•Prof.

: Leonardo Vargas

SINTONIA FINA •Disciplina: Ensino Religioso

•Unidade 2 – Apoio
•Capítulo 7 – Sintonia fina
SINTONIA FINA
A meditação é a tecla da vida que nos
põe em sintonia com Deus.

O descanso faz parte das leis de trânsito

de alguns países do mundo. Para os
motoristas de transporte de carga do
Brasil e dos Estado Unidos, isso é
obrigatório.

Se essa é uma verdade em relação às

rodovias dos países, o assunto vai além
em relação à estrada da vida. Precisamos
parar e descansar um pouco. O próprio
Jesus fez isso. A Bíblia relata
SINTONIA FINA
Precisamos parar e descansar um pouco.
O próprio Jesus fez isso. A Bíblia relata:

“Havia ali tanta gente, chegando

e saindo, que Jesus e os
apóstolos não tinham tempo
nem para comer. Então ele lhes
disse: — Venham! Vamos
sozinhos para um lugar deserto a
fim de descansarmos um pouco.
Então foram sozinhos de barco
para um lugar deserto” (Marcos
6:31, 32).
SINTONIA FINA

Contudo, não é apenas o corpo e a

mente que necessitam do descanso
diário. Precisamos meditar
constantemente na Palavra de Deus
para que tenhamos um descanso
espiritual. O salmista certa vez se
perguntou :”Por que estou tão triste?
Por que estou tão aflito?” (Salmo
42:5). Ele mesmo começou sua
reflexão com a resposta: “Eu tenho
sede de ti, é Deus vivo!” (verso 2).
CULTURA BÍBLICA -A inspiração do deserto
Se a solidão involuntária é desagradável, a solidão
voluntária pode ser uma oportunidade para reavaliar a
vida, checar nossos motivos, fazer planos, criar projetos
e entrar em contato com Deus.
Grandes personagens da Bíblia passaram por momentos
de solidão e, às vezes, crise no deserto. Podemos citar o
caso de Moisés (Êxodo 2:11-4:20, 27), Elias (1 Reis 19:1-
18), Jesus (Mateus 4:1-11) e Paulo (Gálatas 1:15-18). Os
israelitas também tiveram o seu período no deserto,
como preparo para entrar na terra prometida (Números
32:13).
O deserto é símbolo de dificuldades, mas também de
aproximação de Deus. Para encontrá-Lo, ir ao deserto,
literal ou simbólico, é uma opção válida.
O VALOR DA MEDITAÇÃO
Nos momentos de oração, temos a oportunidade de dizer
algo a Deus. Já nos momentos de leitura, de estudo, ou seja,
de meditação diária, Deus nos fala diretamente ao coração e
envia uma mensagem individual para cada um de nós.

Devemos permitir que Deus diga algo a nós. Muitos cristãos

oram com frequência, mas depois do “amém” desligam a
sintonia com Deus e não dão chance para Ele lhes dizer algo.

Uma vez, um repórter perguntou ao famoso pregador Billy

Graham qual a opinião dele sobre a teoria da morte de Deus,
uma ideia que estava sendo divulgada naquele tempo nos
Estados Unidos. Billy Graham respondeu: “Deus morreu? Mas
como, se Ele acabou de falar comigo?
O VALOR DA MEDITAÇÃO
Quando praticada da maneira correta, esse tipo de
reflexão faz bem tanto para o corpo como para a vida
espiritual. Ela, aliás, é tão antiga quanto a humanidade,
e os autores da Bíblia a conheciam muito bem. Gênesis
24:63 registra que Isaque saiu para “meditar no campo,
ao cair da tarde”.

O poeta e rei Davi meditava em Deus à noite (Salmo

63:6). Jesus passava até altas horas da noite orando
(Mateus 14:23) ou acordava de madrugada para orar
(Marcos 1:35). O apóstolo Paulo diz que devemos pensar
(meditar, refletir) em coisas positivas (Filipenses 4:8).
 PRÓXIMA AULA
Vem aí... Prática Correta, como meditar?
PRÁTICA CORRETA
O exercício da meditação oferece vários benefícios. Porém, não se pode
confundir a legítima meditação bíblica com outros tipos populares que são
espiritualmente perigosos para o cristão. As meditações místicas e
esotéricas podem parecer inofensivas e boa, mas não elevam a mente aos
ideais da Palavra de Deus.

A meditação cristã é ativa, mantém o individuo consciente e livre para

exercer sua autonomia a todo instante. A meditação esotérica é passiva,
pois leva a pessoa a esvaziar a mente, interromper o pensamento, ficando
vulnerável a qualquer dominador humano ou espiritual que não provém de
Deus.

A mente vazia, diz a Bíblia, é alvo fácil para a possessão maligna (Mateus
12:43-45). Se você esvazia a mente, como é sugerido na prática da
meditação mística, a cabeça se torna terra de ninguém, e você fica
susceptível a influências negativas.
PRÁTICA CORRETA
Além disso, existe outra diferença importante: exercícios de
meditação esotéricos geralmente se concentram no próprio
eu. Para praticá-los, a pessoa deve focar-se em si mesma e
aceitar aquilo que sua intuição diz. A Bíblia ensina que o
coração humano (isto é, os pensamentos, intuições e desejos)
é enganoso. Logo, é muito perigoso confiar em nossas
próprias emoções (Jeremias 17:9).

Na experiência mística, há uma busca por sensações

agradáveis. Uma prática que faça uso de incenso, hipnose,
canalização, mediunidade ou experiências de quase morte
não é uma legítima meditação cristã. Tal busca espiritual não
está orientada para o Deus da Bíblia.
VOCÊ SABIA?
Meditação criativa
Isaac Newton estava um dia descansando
debaixo de uma macieira, refletindo sobre as leis
que governam os movimentos dos planetas,
quando uma maçã caiu na sua cabeça. Então ele
pensou sobre a força que atraí todos os corpos
para o centro da Terra. Meditando ele formulou
a teoria da gravitação universal.

O escocês James Watt, em seus momentos de

meditação criativa, um dia percebeu que a
tampa da chaleira subia e descia cada vez que
escapava vapor quando a água fervia.
Meditando sobre esse fenômeno, Watt idealizou
o princípio da máquina a vapor.
COMO MEDITAR
Há muitas maneiras de meditar em Deus. O melhor modo
de se aprender é praticando. Escolha um lugar tranquilo,
leve a Bíblia e bons livros cristãos. Tenha pelo menos cinco
minutos diários de conversa com Deus, sem interrupções, e
pense na pessoa de Cristo.

“Portanto, todos nós, com o rosto descoberto, refletimos a

glória que vem do Senhor. Essa glória vai ficando cada vez
mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos
com o Senhor, que é o Espírito” (2 Coríntios 3:18, NTLH).

A meditação, diz Richard Foster, “nos convida a entrar na

presença viva de Deus por nós mesmos”.
PERGUNTAS...