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Livro Dos Mediuns Item 290
Livro Dos Mediuns Item 290
Se não podemos conhecer a nossa individualidade anterior, da-se o mesmo com o gênero de
existência que tivemos, com a posição social que ocupamos e a qualidade e defeitos que
predominaram em nós?
R: Não, isso pode ser revelado, porque pode servir para nos melhorar. Estudando o nosso presente
podemos deduzir o nosso passado.
Puxa para a questão 392 LE.
392 - Porque o espirito encarnado perde a lembrança do passado?
R: O homem não pode e nem deve saber de tudo.
Ficaremos ofuscados com essas informações, e dependendo do que fizemos ou fomos alterarmos
nossa trajetória nessa encarnação.
16: Futuro
-Podem os Espíritos revelar o futuro? Os Espíritos não conhecem o futuro senão em razão de sua
elevação. Os inferiores nem mesmo o seu próprio futuro conhecem e, com mais forte razão,
desconhecem o dos outros. Os Espíritos superiores o conhecem, mas nem sempre lhes é permitido
revelá-lo. Em princípio, e por um sábio desígnio da Providência, o futuro nos deve ser ocultado. Se o
conhecêssemos, nosso livre-arbítrio seria tolhido. A certeza do sucesso tirar-nos-ia a vontade de
fazer qualquer coisa, porque não veríamos a necessidade de nos darmos a esse trabalho; a certeza
de uma desgraça nos desencorajaria. Todavia, 17 Janeiro de 1859 há casos em que o conhecimento
do futuro pode ser útil, embora, nessa situação, jamais possamos ser juízes. Os Espíritos no-lo
revelam quando o julgam conveniente e quando têm a permissão de Deus. Então o fazem
espontaneamente e não a pedido nosso. É preciso esperar com confiança a oportunidade e,
sobretudo, não insistir em caso de recusa, pois, de outro modo, correríamos o risco de tratar com
Espíritos levianos, que se divertem à nossa custa.
23 Todas as coisas me säo lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me säo lícitas,
mas nem todas as coisas edificam.
28 Mas, se alguém vos disser: Isto foi sacrificado aos ídolos, näo comais, por causa daquele que vos
advertiu e por causa da consciência; porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude.
29 Digo, porém, a consciência, näo a tua, mas a do outro. Pois por que há de a minha liberdade ser
julgada pela consciência de outrem?