sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade.” Alvo da lição
Saber entender o que significam algumas
tendências e práticas religiosas que assolam a pessoas desde a antiguidade;
Sentir valorizar igrejas baseadas na boa doutrina
fundamentada na palavra de Deus; Agir não se deixar levar por sistemas religiosos humanos que propõem novos e diferentes deuses. Introdução
No texto básico desta lição, o apóstolo Paulo
continua a advertir os crentes de Colossos quanto ao perigo de serem iludidos por falsas doutrinas. No afã de progredirem na vida espiritual, o que em si mesmo é saudável, aqueles irmãos poderiam entrar por um caminho arriscado. Introdução Paulo percebeu o perigo que os ameaçava, que consideraremos em três aspectos – o legalismo, o misticismo e o ascetismo. I. O legalismo (Cl 2.16-17) O legalismo é a religião da realização humana. Defende que a espiritualidade é baseada nas obras ou em Cristo mais as obras. Nesse caso, a medida da espiritualidade fica na dependência daquilo que o homem é capaz de fazer. Os verdadeiros cristãos, entretanto, são aperfeiçoados em Cristo, que lhes garantiu completa salvação, perdão e liberdade. I. O legalismo (Cl 2.16-17) 1. As obrigações impostas (Cl 2.16) a. A proibição de comida e bebida b. A observância de certos dias I. O legalismo (Cl 2.16-17) 2. A sombra deu lugar à realidade (Cl 2.17) As leis sobre alimentos proibidos, celebrações, sacrifícios e guarda do sábado eram apenas “sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. Uma sombra não faz a realidade; a realidade é que faz a sombra. Jesus Cristo é a realidade para a qual a sombra apenas aponta (cf. Hb 10.1). Colossenses para hoje
Será que você tem a tendência de ser legalista
na prática da sua fé. Será que a sua atitude é a do legalista que, ao considerar as sombras da lei, se esquece do Cristo que a lei prefigurava? II. O misticismo (Cl 2.18-19) 1. Cuidado! (Cl 2.18) a. O culto aos anjos b. As visões c. A mente carnal II. O misticismo (Cl 2.18-19) 2. Retenha a cabeça (Cl 2.19) Tendo ultrapassado a doutrina de Cristo (2Jo 9), os falsos mestres de Colossos foram descritos como “não retendo a cabeça” (Cl 1.19). Reter a cabeça significa estar consciente do fato de que Cristo é a Cabeça e de que é necessário viver na dependência Dele. Colossenses para hoje
Você se deixa levar por aqueles que anunciam
outros meios para o crescimento espiritual, fora do conhecimento de Cristo, pela Sua Palavra? III. O ascetismo (Cl 2.20-23) O ascetismo é um tipo de moral filosófica que prega o desprezo ao corpo e às sensações corporais, e que tende a assegurar, pelos sofrimentos físicos, o triunfo do espírito sobre os instintos e as paixões. III. O ascetismo (Cl 2.20-23) 1. Um sistema religioso mundano (Cl 2.20-22) A palavra rudimentos é a tradução de stoicheia (grego) e pode referir-se aos ritos, cerimônias e ordenanças judaicas pelas quais se pretendia obter o favor de Deus, ou, mais provavelmente, as forças do universo, como o fogo, a terra e a água, a influência das estrelas e... III. O ascetismo (Cl 2.20-23) 1. Um sistema religioso mundano (Cl 2.20-22) ...outros supostos poderes que a superstição tem usado para aprisionar o espírito dos homens, incluindo os poderes demoníacos. Tais poderes ou espíritos eram adorados, dentro do sistema religioso pregado pelos falsos mestres em Colossos. III. O ascetismo (Cl 2.20-23) 2. A impotência do ascetismo (Cl 2.23) a. “Tem aparência de sabedoria” b. É “culto de si mesmo” c. É “de falsa humildade” d. E “de rigor ascético” e. “Não tem valor algum contra a sensualidade” Conclusão • Cristo é o fim do legalismo, porque Ele é o fim da lei (Rm 10.4), no sentido de que, cumprindo o seu propósito de conduzir-nos a Cristo, ela já não tem poder sobre nós (Rm 8.1-2). Conclusão • Cristo é o remédio para o misticismo. Aqueles que encontram tudo em Cristo não mais precisam procurar outro conhecimento ou experiência em qualquer lado. Cristo e a Sua Palavra são plenamente suficientes. Conclusão • Cristo é a negação do ascetismo. O sacrifício realizado no Calvário é eficaz para a nossa salvação, e qualquer objeto ou ação que queiramos acrescentar é o mesmo que contestar o poder da cruz (Hb 10.14).