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Perigo à vista!
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• Texto básico: Colossenses 2.16-23
• Versículo-chave: Colossenses 2.23

“Tais coisas, com efeito, têm aparência de


sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa
humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm
valor algum contra a sensualidade.”
Alvo da lição

Saber entender o que significam algumas


tendências e práticas religiosas que assolam a
pessoas desde a antiguidade;

Sentir valorizar igrejas baseadas na boa doutrina


fundamentada na palavra de Deus;
Agir não se deixar levar por sistemas religiosos
humanos que propõem novos e diferentes
deuses.
Introdução

No texto básico desta lição, o apóstolo Paulo


continua a advertir os crentes de Colossos
quanto ao perigo de serem iludidos por falsas
doutrinas. No afã de progredirem na vida
espiritual, o que em si mesmo é saudável,
aqueles irmãos poderiam entrar por um
caminho arriscado.
Introdução
Paulo percebeu o perigo que os ameaçava, que
consideraremos em três aspectos – o legalismo,
o misticismo e o ascetismo.
I. O legalismo (Cl 2.16-17)
O legalismo é a religião da realização humana.
Defende que a espiritualidade é baseada nas obras
ou em Cristo mais as obras. Nesse caso, a medida
da espiritualidade fica na dependência daquilo que
o homem é capaz de fazer. Os verdadeiros cristãos,
entretanto, são aperfeiçoados em Cristo, que lhes
garantiu completa salvação, perdão e liberdade.
I. O legalismo (Cl 2.16-17)
1. As obrigações impostas (Cl 2.16)
a. A proibição de comida e bebida
b. A observância de certos dias
I. O legalismo (Cl 2.16-17)
2. A sombra deu lugar à realidade (Cl 2.17)
As leis sobre alimentos proibidos, celebrações,
sacrifícios e guarda do sábado eram apenas
“sombra das coisas que haviam de vir; porém o
corpo é de Cristo”. Uma sombra não faz a
realidade; a realidade é que faz a sombra. Jesus
Cristo é a realidade para a qual a sombra apenas
aponta (cf. Hb 10.1).
Colossenses para hoje

Será que você tem a tendência de ser legalista


na prática da sua fé. Será que a sua atitude é a
do legalista que, ao considerar as sombras da lei,
se esquece do Cristo que a lei prefigurava?
II. O misticismo (Cl 2.18-19)
1. Cuidado! (Cl 2.18)
a. O culto aos anjos
b. As visões
c. A mente carnal
II. O misticismo (Cl 2.18-19)
2. Retenha a cabeça (Cl 2.19)
Tendo ultrapassado a doutrina de Cristo (2Jo 9),
os falsos mestres de Colossos foram descritos
como “não retendo a cabeça” (Cl 1.19). Reter a
cabeça significa estar consciente do fato de que
Cristo é a Cabeça e de que é necessário viver na
dependência Dele.
Colossenses para hoje

Você se deixa levar por aqueles que anunciam


outros meios para o crescimento espiritual, fora
do conhecimento de Cristo, pela Sua Palavra?
III. O ascetismo (Cl 2.20-23)
O ascetismo é um tipo de moral filosófica que
prega o desprezo ao corpo e às sensações
corporais, e que tende a assegurar, pelos
sofrimentos físicos, o triunfo do espírito sobre os
instintos e as paixões.
III. O ascetismo (Cl 2.20-23)
1. Um sistema religioso mundano (Cl 2.20-22)
A palavra rudimentos é a tradução de stoicheia
(grego) e pode referir-se aos ritos, cerimônias e
ordenanças judaicas pelas quais se pretendia
obter o favor de Deus, ou, mais provavelmente,
as forças do universo, como o fogo, a terra e a
água, a influência das estrelas e...
III. O ascetismo (Cl 2.20-23)
1. Um sistema religioso mundano (Cl 2.20-22)
...outros supostos poderes que a superstição
tem usado para aprisionar o espírito dos
homens, incluindo os poderes demoníacos. Tais
poderes ou espíritos eram adorados, dentro do
sistema religioso pregado pelos falsos mestres
em Colossos.
III. O ascetismo (Cl 2.20-23)
2. A impotência do ascetismo (Cl 2.23)
a. “Tem aparência de sabedoria”
b. É “culto de si mesmo”
c. É “de falsa humildade”
d. E “de rigor ascético”
e. “Não tem valor algum contra a sensualidade”
Conclusão
• Cristo é o fim do legalismo, porque Ele é o fim
da lei (Rm 10.4), no sentido de que, cumprindo
o seu propósito de conduzir-nos a Cristo, ela já
não tem poder sobre nós (Rm 8.1-2).
Conclusão
• Cristo é o remédio para o misticismo. Aqueles
que encontram tudo em Cristo não mais
precisam procurar outro conhecimento ou
experiência em qualquer lado. Cristo e a Sua
Palavra são plenamente suficientes.
Conclusão
• Cristo é a negação do ascetismo. O sacrifício
realizado no Calvário é eficaz para a nossa
salvação, e qualquer objeto ou ação que
queiramos acrescentar é o mesmo que
contestar o poder da cruz (Hb 10.14).

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