Esta Carta Apostólica escrita pelo Papa Francisco descreve as sete particularidades de São José como um modelo de fé e virtude: ele é retratado como um pai amado, terno, obediente, acolhedor, corajoso, trabalhador e que age nas sombras sem buscar reconhecimento. O objetivo é aumentar o amor e a devoção a São José e incentivar os fiéis a imitarem suas virtudes.
Esta Carta Apostólica escrita pelo Papa Francisco descreve as sete particularidades de São José como um modelo de fé e virtude: ele é retratado como um pai amado, terno, obediente, acolhedor, corajoso, trabalhador e que age nas sombras sem buscar reconhecimento. O objetivo é aumentar o amor e a devoção a São José e incentivar os fiéis a imitarem suas virtudes.
Esta Carta Apostólica escrita pelo Papa Francisco descreve as sete particularidades de São José como um modelo de fé e virtude: ele é retratado como um pai amado, terno, obediente, acolhedor, corajoso, trabalhador e que age nas sombras sem buscar reconhecimento. O objetivo é aumentar o amor e a devoção a São José e incentivar os fiéis a imitarem suas virtudes.
Pelo 150º aniversário da declaração de São José como Padroeiro Universal da Igreja Introdução Qual a motivação para o papa escrever esta Carta Apóstólica? O que pretende o papa Francisco com esta Carta Apóstólica? O que nos ensina o prólogo? Motivação: - O papa deseja que seja um caminho de crescimento, como um caminho educacional. Aprendermos com São José. Assim como outros papas também, encontrara a necessidade de recorrerem a São José, não só por sua intercessão, mas também aprendendo com São José. O que pretende o papa Francisco com esta Carta Apóstólica?
O objetivo de sua Carta Apostólica é “aumentar o amor por esse
grande santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes”. Salienta que a missão dos santos não é de apenas conceder milagres e graças, mas de serem os nossos intercessores diante de Deus. Eles ajudam todos os fiéis “a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado”. Eles são exemplos de vida para imitarmos e São José nos convida a imitá-lo por meio do seu eloquente silêncio. O que nos ensina o prólogo?
• O Papa viu na vida e no exemplo de São José que cumpriu sua
missão de pai sempre na sombra, ou seja sem o desejo de aparecer, a imagem de tantas pessoas que sempre cumpriram suas missões nas sombras, sem fazer questão de aparecer, mas que são de grande importância nas vidas de todas as outras pessoas. Agora, nesse tempo de grande tribulação que vivemos, reconhecemos esses trabalhadores e sua grande contribuição para toda sociedade. SETE PARTICULARIDADES DE SÃO JOSÉ • PAI AMADO • PAI NA TERNURA • PAI NA OBEDIÊNCIA • PAI NO ACOLHIMENTO • PAI COM CORAGEM CRIATIVA • PAI TRABALHADOR • PAI NA SOMBRA Pai Amado. “A grandeza de São José consiste no fato de ser marido de Maria e pai de Jesus. Como tal, ele “entrou a serviço de toda a economia da encarnação” como disse São João Crisóstomo.” Em José o senhor encontrou verdadeiramente como em Davi “um homem segundo o seu coração” (1 Sm13,14) a quem pôde confiar com toda a segurança, os maiores segredos: revelou- lhe “a sabedoria que instrui no segredo” (Sl 50,8), deu-lhe a conhecer uma maravilha que nenhum príncipe desta Terra conheceu; concedeu-lhe, enfim, ver o que “muitos profetas e reis quiseram ver [...] e não viram”, escutar o que muitos queriam “ouvir [...] e não ouviram! (Lc 10,24). E não apenas vê-lo e ouvi-lo, mas também tê-lo nos braços, conduzi-lo pela mão, apertá-lo ao coração, abraçá-lo, alimentá-lo e cuidar dele”. São Bernardo. “Este meu pai protetor me ajudou na necessidade em que me achava e em muitas outras mais graves em que estava em jogo a minha honra e a salvação de minha alma. Vi claramente que a sua ajuda me foi sempre maior do que eu pudesse esperar. [...] Pela grande experiência que tenho dos favores obtidos de São José, quisera que todos se persuadissem de lhe ser devotos. Peço apenas pelo amor de Deus, que quem não me crer faça a prova e verá por experiência quão benéfico é confiar-se a este glorioso Patriarca e lhe ser devoto”. (Santa Tereza De Jesus. Livro da Vida, 6,6-8). Pai na ternura.
“A vontade de Deus, a sua história e o seu
projeto passam também através da angústia de José.” Com cordas humanas eu os atraia, com laços de amor, e era para eles como quem ergue uma criança ao rosto. Eu me inclinava para ele, eu o alimentava. (Os 11,04) “Muitas vezes pensamos que Deus conta apenas com a nossa parte boa e vitoriosa quando na verdade a maior parte dos seus desígnios se cumpre através da nossa fraqueza e apesar dela”. (Patris Corde, p.11) “A verdade de Deus se apresenta a nós Sempre como pai misericordioso da parábola (Lc 15, 11-32): vem ao nosso encontro, devolve-nos a dignidade, levanta- nos, faz uma festa para nós dando como motivo que “este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado”. (Lc 15, 24)” (Patris Corde, p.12) Pai na Obediência. “José foi chamado por Deus para servir diretamente a Pessoa e a missão de Jesus, mediante o exercício da sua paternidade: desse modo, precisamente, ele coopera no grande mistério da Redenção, quando chega a plenitude dos tempos, e é verdadeiramente ministro da salvação”. “Quando eu tenho um problema ou na dificuldade eu escrevo um quando eu tenho um problema, uma dificuldade eu anoto isso numa folhinha de papel e coloco debaixo da imagem de São José. Para que ele sonhe com este problema. Isto significa, eu peço a que ele reze por esse problema” Pai no acolhimento “A nobreza de seu coração o subordina à caridade, aquilo que aprendera com a lei; e hoje, neste mundo onde é patente a violência psicológica, verbal e física contra a mulher, José apresenta-se como figura de homem respeitoso, delicado que, mesmo não dispondo de todas as informações, se decide pela honra, pela dignidade e vida de Maria…” “Assim longe de nós pensar que crer significa encontrar fáceis soluções consoladoras. Aliás, pelo contrário, a fé que Cristo nos ensinou é a que vemos em São José que não procura atalhos mas enfrenta de olhos abertos o que acontece pessoalmente assumindo a responsabilidade por isso”. (Patris Corde, p. 17) Pai com coragem criativa. “ele foi o verdadeiro milagre com o qual Deus salvou a criança e sua mãe.” “Se às vezes parece que Deus não nos ajuda, isso não significa que ele nos abandonou. Em vez disso, confia em nós, no que podemos planejar, inventar, encontrar. “ Pai trabalhador. “Com ele, Jesus aprendeu o valor, a dignidade e a alegría do que significa comer o pão que é fruto do próprio trabalho”. “A pessoa que trabalha, seja qual for a sua tarefa, colabora com o próprio Deus, torna-se em certa medida criadora do mundo que a rodeia”. (Patris Corde p. 21) Pai na sombra “Não se nace pai, torna-se tal… E não se torna pai, apenas porque se colocou no mundo um filho, mas porque se cuida responsavelmente dele. Sempre que alguém asume a responsabilidade pela vida de outrem, em certo sentido exercita a paternidade a seu respeito.” “um pai sente que completou a sua ação educativa e viveu plenamente a paternidade apenas quando se tornou inútil, quando vê que o filho se torna maduro e caminha sozinho pelas sendas da vida. Quando se coloca na situação de José que sempre soube que aquele menino não era seu: foi simplesmente confiado aos seus cuidados”. (Patris Corde) Conclusão: Portanto, São José é um homem como nós, que expressa seu amor a Deus criador; nos ensina a mostrar a ternura como a força de um pai; abraçar uma missão com responsabilidade, com amor e sem hesitação nos ensina como resolver criativamente todas as dificuldades. Dirijamos a São José a nossa oração:
Salve, guardião do Redentor
e esposo da Virgem Maria! A vós, Deus confiou o seu Filho; em vós, Maria depositou a sua confiança; convosco, Cristo tornou-se homem.
Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós
e guiai-nos no caminho da vida. Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem, e defendei-nos de todo o mal. Amém! São José Patrono da Igreja Católica, rogai por nós.