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Áudio 2

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Lei de
Adoração
Estamos fazendo o estudo reflexivo sistêmico das obras básicas da
doutrina espírita e do Evangelho de Jesus - módulo 11- o significado da Lei de Adoração em nossas
vidas, e o tema que trabalharemos hoje é o significado da prece em nossas vidas. Na semana
passada nós trabalhamos a essência da Lei de adoração e hoje prosseguiremos trabalhando mais
especificamente a prece refletir sobre o significado da pressa em nossas vidas e como é
verdadeiramente orar.
Nós vamos começar com a questão 658 de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec pergunta:
Se agrada a Deus a prece?
Na semana passada quando nós trabalhamos a essência da lei de adoração, nós vimos que a
Lei de adoração é acessada especialmente por duas virtudes fundamentais, vamos recordar
quais são essas duas virtudes.
Nos vimos no nosso encontro anterior que a humildade está envolvida, mas ela não é a mais
direta entrega, e qual é a outra? Gratidão, exatamente.
Essa pergunta 658, ela aborda qual das duas virtudes? vamos repetir o que a Marcela disse.
Quando Kardec: pergunta agrada a Deus a prece? É a mesma coisa que perguntar se Deus
sente gratidão pela prece, que nós fazemos, nós vimos também no nosso encontro passado que
Deus é o absoluto, o absoluto não precisa de coisas relativas, não é verdade? Se o absoluto
precisasse da gratidão das suas criaturas Ele não seria o que é. Então, quando se fala em
gratidão a Deus, e a pergunta é, e não agrada o homem, agrada a Deus. Nós vamos remeter a
uma questão muito significativa, da relação da criatura com o criador.
Se Deus não precisa da nossa gratidão, mas nós vimos também que é significativo muito
importante que nós sejamos gratos, vimos isso na semana passada. Então qual é o sentido
profundo de sermos gratos a Deus e a prece ser um instrumento para que essa gratidão
aconteça. Qual é o significado? Nós vamos fazendo uma reflexão acerca da relação entre o ser
humano e Deus. Se Deus é absoluto não precisa da nossa gratidão, e quando nós exercitamos a
gratidão, o que Deus faz conosco? Fala Antônia - Ele devolve a própria energia da gratidão
somada a sua energia, esse o sentido maior da prece. Vejamos que é uma questão muito
profunda aí, por que, do ponto de vista teológico dogmático o que é agradar a Deus? Do ponto de
vista teológico dogmático, é você ser bonzinho para que Deus fique agradado. É você fazer
promessas, é você praticar os rituais específicos de uma religião ABC, de dentro de uma visão
teológica dogmática, agradar é você bajular é você está o tempo todo ali agradando a criatura o
ser porque caso contrário aqui que vai acontecer se você não agradar? Você não vai para o céu?
Também isso, mas tem outra questão, vai ser castigado e não vai ir para o céu é consequência,
você vai ser vai ser castigado por Deus se você não agradá-lo. Do ponto de vista espiritual
profundo é assim que se reflete? Não, do ponto de vista profundo a relação da criatura com
criador não essa relação de barganha. Então, agradar a Deus aqui é no sentido da virtude da
gratidão e não essa visão teológica de ser bonzinho, de agradar a Deus para que Ele não faça
nada contra mim, porque Deus nunca faz nada contra nós, Ele é o criador, Ele é a grande
doação do Universo. No primeiro módulo do reflexivo não estudamos o tempo todo isso,
ressignificando a questão do temor a Deus, para que nós desenvolvemos o amor a Deus, a
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presença amorosa de Deus em nossas vidas, que o primeiro módulo reflexivo. Agora que nós
estamos trabalhando a relação da criatura com criador pela lei de adoração nós vamos adentrar
na nessa questão, de que se o criador não precisa de nós, o inverso é verdadeiro? Não muito
pelo contrário, nós vimos que a gratidão é a virtude que surge quando nós nos sentimos
protegidos por Deus. Nós apresentamos uma fragilidade isso nos vimos na semana passada, e a
partir do sentido dessa fragilidade, nós em contato, em conexão com Deus sentimos a proteção
divina, e a gratidão vai ser a virtude que nos conecta com essa proteção, e como nós estamos
refletindo se Deus não precisa da nossa gratidão, ao sermos gratos Ele nos devolve a energia da
própria gratidão, de que forma que é devolvida essa energia, como que ela é? Quando nós
oramos e agradecemos a Deus, como que essa energia é devolvida para nós? Sobre a forma de
que? Isso é consequência, de Deus para nós como que acontece? Tudo posso naquele que
me fortalece significa o quê? Essa orientação do apóstolo Paulo que nós vamos receber em
forças, para continuidade das nossas ações diante da vida, isso é a essência da prece do
significado da prece em nossas vidas, porque mesmo entre nós espíritas ainda temos muito de
uma visão teológico dogmática da prece, no sentido de que nós pedimos para Deus resolver os
nossos problemas, e isso não acontece. Então se agradar a Deus a prece tem a ver com tudo
isso, quando nós exercitamos a gratidão, como Deus não precisa da nossa gratidão, Ele nos
devolve a energia para nos fortalecer no nosso no próprio trabalho de aperfeiçoamento interior, é
assim que se processa, nós vamos ver pelas respostas.
A resposta da questão 658 - a prece é sempre agradável a Deus quando ditada pelo
coração, pois para Ele a intenção é tudo. Assim, preferível Lhe é a prece do íntimo, à prece,
lida por muito bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o coração, agrada-
lhe a prece quando dita com fé e com fervor e sinceridade, mas não creio que o toque do
homem fútil, orgulhoso e egoísta. A menos que significa de sua parte um ato de sincero
arrependimento e de verdadeira humildade.
Vejamos, a resposta muito significativa dos benfeitores, e ela vai abordar o que, qual é o teor da
resposta, a essência dela? Vejamos, nós estamos vendo a respeito da prece, da prece como um
instrumento para que nós exercitemos uma virtude ao criador que é a virtude da gratidão. Quando
nós exercitamos essa virtude só é possível exercício de virtude de que forma? A essência da
resposta tem a ver com isso, só é possível exercitar a virtude de que forma? Com a auto
consciência. Quando você escolhe desenvolver a virtude por esforço. A sinceridade é uma das
virtudes associadas, por isso eles dizem aqui: a pressa é sempre agradável a Deus quando
ditada pelo coração, se for ditado apenas pelos lábios, pelo cérebro pelos lábios, cérebro como
sinônimo de intelecto de origem do pensamento por isso simplesmente mas que não passa pela
vida do coração que é o sentimento essencial, sentido e vivido. Quando ela não passa pelo
coração o que que acontece, há verdadeiramente um ato de gratidão? Se a gratidão é virtude, é
um ato de barganha, um ato de agradar, do ponto de vista teológico dogmática, faz sentido?
Porque aquela prece apenas do lábio, que o lábio cria, ou ler como diz aqui: a prece lida mais
com os lábios do que com o coração, por isso, mais e mais significativo do que aparece lida, é a
prece do íntimo, que eles dizem aqui, por que que aparece do íntima mais significativa? Tem uma
razão de ser, não é simplesmente por causa da de ser escrita ou não. A chance de nós
exercitamos a verdadeira gratidão serão maiores na prece que sai do íntimo da prece lida, ou
uma prece decorada, que é equivalente a prece lida? A que sai do íntimo, porque, se nós
buscarmos conectar com aquilo que nós estamos sentindo, o que é o exercício da virtude da
gratidão? Não é isso? Exatamente você se conectar com aquilo que você está sentindo. Se você
está sentindo alguma coisa, mesmo que você esteja passando por uma dificuldade, e você for
grato a Deus por lhe fortalecer naquela dificuldade, essa reflexão toda não passa pelo íntimo,
então, vejamos, que a hora a prece verdadeira, a prece mais profunda é aquela que vai lá no
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âmago do Ser, ele reflete o sentido pelo qual ora, e aí, ele profere as palavras, mesmo sem
palavras.
Aquele sentimento de gratidão, de louvor a Deus, que podem incluir um pedido também, mas,
sempre no sentido de se fortalecer, para as dificuldades do dia a dia, por isso, que eles dizem
aqui: agrada-lhe a prece quando dita com fé, com fervor e sinceridade. Por que que agrada a
Deus esse tipo de prece? Novamente, o mesmo conceito, por que que é isso que agrada? É mais
ou é a única que nos aproxima D’ele? É a única que chega até Ele, porque na verdade, qualquer
outra movimentação de lábios vai chegar até Deus? Por que que não chega até Deus, se Ele está
em toda parte, Ele é onipresente, mas a pessoa está direcionada, porque ela está orando, tem
uma razão de ser profunda e lógica. Se Deus está em toda parte, porque que a prece feita com os
lábios não chega até Ele? Por que não há conexão com as leis, porque Deus se manifesta em
nós, pelas leis. A lei de adoração é uma das leis, mas que está intimamente ligada às outras leis,
como de amor, justiça e caridade, de progresso, de trabalho. Então quando a pessoa reza né,
simplesmente proferindo palavras sejam decoradas, sejam lidas, está passando por pelas leis
divinas? Tem como chegar à Deus, do ponto de do ser onisciente, onipresente, onipotente, tem
alguma coisa que Deus não saiba? Ele sabe quando nós estamos fazendo uma prece apenas
com os lábios? Sabe, então do ponto de vista do criador é isso que eles estão falando aqui, ou
estão falando tudo do ponto de vista da criatura? Aqui tudo é do ponto de vista da criatura, não do
Criador. Se o criador é onipresente nada que acontece no universo Deus está alheio. Mas por que
que não agrada? Por que não há gratidão, não há o exercício da virtude, não há uma conexão de
fato, existe apenas o movimento dos lábios, pelo intelecto, por ter decorado pela leitura de uma
de uma prece, sem que o coração participe, sem haver realmente um ato de submissão da
criatura ao criador, faz sentido isso gente, tem a ver com aquilo que nós vimos nosso encontro
passado. O sentimento de fragilidade, que os benfeitores usam o termo fraqueza, mas preferimos
fragilidade, porque a fraqueza da sensação um pouco desagradável em nós. No século 19 talvez
não, mas há sentimento de fragilidade, nós temos esse sentimento de fragilidade e quando nós
agimos com gratidão, nos conectamos com a força onipotente do universo, e essa força nos
fortalece. Então aqui eles colocam também uma ressalva, daquele que está numa condição fútil,
orgulhosa, egoísta, só vai funcionar a gratidão quando houver sincero arrependimento, e
verdadeira humildade. Porque assim que se evolui né, porque se fosse apenas do ser virtuoso
que já desenvolveu a virtude, chegasse a Deus no sentido de ecoar-se em Deus para retornar a
nós, como que nós poderíamos evoluir? Então Aqueles de nós que ainda trazemos essas
limitações, como a futilidade, orgulho, o egoísmo, mas que estamos verdadeiramente
arrependidos e queremos mudança, o que está acontecendo de fato aí na intimidade desse Ser
que quer mudar, que quer se transformar? Crescimento é consequência, o que que está
acontecendo na intimidade desse Ser, o que que ele está reconhecendo? Ele está reconhecendo
a fragilidade, aquilo que nós vimos na semana passada, ele está reconhecendo a sua fragilidade,
aí ele vai começar o trabalho de se fortalecer para desenvolver as virtudes, O primeiro passo,
porque, quando ele fala de sincero arrependimento, só a arrependimento quando há o quê? O
arrependimento é consequência desse fato que acontece antes dele. Reconhecimento do mal que
está sendo feito. A pessoa reconhece o mal que fez, ou que está fazendo, se arrepende dele, e aí
busca, entre a inspiração e a reparação como instrumentos ligados a lei de reparação para que
haja reparação completa de todo o processo, ficou claro gente, faz sentido?
A Ieda pergunta se a pessoa não sabe ainda formular uma prece, mas sabe uma decorada e faz
de coração? É o que está aqui as prece é sempre agradável a Deus quando ditada pelo coração,
se for o Pai Nosso, mas não for murmurado apenas com os lábios, mas sentido no coração é a
prece que Jesus nos ensinou, como que não vai ter valor? Agora se for uma prece simplesmente
com os lábios, a pessoa pensando outra coisa, pensando mal da vida dos outros, como muita
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gente faz né, só aquela oração matinal como se fosse repetir palavras, que fosse a oração a
prece aí ela não passa pelo coração, porque a questão não é a prece decorada, ou aparece lida,
eles colocam bem claro aqui é melhor a que passa que vem do íntimo, mas não que a outra não
tenha função, desde que passe pelo coração, se ela for se ela vier do coração a prece uma
pressa como o Pai Nosso que o próprio Cristo nos ensinou é de suma valia, não é o fato de nós já
temos decorado que vai fazer com que nós não sintamos, o que que vai variar é o grau de
emoção, de sentimento, que nós colocamos na oração.
659 - Qual o caráter geral da prece?
Para que que serve a prece, qual é o objetivo dela?
- A prece é um ato de adoração, orar a Deus é pensar N’ele é aproximar-se D’ele, é pôr-se em
comunicação com Ele. Há três coisas podemos propor nos por meio da prece: louvar, pedir e
agradecer.
Vamos ver aqui, os benfeitores estão colocando a prece intimamente conectada a lei de
adoração, o ato de adorar, a prece é esse ato muito significativo, não para Deus, mas para a
própria criatura, que necessita de Deus para se fortalecer. Vimos isso até agora, e aí, eles
colocam uma Tríade, aliás duas tríades aqui, muito importantes.
Orar a Deus é pensar N’ele, aproximar-se D’ele, é pôr-se em comunicação com Ele,
pensamento, proximidade e comunicação. Qual a diferença da Tríade? Três ações que os
benfeitores colocam aqui: pensar, aproximar, comunicar. Nós estamos vendo que a oração, a
prece é um ato da criatura com o Criador, se ela é um ato da criatura com Criador, ela diz respeito
a todos nós, ficou claro. Então, qual é o significado dessa Tríade? Pensar, aproximar
comunicar, isso, como que funciona esse aprofundamento Regilaine? Então, vejamos a
Regilaine colocou que é um movimento de aprofundamento, começa no pensamento. Pensar em
Deus, qual é o sentido disso, qual o sentido de pensar em Deus, pensar em que sentido, em que
aspecto? É todo dia, a gente repetir o nome de Deus, mandar beijinho para o céu, é assim, que é
pensar em Deus, o que é pensar em Deus, como que funciona essa questão do pensamento,
para você sentir a providência, isto tem mais haver com o segundo ato que você acabou de falar,
vamos voltar ainda no primeiro. Você vai pensar N’ele como, como que é pensar em Deus, a
pergunta é simples. Qual é a obra de Deus que diz respeito a nós? As leis divinas, então, pensar
em Deus, nós podemos dizer que é pensar nas leis divinas, que é a mesma coisa que o amor a
Deus que Jesus nos ensina, que amar a Deus sobre todas as coisas, no nosso nível evolutivo,
pensar N’ele é pensar nas leis divinas. E como que se pensa nas leis divinas, de que forma, qual
é o meio que nós vamos pensar nas leis divinas e sentir essas leis? Sim, investigar as leis para
conhecê-las, mas como que nós fazemos, qual é a condição do Espírito para que ele possa
pensar nas leis dessa forma, investigando-as, a entrega é a virtude ligada a lei de adoração.
A condição de aprendiz, exatamente, a condição de espírito Imortal, filho de Deus, aprendiz da
vida, é nessa condição que nós vamos pensar em Deus, na condição de espírito Imortal, filho de
Deus e nesse momento aprendiz. O aprendiz ele vai investigar as leis pensando em Deus, no
sentido profundo dessas leis, é o que nós vímos no segundo módulo do estudo reflexivo, o
significado das leis divinas em nossas vidas. Nós temos repetido muitas vezes, qual é o sentido
maior das leis divinas, qual é o objetivo delas, o grande objetivo das leis? O objetivo é que nós
alcancemos a pura e eterna felicidade, para isso tem um meio, um deles é aproximar-se, e tem
uma condição para se aproximar, qual é a condição que começa no pensamento? Submissão é
todo o processo e está ligado. O que que os benfeitores dizem: somos criados simples e
ignorantes, cada um tem uma missão, qual que é a missão? Conhecer a verdade para aproximar-
nos D’ele, o Criador. Então, vejamos, o pensamento está ligado com o conhecimento da verdade,
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então, vejamos, pensar N’ele, pensar em Deus, tem a ver com a nossa condição de espírito
imortal, filho de Deus aprendiz da vida. Somos convidados a investigar as leis pensando em
Deus, para nos conectarmos com a verdade. Nesse processo começa a ver o que? A
aproximação, aproximar-se D’ele, então nós podemos refletir que ao fazer um estudo reflexivo
como este que nós estamos fazendo, de uma forma bem profunda, nós estamos orando, no nível
profundo nós estamos orando do ponto de vista teológico dogmático não faz sentido, ninguém
está (batendo beiço) não é, ninguém está fazendo nada. Nós estamos numa profunda oração,
aqueles que estão prestando atenção é claro né, que está compenetrado naquilo que nós
estamos refletindo juntos, até a questão dos benfeitores que trabalham diretamente conosco
como nós vimos no nosso encontro anterior. Então, nós estamos no ato de profunda adoração e
de profunda prece, é esquisito isso gente? Do ponto de vista teológico dogmático, é muito
esquisito, mas é isso que os benfeitores estão dizendo aqui, muito claramente, está fazendo
sentido, que nós estamos dizendo, ou estamos viajando? Veja você pensa no que significa tudo
isso pensa nas leis, no sentido no significado das leis na sua vida, é isso que nos faz entrar em
contato com a verdade, e aí nós nos aproximamos de deus. Onde que nós nos aproximamos
D’ele se Ele está em toda a parte. Veja do ponto de vista de Deus, existe alguém que está longe
de Deus? Não, por que que está dizendo aqui que nós somos convidados aproximar? Então a
proximidade onde que acontece quando nós refletimos tudo isso, fazemos esse esforço refletimos
estudamos aprofundamos que que está acontecendo? Uma proximidade, via coração, nós
passamos a sentir profundamente o significado disso na nossa vida. O que está acontecendo do
ponto de vista do Espírito Imortal? Vejamos, nós estamos diante de um movimento ascendente,
nos libertando de séculos de movimento teológico dogmático, de uma visão de prece de que tipo?
Horizontal, a prece horizontal daquele que fala só mecanicamente ou habitou, antes de dormir
tem que fazer prece, depois de acordar tem que fazer prece também não é, antes do almoço,
antes de fazer a refeição, tem que fazer prece, não é isso, mas não temos, até nós espíritas não
temos condicionamentos desse tipo? A pessoa sente mal se ela for dormir e não fazer a prece,
começa a ter pesadelo, aí acorda para fazer, como se prece fosse assim, precisa de horários
estabelecidos, precisa de determinadas práticas, isso é tudo é uma visão teológico dogmática,
mesmo que não você não utilize da prece decorada, ou utilize outros recursos é a mesma coisa.
Nós espíritas somos convidados a ir além de aprofundar a ter uma visão vertical da oração,
porque assim que funciona.
Vamos para 3ª Etapa, então nós já vimos que aproximar-nos de Deus é havia as leis divinas,
que nós vamos conhecendo de espírito e verdade como Jesus ensina, nós vamos nos
trabalhando em nós a investigação dessas leis, e aí como que vai acontecer a comunicação,
Deus está em toda parte, não está? D’ele para nós existe algum momento que não há
comunicação? Não, Ele tá o tempo todo em comunicação conosco, mas por que que os
benfeitores estão falando aqui da comunicação, e como que acontece essa comunhão, ela só
acontece numa única direção, nós estamos falando de dois tipos de hábitos de prece: uma na
horizontal da vida, que essa feita de forma teológico dogmática, e a que nós estamos refletindo
agora, qual é? Na vertical da vida, então nós podemos dizer que a comunicação com Deus se dá
na vertical, se D’ele para nós, como Ele é onipresente, Ele está sempre conosco. Agora nem
sempre nós estamos com Ele, nós só estaremos com Ele nesse exercício que começa no
pensamento. Você vai refletir sobre as leis divinas, vai investigá-las, para conhecê-las
profundamente, a partir do momento, que vai fazendo esses exercícios, para conhecer a verdade,
você vai se aproximando de Deus, como diz a questão 115.
Essa proximidade, é uma proximidade da criatura com o Criador, já que o Criador nunca se
afasta da criatura, e vai acontecendo no âmago do espírito, em conexão com as leis divinas na

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sua consciência. Nessa conexão com as lei divinas na consciência, entra aquilo que a gente tinha
falado agora pouco, ele vai compreendendo a providência divina, vai compreendendo a
Previdência Divina que é as próprias leis na nossa consciência, previdentemente sendo colocada
para que nós sejamos felizes, e tudo aquilo que acontece, o espírito vai compreendendo como o
que, qual é a condição para que ele faça tudo isso? Condição de filho de Deus, espírito Imortal,
aprendiz da vida nesse momento evolutivo. Então, vai havendo cada vez uma proximidade e uma
comunicação na vertical da vida.
Vejamos que é uma visão muito diferente das visões teológico dogmáticas, então nós estamos
nesse momento numa profunda oração, de que tipo? Na vertical da vida, mas qual? Vamos
passar para outra Tríade, qual das três nós estamos praticando agora? Louvar, isso é o louvor,
quando você está aprofundando nessa comunicação com Deus, na vertical da vida, você está no
movimento profundo de louvor, porque louvor, o que é Louvar, esse verbo, qual o sentido
profundo dele, tem a ver com a Tríade anterior. Estamos movimentando as nossas energias em
torno da maior obra D’ele, que são as leis divinas, e isso para o espírito significa o que Marcela?
Um Ato profundo de adoração, de louvar a criação divina dentro do Ser. A gratidão é o que em
relação ao louvor? A consequência imediata do louvor, porque quando nós temos essa visão
profunda da oração e nos aproximamos de uma forma muito intensa com Deus, o que vai
acontecendo com o nosso sentimento de fragilidade? Vai praticamente diminuindo até
desaparecer, e aí a gratidão que vai botando e nós vai se aprofundando cada vez mais, e aí o que
que vai acontecer com pedido? O pedido vai sendo cada vez mais essencial nós pedimos o que?
Força para manutenção desse estado, aqueles pedidos mais imediatistas em relação às vai
diminuindo, diminuindo, até desaparecer. Nós muitas vezes vamos pedir em Orações
intercessórias para terceiros, nós vamos agindo cada vez mais na vertical da vida. É um sentido
muito significativo essa questão, e a forma como nós acabamos de refletir.
Regilaine, você tem pergunta, por favor, mas esse é o grande objetivo né a Regilaine comenta,
que nós podemos estar o tempo todo em oração, é exatamente isso. Quando você está fazendo
um estudo profundo das leis, quando você está refletindo, você está em oração, quando você
está agindo no bem, você está em oração, você está em prece, é esse aí a essência mais
profunda do que significa prece, não é o processo que você tem hora marcada para fazer. Antes
disso, depois daquilo, é o movimento constante da criatura com esse ato de adoração.
Veja tem uma lógica, porque veja onde está a lógica aí. O louvar é esse ato de conectar na
profundidade na vertical da vida com Deus. Quando você faz isso o que acontece, você sente o
quê Ieda, você sente uma elevação e sente mais o quê? Você vai sentir um bem-estar, um estado
de êxtase, de harmonia. Quando você sente isso o que que acontece logo em seguida, para
pessoa que está realmente no ato real de auto louvor? Não necessariamente ela vai agradecer,
vai ser grata. Se você pede algo para Deus e recebe ajuda, que que vai acontecer? Você vai ser
grata também, então a gratidão ela é sempre o resultado do louvor e do pedir. Quando você entra
no movimento de Louvar a Deus, você se sente fortalecido e aí você agradece pelo
fortalecimento. Quando você pede algo a Deus E principalmente nessa vertical da vida você
sempre conseguirá aquilo que você pediu, e aí você também é grato por isso, por isso o louvar, o
pedir, ou o agradecer.
Questão 660 - A prece torna melhor o homem?
E aí, porque sim, nós estamos refletindo e vamos, não é porque é óbvio que sim, mas porquê,
que ela torna melhor o ser humano? Nós acabamos de refletir que aparece no sentido profundo é
o quê? O que que é lá em termos profundos, não é um exercício de virtudes, entrega da gratidão,
humildade mansidão, é uma série de exercícios de virtude, o sentimento de aprendiz que é

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fundamental para que você pensa em Deus nas leis e investiga as leis, trabalhe em função
dessas leis, se isso não tornar o ser humano melhor o que que vai tornar-se.
- Claro que é ela vai tornar melhor o homem sim, por quanto aquele que ora com fervor e
confiança se faz mais forte contra as tentações do mal, e Deus lhe envia bons espíritos
para assisti-lo. É esse o socorro que jamais se recusa quando pedido com sinceridade.
Então vejamos que aqui é a frase do apóstolo Paulo que nós repetimos agora há pouco - tudo
posso naquele que me fortalece. Então, quando nós estamos nesse exercício virtuoso o que vai
acontecer? Nós vamos ser fortalecidos pela energia de Deus, diretamente, e que que nós vímos
na semana passada, estamos repetindo de novo. Quando nós falamos na semana passada da
oração coletiva que que significa a oração coletiva? A Essência da oração coletiva, nós vímos
semana passada, a assistência dos bons espíritos eles repetem novamente aqui, Deus envia
bons espíritos para assisti-lo, nós vimos na semana passada, que quando nós estamos em grupo
em oração e sua Philomeno de Miranda que coloca, vamos repetir novamente porque é muito é
uma informação muito significativa espíritos benfeitores fazem até cirurgias no nosso perispírito
sem nós nem percebemos objetivamente, quando estamos em comunhão de pensamentos e
sentimentos nessa oração coletiva. Então, vejamos, que nós estamos aqui em oração o tempo
todo, se estivermos prestando atenção, se não tiver no celular, olhando internet e outras coisas
mais,, estamos em comunhão, e os benfeitores utilizando das energias do ambiente, as próprias
energias que nós é mal emanamos e com as energias salutares. Eles vêm e nos assistem e nós
vemos que assistir é o que? Ficar olhando para nós - nossa como eles são pessoas boas né.
Assistir aqui, só no sentido de auxiliar em tudo que é necessário para nossa melhoria.
É o grande valor das assembleias que nós vimos, em que nós oramos coletivamente. Então nós
acabamos e refletir que nós todos estamos é aqui refletindo sobre todo esse conteúdo, estamos
em oração, não é só na hora que vamos orar. Aquele é um momento específico, especial, mas
todo tempo é um tempo de oração, e aí o socorro jamais vai ser recusado, e nós muitas vezes
somos ocorridos em situações que nós nem imaginamos que fomos socorridos. Os benfeitores
espirituais falam de desligamento de espíritos obsessores, que estão tentando nos influenciar,
eles falam de cirurgias que acontecem no perispírito, para nos liberar de situações que são
comuns no dia a dia, do mundo físico, uma série de valores que eles abordam, quando nós
estamos em um grupo, como esse, refletindo sobre essas questões mais profundas da vida,
porque, nós estamos numa oração, no nível mais profundo na vertical da vida. Ficou claro isso
gente?
(Sim a leitura individual ajuda bastante, mas ela tem aquele caráter de ser individual, a
diferença que nós vimos na semana passada da oração coletiva, da oração individual, é
exatamente esse - a somatória fluídica que gera um poder muito maior do que quando feito
individualmente.)
Questão 660a - Como é que certas pessoas que oram muito e são, não obstante de mau
caráter, ciosas, invejosas, impertinentes, carentes de benevolência, de indulgência, e até
algumas vezes viciosas?
Que tipo de oração Kardec está perguntando aqui? Essa de caráter teológico dogmático, em
que a os lábios pronunciam orações, mas que o coração não sente. Por isso que ele diz aqui:
pessoas que oram muito. Tem gente que passa horas, literalmente orando, que emenda um terço
no outro, uma ladainha na outra, e várias práticas religiosas, que o que vale é a quantidade de
palavras sendo repetidas. Então é esse caráter, é esse tipo teológico dogmático que diz respeito
a pergunta, vamos ver a resposta dos benfeitores aqui.

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- O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo mérito está na
loucura da prece e fecha os olhos para os seus próprios defeitos, fazem da prece uma ocupação,
o emprego do tempo, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficaz em tais casos não é do
remédio, e sim da maneira porque o aplique.
Então, do ponto de vista profundo, esse tipo de ato é uma oração, do jeito como nós vimos que
oração é louvor, e pedir e agradecer? Não, não é, porque não está havendo verdadeiramente o
pensamento, a aproximação e a comunicação com Deus, nesses casos, porque, a pessoa faz
como os benfeitores dizem aqui: da oração, um hábito apenas, uma ocupação, emprego do
tempo, acreditando que é pela quantidade de palavras sendo repetidas, que vai ser agradável a
Deus. Nós já vimos que o agradar a Deus não é nessa atitude exterior.
O ser agradável a Deus tem a ver com o espírito Imortal, em contato profundo com ele mesmo,
no exercício da virtude, da gratidão, e da entrega. Se é do espírito com ele mesmo, importa a
quantidade de palavras? Importa o tempo que se fica? Um segundo de verdadeira comunhão,
tem mais valor do que uma hora de preces repetidas, sem sentir no coração? Sim, aquele
segundo, aí ouve verdadeira comunhão, enquanto que no outro não, por isso, que os benfeitores
dizem aqui: que a verdadeira oração é um ato de que tipo? Eles colocam novamente, o que
significa oração, no sentido mais profundo, que a prece no sentido mais profundo, um exercício
de que tipo? Que que eles estão falando aqui, qual é a essência da resposta, o estudo de si
mesmo é o meio, sim, mas qual que é orar bem? Um exercício de virtude, está bem claro, aqui
não está, se a pessoa não exercita as virtudes para se tornar melhor e continua ciosa, invejosa,
impertinente, carente de benevolência, de indulgência e viciosa, é porque ela não está
exercitando as virtudes, e a oração, a prece, ela é, verdadeira quando é um exercício de virtude,
por isso, que o estudo reflexivo profundo das leis divinas é um ato de oração, porque, faz com
que nós entremos na verdade e consigamos fazer exercícios para nos tornarmos virtuosos, com
mais eficiência, e eficácia, ficou claro isso gente, faz sentido. Então, não é, porque imagina se a
pessoa fica uma hora repetindo oração com os lábios, não seria muito melhor essa uma hora
fazendo uma leitura reflexiva, de um mesmo de um romance que gera um alento, que gera uma
um fortalecimento da pessoa é muito mais valoroso, mas ainda se tem essa ideia de que a
quantidade equivale.
Agora nós vamos para o evangelho de Jesus, para refletir o que Jesus aborda a respeito dessa
questão da oração teológico dogmática, prece teológico dogmática, e da prece verdadeira, que é
esse mecanismo de pensar em Deus, de se aproximar de Deus, e se comunicar com Deus.
Vamos para Mateus - Capítulo 6 - Versículo 5 a 8.
Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que afetadamente oram de pé nas
sinagogas, e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens.
O que Jesus está falando aqui, que oração é essa feita semelhante aos hipócritas, essa dos
lábios, essa que aparecem para os outros, né.
- Digo-vos em verdade que eles já receberam sua recompensa.
Qual a recompensa daquele que hora com os lábios, que hora pela quantidade, de que vai no
templo religioso para aparecer para as pessoas. Qual é a recompensa dessas pessoas? De ser
reconhecido pelos outros, de amenizar a culpa que elas sentem, não é isso, é um processo na
horizontal da vida, que ele que nós estávamos falando agora há pouco, na horizontal. Que
acontece, as pessoas têm a recompensa aqui, quando é só uma prova disso – Nossa, mas fulano
é um é uma pessoa muito religiosa, ela fica duas, três horas por dia, de joelho, rezando. Nossa!
Deve ser alguém extremamente puro.
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Será? Pode até ser, mas, é mais provável que não seja.
Agora vamos ver essa fala - quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto, e fechado
a porta, orai a vosso Pai em secreto, e vosso Pai que vê o que se passa em secreto, vos
dará a recompensa.
De que Jesus está falando aqui? Da oração que passa pelo coração, então o vosso quarto,
vosso aposento em outras traduções, que nós vamos fechar a porta, é o quarto de dormir? Não, é
a intimidade, é onde acontece o verdadeiro pensamento, a verdadeira aproximação, e a
verdadeira comunicação com Deus, em que vai acontecer o louvor, o pedir, o agradecer dentro de
nós em secreto. O que significa em secreto? Sim, mas o que é esse secreto de nós para conosco
mesmo, onde que acontece esse segredo? Na consciência, é um ato consciencial, não é o outro
que vai falar para você, não, você está orando, você não está orando, você só tá rezando, mesmo
que você esteja pensando, que não é o outro, é você com a sua consciência, é que sabe se está
realmente acontecendo em secreto ou não, e Deus que vê o que se passa em secreto, mas tudo
não é de conhecimento de Deus? Porque, que é só que passe em secreto, que Jesus reforça
aqui, o que se passa em secreto? Porque é um processo consciencial, que é de nós para Deus,
não tem a ver com Deus conosco, é novamente a questão consciencial, com a minha
consciência. Então se eu com a consciência estou em paz, isso é verdadeiramente oração, se eu
estiver minimamente que seja no movimento mascarado, o que que a consciência que vê o que
passa em secreto, diz para mim, que que ela faz comigo? Me enche de culpa, ela me alerta. Eu
posso me encher de culpa, se eu tiver uma visão teológica dogmática da oração agora se eu
estiver no movimento verdadeiro consciencial, e eu estiver no movimento simplesmente de fazer
orações em momentos específicos, quase que como uma obrigação, a consciência vai me alertar,
que eu não estou verdadeiramente no movimento de orar na vertical da vida, ficou claro isso
gente, faz sentido.
Não cuideis de pedir muitos nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais
imagino que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vos torneis
semelhantes a eles, porque vosso pai sabe do que é que tem desnecessidade, antes que
lho pensais.
E aí, que que Jesus está querendo dizer aqui, está bem claro né, então é aquilo que nós estava
falando agora há pouco e os livros dos Espíritos bem explícito também, não é a quantidade de
tempo que se fica em oração, em prece, e pela multiplicidade de palavras, é pelo sentimento que
nós temos durante a prece. E aí que quando ele diz não vos torneis semelhantes a eles, aos
pagãos, quem são os pagãos do Século 21, na época quem eram os pagãos?
Pagão é sinônimo de outra palavra muito conhecida, os gentios e os pagãos eram os não judeus
que não acreditavam no Deus único. Então, quem são os gentios de hoje, os pagãos de hoje,
acho que os materialistas são os da minoria dos pagãos de hoje. Os que estão no movimento
teológico dogmático não é o verdadeiro pagão de hoje? Se a pessoa está apenas no culto
teológico dogmático, sem sentir aquilo que cultua, ela não está nesse movimento de
multiplicidade de palavras, achando que é pela multiplicidade de palavras serão atendidos, e elas
são atendidas? Elas são atendidas do ponto de vista teológico dogmático? O livro Nosso Lar, tem
um caso muito interessante, de uma senhora que era escravocrata, e foi atendida e levada para
as câmaras de retificação, e André Luiz ainda inexperiente começa a conversar com ela, tratá-la
como se ela fosse uma pessoa normal, mas ela está enlouquecida, repetindo a mesma fala, e a
fala dela é uma fala eminentemente teológica, ela tinha sido escravocrata extremamente
sanguinária com os escravos, mas que ela o próprio Padre dizia para ela que o escravo não tinha
alma, que eles eram animais, ela podia fazer o que ela queria com eles. Depois ela confessava,

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ela sentia culpa por isso, mas ela confessava, sabia que estava livre porque o próprio padre
reforçava que ela tinha o direito daquilo, e quando ela antes de morrer ela deixou paga missas e
intenção da alma dela e que ela sabia que essas missas iram ajudá-la depois para levar lá para o
céu, porque ela merecia, porque tinha deixado as missas, e foi para uma região umbralina de
muito sofrimento. Quando André Luiz está conversando com ela, ela aventou a possibilidade de
os parentes não terem pago as missas, que se não pagar não tem a missa né, então vejamos
essa não é uma visão teológico dogmática, do que existe até hoje no pleno século 21? São os
pagãos de modo geral, os que estão por aí, pensando que é pela quantidade, que é pelo dinheiro,
que se obtém o atendimento Divino, nós só vamos ser atendidos onde e como, o que é o
atendimento pela prece? É atendimento dos pedidos que nós fazemos ou é algo mais profundo?
O que é o atendimento? As forças que nós vamos adquirir, que nós vamos intensificar em nós por
meio dessa movimentação na vertical da vida, para fortalecer na nossa fragilidade e nos
melhorarmos, é esse o grande objetivo da oração, como que isso é atendido?
Veja, que Jesus diz aqui: não vos torneis semelhantes a eles, porque, vosso Pai sabe o que
é que tem desnecessidade, antes que o pensais. Deus sabe que todos nós temos as nossas
fragilidades? Sabe quais são as nossas fragilidades? Sabe e quem é que precisa reconhecer
isso, Deus ou nós? Nós. Vejamos, novamente aqui, Jesus está falando de quem, de Deus
diretamente, ou da criatura na conexão com Deus? Da criatura, somos nós que somos
convidados a reconhecer a fragilidade, e aí, no movimento de louvar, de louvor, de pedir,
agradecer, entrar no movimento de rogar as forças divinas, para nos fortalecer, em nossas
fragilidades, e disso que Jesus está dizendo, porque Deus sabe das nossas fragilidades. Mas se
nós não reconhecermos funciona? Nós vamos receber as forças? Por que, não as forças sempre
estão à disposição, mas é como se nós entrássemos embaixo de um chuveiro, com guarda-
chuva, nós estaremos lá embaixo do chuveiro, com toda a água disponível, mas a água, não vai
lavar o nosso corpo. Ninguém entra embaixo do chuveiro com guarda-chuva, mas muita das
vezes nós oramos como se estivéssemos com guarda-chuva, a energia não penetra, porque?
Porque não há o quê? vamos voltar lá na Tríade: pensar, aproximar, comunicar. Quando você
não reconhece a fragilidade, busca a conexão, existe essa tríade acontecendo? Não acontece a
Tríade, ficou claro, porque aí quando não acontece, o pensar verdadeiramente em Deus, o
aproximar-se D’ele, porque a proximidade não é de Deus para nós, porque para Ele não existe
distância, entre Deus e nós, o que existe é de nós para Ele. Então, a partir do momento que você
reconhece a fragilidade, busca o fortalecimento, aí sim você entra em comunhão com Deus, e aí a
comunicação na vertical se dá, por isso, que Deus sabe de todas as necessidade, antes que vos
pensais. Mas, nós somos convidados a entrar em contato pelo pedido, nessa dimensão do Ser
que se reconhece frágil para se fortalecer com a força onipotente do universo.
Se tem a ver, com buscar o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas as coisas serão
acrescentadas? Sim, porque, na verdade, é buscar o reino de Deus é o que não é exercício da
Juventude, cumprindo as leis divinas, que é a justiça, tem a ver com as leis, então, quando você
cumprir as leis, exercitando as virtudes,, tudo que você necessita no mundo você vai ter? Vai,
precisa de você pedir isso ou a própria providência divina lhe providência de acordo com o seu
movimento diante da vida, é isso, que Jesus ensina.
Lucas Capítulo 18 Versículo 9 a 14 - Jesus conta uma parábola que está intimamente ligado
com tudo isso que nós falamos hoje, que nós vamos concluir o nosso estudo reflexivo.
Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos como sendo
justos e desprezavam os outros.

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Dois homens subiram ao templo para orar, um era fariseu e publicano outro. O fariseu,
conservando-se de pé orava assim consigo mesmo: meu Deus rendo-vos graças por não
ser como outros homens que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse
publicano, jejuo duas vezes na semana do dízimo de tudo que possuo.
O publicano ao contrário conservando-se afastado não usava sequer erguer os olhos ao
céu, mas batia no peito dizendo: meu Deus tem piedade de mim, que sou um pecador.
Declaro-vos, que esse voltou para sua casa justificado, e o outro não. Por quanto aquele
que se eleva será rebaixado, e aquele que se humilha será elevado.
Vejamos, que a parábola ela tem tudo a ver com que nós refletimos até agora. O publicano,
quem era o publicano na época de Jesus, o fariseu e o publicano, o fariseu era o que, no
Evangelho Segundo Espiritismo fala sobre eles. Os fariseus, eram uma casta do povo hebreu que
tinha um rigor muito grande nas questões de que, segundo eles, conectava o Ser com Deus.
Eram muito rigorosos, mas tudo na parte externa, e não interna, por isso que Jesus sempre
estava dizendo para os fariseus - raça de víboras, até quando vós suportareis, túmulos caiados
por fora, mas cheio de podridão por dentro. Porque, por fora eles eram todos certinhos,
bonitinhos, tudo muito bem pensado para aparecer para os outros puros, eram extremamente
puritanos. O publicano o que era considerado ladrões, impuros, era gente de má fama na época,
e aí Jesus mostra aqui, vamos voltar um pouquinho, olha a atitude do fariseu aqui: o fariseu
conservando-se de pé orava assim, consigo mesmo: meu Deus, rendo vós graças por não ser
como os outros homens que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano.
Jejuo duas vezes na semana do dízimo de tudo que possuo. O que Jesus relatou aqui? A oração
aparece de que tipo? Na horizontal da vida, de forma teológico dogmática, puramente teológico
dogmática, veja o movimento dele, é equivalente aquela pergunta do Livro dos Espíritos na vimos
agora um pouco, a pessoa se mantém orgulhosa, ciumenta, com todas as imperfeições, mas ora
muito. Os fariseus tudo aquilo que era preconizado como importante para ligação a Deus, por
exemplo dízimo, jejum né, eles faziam Jejum homéricos, aí ficaram meio cadavéricos, para
mostrar que eles eram muito religiosos, isso tudo tem lá no evangelho, que era essa prática
eminentemente teológico dogmática, que de oração, de prece, não tem nada nós estamos vendo.
Agora vejamos a atitude do publicano também nós vimos o Livro dos Espíritos agora pouco isso,
da pessoa que se arrepende lembro que nós vemos isso.
O publicano ao contrário conservando se afastado não usava sequer erguer os olhos ao céu,
mas batia no peito dizendo meu Deus tem piedade de mim que sou um pecador. Então, o que
que estava acontecendo com ele? O arrependimento, enquanto que o outro estava totalmente
conectado com o seu orgulho, a sua validade, e a sua presunção.
Uma pergunta: Qual a finalidade então de orarmos no final do nosso trabalho, antes de
dormir e ao acordar?
- Na verdade, são momentos específicos, em que nós vamos aprofundar em elevação de
pensamento. O grande problema disso é que nós tendemos a ritualizar essas práticas, e fazemos
por obrigação. Quando nós fomentamos aos nós estávamos dizendo que não seja bom orar antes
de dormir, nas nossas obras nós colocamos que é muito significativo orar antes de dormir para
agradecer, de manhã, antes de começar o dia, tudo isso é muito importante. O que devemos
estar atentos, se nós não estamos fazendo isso por obrigação, e por um processo simplesmente
de que tem que fazer, aí é um problema. Agora, quando é nós estamos, por exemplo, nós
estamos aqui no final desse trabalho, daqui a pouco, nós vamos fazer a reflexão, e a oração final.
É um momento em que você amplia aquilo que já estava acontecendo, estávamos todos
compenetrados refletindo tudo isso estávamos em oração, e aí nós vamos ampliar a oração no
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estado-maior de louvor de conexão profunda, não quer dizer que só ali naquele momento que nós
vamos orar. Nós estamos vendo que toda prática de que nós estamos fazendo e em todo o
Centro Espírita sério em que há reuniões de palestras sérias em que as pessoas estão realmente
aprendendo, elas estão em oração o tempo todo, e naquele momento específico, no final da
oração, no final da atividade, ou antes da atividade, antes você se prepara para entrar em
comunhão, depois você agradece aquele momento de comunhão, louva, e finaliza o processo, é
muito importante muito significativo. Só cuidado com a ritualização, o processo maquinal do só,
tem que fazer, ninguém tem obrigação de fazer, mas é bom fazer, porque, por consciência. Então
Jesus mostra aqui nesta parábola é exatamente a diferença da prece teológico dogmática do
fariseu, da oração, da prece que provém do coração, mesmo de um ser que está arrependido dos
seus erros, e que busca a partir desse arrependimento o processo da reparação, por isso Ele
termina dizendo: declaro-vos que este voltou para sua casa justificado e outro não, por quanto
aquele que se eleva será rebaixado, aquele que se humilha será elevado.
Hoje nós temos o verbo humildar que fica mais próprio nisso aqui que na época que que foi
traduzido, não tinha. Aquele que se humildade será elevado, porque não é um ato de humilhação,
modernamente a palavra humilhar significa menos valia, diminuição. Humildar é desenvolver
humildade, esse verbo já existe em português para dicionarizado. Então, nós vamos nos fazer o
esforço de nos humildar, quando nós nos mudamos nós nos conectamos profundamente na
vertical da vida, só vai ser possível sentimento de aprendiz se houver o processo do humildar-se
quando não há humildar-se, não é possível você sentir o espírito Imortal, filho de Deus aprendiz
da vida, trabalhando para se fortalecer na vertical.

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