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Módulo 1

2020
Seminário
O Tempo é de Deus

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O Tempo é de Deus Módulo 1

Estão todos bem? Certamente que sim, pois escolhemos a melhor parte. Estamos aqui hoje para
juntos com a inspiração de Jesus que nos envolve a todos aprendermos, crescemos, evoluímos,
que Ele o Mestre possa ter de nós a abertura dos nossos pensamentos e sentimentos para que
possamos sim, avançar, aqui agora, compreendendo o valor de estar encarnado, compreendendo
o valor de existir, compreendendo o valor de avançar rumo a pura e eterna felicidade e nos
aproximar de quem nos criou. Para nos envolver, inicialmente vamos ler uma mensagem prosa
poética do Espírito Alzaman Alzafir, pelo médium Afro Stefanini II.

“O vento sopra sem fim e a força tempestuosa constrói pelas


areias as esculturas sinuosas das dunas que desenham ao longe
os desafios da travessia dos transeuntes.
O vento sopra e ninguém pode passar pelo deserto escaldante
sem buscar o Oasis que trará o refrigério balsâmico. Por que a
alma ainda busca a sombra da ignorância?
Tudo precisa ter respostas, mas o fundo das adversidades não
trará a verdade. Quietude é o que produz a verdade e o silêncio
paira entre areia e a noite gélida.
Queres encontrar o silêncio de todas as coisas? Não poderás
escutar se o barulho de tua intimidade não cessar de fazer
badernas.
Corres de um lado para o outro, dúvidas dos próprios pés que
caminham, instabilidade a toda hora e sofrimento porque sentes
sozinho, mas não dúvidas de que daqui a pouco o sol surgirá
aquecendo os grãos da areia do deserto.
Por que então choras e dúvidas da força do tempo? Pegai um
punhado de areia, colocai sob o vasilhame e fechai a ampulheta.
Acreditas que agora dominas as circunstâncias e as coisas? Não!
Tens apenas um relógio em seus dedos, mas não tem a eternidade
para controlar. Continua a vagar, por que és prisioneiro da própria
ampulheta que criastes. Nenhum sinal te será dado vindo dos
céus, nem poderás encontrar a verdade apenas no saber. Serás
convidado a mergulhar no fundo, muito fundo para perscrutar a
mina que deixaste para longe. Ainda assim, o amanhã virá e
quando vier saberás que a verdade não te abandonou.”

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Envolvidos na energia desse espírito que nos toca os corações vamos inicialmente meditar da
mensagem O tempo é de Deus- pelo Espírito Honório, o coordenador do projeto Espiritizar no
plano espiritual através do médium Afro Stefanini II- que está no livro Vozes Alerta.

“Os costumes antigos na era primária da instalação do pensamento humano


na Terra, com o surgimento das primeiras civilizações, revelaram também a
relação que o homem e a mulher deveriam ter com o tempo,
...promovendo a busca para organizar os afazeres cotidianos com a viagem
cronológica do Sol no decurso do dia”.

Já na Era primária, o homem e a mulher buscavam organizar os afazeres


do dia a dia, e deveriam então compreender a sua relação com o tempo e
assim começar a buscar a compreender essa viagem cronológica do Sol no
decurso do dia.
“O estudo do tempo pelos antigos povos mesopotâmicos, que haviam criado
sistemas rústicos de medição,... alcançando os pensadores egípcios que
aprimoraram a ferramenta com as estruturas gigantescas para captar os
estágios aparentes do Sol, e os gregos com sua arquitetura avançada...
...estudando o movimento da sombra e luz na pedra para identificar as horas
do dia em que ministravam seus afazeres e suas ritualísticas, ...demonstra
que foram necessário desde aquela época uma noção mais exata do tempo
na vida humana.

Os povos mesopotâmicos, são considerados os povos mais antigos. viviam entre o rio Tigre e o
rio Eufrates onde hoje é o Iraque, então ali eles tinham água no leito do rio para navegar, tinha uma
irrigação para agricultura, já tinham a necessidade de compreender os ciclos do universo, os ciclos
da nossa terra, os ciclos para que pudessem sobreviver no corpo, para plantar, regar, colher, viver.
precisavam de compreender as estações do ano: outono, inverno, verão. Precisavam compreender
como se relacionar com as suas necessidades diárias. O cosmo é todo cíclico, as galáxias e os
planetas, como é cíclico as nossas necessidades aqui na Terra.
Sobre esse processo cíclico nós voltaremos a falar dessa necessidade de compreender a nossa
relação com as questões e as circunstâncias que nos envolve no dia a dia aonde nunca se termina
nada, na verdade sempre se renova, se avança, se produz, se avança, se renova, os ciclos das
nossas vidas que sempre iremos existir.

o homem e a mulher da história da Humanidade foram compreendendo o tempo


de maneira diferente ao longo dos avanços culturais e sociais do mundo.

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A partir de Copérnico nós compreendemos que a Terra sim vivia em torno do dia, noite, noite, dia,
mas antes de Copérnico, se achava que todo o universo vivia no passado presente e futuro das
horas que passavam, a partir daí o homem compreendeu a sua relação com o planeta que vivia e
que fora da Terra o tempo não tem essa dimensão que nós conhecemos aqui.

“O homem e a mulher da história da Humanidade foram compreendendo o tempo de


maneira diferente ao longo dos avanços culturais e sociais do mundo”.

No passado antigo, na mitologia, foi referenciado por oráculos e pitonisas


como o deus Chronos, que seria capaz de controlar os acontecimentos de
todas as vidas.

Não só naquela época como hoje ainda conhecemos todos nós muitas pessoas que só fazem as
coisas se consultarem os espíritos, até para uma pequena viagem tem de buscar as pitonisas de
hoje, as médiuns de hoje para saber se deve vir para cá ou para lá, não assume a
responsabilidade de conduzirem as suas próprias vidas, no programa existencial que aqui vieram
cumprir. Deixam aos espíritos a responsabilidade como antigamente deixava o deus Chronos de
decidir o seu destino, já que não tinha o que fazer, porque ele determinava o que elas iriam
cumprir.

Na idade Média, o tempo era utilizado como instrumento amortecedor do


discernimento, pois no discurso castrador e punitivo das ideologias
dominantes o Ser deveria estar sempre disposto a sacrificar o tempo presente,
...sem qualquer busca de felicidade na Terra, para encontrá-la apenas no
tempo futuro.

As raízes das promessas de que a felicidade só existe lá no futuro, que hoje, em várias correntes
de pensamento empregam as mentes das pessoas, já tinham sua origem na Idade Média, aonde
nós não poderíamos pelo pensamento vigente sermos felizes. É certo que a felicidade aqui na
Terra é relativa, é certo que Jesus nos convidou a refletir que a felicidade não é deste mundo, mas
qual felicidade não é deste mundo? A pura e eterna felicidade dos espíritos que se purificaram, a
felicidade do espírito que não tem mais impurezas, mas nós já podemos aqui agora ter a felicidade
relativa. A Paz de Consciência não é uma felicidade relativa? Harmonia interior, apesar dos
atropelos e das experiências desafiantes não é uma felicidade relativa? Levantar com disposição
para o trabalho, não é uma felicidade relativa? Amar o tempo que Deus nos empresta, não é uma
felicidade relativa? O autoamor, o autocuidado, não é frutos, sementes para os frutos de uma
felicidade relativa? Sim, viver pensando que um dia serei feliz é postergar a responsabilidade do
aqui e do agora.

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“O movimento teocêntrico se deu lugar ao movimento antropocêntrico,
em que o egotismo da alma humana nos postulados materialistas da era
Iluminista e do pós iluminismo cantava os conceitos do “Carpe Diem,”
segundo o qual todo o tempo deveria ser utilizado para o mais completo
transbordar das paixões asselvajadas e os desejos infrenes, pois tudo era
gozo, e só o gozo, no tempo carnal, deveria ser considerado.”

A Idade Média nos traz um legado que participamos, provavelmente todos nós, aonde Deus já
não era mais a causa daquilo que ocorria com as pessoas e com o ambiente. Trazemos o homem
e a mulher como centro de tudo e que a felicidade é desse mundo, invertemos, temos e exigimos
ser felizes completamente aqui e agora, através das nossas ações buscando o gozo das
sensações e as sensações. Ainda hoje, vindo agora para cá para nossa querida Federação Espírita
do Estado do Mato Grosso, nós vimos quatro jovens em um veículo não precisa descrever o
estado, o barulho, a poluição sonora e o que estavam fazendo dentro desse veículo, nos
apresentando uma situação calamitosa da sociedade, quem vê acha que estão felizes, mas é como
beber água do mar, não sacia a sede.

“O espiritismo surge oferecendo a Humanidade um parâmetro de reflexão


baseado no tempo do Espírito Imortal e na temporalidade da
reencarnação...

Qual é o tempo do Espírito Imortal? A eternidade. Fomos criados por Deus e sempre vamos
existir, então nós temos todo o tempo do mundo, nós sempre vamos existir porque somos Imortais
e qual que é o tempo da encarnação? É o tempo exato que nós necessitamos para cumprir o
nosso programa nessa existência.

“O espiritismo aprimorou o pensamento científico quando demonstrou


que não estamos submetidos ao tempo da ignorância, do transitório, do
fugaz, mas que o Ser vive além do cadáver e que não há tempo limitado
para o conhecimento...

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Então a ciência se iluminou pois o conhecimento não é algo para ser adquirido por um tempo e
depois enterrado debaixo da terra com os nossos corpos, os nossos cadáveres, todo tempo é
tempo de aprimorar o conhecimento, aí a ignorância já não ganhou mais campo, porque é
transitória, os movimentos egóicos já não tem a permanência no espírito, que um dia será puro,
será perfeito, e tudo isso é fugaz.

“O espiritismo sublimou o pensamento religioso ao demonstrar que o tempo


que vivemos na Terra vai muito além das paragens do céu e inferno que as
tradições arraigadas aos castigos e punições haviam ensinado, mas voa nas
dimensões das reencarnações e do infinito da evolução” ...

O espiritismo vem nos ligar ao criador compreendendo que ele não é punitivo, que castiga
compreendendo que o inferno eterno não existe, e que nós temos todo o tempo do mundo para
evoluir.

“Abrilhantou o pensamento filosófico, pois demonstrou e argumentou,


como nunca dantes por filosofia alguma, os ensinamentos de Jesus e a
construção da relação eterna entre a criatura e o Criador, dando ao tempo
sua real dimensão atemporal, no íntimo de cada criatura.

Temos, então, todo o tempo do mundo para evoluir. E daí, nós espíritas precisamos refletir sobre
esse aprendizado, por que muitos de nós utilizam isso como desculpa para deixar para próxima
encarnação aquilo que é um compromisso do seu programa espiritual nesta existência. Nós temos
sim todo tempo do mundo, mas nessa encarnação o tempo é limitado, temos todo tempo do mundo
e Deus nunca desiste de nós, sempre nos traz os sinais convites, as experiências para que nós
volvemos no amor nos aproximamos D’ele, mas nessa encarnação nós temos um dever é um
dever ligado à qual Lei? De amor, justiça e caridade.

Podemos imaginar então que o tempo na Terra seja uma dádiva uma
programação uma conquista ou uma posse, mas em profundidade
recorramos ao bom senso que nos ajudará a enxergar que se as horas, os
minutos, e os segundos correm céleres a nossa frente e não os podemos
acelerar nem torná-los mais lentos e nem deles fugir, então, temos diante de
nós um Celeste patrimônio de Deus que pela sua onisciência, onipresença e
onipotência no salvaguarda de nós mesmos, oferecendo o tempo exato na
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Terra para o nosso adiantamento intelecto-moral.
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Vamos refletir sobre esse tempo. Então, nós podemos acelerar o tempo? Certamente que não,
podemos tornar um pouco mais lento? Também não. Podemos fugir do tempo? Também não, mas
nós tentamos? Tentamos, insistentemente, tentamos alongar o tempo, esticar, diminuir, se nós
tivéssemos esta condição domingo à tarde o que que nós faríamos? Daríamos uma desacelerada,
pegaria o controle remoto do tempo e colocaríamos naquela opção de câmera lenta não é verdade,
e segunda-feira o que faríamos? Aceleraríamos, agora imagine um controle remoto desse que aliás
foi feito um filme que chama Click que mostra isso, imagine uma situação de conflito, uma
experiência desafio, nós tivéssemos um controle remoto que acelerasse o tempo e eu já
instantaneamente estivesse em um momento onde aquela experiência já tivesse passado, o que
faríamos com esse controle remoto? Utilizaríamos ou guardaríamos na gaveta? E as
consequências e o filme mostra que não viver as experiências, as consequências são desastrosas.
Então vale refletir que, o tempo é de Deus, porque se fosse nosso nós conseguimos fazer tudo isso
que está proposto aqui pelo mentor Honório, está muito claro não está? Se fosse nosso, nós assim
o faríamos, mas como não é nosso nós tentamos, essa é a grande situação que merece reflexão,
apesar de não ser nosso, apesar do tempo ser de Deus, nós continuamos tentando controlar o
tempo, nós vemos por aí inúmeros livros e inúmeros cursos que dizem que vão ensinar você
administrar o quê? O tempo, mas se o tempo não é seu, se o tempo não é meu, como que eu vou
aprender a administrar o tempo, eu posso aprender a administrar o que eu coloco nesse tempo.
Fazendo as escolhas daquilo que está em sintonia com o meu programa existencial, e olha, se eu
colocar no meu tempo só aquilo que tem sintonia com meu programa existencial vai sobrar muito
tempo não vai, muito bem, então, eu pergunto: o tempo é uma dádiva divina? É? Então, Deus nos
deu o tempo e a gente pode fazer com ele o que quiser? Pode? Será? O tempo é algo que eu
controlo? Então, o tempo é uma dádiva divina? o que que é dádiva? Vem de algo que foi dado,
doado, é isso? Quando Deus nos dá algo, Ele toma de volta? Quando você dá um quadro para um
amigo, você toma de volta? Toma? Mas, se você vai na casa dele, não está na parede você fica
chateado não fica? Você deu ou não deu? Pois então, o tempo foi dado por Deus para nós? É
nosso? É? Não, aprender isso aqui no início, aprender, nós compreendermos, refletimos sobre isso
no início deste seminário é importantíssimo, porque, todo ele é pautado que nós estamos no tempo
de Deus, não é uma dádiva, mas o tempo é uma programação? O tempo é uma programação,
pense bem. A programação é o que nós colocamos. O tempo é uma conquista nossa, nós
conquistamos o tempo? Não, certo, porque o tempo é de Deus, é muito importante eu não tenho
nenhum ponto de competência de me sentir dono do tempo que não é meu, e não me pertence,
porque se eu tentar isso é um ato de que, quando eu tento me apoderar de algo que não é meu,
como se chama isso? Desonestidade, apropriação indébita. É verdade, então não é uma
conquista, o tempo é uma posse? Não, então o tempo é de Deus. sobre essa base que nós
estamos refletindo sobre tudo que nós hoje o Alírio vai trazer, o que são inspirações trazidas pelos
mentores do projeto Espiritizar, que vão aprofundar muito as nossas condições e assim nós
sairemos daqui se assim nos permitirmos compreendendo que não dá para administrar o tempo,
então, nós perguntamos:

Que estamos portando fazendo do tempo que nos é emprestado?

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Não precisa responder, só medite. O tempo do Espírito é infinito, sempre vamos existir somos
espíritos Imortais, mas o tempo de uma encarnação é o tempo limitado que nós temos para cumprir

uma programação, qual que é o nosso programa, mais importante, não é um programa desse fim
de semana, que é estudar e refletirmos juntos, é um programa existencial, Alírio vai falar bastante
dele, nós não vamos aprofundar agora sobre o programa existencial, só queremos lembrar o
seguinte: nós podemos na presente encarnação ir a quem do nosso programa existencial?
Podemos? Podemos ir a quem no nosso programa existencial a quem? Podemos fazer menos do
que está programado? A quem (antes) menos. Podemos fazer o que está programado? Podemos,
e podemos ir além do que está programado? Podemos, eis a questão, muitas criaturas estão
voltando para o plano espiritual antes do tempo exato determinado, permitido por Deus, e
determinado dentro das nossas condições porque é melhor voltar antes, porque se não vamos nos
comprometer muito mais e voltar piores do que aqui chegamos, mas, nós podemos também
compreender quantas pessoas nós conhecemos que tiveram moratória, porque se fizeram jus a ir
além do programa existencial. Nós podemos e devemos ir além ou pelo menos cumprir o nosso
programa existencial.

Dispensar uma benção Divina que nos chega através de um apoio fraterno, uma
oportunidade benfazeja, um auxílio de mãos e generosas nos parece ilógico e
eminentemente descaridoso conosco. Desperdiçar a riqueza do tempo de Deus
não seria maior em consequência de nossa parte?

Olha o que o mentor Honório está trazendo para nós, está trazendo para nossa reflexão. Você
dispensaria um apoio fraterno em um momento frágil da sua vida? Você dispensaria uma
oportunidade do Bem que aparecesse na sua vida? Não? Você dispensaria um auxílio generoso de
um irmão, de um amigo, da mãe, do pai? Dispensaria? Não? E ele pergunta, mas dispensamos o
tempo, não é um ato de em inconsequência da nossa parte? Olha nós eu e Alírio, estamos
trazendo reflexões propositivas, a ideia é sair daqui renovados, mas as reflexões precisam ir lá
aonde nós fugimos da reflexão, porque nós vamos refletir bastante sobre todas as atitudes que
estamos tendo para fugir do quê? De nós mesmos, todos os atos que nós estamos tendo que
estão se tornando a hábitos mortais. Por que, o convite é termos atos Imortais, o Alírio vai refletir
sobre isso, o propósito é criarmos hábitos Imortais, mas nós estamos tendo muitos atos, muitas
atitudes que são mortais para o nosso programa existencial, gerando hábitos mortais, como o
tempo todo no celular, no Facebook, no WhatsApp e outras ferramentas que nós vamos buscar
trazer alguma apreensão aqui sobre como utilizá-las, porque são fugas ou fugimos com o
pensamento ou com a fazeção de coisas ou fugimos para o passado ou fugimos para o futuro
pensando no que vai acontecer com ansiedade ou fugimos para as ferramentas, os equipamentos,
a tecnologia, para tudo que pode nos tomar o tempo fazendo coisas ou até no trabalho voluntário
fugindo dos espaços para conhecer a nós mesmos.

Estejamos onde estivermos, o tempo será sempre o mesmo, mas para aquele
que compreende essa dádiva, o tempo será sempre o eterno coração de Deus nos
levando para a plenitude.
Honório 8
Deus quer que nós estejamos aonde? Deus nos criou para que nós alcancemos a pura e eterna
felicidade para que nós nos aproximamos D’ele, e nós vamos nos aproximar de Deus igual nos
aproximamos uns dos outros? Como que nós nos aproximamos de Deus? Devolvendo as virtudes,
mas vamos aí nesse ponto, desenvolvendo as virtudes, nós fomos criados à imagem e semelhança
de Deus, como? Ele colocou os seus atributos como sementes em nós, para que nós regássemos
e gerássemos frutos, quanto mais eu desenvolvo os atributos mais semelhante a quem eu fico? A
Deus, e quanto mais semelhante a Deus eu estou, mais próximo de Deus, de forma que o que
Deus mais quer para você e para mim é que você se aproxime D’ele, desenvolvendo as virtudes.
Quanto mais virtuoso, mais autônomo, mais próximo de Deus, esse é o grande convite de quem
nos criou para sermos felizes e o que nós temos o direito de ser feliz traz conjunto o dever de ser
feliz.
Para passar para o Alírio prosseguir vamos entrar na energia de uma mensagem de uma das
mentoras do projeto Espiritizar o espírito Adália que trouxe para nós o livro Cântico das virtudes
essa é uma mensagem que não está no Cântico das virtudes.

Hora útil
Aguardei-te com a porta aberta do meu coração, mas vi que passavas apressado
em teus interesses e perguntei a mim mesma: Qual deveria ser os objetivos de
tamanha pressa! Fui ao encontro e vi que ansiosamente agia sem pensar, mas quase
que maquinalmente, antes impositivos de tuas necessidades cotidianas.
Pensei: Será que não me enxergaste? Busquei então colher do Jardim que havia
plantado as flores mais lindas, para talvez com aroma de minha presença pudesses
perceber que eu te aguardava, mas novos compromissos de ordem material caíram-
lhe ao teu encontro e de longe apenas observaste-me com o ramalhete nas mãos nem
um aceno. Voltaste para logo mais estar abatido e cansado.
Pensei que talvez diante do desgaste próprio de tuas atividades tinhas sede e fui
buscar o copo de água cristalina para ofertar-te.
Passaste apenas olhando-me e tomaste de reduzido gole. Nem mesmo teu sorriso
pude perceber, de alívio ou de paz. Porque me negas colocando teus interesses no
que é transitório? Por que não ouves a voz de minha solicitação? O sol corre célere e
a Lua esplandece, mas pareces não perceber que eu estarei sempre aqui de portas
abertas para te esperar em nome do bem e do amor.
“Da tua irmã Hora Útil”

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Alírio de Cerqueira filho –
O aprendiz do Tempo de Deus, ele e a lição que ele vai nos dar.
Como nos diz Saulo, por meio da mensagem do Espírito Honório –

O tempo não é nosso, o tempo é de Deus, o tempo não é uma dádiva Divina, o
tempo é um empréstimo de Deus.

Como ele disse é muito importante esse seminário nas nossas vidas nós fixarmos essa ideia.
Quando nós matamos o tempo, passamos o tempo como se diz: Ah estou aqui matando o tempo,
eu estou passando o tempo, o que nós estamos fazendo - nós podemos aquilo que é nosso até
desperdiçar, por que é só da nossa inteira responsabilidade isso, mas aquilo que é emprestado um
dia nós teremos um compromisso consciencial de devolver não é mesmo? Emprestado, como que
se devolve o tempo a quem é dono dele? Pela hora útil é o que nos ensina mentora Adália. Se nós
utilizamos o tempo que é emprestado de forma útil nós estamos devolvendo a quem é dono a
utilidade do tempo, se nós matamos o tempo passamos o tempo sem utilidade, na hora de devolver
o que teremos a devolver? Nada, nada teremos a devolver, é muito importante lembrar sempre
disso, não se desperdiçar aquilo que é emprestado, na verdade nós não devemos desperdiçar nem
aquilo que é dado, mas o que foi dado você não precisa devolver, mas aquilo que é emprestado
sempre iremos devolver. Deus não nos empresta apenas o tempo, mas tudo que existe na nossa
vida é empréstimo de Deus, até o corpo que nós usamos é empréstimo de Deus, ou foi dado
eternamente para nós? Não, é um empréstimo.
O tempo que é objeto do nosso seminário, esse grande empréstimo do Criador para que nós
utilizamos bem como o Saulo já disse: nós não administramos o tempo, porque ele não é nosso,
mas nós administramos as nossas escolhas ao longo do tempo, como deve ser as nossas
escolhas?
A mensagem da mentora Adália e do mentor Honório nos convida a fazer uma boa utilização do
tempo pela irmã hora útil, então a irmã hora útil essa virtude que passa longe de muitos de nós,
quando estamos diante de muitas circunstâncias da vida e que a consciência nos convida a dar
uma utilidade aquele tempo e nós estamos muitas vezes desperdiçando o tempo, como se diz
popularmente - matando o tempo, passando o tempo e os segundos preciosos minutos horas vão
passando e nós adiando as oportunidades de evolução. Para que esse processo não aconteça é
fundamental que nós trabalhemos uma condição, uma virtude condição em nós, todos nós somos
espíritos Imortais, como espíritos Imortais temos a eternidade, a eternidade é a eternidade não tem
fim, mas a cada existência nós somos convidados não a viver a eternidade, mas viver momento
definido, para que nós possamos aprender o máximo possível naquela existência. Então tempo da
eternidade é o templo do Espírito Imortal, o templo do Espírito encarnado qual é? O tempo da sua
existência, exatamente o tempo necessário para evoluir, para um pode ser um ano dentro daquela
experiência, um ano é o necessário para outros poderá ser até 100 anos ou até mais dentro
daquela necessidade daquele espírito naquele momento. Então ele é um grande empréstimo que
nós somos convidados a aprender nesse tempo.

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Então nós vamos refletir algumas questões muito importantes que nos foi repassada pelo
mentor Honório quando estávamos fazendo a supervisão junto a ele para programar este
seminário, ele nos passou no dia 7 de janeiro de 2015 uma série de orientações com as
quais nós construímos o seminário, e nós vamos trabalhar agora um texto que foi elaborado
a partir das suas orientações,

algumas palavras são ipsis verbis aquilo que ele falou, outras foram construídas para
transformar a linguagem falada na linguagem escrita porque o que nós fazemos com ele é
um diálogo, acerca do tema a ser trabalhado e a partir desse diálogo montamos todo o
trabalho.

O tempo é um empréstimo de Deus para que o espírito encarnado aprenda o


equilíbrio entre os deveres materiais e os deveres espirituais.

Ele introduz um conceito muito importante, equilíbrio entre duas questões, quais são os deveres
materiais e quais são os deveres espirituais na nossa vida - vamos refletir.
Os deveres espirituais são limitados? Não, os deveres espirituais são para Eternidade do tempo,
são os deveres do Espírito Imortal.
Os deveres materiais são limitados? São, eles são limitados, a cada existência nós trazemos um
programa que envolve deveres espirituais e deveres materiais daquela existência. Os deveres
materiais são circunstanciais, circunscritos por uma condição deles serem transitórios em nossas
vidas, mas para que servem esses deveres materiais, para que eles servem? A gente vem para
Terra para participar de um grande playground chamado Terra, para gozar todas as paixões
próprias do ambiente material, utilizar da encarnação para gozo sensuais, é isso? Muita gente
pensa que é assim, que está na Terra para se divertir, trabalho é apenas para conseguir dinheiro,
para conseguir se divertir. Pessoas trabalham já pensando nas férias ou no fim de semana para se
divertir, para gozar até a exaustão. Esse processo, esse pensamento gera o que é, equilíbrio ou
desequilíbrio? Um grande desequilíbrio para o espírito, então vejamos que o mentor diz: O tempo é
um empréstimo de Deus, para que o espírito encarnado - então está falando aqui do tempo da
reencarnação, não está falando do tempo da imortalidade - que o espírito aprenda o equilíbrio
entre os deveres materiais e os deveres espirituais. Equilíbrio é um processo que é resultado do
que em nossas vidas? Do esforço. Qual virtude que é fundamental no aprendizado do equilíbrio?
Discernimento, exatamente. Então é o discernimento que vai fazer com que o espírito faça esse
equilíbrio entre os deveres materiais e os deveres espirituais. Os deveres materiais estão
separados dos deveres espirituais? Não estão, porque que não estão? Porque os deveres
materiais são instrumentos para que nós possamos trabalhar os espirituais. Então os deveres
materiais são circunstanciais em nossas vidas, os deveres espirituais são existenciais, os deveres
materiais são as várias circunstâncias da vida para que nós trabalhamos na vertical da vida em
função dos deveres espirituais. Esses conceitos, essa reflexão vai ser fundamental para que nós
possamos administrar as nossas escolhas ao longo do tempo, para fazer boas escolhas e fazendo
boas escolhas utilizar desse empréstimo Divino para nossa evolução e nunca para o contrário,
contra nós, como muita gente faz, utiliza do tempo para realizar ações contra si mesmo, fugindo
dos deveres espirituais a partir dos materiais, de várias formas, desde as formas mais abjetas, até
as formas mais auto enganosas que existe, tem gente que foge até fazendo entre aspas "caridade.
Não é a caridade conforme ensina Jesus que está no Livro dos Espíritos e no Evangelho Segundo
espiritismo, mas processos de assistencialismo que as pessoas chamam de caridade, muitas

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vezes são utilizados como fuga dos deveres espirituais, vamos refletir isso com a orientação do
mentor.

“É fundamental compreender em relação ao tempo, o bom aproveitamento para


evolução do Ser imortal.”

Como que se dá esse bom aproveitamento, o que acontecerá esse aproveitamento? Pelo
equilíbrio entre os deveres materiais e os deveres espirituais, somente assim que estaremos
realizando uma boa, um bom aproveitamento do tempo para nossa evolução.

“A reencarnação é uma oportunidade de aprimoramento e evolução, em que o


espírito é convidado a realizar grandes conquistas em muitas dimensões em si
mesmo.”

Então, vejamos que ele coloca aqui o conceito, que a reencarnação é oportunidade de
aprimoramento e evolução. Porque esse aprimoramento e essa evolução vão acontecer em muitas
dimensões de si mesmo – se o espírito é imortal, ele poderia teoricamente viver a imortalidade fora
do corpo, teoricamente? Poderia, então porquê que ele reencarna? Existe alguma coisa, alguma
questão diferente na dimensão física que não há na dimensão espiritual? O que? As experiências
são todas juntas, o espírito são todos juntos? Passa por isso, mas não é a principal questão é
atinente a dimensão, a dimensão física. O que é somente acontece na dimensão física que não
acontece na dimensão espiritual? O instinto de sobrevive -claro que nós estamos no mundo de
contraste de uma série de desafios, mas uma coisa que só acontece na dimensão física, são as
questões ligadas a sobrevivência do espírito encarnado, espírito encarnado precisa trabalhar para
quê? Para sobreviver, para não morrer de fome, desencarnado, se não quiser trabalhar ele vai
morrer de fome? Não, ele vai ficar numa boa, ele pode até sentir a sensação de fome, mas ele não
morre de fome. Dependendo da evolução do Espírito, como o Camilo Castelo Branco fala dos
Espíritos Suicidas, existem fomes homéricas, mas ninguém viu o Camilo depois de 15 anos
passando fome no mundo da dimensão espiritual, morrer, pode ficar um milênio passando fome, do
ponto de vista da sensação que o espírito não morre. Agora se ele ficar 15 anos sem comer no
mundo físico, fica? Não é possível, então vejamos que na dimensão física o próprio fato de estar
na dimensão física já leva o espírito a experimentar situações que ele nunca experimentaria se
estivesse somente na dimensão espiritual, aqui na dimensão física como que é o tempo? Limitado,
ele é limitado, uma série de situações que são próprias do Espírito encarnado, os espíritos também
nas obras falam que muitas vezes sente sono, mas o espírito necessita de dormir para viver, o
espírito desencarnado? Não, ele não precisa comer não precisa dormir, ele não precisa de repouso
para viver, ele não precisa de uma série de coisas que são próprias do mundo físico, e para que
que serve essas questões, por exemplo, trabalhar para conseguir subsistência financeira para se
alimentar, para ter uma habitação, o trabalho, o repouso, o lazer, uma série de questões próprias
do mundo físico, para que serve tudo isso? Essas várias dimensões que só ocorrem no mundo
físico, para que servem? Para que nós possamos aprender administrar as nossas escolhas no
tempo que temos para evoluir, faz sentido isso - então nós passamos por uma série de situações
desafiadoras, se a pessoa trabalhar demais o que que acontece com ela? Vai ficar doente, se ela
repousar demais, vai ficar o que é? Indolente doente, doente né, as duas coisas e cada vez mais
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doente, se ela quiser viver só em lazer na periferia da vida, que ela vai sentir? Vazio existencial
muito grande, então vejamos que são várias dimensões acontecendo que convida o espírito a fazer
o quê? Boas escolhas, escolhas para equilibrar o seu tempo nisso tudo, mas se ele não faz
escolhas para administrar as suas escolhas nesse tempo, o que que vai acontecer com ele, que vai
acontecer com o espírito encarnado? Desequilíbrio, não é o que o mentor coloca de uma forma
indireta, se você trabalha em função do equilíbrio ótimo, se você não trabalha em função do
equilíbrio vai acontecer um desequilíbrio, esse desequilíbrio é de que ordem? De todas as ordens,
desde o desequilíbrio mental, emocional, passando até pelo desequilíbrio físico. Nós vamos
desequilibrar a nossa vida e vivemos desequilibrados.

Se nós fazemos boas escolhas nessas várias dimensões da vida, o que vai acontecer? Nós
vamos cada vez mais como aprendizes da vida, aprendendo a administrar as nossas escolhas. Se
nós fizermos uma má escolha num determinado momento, para que serve essa má escolha? Pode
servir para que a gente se encha de culpa, se encha de desculpa - ah eu sou assim mesmo, não
tem jeito! Ou pode servir também para que? para que nós possamos aprender com a experiência.
Então, a reencarnação não é um playground, a reencarnação, essa grande escola, estamos
encarnados na Terra, essa grande escola para que nós aprendamos a administrar as nossas
escolhas nessas várias dimensões. Nós vamos trabalhar com algumas questões do Livro dos
Espíritos que nos convidam exatamente isso, ao equilíbrio entre trabalho, repouso, lazer, aquilo
que é necessário, àquilo que é supérfluo, uma série de questões práticas da vida, que tem a ver
com essas várias dimensões que nós temos a vivenciar quando estamos encarnados. Vejamos que
na dimensão espiritual se o Espírito fizer uma escolha de não fazer nada ele pode? Pode, ele não
vai morrer de fome, ele não vai perecer, não vai ter problema nenhum, a não ser da própria
Consciência, ele pode não fazer nada. Agora no mundo físico dá? É claro que existem processos
ligados a indolência, à preguiça, uma série de coisas que a pessoa pode viver de por exemplo
subvenção governamental, como existe aqui no nosso país. E aí não trabalhar, e tudo, mas isso
são processos sociais ao arrepio das leis Divinas, contrariando as leis Divinas, porque todos ser
humano pela lei do trabalho é convidado a trabalhar para sua própria subsistência, e o Livro dos
Espíritos fala que somente quando a pessoa tem alguma deficiência ou está idosa, a sociedade
deve provê-la, mas para pessoas úteis, pessoas que estão em pleno gozo da sua saúde física e
emocional, o trabalho é lei divina. Numa sociedade doente, nós criamos mil e uma formas de burlar
a Lei divina, mas ao burlar a lei Divina teremos consequências, muitas consequências, individuais e
coletivas como nós temos o nosso país, em que as leis são burladas, para que as pessoas, algum
grupo por exemplo possa se locupletar os recursos da sociedade, mas são aberrações da própria
lei.

O tempo limitado de uma reencarnação prova indubitavelmente que há uma


programação por trás de tudo isso, programação essa que nos pede o maior foco
possível em cada questão que estivermos realizando.

Acabamos adiantando a questão, nós temos uma programação, a programação existencial,


nessa programação existencial nós somos convidados a realizar o que? Foco em cada questão em
cada dimensão da nossa vida, não havendo foco nós vamos entrar em desequilíbrio.

Os deveres materiais são apenas a expressão consequência dos deveres


espirituais na consciência.

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Muito importante isso, é aquilo que nós falamos, deveres materiais são meio, o grande objetivo é
a prática dos deveres espirituais nos deveres materiais.

Os deveres espirituais são prioritários e a cada reencarnação eles se conectam


com os deveres materiais. Os deveres espirituais são verticais e os materiais
horizontais.

Já falamos tudo isso também. O grande objetivo é vertical, deveres espirituais, deveres materiais
instrumentos que nós todos temos, para a busca dos deveres espirituais.

Os deveres verticais acontecem o tempo todo, e os deveres materiais acontecem


em cada uma das circunstâncias. Entretanto o espírito jamais essa de se relacionar
consigo mesmo praticando em si o dever consciencial que é o dever vertical de se
aprimorar espiritualmente.

Muitas pessoas pensam que espiritual a gente cuida lá no centro espírita, no Centro Espírita que
é lugar ou então na igreja, no templo seja lá qualquer que seja a religião, lá é o lugar das coisas
espirituais, no mundo a gente vive no mundo, muita gente pensa isso inclusive muita gente Espírita
- eu vou lá no centro para cumprir os meus deveres espirituais, o que o mentor está dizendo aqui,
é isso? Exatamente o contrário, os deveres do espírito que são os espirituais acontece o tempo
todo. Se nós separarmos o espírito da matéria vai acontecer isso, acreditarmos que os deveres
materiais não tem nada a ver com o espiritual, mas é possível separar o espírito das questões
materiais? Somos espíritos encarnados, mas somos espíritos, então todos os deveres materiais
são espirituais também, e o que vai acontecer nesses deveres materiais, no que tange a isso, se
todos os deveres materiais são espirituais também, o que pode acontecer em relação a essa
questão, estaremos hein? Equilíbrio ou desequilíbrio, de onde vem esse desequilíbrio? Exatamente
quando eu vejo o material separado do espiritual, então lá no meu trabalho eu vou ser uma pessoa
do mundo, porque não tem nada a ver com a questão espiritual, eu posso ser como todo mundo,
porque não, esse é o pensamento daquele que separa o material do espiritual criando
desequilíbrios espirituais muito graves para si mesmo, doenças físicas e emocionais, podemos
fazer isso? Podemos, temos o livre arbítrio a maioria das pessoas fazem isso, a maioria das
pessoas inclusive até querem por livre e espontânea vontade ignorar que são seres espirituais, até
para viver materialmente sem entre aspas “dramas de consciência. Quando uma ideia não está em
harmonia com a lei divina, o que vai acontecer, o que o mentor coloca aqui - o grande objetivo é
estarmos da dimensão na dimensão física é praticarem se o dever consciencial, e que dever é
esse? O dever vertical de se aprimorar espiritualmente. Todo e qualquer valor material ele é
secundário, sempre será secundário, se eu gasto por exemplo a minha saúde trabalhando demais
mesmo que seja honestamente, pior ainda se for dizer desonestamente para ter muito dinheiro
para gozar muito, que eu estou fazendo? Exatamente o contrário que o mentor está dizendo aqui,
em vez de praticar o dever vertical de aprimorar espiritualmente eu estou utilizando dos recursos
materiais do próprio tempo que eu tenho à disposição, para realizar ações que vão me
desequilibrar enquanto espírito Imortal, muita atenção nisso. Nós vamos trabalhar daqui a pouco
aqui, mas à tarde o equilíbrio entre o fazer, o ter e o Ser que somos. Quando nós por algum motivo
não buscamos esse equilíbrio nas várias dimensões do da vida material o resultado vai ser muito

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prejudicial a nós mesmos, mesmo que a nossa conta bancária esteja recheada de reais, mesmo
que tenhamos contas numeradas na Suíça ou em outros paraísos fiscais, estaremos muito mal do
ponto de vista espiritual.
Estão acompanhando a reflexão - isso é a base e depois nós vamos desdobrar tudo isso de forma
bem prática em outras questões, mas estamos alongando um pouco mais nisso daqui, porque é a
base conceitual para que nós façamos boas escolhas do tempo que Deus nos empresta para cada
existência. Boas escolhas envolvem desde um comprometimento individual até uma questão
coletiva, tudo tem a ver com essa questão das escolhas conscienciais que somos convidados a
realizar, e o mentor coloca nas questões das várias dimensões da vida, nós temos várias
dimensões

para cuidar, desde a nossa questão pessoal da evolução como espíritos Imortais que somos, até
às questões de ordem coletiva de toda a sociedade.

“Devemos canalizar os nossos pensamentos, sentimentos e vontade, fazendo


com que nossos atos comecem a ser expressos como atos Imortais, que vão gerar
os hábitos Imortais, na vertical da existência, diante da horizontalidade das
experiências.”

Vamos trocar em miúdo àquilo que o mentor diz aqui, porque às vezes podemos não
compreender na totalidade, vamos por parte.
Canalizar os nossos pensamentos, sentimentos e vontades - O que vem a ser é isso,
pensamento sentimento e vontade?
Compõem a nossa energia mental. Então todos nós somos espíritos Imortais momentaneamente
encarnados. Como espíritos Imortais momentaneamente encarnados nos produzimos pensamentos,
sentimentos e somos convidados a utilizar da nossa vontade com equilíbrio, para equilibrar
pensamentos e sentimentos e eles, os pensamentos e sentimentos equilibrados alimentar à vontade
realizando uma tarefa fundamental na nossa vida, que tarefa é essa? Conectar a nossa vontade
com a vontade Divina é exatamente isso. Exatamente por que, por que a vontade divina para nós
quando Deus nos empresta o tempo é para que, qual é a sua vontade? Que nós evoluamos e
sejamos felizes, essa é a vontade de Deus. Agora Ele vai nos obrigar a ser felizes? Não, Ele vai nos
convidar sempre a sermos felizes, vai depender dos nossos esforços para conectarmos a nossa
vontade com a vontade divina. Então, vejamos, nós temos pensamentos, sentimentos e vontades, e
a conexão da nossa vontade com a vontade divina vai produzir o quê? Os nossos atos, os atos
Imortais, que vão gerar os hábitos imortais são frutos do quê? Exatamente essa conexão, a conexão
da nossa vontade com a vontade Divina, a nossa força de vontade com a força da Vontade Divina.
Nós passamos a realizar atos imortais, o que é um ato Imortal? ato ou atitude imortal é a mesma
coisa do que? É toda ação que nós fizermos na dimensão física com o que, conexão com o quê?
Com as leis Divinas na nossa consciência, fazendo esforço para praticar uma virtude, esse é um ato
imortal, em que nós fazemos um esforço na vertical da Vida em que situação? Na horizontalidade
das experiências. O que que é horizontalidade das experiências? São todas as experiências
próprias da dimensão física, só são experiências horizontais porque, horizontal no sentido de que
elas são circunstanciais e transitórias. O que é vertical nisso? Os atos Imortais, gerando os hábitos
Imortais, viver como espíritos Imortais momentaneamente reencarnadas, mas seu grande objetivo
da vida é esse o grande objetivo da existência, é isso que vai nos proporcionar a evolução, viver
como espíritos Imortais momentaneamente reencarnados, praticando atos e Imortais em cada uma

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das experiências horizontais da vida criando hábitos Imortais sempre na conexão com as leis
Divinas na consciência. Isso significa que nós vamos ter atos perfeitos o tempo todo? Não, não é
possível no nosso nível evolutivo, exigir isso de si mesmo é exigir algo contrário as próprias leis
divinas não é isso, em cada ato praticado inclusive os equivocados, o que são os convidados
quando praticamos um ato equivocado, um ato equivocado pode ser imortal e pode criar um hábito
Imortal? Pode, quando nós fazemos o quê com ele? Quando nós aprendemos com esse ato, esse
ato equivocado, criamos um hábito Imortal de que, qual é o grande hábito imortal que é fundamental
na nossa vida? Discernimento é virtude, hábito. Reflexão consciencial para que Lorena? Para
aprender, um grande hábito Imortal é fazer reflexões conscienciais para aprender sempre, não é um
hábito que leva o espírito a conexão na vertical da vida, com as leis da sua consciência e com a
prática das virtudes, esse é o maior hábito Imortal a ser realizado. Se cada ato do Espírito seja os
acertados sejam equivocados, ele fizer isso que tá acontecendo na vertical da experiência? Ele está
aprendendo e evoluindo nas várias

experiências horizontais da vida, por isso que nós evoluímos com os acertos e também com os
nossos erros nas várias experiências, nós estamos aprendendo, que que tá acontecendo com o
nosso tempo reencarnatório? Está sendo bem aproveitado. Então, aproveitar o tempo não é ficar se
policiando para fazer tudo certinho, tudo bonitinho, porque o Alírio falou que tem que aproveitar o
tempo, que tem que ser... não é isso. Aproveitar o tempo é aproveitar como aprendizes da vida
evoluindo com os acertos e também com os erros, porque é da lei Divina que as coisas sejam assim
é da lei, se é da lei porque agir de forma diferente, com autoexigência com processos distantes da
vertical da vida. Então é um grande compromisso nosso canalizar pensamentos, sentimentos e
vontade, para a prática dos atos Imortais que gerarão os hábitos Imortais. Qual o outro grande
hábito Imortal que está intimamente ligado à questão das reflexões conscienciais como aprendizes
da vida? Tem a ver com a conexão da nossa força de vontade com a força de vontade Divina, como
é que nós nos conectamos? Pela oração, outro grande ato Imortal que gera hábito Imortal. Todas as
vezes que nós percebemos uma limitação em nós mesmos qualquer que seja, uma dificuldade um
problema, o que a vida nos convida, naquele momento, naquele tempo exato, aqui agora? Nos
fortalecer para resolver o problema, não é? Não é o que o apóstolo Paulo nos ensina? Tudo posso
naquele que me fortalece!! Então, tudo posso naquele que me fortalece ensinou o apóstolo Paulo,
e como que é isso, é só recitar essa frase e aí a gente se encha de força como o He-Man? Recita
várias vezes essa frase do apóstolo Paulo e a gente vai ficando parrudo, enquanto espírito Imortal, é
isso? Não, o que que significa - Tudo posso naquele que me fortalece? Conexão da minha vontade -
eu quero ser um espírito melhor. Se eu quero, eu posso, eu consigo, eu sou capaz, eu mereço
desenvolver isso. Então, esse movimento ligado a minha vontade, esse pensamento e esse
sentimento de aprendiz, que vai gerar? Toda uma energia mental conectada com quê? Com a força
Divina, com a Vontade Divina. Então, eu ao conectar, o que que eu estou fazendo, eu estou no
movimento desse ato Imortal criando um hábito Imortal de orar todas as vezes que eu trago, que eu
tenho uma limitação qualquer, que eu tenho uma dificuldade. Esse exercício é um bom exercício
para administrar as nossas escolhas ao longo do tempo, um dos melhores a serem exercitados ao
longo do nosso tempo, tem muita gente que diz assim: mais não vou perder tempo orando, não, eu
tenho tanta coisa para fazer, eu não vou perder tempo meditando, tem tanta coisa para fazer.
Vejamos, a pessoa não tem tempo para o principal, porque ela está focada no quê? No
circunstancial e atropelada com as próprias limitações sem fazer esforços para superá-las, aí nessa
reflexão nós vamos adentrar em uma, duas questões básicas em relação ao tempo, quantidade e
qualidade de tempo. Vejamos, a uma diferença entre uma coisa e a outra? Qualidade de tempo e
quantidade de tempo. O ato Imortal, exercitar atos Imortais está ligado a qualidade do tempo ou a
quantidade do tempo? A qualidade do tempo, exercício de atos Imortais para gerar hábitos Imortais.
Se nós em sã consciência fizemos uma retrospectiva do nosso dia e buscarmos em termos de
tempo das 24 horas do dia, quanto tempo nós gastamos realizando os atos Imortais para gerar os
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hábitos Imortais e quanto nós gastamos nas questões circunstanciais, será que vai dar uma conta
bem equilibrada? Com raras exceções a maioria do tempo é gasto em quantidade, é gasto nas
coisas circunstanciais, na horizontalidade, sem conexão alguma na verticalidade da vida, e se nós
fizermos isso que nós estamos fazendo? Uma má administração das nossas escolhas, podemos,
mas, não nos convém, não nos convém fazer isso, porque nós estamos pegando aquilo que é
principal colocando de forma secundária porquê? Porque não temos tempo - temos que trabalhar...
ganhar dinheiro... porque tem conta para pagar... porque tem isso, porque tem aquilo... não é isso na
maioria das vezes? E aí o que nós vamos fazendo, nos atropelando com rolos compressores, a
pessoa sai da segunda-feira já pensando na sexta porque, Sábado e Domingo ela vai ter uma
trégua, se ela que ela já chega no sábado e domingo extenuados. Passa o ano todo pensando nas
férias porque nas férias ela vai.... e fica nesse movimento de se atropelar no tempo, porque está
focada na quantidade de tempo para as coisas materiais, quase que exclusivamente, a hora que
está lá quase dormindo ela faz uma precisinha, como as pessoas falam. Uma vez conversando com
uma amiga,

ela disse: olha na hora de dormir eu falo assim: com Deus eu durmo e com Deus me levanto. Já
serve para hora de dormir, hora de acordar, era a oração que ela se permitia fazer ao longo do dia, 1
segundo com Deus e durma com Deus eu me levanto, pronto, tá resolvido, porque ela está com
Deus não está? Então, falou as palavras mágicas a gente está com Deus. Deus nunca se afasta de
nós, mas se nós não criamos o hábito Imortal de estar sempre em conexão com Ele, não vai
acontecer a conexão, porque Ele não nos obriga conectar, Ele nos convida conectar, então vejamos
que muitas vezes nós estamos gastando muito tempo na horizontalidade da vida, tempo de péssima
qualidade espiritual, de péssima qualidade Imortal. Uma pessoa assim vai ser produtiva do ponto de
vista mais profundo do termo? Não, jamais ela pode fazer muitas coisas, mas não será produtiva,
porque ela até para fazer as coisas ela se atropela com estado de ansiedade, ela está sempre ali
naquela inquietude, o espírito inquieto porque tem tantas coisas para fazer, ele está focado numa
única dimensão, nós vamos depois refletir sobre as várias dimensões do Espírito Imortal, uma das
dimensões é o fazer, mas nós não somos fazeres humanos, muito menos teres humanos, nós
somos o quê? Seres humanos, a dimensão mais importante mais significativa é a do ser porque ela
está vinculada a todas as outras dimensões, do fazer, do ter, do estar, de todas as outras. Se o Ser
não estiver participando está havendo um desequilíbrio, por isso que ela é a dimensão principal, e é
isso que o mentor está falando aqui, sempre cuidar para que nós estejamos trabalhando ser na
vertical da existência, porque esse é o grande objetivo da Vida, diante da horizontalidade das
experiências, ficou com claro isso gente? Isso é um conceito básico fundamental para que nós
possamos administrar bem as nossas escolhas, não entender isso a gente se perde. Uma coisa que
o mentor Honório pediu para que eu e Saulo não fizéssemos nesse seminário, é como se costuma
trabalhar esse tema - dar receita de bolo. Olha faça assim que dá certo, faça assado que dá certo,
tem muitos livros, livros e livros são escritos com essas receitinhas de bolo.
Se nós utilizarmos essas entre aspas “receitas de bolo”, funciona? Alguém já fez esses cursos de
administração do tempo e que faz uma série de coisas e depois de uma semana larga tudo para lá
porque não funcionou? Exatamente. Por que, por que os conceitos profundos ligados ao Espírito
não estão sendo trabalhados, está se focando somente na horizontalidade das experiências, e
quando você foca na horizontalidade das experiências o processo vai ser atropelado em si mesmo,
porque nós vamos estar entre o grande dilema, entre a qualidade do tempo, e a quantidade do
tempo, e nós acreditamos que a quantidade de tempo para as coisas horizontais deve ser sempre
superior a quantidade do tempo para as coisas as coisas verticais, e aí o que que acontece? A
qualidade do tempo que nós temos é péssima, porque nós invertemos os valores, colocamos
horizontal em primazia em relação ao vertical. Isso serve para tudo, por exemplo tem muita gente
que busca - a vou estudar para concurso público, estudar 14 horas por dia que aí eu passo, e se

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mata lá verdadeiramente, literalmente, quase um suicídio indireto se a pessoa fizer isso muito
tempo, mas o que que está acontecendo é tempo de quantidade e muitas vezes em detrimento do
tempo de qualidade. A pessoa nem sabe por que que está fazendo aquilo, que ela quer ganhar só
30 mil por mês, é isso que é o objetivo dela, então é uma tal profissão que ganha tanto, então é isso
que eu quero, não importa se faz parte do programa existencial dela, se ela tem vocação com
aquilo, que aquilo realmente vai fazer sentido para ela, como espírito Imortal o que importa é que
ganha 20 mil por mês, 30 mil por mês, está lá o que for. Vejamos a distorção entre verticalidade e
horizontalidade, a maior parte do tempo as pessoas estão vivendo dessa forma, distorcendo os
valores, trabalhando em função da horizontalidade da vida, e não da verticalidade da vida. Então fica
o convite para que trabalhemos na verticalidade que inclui o horizontal, o vertical não exclui o
horizontal muito pelo contrário é um complemento o horizontal, mas quando você trabalha na
horizontal não vai incluir o vertical de forma nenhuma.

“Devemos canalizar os nossos pensamentos, sentimentos e vontade, fazendo


com que nossos atos comecem a ser expressos como atos Imortais, que vão gerar
os hábitos Imortais, na vertical da existência, diante da horizontalidade das
experiências.”

Se nós fizermos esforços nessa direção o resultado será sempre uma encarnação proveitosa, uma
encarnação bem aplicada, com tempo de qualidade, e é muito interessante nós vamos ver isso
quando estudarmos a Parábola dos Talentos. Quanto maior a qualidade do tempo a pessoa arranja
até quantidade que ela nunca utilizaria, uma pessoa que tem o tempo de qualidade cada vez mais,
ela produz mais em menos tempo, isso vai ficar muito Claro na Parábola dos Talentos que
trabalharemos amanhã fazendo encerramento consciencial do nosso seminário.

“Para que haja organização consciencial é necessário exercício da virtude da


disciplina. Aqui não estamos falando e organização do tempo, porque o tempo é de
Deus. Estamos falando da organização íntima do sentimento, do pensamento e da
vontade, para proporcionar que o espírito se sinta inteiro em cada momento
presente”.
Mais um conceito profundo que o mentor Honório nos convida a refletir. Vamos trocar em miúdos
isso aqui.
Organização consciencial pelo exercício da disciplina. O que significa isso? Muita gente também
faz cursos de organização e o próprio curso é desorganizado, ela não consegue nem a
organização do próprio curso, porque, novamente, organização centrada em coisas, coisas materiais
- ah vou organizar minha pasta desse jeito, vou organizar daquele jeito, vou organizar isso, vou
organizar meu guarda-roupa e organiza, uma semana depois está todo bagunçado do mesmo jeito e
fica nessa organização do fazer. O mentor coloca aqui: organização consciencial, que que é isso?
Vejamos que ele nos dá aqui uma virtude, que significa essa virtude, organização consciencial?
Vamos refletir o que que nós vamos organizar. Ele fala - esse sentimento, pensamento e vontade,
esse é a organização consciencial - como eu estou pensando, como eu estou sentindo isso, como
que eu posso canalizar a minha vontade nesse processo ligado o meu pensamento, sentimento e à
vontade. Então eu me organizo consciencialmente, quando eu adquiro esse hábito Imortal de me
organizar consciencialmente o que vai acontecer naturalmente? O exercício da virtude, da disciplina,
veja disciplina pode ser imposta? No quartel não sei das quantas tem muita disciplina, tem? Não
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tem, porque não tem? Virtude se adquire ou se desenvolve por obrigação? Porque senão, adquire-
se virtude porque senão... por que que no quartel há muita entre aspas “disciplina” por que lá dentro
tem uma cadeia, são tão disciplinados que precisa de uma cadeia dentro do próprio quartel, não é?
Imagina se aqui na Federação tivesse cadeia, é até engraçado, todo mundo indisciplinado põe lá na
cadeia. Alguém ia chegar fora da hora? Vou chegar lá 8:15 porque ninguém é de ferro, que você
dormiu um pouco mais no sábado. Vejamos, aqui um ambiente para exercitar a virtude não nos
obrigar a criar uma pseudo virtude, então no quartel não tem disciplina, existe medo de quê? Ir para
cadeia, de manchar a vida profissional da pessoa com as coisas que eles colocam lá, e até de ser
expulso com toda a pompa e circunstância né que é feita a expulsão das pessoas nesse ambiente
militar. Então vejamos, aí a disciplina? Não há, porque não a organização consciencial, eu não estou
fazendo esforços para trabalhar os meus pensamentos, sentimentos e vontades, se eu não faço
esforços para trabalhar isso não se conquista virtude com movimento egóico, eu tenho medo disso,
então eu faço

aquilo. Disciplina é uma virtude fruto dessa organização consciencial, eu quero ser uma pessoa
melhor, eu quero viver como um espírito Imortal momentaneamente no corpo, aprendendo com os
meus equívocos, aprendendo com os meus acertos, melhorando a cada dia, se eu quero eu posso
fazer isso, eu tenho poder que Deus me deu para realizar isso.
Então quando o espírito faz isso o que que acontece, o que o mentor coloque aqui no final do texto:
o espírito se sente inteiro em cada momento presente. Esse é o outro grande hábito Imortal a ser
desenvolvido por todos nós, porque são pouquíssimas as pessoas que se sente inteira em cada
momento presente, porque? Por que que são pouquíssimas as pessoas que se sente inteira, estão
inteiras, está aqui no seminário está inteiro no seminário, não está pensando que vai comer no
almoço, a festa que vai à noite, a situação de amanhã, amanhã à tarde vai precisar fazer
supermercado, e a pessoa fica no seminário pensando em tudo que vai fazer depois menos a
atividade do seminário. Porque são poucas as pessoas que ficam inteira em cada momento
presente? Porque poucas são aquelas que se organizam consciencialmente no nível do
pensamento, do sentimento e dá vontade para estar aqui agora, aproveitando as questões do aqui e
do agora. A fuga para o passado e a fuga para o futuro é uma quase que um hábito, quase não, é
um hábito pernicioso que nós desenvolvemos ao longo do tempo, em vez de criar o hábito Imortal de
estar inteiro, presente em cada momento. Fundamental para administrar bem as nossas escolhas do
tempo, adquirir esse hábito Imortal, da inteireza, e não se adquire inteireza se policiando, é se
acolhendo, todas as vezes que a mente vagar para o passado como que se adquire o hábito Imortal
de conexão com presente? Em vez de ficar eu não posso ficar pensando no passado, eu não posso,
eu estou aqui no seminário eu não posso fazer isso, vai funcionar? Quanto mais você se proíbe,
mais você divaga para o passado. Então pensei no passado, agora eu vou, eu posso me concentrar
no seminário, na inteireza, daqui a pouco a mente foi lá para o que você vai fazer à noite - não
posso pensar no que vou fazer à noite, é assim? Também não porque se você não se acolhe, você
acolhe exatamente aquilo que você vai fazer, é necessário acolher, estou pensando nas coisas da
noite, posso continuar fazendo isso, mas não me convém, o que me convém é utilizar bem o tempo
presente, utilizar desse momento que eu estou aqui, porque senão eu vivo uma vida pela metade,
como a maioria das pessoas fazem. A maioria das pessoas vive uma vida pela metade, porque elas
estão focadas no passado ou no futuro ou em ambos. Focadas no futuro achando que no futuro vai
ter o mesmo problema do passado e fica ali como um pêndulo de um relógio, poucas aquelas que
criam o hábito Imortal de viver na inteireza do tempo presente, então para que isso aconteça é
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necessário organização consciencial dos nossos pensamentos, sentimentos e vontades, em que eu
utilizo dá vontade para me disciplinar, como que se adquire essa disciplina? Fazendo exercícios,
exercícios que você faz no dia a dia. A mente vagou para o futuro venha para o presente, vagou
para o passado, venha para o presente, nós vamos ver isso com mais detalhes à tarde, mas são
exercícios de disciplina para quê? Para que você viva na inteireza do tempo presente, ficou claro
isso gente? É um outro conceito muito importante na administração das escolhas ao longo do tempo
se nós não fizermos isso criarmos esse hábito mortal nós gastamos muita energia mental em
esforços vãos, o que que é um esforço vão? Gasta muita energia focado no passado, muita energia
focada no futuro e a energia mental que era para ser usada no tempo presente, por exemplo essa
questão do seminário que era para estarmos colocados aqui agora refletindo sobre os conceitos
trazendo esses conceitos para nossa vida, nós estamos pegando a nossa energia mental jogando
para o que vamos fazer à noite, o que vamos fazer amanhã à tarde, as coisas que deixamos de
fazer lamentações em relação ao passado do que fizemos, tudo isso é pegar energia, energia
mental, e jogar fora, não quer dizer que a gente não deva pensar no passado, nem pensar no futuro,
mas em momentos próprios nós vamos pensar no passado fazendo o quê avaliações do passado
daquilo das dos equívocos daquilo que nós conquistamos no passado os momentos próprios nós
vamos planejar no tempo presente o nosso futuro, mas a gente não planeja...

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