas gambitos também encolhidos e enfiados dentro da camisa de meia esbura-
décadas. cada, para se defender contra o frio da noite. Estava dormindo, como podia
estar morto. Outros, como eu, iam passando, sem tomar conhecimento de
34. O melhor resumo das sete primeiras linhas do texto é: sua existência. Não era um ser humano, era um bicho, um saco de lixo
A) Entender a miséria no Brasil é impossível, já que todos os outros mesmo, um traste inútil, abandonado sobre a calçada. Um menor abando-
indicadores sociais melhoraram; nado.
B) Desde os primórdios da colonização a miséria existe no Brasil e se
mantém onipresente; Quem nunca viu um menor abandonado? A cinco passos, na casa de
C) A miséria no Brasil tem fundo histórico e foi alimentada por governos sucos de frutas, vários casais de jovens tomavam sucos de frutas, alguns
incompetentes; mastigavam sanduíches. Além, na esquina da praça, o carro da radiopatru-
D) Embora os indicadores sociais mostrem progresso em muitas áreas, lha estacionado, dois boinas-pretas conversando do lado de fora. Ninguém
a miséria ainda atinge uma pequena parte de nosso povo; tomava conhecimento da existência do menino.
E) Todos os indicadores sociais melhoraram exceto o indicador da
miséria que leva à criminalidade. Segundo as estatísticas, como ele existem nada menos que 25 milhões
no Brasil, que se pode fazer? Qual seria a reação do menino se eu o acor-
35. As marcas de progresso em nosso país são dadas com apoio na dasse para lhe dar todo o dinheiro que trazia no bolso? Resolveria o seu
quantidade, exceto: problema? O problema do menor abandonado? A injustiça social?
A) frequência escolar; (....)
B) liderança diplomática;
C) mortalidade infantil; Vinte e cinco milhões de menores - um dado abstrato, que a imagina-
D) analfabetismo; ção não alcança. Um menino sem pai nem mãe, sem o que comer nem
42 O texto começa com os tempos verbais no pretérito imperfeito - 49 Alguns textos, como este, trazem referências de outros momentos
vinha, faltavam - e, depois, ocorre a mudança para o pretérito perfei- históricos de nosso país; o segmento do texto em que isso ocorre é:
to - olhei, vi etc.; essa mudança marca a passagem: A) ''Perto da Praça General Osório, olhei para o lado e vi...'';
A) do passado para o presente; B) ''...ou crivados de balas pelo Esquadrão da Morte'';
B) da descrição para a narração; C) ''...escreveríamos toda a obra de Dickens'';
C) do impessoal para o pessoal; D) ''...isto é problema para o juizado de menores'';
D) do geral para o específico; E) ''Escurinho, de seus seis ou sete anos, não mais''.
E) do positivo para o negativo.
50 ''... era um bicho...''; a figura de linguagem presente neste segmento
43 ''...olhei para o lado e vi, junto à parede, antes da esquina, ALGO que do texto é uma:
me pareceu uma trouxa de roupa...''; o uso do termo destacado se A) metonímia;
deve a que: B) comparação ou símile;
A) o autor pretende comparar o menino a uma coisa; C) metáfora;
B) o cronista antecipa a visão do menor abandonado como um traste D) prosopopeia;
inútil; E) personificação.
C) a situação do fato não permite a perfeita identificação do menino;
D) esse pronome indefinido tem valor pejorativo; RESPOSTAS – PROVA I
E) o emprego desse pronome ocorre em relação a coisas ou a pesso- 01. D 11. B 21. B 31. D 41. D
as. 02. A 12. A 22. A 32. B 42. B
03. C 13. C 23. C 33. A 43. C
44 ''Ainda há pouco eu vinha para casa a pé,...''; veja as quatro frases a 04. E 14. E 24. E 34. A 44. E
seguir: 05. A 15. C 25. D 35. B 45. A
I- Daqui há pouco vou sair. 06. B 16. A 26. E 36. C 46. A
I- Está no Rio há duas semanas. 07. D 17. B 27. B 37. C 47. D
III - Não almoço há cerca de três dias. 08. E 18. E 28. C 38. A 48. C
IV - Estamos há cerca de três dias de nosso destino. 09. C 19. D 29. D 39. A 49. B
As frases que apresentam corretamente o emprego do verbo haver 10. D 20. A 30. B 40. B 50. C
são:
A) I - II
B) I - III
10 PEGADINHAS PEDAGÓGICAS
C) II - IV
1) Para uma boa comunicação escrita, qual destas frases você consi-
D) I - IV
dera a mais apropriada?
E) II - III
A - Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado
neste andar.
45 O comentário correto sobre os elementos do primeiro parágrafo do
B - Antes de entrar, verifique se o elevador está parado neste andar.
texto é:
C - Antes de entrar no elevador, verifique se ele não está mesmo parado
A) o cronista situa no tempo e no espaço os acontecimentos abordados
neste andar.
na crônica;
B) o cronista sofre uma limitação psicológica ao ver o menino
2) Como você descreveria sua atitude para exprimir adequadamente a
C) a semelhança entre o menino abandonado e uma trouxa de roupa é
felicidade que sente?
a sujeira;
A - Fui ao encontro do amor.
D) a localização do fato perto da meia-noite não tem importância para o
B - Fui de encontro ao amor.
texto;
C - Fui para encontro do amor.
E) os fatos abordados nesse parágrafo já justificam o título da crônica.
7) Indique a oração com emprego correto do pronome demonstrativo. 5. Quanto ao emprego de iniciais maiúsculas, assinale a alternativa em que
A - Apanhe este caderno da minha mão. não há erro de grafia:
B - Levarei o livro até essa cidade em que você está. a) A Baía de Guanabara é uma grande obra de arte da Natureza.
C - O prefácio anuncia e a abertura mostra; esta convence, aquele seduz. b) Na idade média, os povos da América do Sul não tinham laços de ami-
zade com a Europa.
8) Nestes quatro exemplos, onde há erro quanto ao emprego de por c) Diz um provérbio árabe: "a agulha veste os outros e vive nua."
que, por quê, porque, porquê? d) "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incensos e
A - Por que profissão ela optou? mirra " (Manuel Bandeira).
B - Você está infeliz por quê? e) A Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, foi ornamentada na época
C - Quero entender o porquê desse gesto. de natal.
D - Ele parou porque ficou muito cansado.
6. Marque a opção cm que todas as palavras estão grafadas corretamente:
9) Mais vícios de linguagem podem ser notados nos exemplos a se- a) enxotar - trouxa - chícara.
guir. Identifique-os. b) berinjela - jiló - gipe.
A - Dividi a maçã em duas metades iguais. c) passos - discussão - arremesso.
B - Nesse caso, você tem outra alternativa? d) certeza - empresa - defeza.
C - Esse é o elo de ligação entre os crimes. e) nervoso - desafio - atravez.
D - A prefeitura municipal pode cuidar disso.
7. A alternativa que apresenta erro(s) de ortografia é:
10) Indique as frases com grafia correta, baseada na reforma ortográ- a) O experto disse que fora óleo em excesso.
fica em vigor desde 1º de janeiro de 2009, a qual tem prazo de implan- b) O assessor chegou à exaustão.
tação no Brasil até 31 de dezembro de 2012. c) A fartura e a escassez são problemáticas.
A - Gosto de geléia de amora. d) Assintosamente apareceu enxarcado na sala.
B - O pântano está cheio de jibóias enormes. e) Aceso o fogo, uma labareda ascendeu ao céu.
C - Creio num modelo de gestão autossustentável.
D - Vocês não veem diferença? Não leem jornais? 8. Assinale a opção cm que a palavra está incorretamente grafada:
E - Averigue: não há feiura nos polos. a) duquesa.
b) magestade.
GABARITO c) gorjeta.
1-B d) francês.
2-A e) estupidez.
3-C
4-A 9. Dos pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda não se escreve
5-BeC com a mesma letra sublinhada na primeira é:
6-AeC a) vez / reve___ar.
7 - A, B e C b) propôs / pu__ eram.
8 - Não há erro c) atrás / retra __ ado.
9 - A, B, C e D d) cafezinho/ blu __ inha.
10 - Todas estão corretas e) esvaziar / e___ tender.
Folhauol
10. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x:
Ortografia a) pran__a / en__er / __adrez.
b) fei__e / pi__ar / bre__a.
1. Estão corretamente empregadas as palavras na frase: c) __utar / frou__o / mo__ila.
a) Receba meus cumprimentos pelo seu aniversário. d) fle__a / en__arcar / li__ar.
b) Ele agiu com muita descrição. e) me__erico / en__ame / bru__a.
c) O pião conseguiu o primeiro lugar na competição.
d) Ele cantou uma área belíssima.
e) Utilizamos as salas com exatidão.