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Responsabilidade
Causa e Efeito
Allan Kardec num artigo da Revista Espírita que também
foi publicada no livro obras póstumas, fala que um dos
sinais do final dos tempos, seria o aumento do número de
suicídios, inclusive entre crianças. Ele faz ali uma profecia
que está se cumprindo nesses dias, que nós estamos
vivendo.
Lima que era pai de família exemplar desfrutava excelente posição social, e por
muitos anos exerceu os dons mediúnicos de que era portador em ambientes
íntimos.
Em 1949 como que minado por invencível esgotamento, suicidou-se sem razões
plausíveis. Trazendo com isso dolorosas surpresa a todos os seus amigos. Na noite
que nos referimos naturalmente trazido por amigos espirituais, utilizou-se das
faculdades psicofônicas do médium e ofertou-nos relatos de sua história comovente
que constitui para nós todos uma advertência preciosa.
Venho da escura região dos mortos-vivos, a maneira de
muitos vivos mortos, que se agitam na Terra.
Esse processo vai enredando a pessoa gradualmente, ponto a ponto, e a pessoa vai se deixando
levar. Então daí ocorre o processo de obsessão sutil, para mais tarde com a situação mais agravada
ocorrer uma subjugação ou uma fascinação.
Ele já trazia de outras reencarnações processos que não foram bem trabalhados. E os seus inimigos
sabendo disso acessaram com facilidade, tocando na ferida moral aberta que ele trazia no seu
psiquismo.
Ele começou a ter reminiscências do passado espiritual, e aí muito provavelmente do ponto de vista
psíquico, ele mergulhou nas falhas da existência anterior e aí, entre o mecanismo vivido na outra
existência que provavelmente tudo indica pela história, que foi o movimento de estar no ambiente
religioso de uma forma falsa, de uma forma não realmente espiritualizada, fez com que ele entrasse
em dúvida
Os seus inimigos só “acordaram” o que ele era antes, e como não estava havendo ainda
uma mudança sincera, ele agradou do que se lembrou, foi como massagear o ego doente.
E ele não teve forças para reprimir porque na realidade essa era a sua personalidade . O
que o protegia dele mesmo era o véu do esquecimento, quando o despertaram ele se viu
numa realidade diferente da que ele era e isso o incomodou.
deixei-me enredar nas malhas de velhos inimigos,
a me acenar do pretérito
Quando o trabalhador espirita está realmente disposto a dedicar-se a tarefa, a espiritualidade irá
ao seu encontro lhe dando apoio e sustentação necessárias. Mas isso não nos isenta da nossa
liberdade de escolhas que jamais é aviltada, portanto nos cabe ter o que Emmanuel aconselhou
ao Chico.
Disciplina, disciplina, disciplina. Sem ela iremos ser invigilante e a nossa fé irá
oscilar, e ai a dúvida pode achar campo aberto em nós.
E esses adversários sutilmente impuseram a
lembrança do passado que se desenovelou, dentro de
mim, postergando-me, mil germes de boa vontade e fé,
assim como a ventania forte castiga a erva na terra.
Sutilmente impuseram, isso nos mostra como o processo obsessivo é complexo e sutil. Os
seus inimigos sabiam onde deviam trabalhar nele e acessaram justamente onde a fraqueza
moral não trabalhada dava a eles campo aberto para que o Lima não tivesse força para lutar
contra e aí ele diz – desenovelou dentro de mim, postergando-me... Ele aqui começa a
desprezar, a adiar a enjeitar o seu trabalho no bem e a doutrina passa a não ter mais sentido.
Enquanto a vida foi só de provações aflitivas, o trabalho era meu
refúgio.
Enquanto a vida dele estava cheia de problemas- o trabalho no bem era refrigério para
ele, porque os desafios materiais na hora do trabalho reduzia as suas dificuldades, dava
a ele forças para suportar. E isso de certa forma era uma condição positiva que o anulava
das influências desses inimigos do passado. Ele se esforçava nos trabalhos da casa
espírita, mas, tinha um porém, no fundo o seu ego ainda trazia adormecido as suas
imperfeições do passado e que ainda não fora trabalhado verdadeiramente. Isso fazia com
que esses inimigos ficassem a espreita, apenas esperando uma oportunidade para
alcança-lo.
No entanto à medida que o tempo funcionava como calmante Celeste sobre as minhas
feridas, adoçando-me as penas, o repouso conquistado como que se infiltrou em minha
vida por venenoso anestésico, através do qual as forças perturbadoras me alcançaram o
mundo íntimo.
Como a vida financeira dele começou a lhe dar facilidades ele foi
anestesiando a própria consciência. Entrou na ociosidade, isso
somado as influencias dos seus inimigos que provavelmente
queriam que ele tomasse o caminho do suicídio, ajudou com que
ele perdesse o sentido da vida.
Relutei muito;
Relutei muito até que em dado instante, minha fraqueza, transformou-se em derrota.
É o momento da escolha. Ele tinha certeza que a morte não existe, sabia das consequências
do suicídio e mesmo assim opta por se matar.
É a nossa consciência nos convidando a agir de forma consciencial, agir conforme as Leis
Divinas. Que nos da liberdade de agir como quisermos, mas, que não esqueçamos que seremos
responsáveis por essas escolhas.
Quando estamos diante de um dilema, em que nos é dado a oportunidade de escolha e sempre
teremos duas opções, seja boa ou má. O que nos fará escolher o caminho correto será a nossa
consciência no Bem e no cumprimento do Dever.
“O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranquilidade do
vosso próximo, e termina no limite que não desejaríeis ver transposto em relação a vós
mesmos.”. E.S.E- Lázaro
Minha fraqueza transformou-se em derrota - Houve uma negligência de consciência.
Ele relutou, mas negligenciou todo o processo do aperfeiçoamento nas várias
experiências da vida, ele age conforme o ego desejava. Autoconsciência
Há duas formas de se negligenciar a consciência que são extremamente
negativas:
Negligência em se aperfeiçoar : Exigência da perfeição: A pessoa exercita o sentimento de
aprendiz, faz escolhas conscienciais
em sintonia com as virtudes da
verdade, da reflexão, do discernimento
para que as decisões sejam amorosa,
A pessoa faz escolhas A pessoa faz escolhas justas e caridosas consigo mesmo e
impulsivas dando vazão as movidas pelo medo das com o outro, fazendo um bom uso da
viciações egóicas. consequências e pela culpa. Lei de Liberdade, em sintonia com a
Lei do Progresso. .
Se na negligência a pessoa faz escolhas impulsivas, na exigência as escolhas são amedrontadas. A pessoa as
vezes até nem faz escolhas porque prefere não agir por medo das consequências, por que ela traz
intrinsecamente dentro dela uma culpa muito grande, a pessoa teme as consequências devido a culpa,
desenvolvendo com isso as máscaras do ego. É um processo de pseudo aperfeiçoamento não há
verdadeiramente um desenvolvimento de valores das virtudes essenciais, a pessoa reprimi os sentimentos
egóicos evidente, desenvolvendo os sentimentos egóicos mascarados. Nessa situação o movimento que
somos convidados a praticar é o da auto-consciência, que é o exercício do sentimento de aprendiz.
Errar faz parte da vida.
Se o erro não fizesse parte da pedagogia do Criador para nós, teríamos sido criados perfeitos e
não simples e ignorantes.
Se nós fomos criados simples e ignorantes conforme nós vemos a questão 115[ (...) alguns foram
criados bons e outros maus?] do Livro dos Espíritos, o aperfeiçoamento é feito pelo erro e pelo
acerto. Quando erramos somos convidados aprender com os erros. Então as escolhas
conscienciais em sintonia com as virtudes da Verdade, da reflexão, do discernimento, para que as
decisões sejam amorosas, justas e caridosas consigo mesmo e com outro, fazendo bom uso da
Liberdade. Aprender sempre com todas as experiências. Esse é o segredo para que nós nos
libertemos da culpa, nos sentirmos aprendizes, em sintonia com a Lei do Progresso saber que
como aprendizes da vida nós erramos e acertamos. Todas as vezes que erramos nós somos
convidados pela Lei de Responsabilidade a nos esforçar para reparar os erros.
Houve uma luta interna muito grande nele, porque ele sabia que
cometendo o ato o que estaria esperando não seria nada fácil, mas
não teve forças para vencer as influências negativas.
Lembram da lei de liberdade? Somos livres para fazer nossas escolhas, e não
tenhamos dúvida de que os seus mentores tentaram lhe mostrar a realidade,
mas quando ele põe em duvida a sua fé, ele escolhe quem ele iria se sintonizar
dali pra frente. Aqui podemos perceber o mal uso que ele fez do seu livre-
arbítrio.
Dizer que foi o suicídio para um aprendiz da fé que abraçamos, ou relacionar o tormento
de um Espírito consciente da própria responsabilidade é tarefa que escapa os meus
recursos.
Sei somente que, desprezando meu corpo de carne, senti-me sozinho e desventurado.
Perambulei nas sombras de mim mesmo, qual se estivera amarrado a madeira de
fogo, lambido pelas chamas do remorso.
Ele tinha plena consciência da responsabilidade dele, um suicídio numa situação como essa, é
um agravante muito caro. Agora a sua consciência começa o processo da cobrança, o
chamando a realidade, só que era tarde demais, o momento daqui para frente será de imensa
dor para que ele consiga ter a chance de aprender com seus erros.
Por que espíritas com conhecimento doutrinário, comete esse ato?
A razão está nos processos obsessivos e na falta de disciplina, que leva a
pessoa mesmo sabendo de uma verdade, tendo plena percepção consciente
dessa verdade, mas, num movimento de subconsciência emocional espiritual
acabam tirando a vida.
A mente subconsciente é como um disco rígido
de um computador. Ela contém memórias,
hábitos, crenças, autoimagem e controla as
funções autônomas corporais.
O serviço para fora, atuando no Bem e o serviço para dentro, atuando na transformação
interior.
No primeiro momento ele fez o serviço para fora, como ele diz aqui - ajudou muita gente,
que agora estavam felizes, mas não fez o principal, que era o serviço interior. Quando a vida
facilitou para ele, para ampliar o serviço de dentro e o de fora, ele acaba por não fazer a
escolha consciencial e acaba por eliminando a própria vida .
Mesmo que nós, não nos lembrarmos, objetivamente, mas, só o fato de ficar na ociosidade, nós
estaremos repetindo o processo do passado, em que nós estávamos, nas lides cristãs, ociosos,
usurpando muitas vezes os bens de outras pessoas. Então, a advertência é nesse sentido. Descanso,
apenas o necessário, porque realmente não é esse o grande objetivo do Espírito. O repouso e o
trabalho fazem parte da vida mas o repouso além do necessário amolenta o caráter, faz com que a
pessoa entre num processo de preguiça, de preguiça em todos os sentidos da palavra, principalmente
a preguiça moral, como ele diz aqui.
A mesma reclamação do irmão Jacó, só que o irmão Jacó não se suicidou, ele continuou
trabalhando por vários anos, mas não trabalhou a auto iluminação. O Lima além de não
trabalhar a auto iluminação, vem a tirar a própria vida.
Creio que o mendigo ulcerado e faminto à vossa porta não vos inspiraria maior
compaixão.
Cortei o fio de minha responsabilidade.
Amigos generosos, estende-me aqui os braços, no entanto, vejo-me na posição
do sentenciado que condena a si mesmo, por quanto a minha consciência não
consegue perdoar-se.
Aqui mostra bem a cultura da culpa ainda arraigada dentro dele.
Deus não quer a morte do pecador, Ele quer a morte do pecado, não foi o que Jesus ensinou?
Temos que nos libertar dessa visão dogmática que existe castigo Divino. Deus não castiga
ninguém, Ele nos dá a liberdade de escolhas, mas sempre encontraremos as consequências
pelos atos livres permitidos por Ele. Deus quer que tomemos consciência dos nossos erros e
aprendamos com ele, e não quer que fiquemos eternamente presos e estagnados na culpa e no
remorso
E nos convida a reabilitar perante a nossa consciência, porque toda ação má gera dor e sofrimento.
A Lei de Liberdade implica - Responsabilidade e não temos como fugir disso. Podemos querer não
praticar as boas ações, fazer más escolhas e somos livres para isso, mas, não temos como
escapar das suas consequências.
Os amigos espirituais buscavam consola-lo, buscavam acolhe-lo, mas ele próprio fugia disso, não
aceitava o consolo, por um processo de culpa, de remorso. Nós somos convidados, a transformar
essa cultura da culpa na cultura da ação responsável. Lei de Responsabilidade agindo.
Lei de Causa e Efeito, é a consequência dessas atitudes, ela vem ao nosso encontro para
nos proteger de nós mesmos. Sem ela abafaríamos a consciência fingindo que tudo está
na mais perfeita ordem.
Quando o Espírito se coloca indigno de receber o amparo da Lei de Misericórdia, ele cria uma pseudo
perfeição. Quando ele reencarnar, e provavelmente pode estar reencarnado, fica muito mais trabalhoso
para o Espírito lidar com a própria consciência, porque fica o tempo todo se sentindo culpado, é aquela
pessoa que qualquer coisa que acontece, ele sente pior das criaturas, mesmo que ele não tenha
responsabilidade alguma sobre determinada situação, gera processos como esse.
Porque ela já traz isso como se fosse um criminoso, e na verdade não existe crime que não tenha solução.
O próprio processo reencarnatório nos ajuda a solucionar isso.
Mas ele diz aqui - o sentenciado que condena a si mesmo, por quanto a minha consciência não
consegue perdoar-se. Olha a falta do auto perdão, que é tão necessária para todos nós.
Se ele já começa a se perdoar na dimensão espiritual, a reencarnação vai ser muito mais
tranquila, o processo de recuperação é muito mais suave, por isso, é muito importante trabalhar
em nós a virtude do sentimento de aprendiz da vida, para que nos libertemos do processo da
culpa, e assumamos uma postura de responsabilidade frente à vida, e não de culpa.
Sinto-me intimado ao retorno...
De todas as religiões, o Espiritismo é a mais bela, por facultar-nos a prece pura e livre em
torno de lenho sagrado, como sacerdotes de nós mesmos, à procura da inspiração Divina
que jamais é negada aos corações humildes, que aceitam a dor e a luta por elementos
básicos da própria redenção.
Podemos perceber que ele tem consciência da Misericórdia Divina, mas ele recusa esse amor para ele mesmo,
ele reconhece e fala para os outros, continua ainda focado no outro, e com ele, ele recusa o processo,
psicologicamente é isso que está acontecendo. Ele ainda não se sente digno de Misericórdia. Porque
anteriormente ele diz- vejo-me na posição do sentenciado que condena a si mesmo, por quanto a minha
consciência não consegue perdoar-se.
O Lima está sendo convidado a colocar em prática esses próprios conselhos que ele está dando aqui para todos
nós. Colocar tudo isso na vida dele, como todos nós somos convidados a colocar. Estava faltando o exercício de
auto amor, por isso o movimento de se condenar. A culpa traz: autojulgamento, autocondenação e
autopunição, isso é o movimento de ódio a si mesmo que só o auto amor é que vai nos libertar.
Estou suplicando ao Senhor me conceda, oportunamente a graça de reencarnar em um bordel. Isso
por haver desdenhado o Lar que era meu templo...
Indispensável que eu sofra, para redimir-me diante de mim mesmo.
O movimento da culpa e da autopunição, faz com que ele deseje sofrer mais intensamente para se libertar,
porque foi a condição que ele escolheu.
Cabia-me aproveitar o tesouro da amizade, enquanto me era claro e quando o corpo carnal -
enxada Divina - estava jungido à minha existência como instrumento capaz de operar-me a
renovação.
Ah! Meus amigos que as minhas lágrimas a todos sirvam de exemplo sou trabalhador que
abandonou o campo antes da hora justa.
O tormento da de deserção dói muito mais que o martírio da derrota.
Ele desertou da tarefa. A deserção é muito mais dolorosa do que a pessoa que realizando a tarefa sai
derrotado no sentido de ter feito a tarefa de qualquer maneira. Vamos supor que ele continuasse a existência
até o final, mesmo agindo da forma como agiu, acomodado, ali fazendo alguma coisa no centro espírita,
seria mil vezes melhor ou menos pior, do que aquilo que ele fez, é isso que ele reconhece aqui.
Então é o trabalhador que abandonou o campo antes da hora justa. Temos o direito de viver no
mundo com o que ele nos oferece, mas, somos convidados a Bem Viver e, Bem viver numa
visão espiritual é, cumprir as Leis Divinas, praticando as virtudes cristãs dentro de nós.
Devo regressar.
Entrarei pela porta da angústia.
Serei enjeitado, por que enjeitei...
Serei desprezado, por haver desprezado sem consideração...
E, mais tarde, encadear-me-ei, de novo aos velhos adversários.
Sem a força da tentação, não chegaremos ao reajuste.
A ultima frase dele nos deixa uma importante reflexão, todos nós necessitamos passar pelas
provas para nos testar se realmente estamos realizando os esforços necessários para o nosso
reajuste. Ele iria reencarnar e como percebemos com muito sentimento de culpa, passando
provavelmente pelas influências dos seus inimigos do passado que irão permanecer no
umbral.
A chance do Lima se não modificar a forma de pensar, de agir, se não houver mudança
dessa forma de se viver de forma culposa, a chance de entrar no processo obsessivo
são muito grandes. Essa dupla: culpa e influencia espiritual são dois mecanismos
perigosos.
Porque a culpa é o plug, como diz tanto Philomeno de Miranda, como André Luiz - o
processo obsessivo é como a tomada , em que o Espírito vai lá e acessa todo o
processo, uma das possibilidades é essa. Porque todo suicida, sente um desejo de se
matar, é uma das provações que ele necessariamente irá ter que lhe dar novamente.
Podemos finalizar fazendo nossa reflexão íntima em cima dessa narrativa e advertência
comovente desse companheiro em luta.
Estamos tendo a mesma oportunidade que ele teve, com os trabalhos na casa, com as
instruções recebidas nos estudos, nas reuniões mediúnicas e também oportunidades com
as dificuldades que nos chega para nos ensinar o que necessitamos aprender ainda.
Podemos perceber que em toda a sua narrativa ele nos deixa explicito que o maior
responsável por tudo foi ele, que seus algozes o conduziram ao processo obsessivo pela
sua invigilância e acomodação moral, que a sua lição de vida seja para nós um exemplo.
Biografia:
Justiça Divina e Consciência: libertando-se da cultura de culpa pela ação responsável - #09 -#10
- módulo 2
Links complementares:
https://www.contioutra.com/a-melhor-religiao-e-aquela-que-te-faz-melhor/
http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo-e-o-subconsciente/
https://www.youtube.com/watch?v=6rg0Ia_f1gc&t=6s