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Liderança Espírita 01 |

01 Orientação psicofônica
Mentor José Antônio dos Reis

Nós vamos refletir nesse final de semana sobre uma questão muito significativa para todos nós
trabalhadores, líderes espíritas, em quaisquer posições que estivermos no centro espírita, numa
Federativa, no órgão Regional de unificação. Trabalharemos neste primeiro módulo, desse
seminário, que vai ser um conjunto de vários seminários com o tema liderança. Nós, trabalharemos
a liderança Espírita Cristã mais intensamente nesse final de semana.

Refletiremos sobre algumas orientações muito significativas recebidas dos mentores do projeto
Espiritizar, particularmente irmão José Antônio dos Reis, que ao diretor espiritual da nossa
Federação e do espírito Honório, já conhecido de todos pelas suas obras e por várias reflexões que
tem nos auxiliado a fazer ao longo de vários seminários aqui no projeto Espiritizar.

Começaremos nossa reflexão com a orientação psicofônica do mentor José Antônio dos
Reis, recebida pelo médium Afro Stefanini II sobre a liderança espírita-cristã:

“É muito valioso que meditemos o que significa ocuparmos um encargo no


trabalho com Jesus.

Nesse momento a grande energia de amor do Mestre confia em nossas mãos


frágeis e realizações sublimes!

São tão fundamentais numa sociedade que estais parcelada por tanto
egoísmo, que campeia tão forte a dor!”

O mentor, começa a sua dissertação nos conclamando a nos percebermos, o que significa
ocuparmos encargo, porque ele não disse cargo, nós vamos utilizar a técnica da maiêutica, para
reflexões, como nós fazemos usualmente nos nossos seminários. Por que, ele não usou a palavra
cargo, e sim encargo, tem diferença, entre uma coisa e outra, que diferença seria? Podemos ocupar
cargos, sem nos ocuparmos dos encargos? Podemos, muita gente faz isso, usando mal o seu livre
arbítrio, devemos fazer isso? Não. O mau uso do livre-arbítrio muitas vezes faz com que a pessoa
ocupe os cargos, sem os encargos.

A diferença básica de cargo e encargo, cargo é o rótulo, presidente do Centro Espírita tal, vice-
presidente, diretor de área de um departamento, coordenador disso, daquilo, isso é o cargo. O
encargo é o quê? É o trabalho efetivo que se faz no cargo, se a pessoa ocupa o cargo sem se
ocupar do encargo, o que está acontecendo com ela? Então a pessoa está no movimento que
muitas vezes é apenas uma projeção do seu ego, ocupar o cargo, sem se ocupar do encargo; algo
muito grave que a pessoa faz. Podemos? Sim, porque como diz o apóstolo Paulo: tudo nos é lícito,
mas nem tudo nos convém. Podemos utilizar dos cargos, sem fazer esforços para ocuparmos os
encargos, que os cargos nos trazem, mas é muito grave como nós veremos ao longo do nosso
seminário, por isso, que o mentor começa dizer aqui: É muito valioso que meditemos o que
significa ocuparmos um encargo no trabalho com Jesus. Há um sentido muito profundo nisso,
nós vamos ver que qualquer encargo que ocupemos está profundamente inserido em nossas vidas
como espíritos imortais. Não é um simples fato acontecendo nas nossas vidas, há um convite do
Mestre, diretamente a nós, porque, muitas vezes nós pensamos que estamos nos cargos que
ocupamos, na liderança, no trabalho, no movimento Espírita, às vezes até por acaso - Há não tinha
outra pessoa, me colocaram aqui. Há não tinha alguém para sumir, eu acabei caindo aqui. Ninguém
cai de paraquedas numa função, há um convite ali, um convite de Jesus para que nós trabalhamos
na sua Seara, como Ele próprio diz na parábola da Vinha, também chamada de trabalhadores da
Última Hora - São muitos os convidados, poucos os escolhidos. Reflitamos esse convite do
mentor José Antônio dos Reis, com essa fala de Jesus: São muitos os convidados, poucos os
Escolhidos, por quê? Convidado a uma tarefa ao encargo, a maioria, todos foram convidados pelo
Mestre, claro que o Mestre usa muitos intermediários encarnados e desencarnados, Ele não vem em
pessoa, em entre aspas, para convidar, seja muita pretensão da nossa parte, Jesus vir para cada
um de nós, durante o sono desdobrar: Olha, você é convidado para o meu trabalho.

Ele convida, através dos Espíritos superiores, que trabalha em sintonia com Ele, convida através
daqueles que estão em sintonia com os espíritos superiores, em fim, de todo uma rede de trabalho,
por isso, Ele diz: São muitos os convidados, poucos os escolhidos! Quem são os escolhidos,
para assumir o encargo? Por que ocupar o cargo é muito fácil, basta dizer sim, o convite seja lá o
que for, seja na eleição da presidência, em qualquer situação, é fácil entrar no cargo. Assumir o
encargo é por conta de cada um, do esforço de cada um, então por isso Jesus disse: São muitos os
convidados, a Seara é grande, agora são poucos aqueles que se coloca como ceifeiros; Ele também
diz: A Seara é grande, e são poucos os ceifeiros. Ele disse isso há dois mil anos, a seara aumentou
quase que para o mundo todo, e os ceifeiros continuam muito reduzidos, apesar de muitas pessoas
ocupando cargos, muita gente ocupando cargos e poucos os encargos. Então, é muito valioso que
meditemos o que significa ocuparmos um encargo no trabalho com Jesus. Como diz o mentor: esse
é o momento em que a dor campeia muito forte, muitas vezes nós diante da dor, ainda ontem nós
estávamos meditando sobre isso na hora que vimos uma notícia muito triste na cidade de Aleppo na
Síria uma menininha de 5 anos soterrado nos escombros, a família inteira dela morreu soterrada,
com muito esforço conseguiram salvar a menina, órfã de ambos os pais, sem nenhum dos irmãos,
depois ela filmaram a menina no hospital, sozinha, uma menina de 5 anos. Gerou muita compaixão
aquela cena.

E lembramos de uma fala de Jesus do Capítulo 24, do Evangelho de Mateus, que Ele diz: que no
final dos tempos a iniquidade alcançaria o auge, como nunca antes, o sofrimento seria tão intenso
como nunca antes na história da humanidade. Devido a isso o amor de muitos se esfriaria, mas aí
Ele diz: por causa dos escolhidos, serão abreviados esses dias. A doutrina espírita tem um grande
compromisso, de abreviar esses dias. Observando a cena o que nós temos a ver com isso, nós
temos tudo a ver com isso, parece que tá lá na Síria não tem nada a ver conosco, a nossa família
está toda muito bem aqui, mas é ilusão, nós vivemos todos no planeta único, e por que que o mal
ainda é tão forte, a ponto de um cessar-fogo colocado na sede da ONU no dia anterior, e no dia
seguinte eles bombardearam uma área civil da cidade, haviam famílias, porque isso tudo? Por
causa do egoísmo, do materialismo que ainda impera entre os seres humanos, e o que nós temos a
ver com toda essa dor, se não é conosco, que temos a ver com essa dor, temos alguma coisa? Com
toda certeza, por que quando nós nos colocamos distantes, o amor se esfria, e Jesus faz um alerta
muito grave, para que no amor não se esfrie nossos corações. Então, quando nós estamos
trabalhando por um movimento Espírita, sério, fiel a Jesus, fiel a Kardec, em centros que realmente
façam a diferença positiva na Terra. Nós estamos acendendo, pontos de luz na Terra e isso
influência o planeta inteiro, podemos ter certeza disso, então, trabalhos pequenos, feito aqui numa
cidade pequena do interior de Mato Grosso, aqui na Capital, em qualquer lugar do nosso estado, no
país, qualquer trabalho conectado com Jesus, é uma luz nessa escuridão, porque pode parecer que
o nosso trabalho não tem nada a ver com a guerra na Síria. Se nós observarmos de um ponto de
vista material parece que é insignificante não tem nada a ver, mas não é dessa forma que as coisas
funcionam. Nós somos convidados a refletir nas questões profundas do Espírito Imortal. Então,
quando nós estamos trabalhando no bem realizando todos os esforços no Limite das nossas forças
conforme veremos no seminário nós estamos sim atuando para cessar a dor no planeta esse
sofrimento, acerba o planeta, podemos ter certeza disso, é assim que as coisas funcionam. Agora,
se esfriar o nosso amor- Ah não temos nada a ver com isso, não é comigo, não é com os meus. No
movimento egoísta e egocêntrico ocupando os cargos nas instituições espíritas, sem ocuparmos os
encargos, nós podemos manter centros espíritas como luzes apagadas, um Centro Espírita pode ser
uma luz potencial apagada? Sim, quando os seus trabalhadores estão apenas servindo a si
mesmos, e não servindo na seara de Jesus. Potencialmente poderíamos ser luzes acessas na
escuridão que ainda medra na Terra, mas se colocam como lâmpadas apagadas. Para que
estejamos com as nossas lâmpadas acesas, seja no nível individual, seja no livro coletivo, é
fundamental meditar o que significa ocuparmos no encargo no trabalho com Jesus, qualquer posição
que nós estejamos.

“A compaixão do mestre não tem fim! Ele se assegura que por mais que é
conhecedor de nossas fragilidades, tem uma fé em nós, muito profunda, mais
brilhante que o Sol que ilumina nossos olhos.

A fé que o Mestre deposita em nós, de colocarmos as nossas capacidades a


serviço do amor, ultrapassa o entendimento acanhado da mente humana.”

Olha que reflexão o mentor propõe. Anteriormente, ele disse que as nossas mãos são frágeis, e
agora ele disse que mesmo com essa fragilidade que ainda nos caracteriza a fé que o Mestre
deposita em nós, de colocarmos as nossas capacidades a serviço do amor, ultrapassa o
arrependimento acanhado da mente humana. Com certeza o Mestre espera muito de nós. Qual é o
convite que temos em relação a isso? A fé do Mestre, ninguém pode dizer que não existe, como diz
o mentor aqui: é mais brilhante que o Sol que ilumina nossos olhos. E qual é o convite implícito
nessa fala do mentor? Que nós busquemos a sintonia com o Mestre, porque, apesar da nossa
fragilidade, se nós nos conectarmos com o Mestre, o que que acontece com a nossa fragilidade, ao
conectarmos com nossa fragilidade vira o que? Vira força, nós nos fortalecemos nesse trabalho,
apesar das fragilidades que ainda trazemos, nós nos fortalecemos, porque, como ele diz: a
compaixão do Mestre não tem fim, as nossas fragilidades são muito grandes, se nós pensarmos em
mudar o mundo, vamos nos sentir muito impotente, muito frágil, mas o nosso objetivo não é mudar o
mundo, não é mudar o mundo para que a guerra na Síria acabe, como nós falamos, mas é para
mudar o nosso mundo interior e a nossa instituição Espírita que ela esteja em sintonia com a
proposta do Mestre, cada uma das pessoas que se diz Cristão, fizesse isso, se cada instituição que
se diz Cristã, fizesse isso, não haveria mais Síria no mundo. Acontece que a maioria dos cristãos,
mantém as suas lâmpadas apagadas, por que o sol brilhante de amor, que irradia o seu amor para
todos, não é modelado, não é conectado. E se o sol que essa grande luz como diz o mentor mais
brilhante que o sol, não é conectado, é como se nós não ligássemos o interruptor, utilizando a
lâmpada com uma metáfora, é como se nós não fossemos lá e ligássemos o interruptor. A fonte de
luz está à disposição, mas nós nos mantemos na preguiça moral. Então, alerta que o mentor está
fazendo é no sentido de que só podemos nos fortalecer se fizermos esforços para conectar com
essa grande luz que é Jesus.

“Este é o tempo de morrer para o mundo para que o Cristo viva em nós,
conforme ensina o apóstolo Paulo: Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim.”

Olha que beleza esta fala. Muitos que se dizem cristãos, estão muito mais preocupados com as
coisas do mundo, do que com as questões atinentes ao Cristo. Se nós fizermos isso, nós vamos
viver para o mundo e seremos mais um cristão falido, ao final da existência. Nós vamos ver uma
crônica de Humberto de Campos muito significativa, logo mais, que aborda exatamente isso, os
cristãos sem o Cristo.

O convite é:

Este é o tempo de morrer para o mundo para que o Cristo viva em nós,
conforme ensina o apóstolo Paulo: Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo
vive em mim.

Que é morrer para o mundo? Significa abandonar o mundo, entrar no Mosteiro, é isso? Não, é
viver no mundo, sem ser mais um, buscando as coisas do mundo como se fossem permanente, nós
sabemos que são transitórias, mas muitas vezes agimos como se elas fossem permanentes - Há
preciso de dinheiro, eu não posso fazer isso, porque eu tenho que trabalhar, porque eu tenho que
ir... às vezes, são desculpas, para nossa consciência que na verdade nós estamos atrás do
supérfluo da vida, das coisas em detrimento do nosso mundo íntimo, então, morrer não é abandonar
o mundo, é buscar significação real; o que tem verdadeiro significado para mim que estou
momentaneamente no mundo; sou espirito imortal momentaneamente encarnado, posso viver como
se não fosse, mas eu já sei que eu sou. Então, Cristão Espírita já sabe que é um espírito Imortal
momentaneamente no mundo, pode viver como se não fosse esse espírito Imortal, mas o convite é
que nós morramos para o mundo para que o Cristo viva em nós. O Cristo Vivo, dentro de nós, em
atos cristãos de amor a nós mesmos, de amor ao próximo, como a nós mesmos.

É o tempo de morrer de todos os apegos e desejos que tenham atrapalhado


tanto nosso progresso do pensamento de Jesus na Terra.

Quando nós falamos da guerra na Síria, tem a ver com isto. Se nós tivéssemos verdadeiramente
cristãos, os quatro bilhões de pessoas que estatisticamente se dizem cristãos, fossem cristãs de
fato, fazendo esforço. O cristão não é aquele que é perfeito, mas aquilo que Kardec diz no
Evangelho Segundo espiritismo é aquele que faz esforços para domar as suas mas inclinações, que
faz tudo que pode para se libertar, como diz o mentor aqui, dos seus apegos e desejos – Há, eu
desejo uma vida assim, eu quero ser feliz, porque eu preciso disso... eu preciso daquilo... e se nós
observarmos são todos desejos do nosso ego, e não movimentos que vem da essência Divina que
somos; desejos do Ego nós temos muito. Nós estamos num trabalho nessa encarnação de
ressignificar muitos dos desejos do nosso ego, para buscarmos aquilo que é essencial. E mais uma
vez o que acontece com muitos, os desejos e os apegos do ego, acabam pegando o trabalhador que
tem um compromisso consciencial e fica focado nos seus desejos nos seus apegos, atrapalhando o
progresso pessoal e o progresso da coletividade, nós vamos ver uma questão do Livro dos Espíritos
daqui a pouco, que fala exatamente dessas questões, por que, é um problema, é uma questão muito
séria, porque quando nós nos mantemos os nossos apegos e desejos, nós podemos até não fazer
mal a ninguém com esses desejos e esses apegos, mas o bem que poderíamos fazer não é feito.
Então, nós não atrapalhamos apenas o nosso progresso individual, como diz o mentor, mas o
progresso do pensamento de Jesus, na Terra inteira, para a coletividade. Se temos um
compromisso como líderes espíritas cristãos, quando nós damos vazão aos nossos apegos e
desejos, nós estamos fazendo mal muito maior do que nós imaginamos, por que, todo bem que
deveria acontecer na nossa tarefa, nos nossos encargos, não são feitos, são adiados para um futuro
incerto. É muito sério a questão que o mentor propõe aqui; é tempo de morrer de todos os apegos e
desejos. O meu desejo é esse, mas eu não vou satisfazê-lo, eu vou, eu posso me conectar com
aquilo que eu prometi para mim mesmo consciencialmente antes de encarnar, nós refletiremos
sobre o nosso plano existencial e antes de encarnar toda uma programação foi feita, essa
programação é existencial, é essencial. Quando chegamos aqui nós queremos viver todos os
apegos e desejos de sempre e não nos dispomos a morrer de todos os apegos e desejos. Que já
nos atrapalharam muito, e continua atrapalhando porque nós não largamos deles.

É muito séria a questão, as advertências que o mentor está nos fazendo aqui, são muito graves,
não é para nos amedrontar, mas para nos alertar. A um compromisso consciencial na sua vida, e
nós que já sabemos que somos espíritos Imortais, momentaneamente no corpo, somos muito mais
responsáveis que o ditador lá da Síria, que no processo de profunda ignorância, bombardeia seu
próprio povo, nós somos muito mais responsáveis. Então, é tempo de morrer de todos os apegos e
desejos, para que nós não voltemos para dimensão espiritual para sentir muitas dores, e muitos
sofrimentos. Já fizemos isso muitas vezes na Seara Cristã, muitas e muitas vezes, nós que
quisemos e vivemos todos os nossos apegos e desejos, em detrimento do trabalho com Jesus,
nenhum de nós é cristão pela primeira vez, podemos ser espíritas pela primeira vez, mas cristão,
não. Nós já fomos muitas vezes e ocupamos cargos de ponta no cristianismo, só que nós vivemos
os nossos apegos e desejos nesses cargos, os encargos não foram ocupados em momento algum.
E aí, estamos aqui de volta agora, como espíritas cristãos, para morrer de todos os apegos e
desejos, pelo menos foi isso que nós prometemos, por isso, que nós prometemos antes de encarnar,
morrer de todos os apegos e desejos que cultuamos no passado, e que hoje estão convidados a
cultivar o desapego e a vontade real de ser Cristão, substituindo apegos e desejos por um processo
de desprendimento das coisas do mundo, morrendo para o mundo, para viver o Cristo dentro de
nós, é esse o convite para todos nós. José Antônio dos Reis é o mentor da nossa Federação e o
Espírito superior, esse convite não é só para nós aqui de Mato Grosso, é para todos nós espíritas
cristãos, que estamos sendo convidados a esse trabalho íntimo, profundo. O trabalho do bem
apenas um meio, o grande objetivo é nos transformarmos, e quando nós nos transformamos todo o
mundo se transforma junto conosco.

“Assim, quando nós não nós nos incluímos no serviço do amor Deus surge de
uma maneira ainda mais bela!

O ato que nós nos incluirmos em qualquer esfera de trabalho com Jesus, é um
ato de gratidão!

Olha a beleza desse texto, não me canso de admirar a beleza, porque, vejamos que a fala do
mentor apesar de muito grave, de muito séria, é um convite de amor. Ele está nos convidando a nos
incluirmos, ninguém nos obriga nada nós somos convidados a nos incluir no serviço do amor, e
quando isso acontece, Deus surge de uma maneira ainda mais bela em nossos corações. Nós
passamos a vivenciar, plenamente a proposta do Cristo. Quando ele diz: O ato de nós nos
incluímos em qualquer esfera de trabalho com Jesus, é um ato de gratidão! Olha o que
significa, nós temos muito pouco a oferecer, mas até o pouco podemos oferecer, significa
profundamente um ato de gratidão, porque nós devemos muito a Jesus, e qualquer ato que nós
façamos para morrer para o mundo, para que o Cristo viva em nós, será um ato de profunda
gratidão, porque somos devedores já de muito tempo do Cristo.

E como o mentor nos convida, a nós nos incluirmos, e muitas vezes nós ficamos esperando que
alguém nos inclua, às vezes, nos sentimos exclusos, alguns até expulsos, porque queremos projetar
o nosso ego. E aí – Não, para mim tem que ser assim, tem que ser assado, tem que ser do meu
jeito. Se a pessoa quiser na Seara do Mestre que as coisas sejam do seu jeito, ela nunca vai se
incluir na tarefa e vai se sentir exclusa ou até expulsa do trabalho porque não se movimenta em
direção verdadeira à aquilo que somos convidados, a renunciar ao mundo, para viver Jesus dentro
de nós. Proposta, é muito clara, não é possível se incluir numa tarefa dessa, que é uma tarefa
significativa por menor que seja, os nossos cargos por menor que seja os encargos, porque, uma
tarefa coletiva em que se soma os encargos, que um dá, outro vai ampliar e assim sucessivamente,
formando um grande movimento luminoso no planeta. Então, incluir-se nisso tudo, é um grande ato
de gratidão. manter-se excluso, seja, por qualquer motivo for, especialmente esse que ele coloca aí,
por causa dos nossos desejos e apegos é um lado de profunda ingratidão a Jesus.

Se eu posso traduzir um pensamento da alta espiritualidade, eu traduzo da


seguinte maneira o sublime convite de Jesus para esta geração e as outras que
virão é este: Que validas a minha mensagem e as Leis do meu Pai com suor de
teus esforços, as lágrimas de tua renúncia e se, necessário, o sangue de vosso
sacrifício sublime! Mas validai, Eu vos peço!

Beleza desse parágrafo é transcendente. Aqui ele está com toda a certeza, sendo o instrumento,
como espírito superior que é, um instrumento, de passar um recado do Mestre a cada um de nós,
aos nossos corações. Quando ele fala, ele não diz explicitamente que ele está falando em nome de
Jesus, mas ele fala, implicitamente da alta espiritualidade, tão sublime convite de Jesus, para esta
geração. Aqueles de nós que estamos aqui, para os que virão no futuro, todos nós é que
validais a minha mensagem, a mensagem do Cristo e as leis do meu Pai, as leis de Deus, com
suor dos teus esforços, as lágrimas da tua renúncia e, mas se necessário o sangue de vosso
sacrifício sublime! Isso é o que significa morrer para o mundo, não é possível morrer para o mundo
sem querer renunciar - eu quero, eu quero servir na Seara de Jesus, mas eu também quero viver os
meus desejos! Não é possível, é incongruente uma coisa com a outra, porque, se nós quisermos
viver os nossos desejos e apegos aos nossos egos, o próprio Cristo Já disse isso: não é possível
servir a dois senhores. Então, se não é possível servir a dois senhores, o que é possível? O que é
possível é validar a mensagem do Mestre com suor dos nossos esforços, as lágrimas da nossa
renúncia, e se necessário o sangue do sacrifício sublime. Há uma causa, a ser trabalhada e
nenhuma causa é vivida sem não houver pessoas idealistas. O idealista, ele não pensa nos seus
desejos e nos seus apegos, em primeiro lugar. Ele, pensa no todo, ele pensa na coletividade, ele
diminui o seu ego para que o Cristo viva nele, tanto o Cristo interno, quanto Cristo modelo e guia, a
mensagem do Cristo dentro de si. Então, seu convite é para todos nós, é um convite, diretamente do
Cristo, o mentor apenas está sendo intermediário, podemos ter certeza disso. A beleza das palavras
demonstra isso, é o que Jesus pede de nós nesse momento tão escabroso da coletividade humana,
momentos em que o sofrimento de todas as matizes, saindo da guerra na Síria, vindo para o nosso
país, com toda a corrupção que temos visto, campeando à solta e quando mal Isso faz para toda a
sociedade, que perde os recursos que poderiam estar aplicados na educação, na saúde, na
segurança pública, em outras atividades que é necessário que o poder público atue, quanta dor,
quanto sofrimento é causado, isso, porque o materialismo ainda campeia solto na Terra, por que as
nossas instituições cristãs, não aceitam o convite real de Jesus. A grande maioria das instituições
cristãs, são só cristãs de nome, de rotulo. Agora, que isso não aconteça no movimento Espírita
também, é muito importante, porque se nós tivermos centros espíritas apenas de rótulo, que se
dizem Cristão, apenas de rótulos, sem que nós estejamos dispostos verdadeiramente a validar a
mensagem de Jesus, o que nós teremos? Poderemos, ter o título de espíritas, no nome, mas não
teremos espiritismo dentro dessas instituições e a gravidade disso é muito grande.

Este é o convite, meus filhos, dos tempos que estamos vivendo.

É tempo de obrar!

É tempo de validar em nós a mensagem do Cristo!

Não dá para ficar parado, vendo tanta dor. Podemos até ficar parados, insensíveis, não fazendo
nada, o pior ainda, fazendo coisas equivocadas, sem contato com Jesus e Kardec, dentro dos
nossos centros espíritas. É muito grave tudo isso e o convite é este, é tempo de orar é tempo de
validar em nós a mensagem do Cristo.

Estudaremos agora, uma orientação psicofônica do mentor Honório, recebida também pelo
médium Afro Stefanini II sobre a liderança Espírita Cristã. Uma vez feito essa introdução esperamos
que tenha tocado fundo do coração de cada um, para o objetivo de nós estarmos aqui, pela internet
acompanhando esse seminário, que nós reflitamos dentro dessa proposta do mentor, que é de
profunda significação para todos nós. O mentor Honório, nesse texto ele começa também abordando
todas essas questões de ordem íntima, para cada um de nós. Um pouco diferente de José Antônio
dos Reis, mas com muita profundidade.

O amor diminui a fome da alma à medida que a ele nos entregamos


incontestes, com a confiança legítima do vigor que a fé ardente aos postulados
do Cristo gera.

Por isso as nossas ocupações nos encargos que recebemos devem visar o
crescimento de uma sementeira para além do nosso tempo, alcançando as
futuras gerações,

.... inspirando novos e bons arbustos que sob o beneplácito do Sol da Vida,
que é o Mestre, também se interessam em crescer, em florescer e frutificar em
nome de Jesus.

Vejamos, que Honório também começa falando dos encargos, da mesma forma que o José
Antônio dos Reis. Foram comunicações oferecidas em datas diferentes.

As ocupações dos encargos que recebemos devem visar devem visar o


crescimento de uma sementeira para além do nosso tempo, alcançando as
futuras gerações.

Esse é o grande objetivo, vermos todo trabalho que realizamos por menor que seja como espíritos
Imortais, nós não estamos enxugando gelo, como muita gente pensa, diante de tanto descalabro,
tanta dor, quem olha só com os olhos parciais pode pensar - o nosso trabalho é simplesmente
enxugar gelo, uma vez vimos uma grande liderança Espírita falando isso - o nosso trabalho um
movimento é só enxugar gelo. Só quem não tem a visão do Espírito Imortal pode pensar assim.
Vejamos, que o mentor Honório está dizendo aqui: que todo trabalho, é um crescimento de uma
sementeira, para além do nosso tempo, porque como espíritos Imortais, nós vamos fazer a nossa
parte, aqui agora, mas essa esse trabalho ele não perece o trabalho do bem não perece, ele vai ser
ampliado cada vez mais nas futuras gerações e daqui a pouco nós estamos de volta para dar
continuidade ao trabalho que iniciamos agora e assim sucessivamente, se formos fiéis até o fim se
estivermos realmente no movimento de desapego dos nossos desejos, se tivermos no movimento de
renúncia verdadeira como o irmão Antônio coloca.

Quaisquer planejamentos que fizermos em nome de uma instituição espírita é


antes um planejamento dos planos do Cristo na Terra.

Vagamos entre as nossas incertezas colocando muitas vezes nossas mãos e


nossos pensamentos mediante a nossa humanidade frágil para dissertar
opiniões, colocar projetos, determinar rumos.

Entretanto, hábil é aquele que se coloca como instrumento dos inspiradores do


senhor, dos que vêm interruptamente dizer aos vossos corações: Tende bom
ânimo! O Mestre venceu o mundo, todos nós também podemos.

Vejamos a profundidade deste parágrafo. Se nós tivermos no trabalho, focados em nossa


perspectiva e não na perspectiva do planejamento dos planos do Cristo, o que vai acontecer? Nós
nos perdemos na nossa humanidade frágil, por que, o nosso foco é imediato. Jesus trabalha de
forma imediata ou mediata? como Jesus trabalha pontualmente que é o imediato ou mediato
pensando em várias gerações? Mediata, então, a um planejamento do Cristo para Terra, é um
projeto iluminativo D’ele para todo o nosso planeta, para a geração do planeta. Então, ele pensa
dessa forma macro. Unindo um texto com outro qual é o compromisso que Antônio dos Reis nos
convidou: De nos conecta com a luz de Jesus para nos fortalecermos em nossa fragilidade. Agora,
se tivermos focados nos nossos desejos e apegos nós nos perdemos, por que nós ficamos
querendo que as coisas sejam dessa ou daquela maneira, pontualmente, de forma imediata e não
de maneira mediata, por isso, esse convite do mentor: Hábil é aquele que se coloca como
instrumento dos inspiradores do Senhor! Já não sou eu quem vive, mas o Cristo que vive em
mim; essa é a proposta para todos nós.

O que Jesus gostaria que eu fizesse e, o que eu quero fazer em nome de Jesus? São duas
questões muito significativas para que nós pensamos, para que nós nos colocamos como um
instrumento daqueles que trabalham em sintonia com Cristo. Cada instituição espírita, tem espíritos
superiores que é atuam em nome de Jesus naquela instituição, por menor que ela seja, existem os
inspiradores do senhor como diz o mentor aqui. Então, se existe tudo isso, nós temos todos esses
recursos à nossa disposição, o convite é este: Ter bom ânimo. Um grande problema ainda do
nosso movimento espírita é o desânimo - Ah! Não adianta nada... ah é muito trabalho... ah não dou
conta... ah não consigo... não sou capaz... é muito... ah precisa renunciar demais, eu não estou
ainda capacitado para isso, quem sabe numa próxima encarnação! Quanta gente pensa assim,
quanta gente age assim, mas a proposta está muito clara aqui: Tende bom ânimo; o Mestre venceu
o mundo, Ele não foi criado espírito perfeito, Ele se aperfeiçoou com esses esforços, que todos nós
estamos sendo convidados a fazer; então Ele venceu o mundo no sentido de que Ele venceu tudo
aquilo que nós estamos sendo convidados a vencer, no sentido de dos libertarmos dos nossos
apegos, dos nossos desejos, para que nós possamos ser instrumentos dos Espíritos superiores que
trabalham em sintonia com Ele, que nós sejamos instrumentos de Jesus nas instituições espíritas
este é o convite.
Os rumos que são traçados por meio dessa humildade frente aos desígnios de
Deus, ao Projeto do Mestre e a inspiração dos mensageiros de Amor conduz,
realmente, uma instituição à sua finalidade espiritual.

Então, quando nós, nos colocamos realmente como fiéis servidores de Jesus e aí que ele coloca a
virtude que somos convidados a desenvolver, que é humildade frente os desígnios de Deus. Se nós
fomos convidados a ocuparmos cargos e encargos no movimento espírita, nós estamos com toda
certeza obedecendo aos desígnios de Deus e se ficarmos apenas nos cargos, sem querer no limite
das nossas forças ocuparmos os encargos, aí a coisa fica muito complicada para nós. Toda
instituição espírita é convidada a agir assim, enquanto instituição, que na verdade a instituição é
apenas a pessoa jurídica, as paredes, os prédios do centro, instituição é feita das pessoas que ali
estão se estivermos dispostos a exercitar a nossa humildade, dar o melhor que podemos no limite
das nossas forças, nós estaremos nesse projeto do Mestre sobre a inspiração dos mensageiros de
Amor, e aí a instituição se torna um foco de luz na Terra esse é convite para todas as instituições
espíritas e para todos os líderes trabalhadores espíritas.

Líder Espírita é aquele que aprendeu a servir, diminuindo as imposições da


vontade própria e compreendendo como agir em nome do bem maior.

A sua liderança, compreende que o seu tempo na Terra deve ser bem
aproveitado a favor de todos, de modo que seus feitos possam contribuir com
os planos da espiritualidade maior.

Por isso mesmo compreende que a sua liderança flui antes de tudo dentro de
seu plano de conquistas morais.

Então, esse parágrafo é muito significativo, o Saulo depois vai desdobrar vários itens - o líder
servidor. O líder espírita Cristão, é um líder servidor, por isso que ele diz aqui: É aquele que
aprendeu a servir. Por isso a humildade, do parágrafo anterior, sem exercício da virtude da
humildade, da mansidão, como ensina Jesus, não é possível ser um líder servidor, por que, o líder
servidor é aquele que não vai ficar focado nos seus desejos e no seu movimento egóico, de colocar
a sua forma de pensar, de ser, no trabalho. Ele vai diminuir as imposições dos seus desejos, para
que a vontade de Deus seja realizada, para que a vontade do Cristo no projeto iluminativo de Jesus
para Terra seja efetivada, agindo em nome do bem maior. É assim que o líder espírita, o líder
servidor vai agir, então abre mão dos seus desejos, do seu movimento de querer agir dessa,
daquela maneira e pensa: como Jesus gostaria que eu agisse, para que eu me sintonize com o
projeto iluminativo de Jesus, como eu posso agir nesse momento? São perguntas conscienciais que
o líder espírita Cristão é convidado a fazer, para que ele seja realmente, como diz o mentor, para
que ele possa realmente contribuir com os planos da espiritualidade maior, aí todo o processo vai
sendo melhorado, ampliado, transformado, toda liderança e todo o trabalho vai sendo realizado de
conformidade com o projeto iluminativo de Jesus. Sem conexão com as leis divinas na consciência e
sem exercício das virtudes, não é possível uma liderança assim, se eu quero prevalecer aquilo que
eu desejo e não a vontade do Mestre, já estou fadado ao desencanto, a falência como líder, então,
somos convidados a diminuir o nosso ego para que o Cristo cresça em nós, tanto o Cristo interno
quanto o Cristo modelo e guia da humanidade.

É a conquista moral o ponto de transformação de um líder em favor do Projeto


Iluminativo do Mestre Jesus para as atividades hebdomadárias de uma
Federação espírita ou de um Centro espírita.
Essa liderança não é para deixar com que as pessoas fiquem à mercê de suas
decisões, é para inspirá-las a pensar ainda mais no Mestre em Seus ensinos e
no compromisso espiritual com a sua própria reencarnação.

Honório nos propõe que todo o processo da liderança Espírita Cristã, o líder servidor, ele vai ser
uma conquista moral. Essa conquista moral é exatamente o que nós falamos agora a pouco, a
conexão divina e o desenvolvimento das virtudes nos nossos corações. Se nós, não nos dispusemos
a fazer isso, a fazer esforços, exercícios nesse sentido nós não estaremos conectados com o projeto
iluminativo do Mestre Jesus, e aí o que vai acontecer com as nossas atividades semanais,
hebdomadárias é semanal, então essas atividades que acontece uma vez por semana, nós temos
várias atividades no Centro Espírita que acontece uma vez por semana, algumas até mais, mas são
as atividades cotidianas do centro espírita, de uma Federação espírita de qualquer outra instituição
Espírita que esteja trabalhando em nome de Jesus. Então, como vai funcionar tudo isso, pela força
moral dos líderes e não é só o presidente da instituição, na nossa cultura presidencialista no Brasil
nós esperamos tudo dos presidentes. Presidente, ele precisa ser um santo dirigindo um monte de
gente e se o presidente não faz, ninguém faz, não é essa proposta. Toda e qualquer pessoa que
ocupe algum encargo, não precisa nem ter o cargo, porque os benfeitores não estão falando de
cargo, nem Honório. José Antônio dos Reis falou nem Honório, porque que eles estão falando de
encargos vamos tocar nesse ponto que é muito significativo. Encargo é tarefa, distribuir mensagem
na porta do centro é uma tarefa, é um encargo? Se a pessoa fizer de mal humor ela está fazendo a
tarefa em nome de Jesus?

- Me puseram aqui, porque acha que eu sou incapaz! Eu tô aqui, mas eu fico aqui dentro, mas eu
não tô satisfeito. Ela, está focada no projeto iluminativo do Mestre Jesus, ela está ocupando,
fazendo uma tarefa como um robozinho que entrega a mensagem, mas lá dentro do coração ela não
está conectada. Nós demos esse exemplo de propósito, um simples trabalho talvez o mais simples
ou varrer o centro, fazer limpeza e qualquer que seja. A pessoa pode estar conectada com o projeto
do iluminativo de Jesus ou não, se ela faz simplesmente por fazer - Ah não tem outra pessoa para
fazer, eu faço! Sem conexão com o projeto iluminativo de Jesus, o que acontece, ela está no cargo
mesmo que o cargo não tenho nome, mas não está no encargo, na tarefa, que como diz o mentor: é
uma conquista moral, moralmente aquilo não está não está acontecendo nada com ela, ela continua
da mesma maneira. Então, como vai ser uma liderança Espírita Cristã? essa liderança é como diz o
mentor: não é para deixar com que as pessoas ficam à mercê de suas decisões, é para expirar a
pensar ainda mais no Mestre, em seus ensinos e no compromisso espiritual com a sua própria
reencarnação.

Qualquer tarefa que nós ocuparmos, não é simplesmente uma ocupação material que nós fazendo
na instituição espirita, é uma tarefa cujo objetivo é nos inspirar a pensar ainda mais no Mestre, nos
seus ensinos e o compromisso espiritual com a nossa própria reencarnação. Nós vamos ver
algumas questões do livro dos espíritos que aborda essa questão da reencarnação do projeto auto
iluminativo que todo nós temos na nossa reencarnação. Nós não reencarnamos para fazer bonito
para os outros - ah para fazer o trabalho do bem, eu vou fazer bonito, e aí os outros vão me aplaudir.
Nós não viemos ninguém veio para isso, nós reencarnamos para aprimorar o ser que nós somos, é
dessa maneira que nós devemos enxergar qualquer tarefa que ocupamos dentro de uma de uma
organização Espírita.

Todas as benesses do conhecimento espírita, com os detalhes de


aprimoramento que esse conhecimento nos oferece, são utilizadas pelo Líder
como uma forma de demonstrar que é possível a vivência do amor em tempos
tão cruciais como esse que vivemos hoje, tempos em que a descrença, a
discórdia, a desatenção uns com os outros, o egoísmo para o conforto sobre as
próprias sensações, orgulho de posições e aparências ainda se faz tão notório
em nossa sociedade.

Aqui o mentor delineia todas aquelas questões à clientes a dor que campeia no planeta, que o
José Antônio dos Reis refletiu, todas as possibilidades. Então, qual é o grande compromisso? É
aquilo que Jesus fala no Capítulo 24 do Evangelho de Mateus: Não deixar o amor esfriar em nossos
corações, porque como diz o mentor: esses tempos são cruciais e, é possível viver o amor nesses
tempos que estamos vivendo. Aliás mais do que nos outros, o amor é que vai suaviza qualquer
dificuldade, qualquer limitação, seja individual e coletiva, é o amor que vai suavizar isso. Então,
quando nós somos convidados a refletir tudo isso na liderança e no trabalho na Seara Espírita
Cristã, nós estamos recebendo um convite - o que eu estou fazendo enquanto trabalhador do bem,
sendo convidado melhor dizendo ao trabalho do bem, como que eu estou inserindo esse trabalho na
minha vida, como que isso é para mim, eu estou inteiro nisso tudo? Eu estou realizando na interesa
no limite das minhas forças nisso tudo, ou eu estou marcando passo, agindo de maneira morna?
Vejamos que o mentor não está nos propondo perfeição aqui, ele está nos propondo a exercitar o
amor, a exercitar as virtudes, nós estamos muito distantes da perfeição, mas nós temos um
compromisso com as nossas consciências que é o compromisso com o aperfeiçoamento.

É interessante observar que a liderança Espírita produz cada vez mais


liderados com vontade de seguir os postulados realmente Libertadores da
consciência que o espiritismo nos traz.

Esta liderança espírita de fato promove no ser a vontade de se descobrir, de


compreender o sentido dos próprios atos, as consequências das próprias
escolhas, a se movimentar para querer produzir sempre algo de relevante e
significativo no círculo em que está inserido.

Vejamos que aqui ele amplia a proposta, colocando o que significa a liderança Espírita Cristã, a
liderança, o líder servidor, dentro dessa liderança ele tem um compromisso consciencial de produzir
cada vez mais liderados com vontade de seguir os postulados libertadores da consciência que o
espiritismo nos traz. Se nós tivermos instituições espiritas mornas e que seguem os donos das
instituições espiritas porque infelizmente existe os donos do centro espírita, as pessoas são
induzidas a pensar como o dono pensa, porque se ela não pensar ela vai ser excluída realmente, aí
sim excluída, isso não é uma instituição espírita séria, verdadeira, pelo menos momentaneamente.
Ela está agindo de conformidade, não com projeto iluminativo de Jesus, mas com os egos dessas
pessoas que estão se colocando como donas. Na verdade, elas se colocam como donas, porque
ninguém é dona de uma instituição, a não ser que a situação seja artificializada, porque ele construiu
as paredes, ele se acha dono, mas aí não é uma instituição espírita de fato. A instituição Espírita é
para libertar consciência, porque é esse o papel da doutrina espírita. Então, uma liderança que não
estimule tudo isso que o mentor está falando aqui: promover no Ser a vontade de se descobrir, de
compreender o sentido dos próprios atos, as consequências das próprias escolhas, a se movimentar
para querer produzir sempre algo de relevante, significativo no círculo que está inserido, uma
instituição que não estimule tudo isso, não é uma instituição conectada com projeto iluminativo de
Jesus, porque, se isso é o grande compromisso da doutrina espírita, como que a instituição espírita
não leva avante a doutrina? Então, todos aqueles que estão submetidos a liderança do líder Espírita
servidor, ele vai ser estimulado nisso tudo, e só é possível estimular isso tudo se nós tivermos
sempre refletindo sobre as leis divinas na consciência, porque são as leis divinas o conhecimento
das leis conforme veremos do Livro dos Espíritos é que vai ser a pedra de toque para que nós
tenhamos instituições com pessoas que pensam, com pessoas que pensam por si mesmas, que tem
autonomia do pensamento para formar um todo cada vez mais harmonizado. O Saulo vai trabalhar
isso de forma mais técnica depois, mas o grande objetivo é nós termos um todo organizado. Agora
se tivermos pessoas que não são estimuladas a pensar que não são estimuladas a se auto
aprimorar para que aprimore os seus as suas próprias atividades, o que vai acontecer? Nós vamos
ter instituições mornas, pessoas apáticas, pessoas desanimadas - eu faço isso aqui porque me
falaram que é para fazer! Mas qual é o sentido disso na sua vida?

- Eu não sei, eu faço, não tem outra coisa para fazer eu faço.

Será que uma instituição em que existem pessoas assim é espírita, está sincronizada com o
projeto iluminativo de Jesus? Pode até dizer que sim, mas não está sintonizada, as pessoas que
estão trabalhando numa instituição devem estar trabalhando com consciência de si mesmo. Nós
vamos em outros módulos trabalhar o sentido do trabalho do bem, na vida do trabalhador, porque se
isso não tiver muito claro, a pessoa vai simplesmente cumprir ordens, mas esse movimento
transformador não estará acontecendo dentro dela mesma, por isso, repetindo aqui: essa liderança
Espírita de fato promove no ser a vontade de se descobrir, de compreender o sentido dos
próprios atos as consequências das próprias escolhas, a se movimentar para querer produzir
sempre algo relevante e significativo no circulo em que está inserido.

Se não houver estímulo para isso a instituição está em falta com a proposta moral dela. Se nós não
fizermos esforços para que em nossas instituições espíritas nos ajamos conforme o mentor sugere
aqui, nós estaremos repetindo padrões do passado, em que nós principalmente na igreja católica, e
nas reformadas para aprisionar consciências e não para libertá-las. Então nós no passado fizemos
muito isso, as pessoas tinham que seguir estritamente os dogmas que foram criados por nós
mesmos nas diversas igrejas que se dizem cristãs e agimos de uma forma pseudo-cristã, hoje
estamos como líderes espíritas para agir de forma diferente, para agir fomentando autonomia da
consciência, o líder age consigo mesmo para que ele tenha um pensamento autônomo e estimula
os seus liderados agirem da mesma forma, com autonomia da consciência. Quanto mais instituições
espíritas tivermos nessa direção mais o pensamento espírita estará sendo realizado efetivamente
conforme a mensagem do mentor.

Digamos relevante, porquanto é de importância para a coletividade para a


própria pessoa, e significativo porque isso tenho sentido de autotransformação.

Todo esse processo da autonomia da consciência, visa exatamente isso que ele coloca aqui, a
autotransformação - reconhece o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral e pelos esforços
que ele faz para domar as suas más inclinações. É a orientação de Kardec, no Evangelho Segundo
o Espiritismo, se nós não fizermos esforços nesse sentido o que vai acontecer coletivamente,
apenas uma repetição dos padrões individuais, ausência de esforço, Centro Espírita morno,
atividade Espírita sendo feita de qualquer maneira sem que as pessoas estejam realmente se
transformando para melhor, e o movimento Espírita que as pessoas não estejam transformando-se
para melhor, pode ser qualquer coisa menos movimento Espírita. o rótulo é fácil de ter, ser espírita
Cristão de fato, não é fácil. É o que? Trabalhoso, e isso mesmo, não é difícil também, porque vai
nos felicitar muito a nossa vida.

Sendo assim, o líder espírita não aguarda que os cooperadores comecem


primeiro para depois ele agir. Ele mesmo incentiva a ação daqueles que estão
ao seu redor, movimentando o seu tempo, a sua disponibilidade, emocional e
intelectual a favor das ações necessárias, para manutenção do bom estado no
trabalho da instituição e além dela em meio à sua conduta de todos os dias.

Por isso o líder buscar Jesus como Modelo, como inspiração, como Guia de
suas decisões frente a si mesmo e frente ao grupo em que está inserido.

Olha a beleza deste parágrafo. Como é o líder autocrático, esses que pensam, que mandam nos
outros, pensam que mandam né, porque na verdade é o movimento egóico, ilusório, mas pensa que
mandam e são obedecidas, eles dão ordem: façam isso, façam aquilo, façam aquilo outro. Saulo vai
trabalhar bem essa parte depois, a proposta que Honório faz aqui é muito clara. O líder espírita não
aguarda que os cooperadores comecem primeiro, para depois ele agir, o líder servidor ele age e
convida os outros a agirem como ele, ele está conectado com Jesus, como modelo e guia da
humanidade, ele faz esforços para que os seus liderados, aqueles que estão conectados com a sua
tarefa, seu trabalho, mesmo que seja um processo de auto liderança, as vezes, a pessoa só tem ele,
ele próprio faz isso, ele vai foca no trabalho, no esforço do bem, e aí nesse movimento de servir em
primeiro lugar, o que vai acontecer numa instituição assim, o que aconteceria numa instituição em
que os líderes são os primeiros a servir? E não ficam esperando serem servidos por uma corte de
lacaios. Alguns centros espíritas são assim, o dono manda e os outros se tiverem juízo, obedece,
igual uma empresa autocrática qualquer, é assim que deve ser? Não, trabalho com Jesus não é
assim. O líder servidor não instituição Espírita, ele é o primeiro a estar no trabalho, ele dá exemplo,
não porque ele quer ser referência para os outros, mas porque é assim que Jesus agia,
exemplificando profundamente as virtudes, e como seria um Centro Espírita assim uma instituição
uma Federativa no centro em que os líderes são os primeiros a servir e não os primeiros a se afastar
da tarefa- não vai você, vai você lá, já viram líder assim, um empurra para o outro, tem uma tarefa X,
um jogo de empurra-empurra. Já vimos muitas vezes isso, então, a proposta do mentor é que nós
tenhamos centros espíritas realmente como focos de luz, aqueles que são geridos por líderes
servidores, por isso ele diz aqui:

O líder busca Jesus como Modelo, como inspiração, como o Guia de suas
decisões frente a si mesmo em frente ao grupo em que está inserido.

Todo o trabalho vai ser em função de como Jesus agiria, isso significa perfeição? Não, isso
significa esforço de aperfeiçoamento, ninguém deve se exigir a perfeição de Jesus, mas somos
convidados a fazermos esforços para modelar a perfeição D’ele, isso é inegável, de todos os
habitantes da Terra um convite para todos, sendo espírito ou não. Então, todo nosso trabalho como
ele deve estar em junção dessa direção maior.

Pode, obviamente, cometer equívocos humanos porquê de maneira nenhuma


o líder Espírita deve-se exigir ser perfeito como o Mestre.

Entretanto, esses equívocos são de ordem a fazer acrescentar nele uma


confiança ainda maior do que é possível realizar, se aprimorando e aprender
mediante as experiências desafiadoras pelas quais passa devido as próprias
dificuldades do coração.

Então, que nós reforçamos agora a pouco. O líder servidor, o líder espírita Cristão vai cometer
esses equívocos, vai errar? Sim, se ele não errar, ele já seria espírito puro. Jesus não cometeu
nenhum erro quando esteve na face da Terra, porque? Porque era um espírito Crístico e espírito
puro. Espírito puro não tem ego para errar, mas espíritos em evolução cometem equívocos, mas
como um líder servidor age, quando comete equívoco? Ele esconde? Ele assume. Assume a
responsabilidade pelo erro. Errei, fala isso para os liberados ou não, esconde dos liderados?
Assumindo uma posição falsa de que nunca erra, jamais, o líder servidor Espírita cristão ele erra e
quando erra admite o erro assumi a responsabilidade e reflete juntamente com a equipe de trabalho,
que é possível errar, porque somos aprendizes da vida, e se somos aprendizes da vida, nós
aprendemos com os nossos acertos e com nossos erros e se nós aprendemos tanto com os acertos
quanto com os erros podemos errar sim assumir o erro responsabilizarmos por ele aprender com ele
e repará-lo, quantas vezes for necessária. Quando o líder age assim o que que acontece com a
equipe de trabalho? Cresce, em conjunto de forma efetiva, porque? Porque aprende com as
experiencias. Quando as pessoas te medo de errar, o que elas fazem?

O que que é esse jogo de empurra-empurra que nós falamos agora há pouco, tem a preguiça,
tirando a preguiça, medo de errar também faz com que a pessoa não assuma - não quem sou eu...
não, vai você... Você que dá conta, você que é isso, você que é aquilo. Às vezes a pessoa até
gostaria, mas tem medo de errar. Se nós aprendemos que é desde o líder que é possível errar e que
nós aprendemos com os erros e podemos repará-los, nós vamos criando cada vez mais, uma
equipe de trabalho, que busca dar o melhor de si mesma, porque, o aprendiz da vida ele é aquele
que dá o melhor de si mesmo, para fazer certo da melhor maneira possível, mas sabendo que como
é um espírito ainda imperfeito pode errar, e ao errar aprendi com erro e repara, quantas vezes forem
necessárias. Quando nós fazemos isso nós estamos trabalhando o quê, Líderes e equipes de
trabalho, estamos trabalhando o quê? A autonomia da consciência, daquilo que nós vemos agora
pouco, a pessoa vai se tornando autonômica. Se ela pode agir e não vai ter ninguém para
repreende-la, porque o pseudo líder como é que ele faz? Ele age como alguém que sabe tudo, e que
vai lá dar pito, como que Jorge diz hoje? Toin! Não vou fazer porque vou tomar toin, e toma mesmo,
do líder autocrático, o líder servidor jamais. Se algum líder errar como que ele vai agir? Ele vai fingir
que não aconteceu? Não, se ele fizer isso não é o líder servidor, que modela Jesus. Jesus disse:
seja o seu dizer sim, sim, não, não, o que passar disso é procedência maligna, mas ele vai
conversar com a pessoa para estimula-la a aprender com o próprio erro. Se ele estimulá-la aprender
com o próprio erro, ele estará cumprindo com seu papel de líder servidor. Seja quando ele erra, ele
admite o erro, seja quando algum liderado erra,, ele auxilia aquele liderado a refletir como aprendiz
da vida, e aí quando ele faz isso ele está estimulando exatamente o exercício da autonomia da
consciência, porque a pessoa vai criando cada vez mais autonomia. Se ela não tem medo de errar
ela pode experimentar coisas novas, sem medo, sabendo que ela vai aprender em qualquer que
seja o resultado, é essa proposta que Honório está fazendo aqui, não exigir perfeição de ninguém
seja do líder, seja do liderado, mas todos, se aperfeiçoarem em conjunto.

Como agir diante de um líder autocrático?

Nós somos convidados a atuar nos nossos encargos, o líder autocrático que ainda não percebe
essa realidade ele está numa posição de liderança de forma circunstancial. Se o centro é um Centro
Espírita de fato e não esses centros pseudo, que são dirigidos pelos seus donos, o que o liderado
pode fazer? Exercício de humildade, para naquela circunstância focar no que é existencial. O que
existencial está sempre na vertical da vida, o que é circunstancial é as conjunturas do momento.
Então ele está submetido numa liderança autocrática, o líder autocrático ainda não refletiu o
significado do encargo que ele ocupa, e do cargo que ele momentaneamente está ocupando. Neste
caso o liderado faz exercícios de humildade para que acolha o outro como o outro está,
desidentificando daquilo que é do outro, o autoritarismo a forma de pensar é do outro, minha, é de
dar ao outro o melhor que posso como trabalhador desta instituição, isso no caso de centros
espíritas sérios que momentaneamente pode ter um no outro que haja assim. Agora se for no centro
em que o dono manda e todo mundo precisa de se curvar ao dono, a pessoa tem opção de buscar
uma outra instituição, para que haja de forma mais condizente com aquilo que ela pensa, porque,
muitas vezes as pessoas ficam apegadas as casas, sem refletir que o nosso grande compromisso
não é com a casa, é com a causa, com a causa Espírita. Há muitas casas que ainda estão
distanciadas da causa, se a pessoa observa que aquela casa está distanciada da causa e os donos
não vão desencarnar tão cedo, porque se ele tiver velhinho lá quase dobrando o Cabo da Boa
Esperança, você aguarda que daqui a pouco as coisas podem mudar, mas se não tiver nessa
condição, ficar focado na casa e tendo que obedecer a ordens que não se conectam com a
proposta de Jesus é perda de tempo, e o nosso tempo é muito precioso para ser perdido com uma
organização, como instituição que não quer levar avante a verdadeira causa Cristã, é preciso refletir
essas duas possibilidades. Se a causa Cristã é levado no centro como todo fiquemos observando
essa questão, o que é do outro não me pertence, o que me pertence é a minha paz, aí entro no
exercício da virtude do liderado, que se exercitar a virtude da humildade, da mansidão ele se
desidentificada do autoritarismo do outro e continua na sua atividade tranquilamente, serenamente,
porque não foi o autocrático que o convidou, foi Jesus que o convidou, e em sintonia com Jesus
continua na atividade, porque se a instituição é uma instituição séria, é uma questão de tempo para
aquela pessoa autocrática sair daquela função, porque todos aqueles que não estiverem sintonia
com o projeto iluminativo de Jesus tudo aquilo que elas estão fazendo, quando a instituição é séria,
é uma questão de tempo para que a pessoa esteja fora daquele encargo, e claro do cargo que leva,
porque ela não está verdadeiramente levando avante o encargo.

Quando o Líder reconhece que a sua ação foi prejudicial, por realizar algo que
não estava em conformidade com as Leis Divinas, ele deve ser o primeiro a
dizer a si mesmo e aos demais o quão é necessário, dos próprios hábitos
instalados no grupo a que está afervorado.

Muitas vezes, são por meio dessas experiências de reconhecimento muito


profundo que as criaturas vão verificar no Líder qualidades e valores que ainda
não haviam observado.

Então, vejamos essa fala do mentor, de uma certa forma já comentamos. Quando o líder erra em
assumir o seu erro, ele está diante dos liderados assumindo o quê, o que ele está assumindo de
fato? Essa postura é uma postura séria? Muito séria, então ele vai ser visto como o quê? Como um
ser humano no processo de evolução, não é não é assim que todos nós somos. Não existe
dirigentes de organizações espíritas que se colocam como sobre humanos? Uma aura mística,
principalmente se for médium, as pessoas acham que os médiuns são semi deuses na Terra, muita
gente por ignorância acha isso, então aquela pessoa é vista como um sumo sacerdote e não como
um ser humano dentro do centro espírita. São processos atávicos do passado que muitas vezes no
movimento espírita nós alimentamos por ignorância e não é para ser assim. Então, o Líder servidor
quando erra ele, ele coloca toda sua humanidade, tanto para ele mesmo quanto para os demais
trabalhadores da organização, e aí sim possibilita que os liderados tenham confiança nele e não
adoração, falseada nele, como um ser sobre-humano. Como muitas instituições ainda são dirigidas
por seres que se colocam como sobre-humanos, como se ele fosse alguém além do comum da
humanidade terrestre, pessoas assim não existem, um espírito superior se tiver encarnado e tiver
ocupando a posição no centro espírita, porque eu não conheço nenhum ou numa Federativa, ele
nunca vai agir dessa maneira. Ele vai agir com humildade e mansidão, então, esses que se colocam
como nunca erram, que faz e acontece são pseudo sábios, cuidado com eles, porque são cegos
conduzindo cegos e ambos podem cair no abismo, como diz o Mestre Jesus.

Seja assim os nossos esforços de liderança em nome do cordeiro de Deus, do


Senhor que se fez o mais simples, o mais humilde. Aquele que jamais
impunham nem se colocava como a resposta final para nenhuma das
inquisições e das inquirições que sofreu no contato com as criaturas, por
quanto nesse instante que estamos aprendendo a realmente conduzir os
institutos espirituais na Terra, os núcleos e benevolência espiritual no planeta
chamado de centros espíritas, instituições espíritas, estamos trabalhando para
transição de uma velha forma de liderança ainda regimentada sobre o império
de nosso egoísmo, para a verdadeira liderança com Cristo Libertadora em todos
os sentidos.

Então, belíssimo também esse parágrafo. Ainda temos uma instituição velha a ser reformada,
transformada melhor dizendo, não reformado e reformar é só mudar na superfície, transformar é de
profundidade estou corrigindo o termo transformada. Porque transformada, sair do movimento do
egoísmo atávico - do meu Centro espírita, do meu isso, que é equivalente à minha paróquia lá do
passado, o meu convento que eu mando, que todos me obedecem, porque tem medo de mim. Sair
desse movimento do eu para ir para o movimento do nosso, porque é essa proposta de Jesus.
Vejamos que ele diz aqui: a verdadeira liderança com Cristo Libertador em todos os sentidos. A
liderança com Jesus, essa liderança da autonomia da consciência, em que as pessoas estão ali
porque elas têm consciência de que o trabalho do bem é fundamental nas suas vidas, que elas
estão ali não é por um desencargos de consciência, por um processo qualquer de aprisionamento,
elas estão com consciência de si. Então é esse momento de nós, aliás está passando da hora de
nós realmente termos institutos espirituais, centros espíritas como institutos espirituais na Terra,
núcleos de benevolência espiritual como diz o mentor aqui, superando toda essa velha forma de
liderança ainda regimentada pelo império do nosso egoísmo. É o convite para todos nós fazermos
esforços nessa direção.

Neste ponto o Líder espírita-cristão deve perguntar-se:

Qual é a forma, o modo com o qual Jesus realmente se mostraria mais vivo e
mais presente no coração de nosso grupo, de nossos companheiros, de nossa
instituição?

Uma pergunta profundamente consciencial que o mentor propõe aqui. Se Jesus é o nosso Modelo
e Guia, Modelo de toda humanidade, Ele vai ser o Modelo de todo Líder Espírita Cristão, que se
coloca como líder servidor. Então, trazer o Cristo para dentro das nossas decisões é imprescindível,
o modelo do Cristo, não o Cristo mitificado, mas o modelo do Cristo. Então qual é a forma o modo
com o qual Jesus realmente se mostraria mais vivo, mais presente do coração do nosso grupo, Ele é
o modelo nós somos convidados a seguir os passos do Modelo. No livro - O significado das Leis
Divinas em nossas vidas, tem vários capítulos desta obra que fala de uma instituição espírita e
colocamos nessa obra várias orientações do Cristo sendo trabalhadas para que ele seja modelo e
vivo das nossas instituições, vale a pena refletir sobre aquele conteúdo que está no livro Significado
das leis divinas em nossas vidas, para que tenhamos centros espíritas focados no exemplo cristão.
Outra pergunta consciencial muito significativa;

De que maneira esta decisão é capaz de mostrar a viva mensagem do Mestre


em nossos corações?

Como nós estamos vendo, o grande objetivo da instituição espírita é trabalhar a autonomia da
consciência de todos aqueles que estão na instituição, e isso só é possível quando a mensagem
Viva do Mestre está presente em nossos corações, se isso não acontecer não vai haver autonomia e
sim pessoas conduzindo pessoas, com base nos seus achismos, naquilo que elas pensam.

Concluindo a fala do mentor ele diz:

Estas são perguntas-bússola para a liderança com Jesus, uma liderança que
se faz cada vez mais fundamental à medida que o Movimento Espírita cresce
nas suas dimensões e bases horizontais, para que saibamos não apenas
conduzir as atividades de um centro, mas sobretudo que atuamos em suas
dimensões verticais, pois, a finalidade espiritual de um Centro Espírita e
administrar o sofrimento planetário.

Vejamos que ele termina falando exatamente a mesma coisa, de uma forma diferente que o irmão
Antônio coloca, de tanta dor na Terra e tanto sofrimento, o Centro Espírita por menor que seja por
mais aparentemente insignificante que seja, ele é um lugar para que o sofrimento planetário seja
diminuído. Então, com base nessas perguntas nós vamos nos conectar às nossas lideranças na
instituição e os espíritas na vertical da vida. Jesus é o modelo para todos nós, o movimento Espírita
está crescendo E todas as vezes que nós crescemos na horizontal é preciso muito cuidado para não
perder a conexão com a vertical da vida, crescer na horizontal é relativamente fácil, tem muita gente
se vangloriando do crescimento do movimento espírita na horizontal da vida, mas muitos centros
espírita estão distanciando da sua verticalidade. Podemos crescer? Sim, porque a humanidade
inteira está muito sofredora, podemos e devemos crescer nas nossas instituições espíritas, mas
crescer sempre com esse foco na vertical como diz aqui:

O movimento espírita cresce nas suas dimensões e bases horizontais, para que saibamos
não apenas conduzir as atividades de um centro, mas sobretudo, que atuemos em suas
dimensões verticais, pois a finalidade espiritual de um centro espírita é a de minorar o
sofrimento planetário.

As dimensões horizontais só vão acontecer se nós tivermos conectados com Jesus, com a
mensagem do Cristo em nossos corações, porque aí sim, nós nos tornaremos lideres servidores
dentro da liderança espirita cristã, é o convite tanto de Honório quanto de José Antônio dos Reis,
para todos nós aqui em Mato Grosso para extensivos a todos os trabalhadores espíritas, porque
esses não são espíritos quaisquer, são espíritos muito conectados com Jesus e de abrangência para
o mundo todo. A proposta tenhamos centros espíritas verdadeiramente com uma liderança Espírita
Cristã como líderes servidores em sintonia com o Mestre Jesus.

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