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Mcientifica
Mcientifica
CIENTÍFICA
2013
1
INTRODUÇÃO
Para Pensar:
A ciência é uma apresentação da realidade, mas uma apresentação
típica diferente do mito e do conhecimento ordinário
3
O conhecimento ordinário, às vezes denominado SENSO
COMUM, não se distingue do conhecimento CIENTÍFICO nem pela
veracidade nem pela natureza do objeto conhecido;
O que os diferencia é a FORMA, MODO ou o MÉTODO e os
instrumentos do conhecer.
4
Para BUNGE (1976), existe uma descontinuidade radical
existente entre a CIÊNCIA e o CONHECIMENTO
popular, em vários aspectos, mas principalmente ao
MÉTODO
5
Características do conhecimento
Emocional Real
Reflexivo Sistemático
Ordinário Científico Contigente
Inexato
Verificável Quase Exato
Assistemático Falível
6
PENSAMENTO LÓGICO
7
Filosofia e Ciência
8
A filosofia pode ser dividido em vários ramos. A filosofia do
ser, por exemplo, inclui a metafísica, ontologia e cosmologia, entre
outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento inclui a lógica e a
epistemologia, enquanto filosofia de trabalho está relacionado a
questões como a ética.
Diversos filósofos deixaram seu nome gravado na história
mundial, com suas teorias que são debatidas, aceitas e
condenadas até os dias de hoje. Alguns desses filósofos são
Aristóteles, Pitágoras, Platão, Sócrates, Descartes, Locke, Kant,
Freud, Habermas e muitos outros. Cada um desses filósofos fez
suas teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica,
metafísica, ética, filosofia política, estética e outras.
9
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de
ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos
e caráter. A ética na filosofia procura descobrir o que motiva
cada indivíduo de agir de um determinado jeito, diferencia
também o que significa o bom e o mau, e o mal e o bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os
relacionamentos interpessoais, como as pessoas se
posicionam na vida, e de que maneira elas convivem em
harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do grego, e
significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se
de moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e
normas, costumes de cada cultura, e a ética é o modo de agir
das pessoas.
10
Segundo SOCRATES:
O verdadeiro filósofo sabe que sabe muito pouco, e ele se autodenominava
assim. O personagem Sócrates de Platão faz uma brilhante defesa da
filosofia no diálogo Górgias. A palavra filosofia significa amizade ao saber.
Diz que Atenas era uma égua preguiçosa, e ele um pequeno mosquito que
lhe mordia os flancos para provar que estava viva. Achava que a principal
tarefa da existência humana era aperfeiçoar seu espírito. Acreditava ouvir
uma voz interior, de natureza divina (um daimon), que lhe apontava a
verdade e como agir.
11
A Lógica é um instrumento, uma introdução para as
ciências e para o conhecimento e baseia-se no silogismo, o
raciocínio formalmente estruturado que supõe certas
premissas colocadas previamente para que haja uma
conclusão necessária. O silogismo é dedutivo, parte do
universal para o particular; a indução, ao contrário, parte do
particular para o universal.
Dessa forma, se forem verdadeiras as premissas, a
conclusão, logicamente, também será.
12
Ao usarmos as palavras lógico e lógica estamos
participando de uma tradição de pensamento que se
origina da Filosofia grega, quando a palavra logos –
significando linguagem-discurso e pensamento-
conhecimento – conduziu os filósofos a indagar se o
logos obedecia ou não a regras, possuía ou não normas,
princípios e critérios para seu uso e funcionamento.
13
Para Aristóteles, a lógica é a ciência da
demonstração; (...) para Lyard é a ‘ciência das
regras do pensamento’.
Poderíamos ainda acrescentar: (...) é a ciência das
leis ideais do pensamento e a arte de aplicá-las
corretamente na procura e demonstração da
verdade."
14
O conhecimento filosófico:
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto
de partida consiste em HIPÓTESES, não poderão ser
submetidas à observação .
O conhecimento filosófico é não verificável.
“Pensar” : Subjetividade
15
Finalmente....
CONCEITO DE CIÊNCIA
Entende-se por ciência uma sistematização de
conhecimento, um conjunto de proposições logicamente
correlacionadas sobre o comportamento de certos
fenômenos de se deseja estudar:
“A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades
racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com
objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação”
(FERRARI, 1974)
Conseqüentemente ....
As ciências possuem: Objetivo
Função
Objeto 16
Evolução da ciência
17
Evolução da ciência
18
Evolução da ciência
Este último viria mesmo a defender que tudo quanto existia era
composto de pequeníssimas partículas indivisíveis (atomoi), unidas entre
si de diferentes formas, e que na realidade nada mais havia do que
átomos e o vazio onde eles se deslocavam.
Foi o primeiro grande filósofo naturalista, que achava que não
havia deuses e que a natureza tinha as suas próprias leis.
19
Evolução da ciência
20
Evolução da ciência
21
Evolução da ciência
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Evolução da ciência
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Evolução da ciência
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Evolução da ciência
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Evolução da ciência
27
Santo Agostinho:
386 d.c
Relação entre a Filosofia, razão e fé
« É preciso primeiro acreditar para depois compreender »
Para Agostinho a verdadeira e legítima ciência é a
Teologia…
Boticcelli
28
Também importantes foram os seus adiantados e influentes
escritos sobre a vontade humana, um tópico central na ética,
que se tornaram um foco para filósofos posteriores, como
Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche, mas ainda
encontrando eco na obra de Albert Camus e Hannah Arendt
(ambos os filósofos escreveram teses sobre Agostinho)
29
Evolução da ciência
30
Evolução da ciência
31
Evolução da ciência
34
LEIBNIZ, 1646
Filosofo e Matemático
O termo "função" (1694), que usou para descrever uma
quantidade relacionada a uma curva, como, por
exemplo, a inclinação ou um ponto qualquer situado
nela.
É creditado a Leibniz e a Newton o desenvolvimento do
cálculo moderno, em particular o desenvolvimento da
Integral e da Regra do Produto.
35
Leibniz admitia uma série de causas eficientes a determinar o
agir humano dentro da cadeia causal do mundo natural. Essa
série de causas eficientes dizem respeito ao corpo e seus atos.
Contudo, paralela a essa série de causas eficientes, há uma
segunda série, a das causas finais. As causas finais poderiam
ser consideradas como uma infinidade de pequenas inclinações
e disposições da alma, presentes e passadas, que conduzem o
agir presente.
Há, como em Nietzsche, uma infinidade imensurável de motivos
para explicar um desejo singular.
36
Lógica
Formais Matemática
Naturais (fisica,
CIÊNCIAS biologia, etc)
37
O mito da caverna Platão (428-348 a.C.)
38
A pesquisa
O que é pesquisa?
40
A pesquisa
Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para
encontrar a solução para um problema, que têm por base
procedimentos racionais e sistemáticos.
A pesquisa é realizada quando se tem um
problema e não se tem informações para solucioná-la.
41
Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de sua natureza, pode ser:
42
Classificações das pesquisas
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema
pode ser:
- Pesquisa Quantitativa: considera tudo que pode
ser quantificável, o que significa traduzir em números
opiniões e informações para classificá-las e analisá-las.
44
Classificações das pesquisas
Do ponto de vista de seus objetivos pode ser:
46
Classificações das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:
48
Classificações das pesquisas
Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, pode ser:
52
Mais história e Métodos ....
No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância
fundamental. Parecia que tudo só tinha explicação através da
ciência.
Como se o que não fosse científico não correspondesse a
verdade.
“ordem e progresso”
54
Métodos Científicos
Introdução
Para Gil (1999), a investigação científica depende
de um “conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos” para que seus objetivos sejam atingidos: os
métodos científicos.
Método científico é o conjunto de processos ou
operações mentais que se devem empregar na
investigação.
É a linha de raciocínio adotada no processo de
pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à
investigação são: dedutivo, indutivo, hipotético-dedutivo,
dialético e fenomenológico (Gil, 1999; Lakatos &
Marconi,1993). 55
Método Dedutivo
Método proposto pelos racionalistas Descartes,
Spinoza e Leibniz
58
Método Dedutivo
4. - A última á a dos "desmembramentos tão
complexos... a ponto de estar certo de nada ter omitido".
Se esse método tornou-se muito célebre, foi porque
os séculos posteriores viram nele uma manifestação do livre
exame e do racionalismo.
60
Método Dedutivo
Exemplo:
61
Método Dedutivo
Os argumentos matemáticos são dedutivos. Na
geometria euclidiana do plano, os teoremas são todos
demonstrados a partir de axiomas e postulados; apesar do
conteúdo dos teoremas já estar fixado neles, este
conteúdo está longe de ser óbvio
Afirmação do antecedente (modus ponens)
Negação do conseqüente (modus tollens)
Ex.
Se a água ferver(p), então a temperatura é
100o (q).
64
Método Indutivo
O núcleo da filosofia da ciência de Bacon é o pensamento
indutivo apresentado no Livro II do Novum Organum, sua obra
mais famosa, assim intitulada em alusão ao Organon de
Aristóteles.
Publicada em 1620, como parte do projeto da Instauratio
Magna.. Continha, segundo Bacon, em oposição a Aristóteles,
"indicações verdadeiras acerca da interpretação da Natureza".
Para Bacon, o verdadeiro filósofo natural (cientista da
natureza) deveria fazer a acumulação sistemática de
conhecimentos mas também descobrir um método que permitisse
o progresso do conhecimento, não apenas a catalogação de fatos
de uma realidade supostamente fixa, ou obediente a uma ordem
divina, eterna e perfeita." O saber deveria ser ativo e fecundo em
resultados práticos. 65
Método Indutivo
Método proposto pelos empiristas Bacon,
Hobbes, Locke e Hume.
66
Método Indutivo
Indução é um processo mental por intermédio do
qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, interfere-se um verdade geral ou universal,
não contida nas partes examinadas.
Resultado mais amplo que as premissas nas
quais se baseiam
Exemplo:
O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo n é negro = TODO CORVO É NEGRO
67
Método Indutivo
Exemplo:
Antônio é mortal
João é mortal
Paulo é mortal
...
Carlos é mortal
Ora, Antônio, João, Paulo,....... E Carlos são homens
Logo, (todos) os homens são mortais
68
Método Indutivo
Exemplo:
O cobre conduz energia
O zinco conduz energia
O ferro conduz energia
O cobalto conduz energia,
Ora, cobre, zinco, ferro e cobalto são metais
a) Observação do fenômeno;
b) Descoberta das relações entre eles;
c) Generalização da Informação
A C B
70
Método Indutivo
Exemplo:
71
Quais as diferenças entre o método dedutivo e
indutivo?
Dedutivo Indutivo
72
Quais as diferenças entre o método dedutivo e
indutivo?
Dedução
Todos os cães que foram
observados (1,2..n) tinham
coração.
73
História….
74
Método Hipotético-Dedutivo
Proposto por Popper, consiste da seguinte linha
de raciocínio “ quando os conhecimentos disponíveis
sobre determinado assunto são insuficientes para a
explicação de um fenômeno, surge o problema.
Para tentar explicar a dificuldades expressas no
problema, são formuladas conjeturas ou hipóteses. Das
hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que
deverão ser testadas ou falseadas.
Falsear significa tornar falsas as conseqüências
deduzidas das hipóteses. Enquanto no método dedutivo
se procura confirmar a hipótese, neste método, ao
contrário, procuram-se evidências empíricas para
derrubá-la. 75
Fases do método Hipotético-Dedutivo
EXPECTATIVAS
Conhecimento
Prévio
Problema que surge frente as
expectativas e teorias existentes
PROBLEMA
76
Dialética-Socrates
O método, o dialogo conduz a varias questões que não chegam a uma
solução, isto para colocar o interrogado no caminho em que ele mesmo
possa encontrar a solução e demonstrar a sua capacidade de uma nova visão
filosófica.
No entanto, é evidente que esses métodos provocam discussões e
irritações ou reações indesejadas nas pessoas as quais dizem saber
tudo.
Com isso, provoca o verdadeiro efeito de purificação das falsas certezas.
Assim compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e
maiêutica tem uma determinada finalidade em estar sempre colocando o
homem diante de vários questionamentos, no qual leva a um processo de
purificação da alma pelo conhecimento já adquirido.
E põem a descobrir que ele sabe pouco daquilo que tinha intrínseco a tal
conhecimento.
77
O método de Sócrates é dividido em duas partes;
na primeira, feita a pergunta, ele procura mostrar
ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e
mostra que estas são sempre preconceitos
recebidos, opiniões subjetivas e não a definição
buscada.
A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele não era
bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta
de que não sabe aquilo que julgava saber e para
melhor entender a si mesmo, era posta como
finalidade de quebrar a solidez existente na própria
pessoa
78
Método Dialético
Leis Fundamentais :
80
Materialismo Dialético
Aplicado à sociedade humana
Análise Dialética
82
2- Segundo Marx, « O fetichismo", pois supõe que uma coisa
possa gerar sua remuneração, que o capital produza lucros
e/ou juros como uma laranjeira produz laranjas.
3- Esta origem do lucro não está, na sociedade capitalista,
numa espoliação direta, como a apropriação da pessoa
como trabalhador escravo, ou a cobrança de uma renda
feudal, mas na medida em que o próprio salário "justo" tem
seu valor estabelecido de modo a remunerar os
trabalhadores com um valor menor do que o valor total das
mercadorias por eles produzidas durante a jornada de
trabalho contratada;
é o que Marx chama de "jornadas de trabalho simultâneas"
(uma paga, a outra não).
83
4- O lucro capitalista, para Marx, não é apenas um
simples excedente; é o excedente como mediado por
uma relação social historicamente específica.
84
resumo
85
Exemplo:
“Teoria Laissez-Faire e Mais Valia”
87
Método Fenomenológico
Preconizado por Husserl, o método
fenomenológico não é dedutivo nem indutivo. Preocupa-
se com a descrição direta da experiência tal como ela é.
88
Trabalho
Escolher uma dissertaçao ou tese e fazer
uma analise critica quanto ao metodo
aplicado.
Enfocando: Delimitacao do problema,
hipotese, metodo cientifico adotado;
estruturacao da da pesquisa.
89
As Etapas da Pesquisa
Introdução
90
As Etapas da Pesquisa
Introdução
1) escolha do tema;
2) revisão de literatura;
3) justificativa;
4) formulação do problema;
5) determinação dos objetivos;
6) metodologia;
7) coleta de dados;
8) tabulação de dados;
9) análise e discussão dos resultados;
10) conclusão da análise dos resultados;
11) redação e apresentação do trabalho científico
(monografia, dissertação ou tese) 91
As Etapas da Pesquisa
Escolha do tema
92
As Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura
96
As Etapas da Pesquisa
Revisão de literatura
97
As Etapas da Pesquisa
Justificativa
98
As Etapas da Pesquisa
Formulação do problema
99
As Etapas da Pesquisa
Formulação do problema
O problema ou tema deve ser analisado sob o aspecto
de sua valoração:
Viabilidade
Relevância
Novidade
Exeqüibilidade
Oportunidade
101
As Etapas da Pesquisa
Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
102
As Etapas da Pesquisa
Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
103
As Etapas da Pesquisa
Determinação dos Objetivos: Geral e Específicos
- Determinar o estado cognitivo de aplicação: os
verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar,
inventariar, manipular, praticar, traçar e usar.
- Determinar o estado cognitivo de análise: os
verbos analisar, classificar, comparar, constatar, criticar,
debater, diferenciar, distinguir, examinar, provar, investigar
e experimentar.
- Determinar o estado cognitivo de síntese: os
verbos articular, compor, construir, coordenar, reunir,
organizar e esquematizar.
- Determinar o estado cognitivo de avaliação: os
verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher, estimar, julgar,
preferir, selecionar, validar e valorizar.
104
As Etapas da Pesquisa
Metodologia
Metodologia
107
As Etapas da Pesquisa
Metodologia
Deve conter: Materiais utilizados, dados, método
utilizado. É a maior parte do corpo do texto.
Deve ser bem explicada toda a metodologia adotada
para se chegar às conclusões.
Ex:
5.1- Materiais
Imagens Landsat, Mapas temáticos, Softwares....
5.2- Método
Processo realizado.
108
As Etapas da Pesquisa
Coleta de dados
Nesta etapa você fará a pesquisa de campo
propriamente dita. Para obter êxito neste processo, duas
qualidades são fundamentais: a paciência e persistência.
110
As Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa
Passos:
Identificar o teste estatístico que é apropriado para os dados em
questão. O teste estatístico é a quantidade calculada a partir dos
valores dos dados (como “dados” entendam as estatísticas
avaliadas como médias, correlações, freqüências, tendências, etc.)
que estarão sujeitos ao teste. Em testes paramétricos utilizaremos
uma distribuição teórica. Por exemplo, diremos que a média
amostral obtida em qualquer conjunto de dados, (por exemplo, uma
serie de medidas angulares) segue uma certa distribuição cujas
características nós conhecemos de antemão. Se o teste for não
paramétrico, temos uma certa liberdade em definir o teste porque
não vamos assumir nenhuma distribuição conhecida.
112
As Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa
Passos:
Definir a HIPÓTESE NULA, usualmente denominada de Ho. A
hipótese Ho constitui uma referência lógica especifica para
podermos julgar o teste estatístico observado. Em geral,
escolhemos como hipótese nula aquela que gostaríamos de rejeitar
e provar o contrário (por exemplo, no caso da correlação a hipótese
nula seria aquela em que a correlação populacional é zero, e nada
podemos afirmar sobre a existência de uma correlação entre as
amostras utilizadas para a análise que efetuamos) .
113
As Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa
Elementos dos testes de hipóteses
115
As Etapas da Pesquisa
Discussão Validação da Pesquisa
117
As Etapas da Pesquisa
118
Estrutura formal, CAPA
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
TEXTO
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
119
JOÃO DA SILVA
(nome) Folha de rosto
APLICAÇÃO DE IMAGENS DE
SATÉLITE NO PLANEJAMENTO
AMBIENTAL origem do trabalho:
(Titulo)
Trabalho apresentado
para avaliação do
rendimento escolar na
Monografia/relatório disciplina de Metodologia
referente a disciplina Científica, do curso de
de...... Pedagogia, da
Universidade Federal do
Orientador: Prof. XXXX Rio de Janeiro, ministrada
pelo professor João da
Silva.
CURITIBA
2006
120
Divisão de um Sumário
1- INTRODUÇÃO 1
2- OBJETIVOS 2
3- JUSTIFICATICA 4
4- METODOLOGIA 5
4.1- Materiais 6
4.2- Método 10
4.2.1- Área de estudo 14
121
Artigos Científicos
Os artigos científicos são pequenos estudos, porem completos,
que tratam de uma questão verdadeiramente científica, mas que
não se constituem em matéria de um livro.
São publicados em revistas ou periódicos especializados (Ex:.
Boletim de Ciências Geodésicas, Revista Brasileira de Cartografia,
International Journal of Remote Sensing, etc)
Estrutura:
Titulo
Autor
Abstract/Resumo
Corpo do Texto ( introdução, objetivo, metodologia, conclusões)
Referencias
Agradecimentos
122
Referências Bibliográficas
123
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
Introdução
Agora que você já conhece as etapas de uma pesquisa,
é necessário aprender a elaborar um Projeto de Pesquisa.
O Projeto de Pesquisa é um documento que tem por
finalidade antever e metodizar as etapas operacionais de um
trabalho de pesquisa.
Nele, você irá traçar os caminhos que deverão ser
trilhados para alcançar seus objetivos.
O documento permitirá a avaliação da pesquisa pela
comunidade científica e será apresentado para se obter
aprovação e/ou financiamento para sua execução (GIL, 1991).
124
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
Introdução
Um projeto deve trazer elementos que contemplem
respostas às seguintes questões:
- o que será pesquisado? O que se vai fazer?;
- por que se deseja fazer a pesquisa?;
- para que se deseja fazer a pesquisa?;
- como será realizada a pesquisa?;
- quais recursos serão necessários para sua execução?;
- quanto vai custar, quanto tempo vai se levar para executá-la e
quem serão os responsáveis pela sua execução?
125
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
O Projeto de Pesquisa
O esquema para elaboração de um projeto de
pesquisa não é único e não existem regras fixas para sua
elaboração.
No projeto de pesquisa você mostrará o que
pretende fazer; que diferença a pesquisa trará para a área
a qual pertence, para a universidade, para o país e para o
mundo; como está planejada a execução; quanto tempo
levará para a sua execução e quais as pessoas e os
investimentos necessários à viabilização da pesquisa
proposta (BARROS; LEHFELD, 1999).
126
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
1. TÍTULO DA PESQUISA
2. INTRODUÇÃO (O que se vai fazer? e “por quê”?)
Neste capítulo serão apresentados o tema de pesquisa,
o problema a ser pesquisado e a justificativa.
Contextualize, abordando o tema de forma a identificar
os motivos ou o contexto no qual o problema ou a(s)
questão(ões) de pesquisa foram identificados.
Permita que se tenha uma visualização situacional do
problema. Restrinja sua abordagem apresentando a(s)
questão(ões) que fizeram você propor esta pesquisa.
Indique as hipóteses ou os pressupostos que estão
guiando a execução da pesquisa. Hipóteses ou pressupostos são
respostas provisórias para as questões colocadas acima.
127
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
128
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
129
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
132
O Projeto de Pesquisa (TF, D e T)
10 ANEXO(s)
133
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Quanto à organização dos elementos textuais (texto
propriamente dito) do relatório de pesquisa, não existe uma única
maneira de realizá-la.
Introdução
Revisão de literatura
135
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Metodologia
136
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Metodologia
137
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Textuais
Resultados (análise e discussão)
Descrevem analiticamente os dados levantados, por uma
exposição sobre o que foi observado e desenvolvido na
pesquisa.
A descrição pode ter apoio de recursos estatísticos,
tabelas e gráficos elaborados no decorrer da tabulação dos
dados.
Na análise e discussão, os resultados estabelecem as
relações entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o
embasamento teórico dados na revisão de literatura.
Os resultados podem estar divididos por tópicos com
títulos logicamente formulados.
138
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Referências
Apresentar a bibliografia citada é obrigatório, pois todo o
trabalho científico é fundamentado em uma pesquisa
bibliográfica. Todas as publicações utilizadas no decorrer do
texto deverão estar listadas de acordo com as normas da ABNT
para referências (NBR6023:2000).
Apêndice
Aparece no final do trabalho (opcional). Apêndice,
segundo a ABNT (NBR14724:2001) consiste em um texto ou
documento elaborado pelo próprio autor, a fim de complementar
sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
139
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Apêndice
Os apêndices são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo
APÊNDICE A –
APÊNDICE B –
Anexo
Aparece no final do trabalho (opcional). Anexo, segundo
a ABNT (NBR14724:2001), consiste em um texto ou documento,
não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.
140
Elaboração e Apresentação do Relatório de
Pesquisa (TF, D e T)
Elementos Pós-Textuais
Anexo
Os anexos são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo
ANEXO A –
ANEXO B –
Glossário
Nem sempre usual nas dissertações e teses, consiste em
uma lista de palavras ou expressões técnicas que precisam ser
definidas para o entendimento do texto.
141
Como Elaborar Artigos para Publicação
O que é um artigo?
Artigo, segundo a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (1994, p.1), é um “texto com autoria declarada, que
apresenta e discute idéias, métodos, processos, técnicas e
resultados nas diversas áreas do conhecimento”.
Tipos de Artigos
A ABNT reconhece dois tipos de artigos:
artigo original: quando apresenta temas ou abordagens
próprias. Geralmente relata resultados de pesquisa e é
chamado em alguns periódicos de artigo científico.
artigo de revisão: quando resume, analisa e discute
informações já publicadas. Geralmente é resultado de pesquisa
bibliográfica.
142
Como Elaborar Artigos para Publicação
145
Como Elaborar Artigos para Publicação
ABSTRACT
High spatial resolution imagery as IKONOS provides to user an important source of information about geographic space.
Beside its high spatial resolution radiometric resolution 11bits and multispectral bands allow to Remote Sensing new fields of
application. Maximum likelihood classification method might be not useful due to the very large amount of information in such
imagery. Beyond the pure spectral information this "context information" (which often is essential) can be used together. Then,
fuzzy-classsification allows to come in full advantage of information carried by image objects. It’s adaptable to feature
description of classes by the means of membership function.In this article will be shown the feasibility of Fuzzy theory as an
option of maxver method. An agricultural area will be classified in both methods and the results compared to field check.
147
1- Introdução
Dados de sensoriamento remoto são de utilidade crescente e ininterrupta na geração e atualização de banco de dados
espacialmente referenciados. Neste contexto a extração de feições geográficas de imagens orbitais de alta resolução já
se configura como uma das principais fontes de dados em Sistema de Informação Geográfica (GIS), por sua acurácia e
atualidade.
Contudo, diferentemente de modelos convencionais de extração de feições (ex. imagem Landsat) baseadas em modelo de
probabilidade de distribuição Gaussiana, as imagens de alta resolução demandam delineamento de nova metodologia
de classificação.
2- Objetivo
Avaliará o grau de incertezas geradas neste dois processos de classificação e adequabilidade de uma
destas teorias como primeira aproximação de extração supervisionada de feições.
3- Metodologia
Seja i classes espectrais de imagem, o teorema de Bayes preconiza que a probabilidade de pixel x pertencer a uma classe
i é dada por:
P(i| x)= P(x|i).P(1)/P(x) ,
onde:
P(i| x)= probabilidade a posteriori baseada em amostragem;
P(i)= probabilidade a priori ou evidência baseado num conhecimento prévio.
A amostragem de determinada feição permite associar determinado pixel a determinada classe. Logo um vetor de observação
X poderá pertencer a uma classe 1 ou 2 de acordo com as probabilidades descritas pelas funções f1(x) e f2(x) da
figura 1.
4- Resultados
Seja um pixel qualquer na imagem tendo como vetor pertinência os valores:
X[ Eucalipto,Várzea, Floresta, Pastagem, Solo Exposto, Arado];
Xgp= [0,678; 0,00; 0,322; 0,00; 0,00; 0,00]
O referido pixel teria uma maior possibilidade de estar associado à classe eucalipto, apesar de possuir uma possibilidade
menor de estar associado à floresta. O resultado do conjunto das imagens de pertinência pode derivar uma outra
imagem denominada incerteza, onde o valor 1 traria um grande grau de incerteza e zero a certeza a uma das classes
nomeadas (Figura 8). Observa-se na figura 8 que as zonas com grande grau de incerteza são aquelas cujas áreas são
agrícolas bastante mutáveis em relação a cobertura vegetal.
148
Da mesma forma poderia atribuir ao pixel amostrado na figura anterior um grau de incerteza próximo a zero.
5- Conclusões
Ambos métodos de classificação apresentaram um baixo grau de acuraria se comparado a verdade de campo, contudo o
método fuzzy mostrou-se o mais adequado de acordo com as seguintes ponderações:
a)- A representação fuzzy da informação geográfica representada numa imagem orbital de grande variabilidade espectral
parece ser mais adequada, pois condições intermediárias entre padrões podem ser descritas por meio de graus de
pertinência;
b)- Pixels ou células mistas podem ser mensurados permitindo uma analise mais criteriosa, permitindo a determinação de
um conhecimento a priori da área a ser classificada;
c)- A análise de incertezas ou ignorâncias induz a que outras fontes de dados complementares possam ser utilizadas e
novas funções fuzzy criadas, a fim de melhorar a acuraria da classificação ;
d)- A lógica fuzzy se apresenta com um ponto de partida na classificação digital de imagem de alta resolução, pois
explicita o grau de complexidade de categorização da imagem apontando a necessidade na integração de outras fontes
de dados e outras funções de pertinência a fim de ser obter uma imagem temática de melhor qualidade..
6- Referências
AZEVEDO et al. Redes neurais com aplicações em controle emsistema especialista. Visual books. Florianópolis. 2000.
AKTINKSON, P.M & LEWIS.P.. Geoestatistical classification for remote sensing: an introduction.In: Computer &
Geosciences. Pergamon.nº 26. 361-371p. 2000
CONGALTON, Russel; GREEN, Kass. Assessing the Accuracy of Remotely Sensed Data: Principles and Practices. Lewis
Publishers,USA. 1999.
LEE, S & ZHU, Q. Fuzzy and evidence reasoning. Spring-Verlag.Germany 1995.
149
Normas de Referências Bibliográficas
Autor:
Eva Maria Lakatos
LAKATOS, E.V.
ou
LAKATOS, Eva Maria
Dois autores:
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi
LAKATOS, E.V; MARCONI, M. de A..
150
Exemplo:
um livro (norma, UFPR):
Autor, nome da obra (negrito). Local, editora, edição.data.
um artigo
ANTUNES, A.F. Modelo digital do terreno: aplicações. Revista
Brasileira de Cartografia, Rio de Janeiro, v.9, n.5, p.55-56, maio. 1998.
Neste caso o nome da revista vem em negrito, deve-se citar o volume,
paginas e data
151
uma tese
SILVA, Jair da. O método dedutivo na cartografia. Curitiba, 1998. 130
f. Dissertação de mestrado- Dpto. de Geomática. Ufpr.
Neste caso citar o numero de folhas e a instituição.
um mapa
Autoria. Título. Local. Ano.Escala
IBGE. Paranaguá. Rio de Janeiro, 1982. 1:50.000
DSG. Foz do Iguaçu. Brasília, 1995. 1: 100.000
Internet
Autor.Título. Disponibilidade.Acesso (data)
BELLO, J.P. Metodologia Cientifica. Disponível em:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm acesso em 20 de out. 2003.
152
uma instituição (sem autores)
Nome da Instituição. Titulo. Ed. Local.Data.
um relatório
COPEL. Relatório Anual, 1999. Curitiba, 1999.
uma enciclopédia
Tema.In: (Dicionário ou Enc.).Local, Editora.Data. Página consultada.
DIALÉTICA. In: ENCICLOPÉDIA Tudo. São Paulo: Ed. Abril. 1977.
p.1102.
153
154