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FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE

Curso de Comunicação Social – Relações Públicas

CERIMONIAL, ETIQUETA E

PROTOCOLO EM EVENTOS

Desenvolvimento: Profª Angelina Gonçalves


Conrerp 3ª / 928
SUMÁRI
O

Informações 3

Comportamento social é importante em todas as profissões 6

Cerimonial 7

Como manter sua imagem em eventos 9

Etiqueta
10

Protocolo

15 Símbolos nacionais

19 Recepções

29 Elaboração de roteiros e pautas 35

Serviços e menu

42 Trajes

52

Dimensionamento de serviços 55

Cerimonial de formatura

56 Cerimonial de bodas

60 Cerimonial festa de 15 anos

65 Referências bibliográficas

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I N F O R M AÇ Õ E S

Ementa
Princípios do comportamento aplicado às relações corporativas. As interações sociais. O protocolo
comportamental. Regras gerais de etiqueta profissional.

Objetivos

Identificar o cerimonial como fator estratégico na construção da identidade e imagem

Demonstrar a importância do cerimonial na atividade de Administrador

Preparar os alunos para executarem e conhecerem as atividades de cerimonial

Conteúdo Programático
1. Cerimonial, Protocolo e Etiqueta
1. Conceitos e lições
2. Funções e importância
2. Etiqueta
1. Exercícios da Etiqueta
2. Usos e Costumes
3. Cerimonial
1. Definições
2. Funções
3. Evolução
4. Cerimonial Público
4. Protocolo
1. Normas Protocolares
2. Precedência e Lugares
3. Tratamentos
5. Recepções
1. Oficiais e Diplomáticas
2. Recepções à mesa
3. Convites
4. Lugares à mesa
5. Convidados, Plano de Mesa, Cartões, Discursos
6. Símbolos
1. Bandeiras
2. Hinos
3. Armas
4. Selos Nacionais
7. Serviços, Menu e Trajes
1. Como usar
2. Quando usar
8. Linguagem Protocolar
1. Como usar
2. Quando usar
9. Cerimonial social
1. Colação de grau
2. Casamento
3. Festa de 15 anos

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C o m p o r t a me n t o s o c i a l é i m p o r t a n t e e m t o d a s a s p r o f i s s õ e s

Nicia Maria. Monteiro Alves

Houve uma época em que, para cada novo graduado, havia um emprego descrito por uma palavra
da mesma raiz: advogados=advogados; médicos = médicos e assim por diante. No censo de
1991, no entanto, mais da metade das pessoas com curso superior já tinha empregos distantes
daquilo que trazia escrito no diploma.

Hoje, essa proporção é cada vez maior. Nem 10% dos graduados em economia trabalham nessa
função. Filósofos, então, só 5%. Ou seja: no mundo globalizado, a cultura segue na categoria de
educação geral.

Trata-se, na verdade, de um movimento mundial e que tem resposta óbvia: o número de pessoas
com curso superior tende a crescer mais rápido do que a economia, sem contar o fator
produtividade adotado por quase todas as empresas. As profissões tradicionais avançam em um
ritmo menor e com as mudanças tecnológicas, é notória a expansão das profissões genéricas, em
que os quatro anos de faculdade não fará muita diferença. As profissões do futuro deverão
valorizar a atualização de informações, a iniciativa, o trabalho em grupo e a atuação rápida a partir
do pensamento analítico. Eis algumas das razões para o fato de o MEC estar anunciando para
breve a retomada do critério da "Demanda Social " para a abertura de novos cursos superiores.

No fascinante e complexo mundo dos negócios, se os futuros profissionais estiverem envolvidos,


como se imagina, na compra, venda, liderança, organização e comunicação, é óbvio que a
sociabilidade e, principalmente, a própria imagem - consideremos a somatória de estilo, moda e
comportamento- devem ser priorizadas. Nos meios acadêmicos, já se manifesta a preocupação
com o comportamento social dos jovens que saem da universidade para enfrentar o mundo real. É
por reconhecer a importância da imagem no mercado de trabalho - o que diferencia uma pessoa
da outra é a aparência e a aparência marca a identidade- que nos EUA vêm sendo realizados, há
algum tempo, workshops e cursos de extensão sobre boas maneiras. Em São Paulo, bem mais
recentemente, a FAAP passou a oferecer um curso de MBA com as disciplinas Moda, Estilo e
Comportamento.

No mundo competitivo de hoje, a abertura de novos mercados e negócios faz-se também por meio
da cultura, do bom comportamento social e da etiqueta. O aprimoramento das boas maneiras,
portanto, é parte essencial na prestação de serviços e tem a ver com a cultura de uma
organização e com a qualidade de vida no trabalho. Por saberem que sua imagem está
diretamente relacionada com a aparência de seus colaboradores, as empresas brasileiras vêm
investindo, há um bom tempo, nas normas de etiqueta como estímulo ao convívio harmonioso de
seus funcionários, entre si e com o mundo exterior.

Um comportamento saudável em grupo deve obedecer a um conjunto de determinadas éticas,


rituais e regras sociais, a chamada etiqueta social, que fortalece a auto-estima e facilita o convívio. A
postura centrada nas boas maneiras tem importância extraordinária na vida profissional. Ainda que
os usos e costumes sejam mutáveis e que as regras sociais sejam tão diferentes de país para país,
a identificação, na verdade, começa pela civilidade e passa pelo cumprimento de ritos
exigidos pelas situações e pela aproximação dos critérios em comum. O aprendizado dessas
regras, portanto, confere segurança aos relacionamentos permitindo, assim, a concretização de
negócios.

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C E R I M O NI
AL

História
Nas civilizações antigas o cerimonial já era regulamentado e praticado rigidamente pelos povos,
de acordo com os hábitos e costumes de cada época. Chineses, romanos e franceses praticavam
grandes rituais em comemorações como bodas, torneios de arqueiros, maioridade de jovens,
funerais , banquetes entre outros.

A palavra cerimonial vem do latim cerimoniale e refere-se as cerimônias religiosas. Desde a


antiguidade, há regras de cerimonial consuetudinárias (baseadas nos costumes) nas
organizações tribais. As cortes fixaram- se em padrões rígidos.

Nas relações entre os estudos soberanos, desde o seu advento até hoje, os serviços diplomáticos
obedecem a regras estritas, válidas não só para os hierárquicos do próprio estado mas,
sobretudo, para as visitas de chefes de estado, do governo ou de atividades civis e militares
estrangeiras.

A tendência atual é pela simplificação. Muitas regras caíram em desuso, outras são simplesmente
ignoradas, devido, principalmente, à massificação dos costumes.

As regras de cerimonial traduziam um profundo sentimento ético, o respeito mútuo, a dignidade, a


obediência às leis e costumes, para que a sociedade se desenvolvesse em harmonia.

Objetivo
Ordenar corretamente o desenvolvimento de qualquer ato solene ou comemoração pública que
necessite de formalização, ou seja; procedimentos como disciplina, hierarquia, ordem, elegância,
respeito, bom senso, bom gosto e simplicidade que os profissionais de cerimonial seguem durante a
organização e realização de atos, públicos ou não.

Funções
 Por ser um instrumento que lida com a formalidade, com as regras e com a observância da
ordem hierárquica, se torna indispensável na elaboração e execução de eventos, seja em
órgãos públicos ou empresas privadas
 Coordena o disciplinamento das precedências
 Facilita o relacionamento entre povos de culturas diferentes
 Ordena o mecanismo de sucessão de atos numa cerimônia
 Orienta o comportamento nas relações entre os diversos segmentos da sociedade
 Orienta os participantes do evento sobre como e quando devem agir
 Possibilita a precisão nas necessidades específicas de cada evento

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C o m o ma n t e r s u a i m a g e m e m e v e n t o s

Viviana Katz*

Com freqüência, somos convidados para eventos profissionais, sejam coquetéis, refeições das
mais variadas, conferências, etc. Nestas horas temos que saber como nos comportar para
deixarmos a melhor imagem possível, tanto perante as pessoas de outras empresas, como
também entre os convidados, nossos colegas e superiores.

A única forma de conseguirmos o tão almejado "traquejo social" é praticando. Assim, não rejeite
um convite por não saber como se portar, mantenha a discrição e vá enfrente. Chegará o dia em
que você fará tudo isso com grande naturalidade. Algumas dicas:

Chegada - O horário de chegar a um evento, seja de que tipo for, é sempre um problema no
Brasil. Não temos o hábito da pontualidade, o que denota desorganização de tempo. Seja pontual,
porém, se o evento é patrocinado pela sua empresa, chegue 10 minutos antes, afinal você é o
anfitrião.

Roupas - Use roupas formais, mesmo que se trate de um show. Se for um coquetel ou jantar, use
terno escuro e camisa branca ou tailleur.

Moderação - Coma e beba com moderação. Salgadinhos e canapés podem ser tirados da bandeja
com os dedos e com muita delicadeza (mas com os dedos todos abaixados). Às vezes o
guardanapo de papel nos complica a vida, utilize-o nas pontas dos dedos. Dizem as normas de
etiqueta que é indelicado tirar o último canapé de uma bandeja. O que fazer se o garçom se
aproxima com dois canapés e você está conversando com uma pessoa? Quem vai ficar com
último (o indelicado?) ou sem nenhum? Brinque a respeito "Tiramos juntos?" ou "Eu fico com um e
você com o outro?"

Saída - isto é um problema sério. No Brasil não se usa colocar o horário de término para um
evento. Nos Estados Unidos é mais fácil, pois eles convidam para um coquetel das 19h30 às 21h e
você sabe a que horas deve ir embora. Então temos que usar nosso bom senso e bom gosto, de
acordo com a ocasião, a formalidade ou animação da festa. Não há necessidade de ser o primeiro
a sair, mas por favor não seja o último (a não ser que você seja o irmão do anfitrião ou o próprio
anfitrião). Porém, se por alguma razão você estiver entre os primeiros a ir embora, seja discreto,
apenas saia, sem grandes abraços.

Ausência - Caso não possa comparecer ao evento para o qual foi convidado, telefone avisando
com a maior antecedência possível, principalmente se for uma refeição..

Dia seguinte - Um evento informal é aquele onde não há distinção de cargos, pois de qualquer
forma continuamos a trabalhar, a representar nossa empresa. Portanto, nada de falar mal de
ninguém, nem do chefe ou da empresa Por sinal, falar mal dos outros ou da empresa para a qual
trabalhamos é de profundo mau gosto. Divirta-se, porém tenha em mente que ali, naquele
momento, é uma continuação do escritório. Preserve seu emprego e suas boas relações. Não
aproveite o clima de confraternização da festa para extrapolar e dar vazão a sentimentos, que
ficaram embotados por falta de oportunidade para extravasar. Lembre-se que, no dia seguinte,
você terá que encarar colegas, chefes e subalternos. E não se esqueça nunca que, "quanto mais
alto o cargo, mais cedo se deve sair".

Cartões - Num almoço de negócios onde haja a necessidade de troca de cartões, deve-se fazê-lo
no início, pois isto facilitará a identificação das pessoas. Numa reunião comercial pequena, a troca
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de cartões deverá ser feita ao final do evento, a não ser que o anfitrião faça-o no início, quando os
convidados retribuem a gentileza. Num evento maior deve-se perceber a oportunidade de trocar
os cartões, jamais usá-lo como sua apresentação, e sim como uma forma de manter um contato
recém feito.

Seu cartão não é uma arma, é uma gentileza. Entregue o cartão na mão da pessoa, não o passe
sobre a mesa para que seu interlocutor o apanhe. Faça-o de forma que quem o recebe, possa lê-
lo imediatamente, sem ter que ficar virando o cartão. Se houver a necessidade de anotar algum
dado, faça-o no verso, jamais na frente do cartão.

Não deixe seus cartões no bolso traseiro da calça, e menos ainda os cartões que você receba. Os
seus ficarão amassados ao sentar-se e com relação aos demais é o mesmo que "sentar-se na
cara de alguém", afinal o cartão nos representa. Leve seu porta-cartões no bolso da frente da
calça, do paletó ou mesmo no bolsinho da camisa

Bons eventos!!!

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E T I Q UE T
A

Modo mais formal de comportamento, ao qual devemos observar principalmente em atos


públicos,valorizados assim nossos gestos e ações.

São regras de comportamento elaboradas para nos auxiliar no bom proceder. Tais procedimentos,
espontaneamente, fazem parte do nosso cotidiano, a começar por um simples cumprimento: bom
dia; boa tarde, boa noite. e nunca esquecermos das palavras mágicas, obrigado (o), por favor,
por gentileza.

Essas regras vêm – ao longo dos séculos evoluindo e justificando-se aos diferentes costumes de
cada sociedade, as quais, quando associadas às “Boas Maneiras”, resultam numa relação
equilibrada entre os povos, evitando situações desagradáveis. Quem busca e pratica orientações
ditadas nos códigos de etiqueta, será sempre uma pessoa segura e elegante.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam,o conjunto etiqueta, boas maneiras e cerimonial não
significa pernosticismo, tampouco luxo, mas sim harmonia e simplicidade. Também não se trata
de um privilégio dos segmentos mais elitizados da sociedade.

Anfitrião
Como o Anfitrião é a pessoa que recebe em sua casa/entidade quando de recepções ou eventos,
deverão ser por ele observadas algumas normas de comportamento:
 trajar-se adequadamente, sem exageros, porém com elegância;
 posicionar-se à entrada do local da solenidade, para receber os convidados,
demonstrando satisfação;
 caso o Anfitrião seja também nesse dia a pessoa que irá presidir a mesa, uma equipe do
Cerimonial receberá os convidados e, quando chegar a Autoridade de maior destaque no
Evento, esta deverá ser encaminhada diretamente ao Anfitrião;
 o Anfitrião ocupará o centro da Mesa;
 o Anfitrião oferecerá o lugar de honra, à sua direita, quando, no Evento, houver Autoridade
de maior hierarquia que a sua ou homenageado;
 se o Anfitrião não presidir a solenidade, deve sentar-se à esquerda da pessoa que a
preside, dando assim a sua direita;
 em almoços ou jantares, o Anfitrião é quem convidará os convidados para a mesa, no
momento de servir;
 acompanhará os convidados à porta, após encerrado o Evento;
 levantar-se-á ao final da solenidade ou refeição,para determinar oficialmente seu término.

Aperto de Mão
Algumas regras de etiqueta devem ser observadas nesse processo de apresentações ou
cumprimentos:
 a pessoa mais importante é quem deve tomar a iniciativa de estender a mão ao
cumprimentar;
 a mulher deve oferecer a mão ao homem;
 o mais velho, ao mais moço
 o chefe, ao subordinado;
 cinco segundos é o tempo máximo de duração de um
cumprimento;
 segure a mão com firmeza, sem apertar, e acompanhe o gesto com uma leve inclinação
da cabeça, procurando olhar direito nos olhos de quem está cumprimentando;
 evite o uso de perfumes fortes ou cremes muito oleosos nas mãos;
 não aperte as mãos de pessoas que se encontrem à mesa, fazendo refeições;
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 nunca recuse um aperto de mão;
 se você sofre transpiração excessiva nas mãos, carregue sempre um lenço para que
possa secá-las antes de cumprimentar alguém.

Aplauso
Quanto a esse ato de demonstração de entusiasmo, ou de homenagem, recomenda-se ter cautela
e guardar de preferência a manifestação de pessoas que têm maior conhecimento do momento
ou da ocasião de aplaudir.

Por exemplo: em ópera, só se aplaude após ter-se ouvido a última nota da peça. O mesmo ocorre
com o balé, onde só se aplaude após se ter certeza de que a execução do número já ocorreu.
Também em concertos, entre os movimentos não se aplaude, pois os músicos precisam de
silêncio , descanso e concentração para o próximo número.

Apresentação
Ao apresentar duas ou mais pessoas, procure agir com naturalidade, segurança e delicadeza.
Lembre-se que é a partir desse momento que se formam as primeiras impressões entre os
indivíduos, desencadeando, então, as demais relações sociais.

A precedência em apresentações ocorre de acordo com a posição, idade e sexo dos


apresentados, observadas a seguinte regras:
 a pessoa menos graduada é apresentada à mais graduada
 o mais jovem é apresentado ao mais velho;
 o homem é apresentado à mulher;
 a pessoa solteira, à casada;
 o homem, ao apresentar sua esposa, deve dizer: “- Esta é minha mulher” , o mesmo
ocorrendo em relação à mulher, que deve dizer: “– Este é meu marido”;
 em reuniões ou eventos sociais, as pessoas devem ser apresentadas conforme a ordem
de chegada, ou seja, quem chega é apresentado a quem já está;
 a mulher não precisa levantar-se ao ser apresentada, salvo quando se
tratar de Autoridades eclesiásticas, Autoridades de mais alta posição ou senhoras mais
idosas;
 ao apresentante cabe dizer os nomes dos apresentados com clareza e, dependendo da
ocasião, acrescentar alguma referência para que haja maior e mais rápido entrosamento;
 nunca toque as pessoas ao falar, principalmente em público. Esse é um ato deselegante,
irritante e que deve ser evitado até mesmo entre amigos;
 quem toma a iniciativa de estender a mão, dizer o habitual “como vai?” ou “como está?” e
iniciar o diálogo, é a pessoa mais importante, o mais idoso ou a mulher. À outra parte cabe
responder à apresentação, podendo repetir as mesmas palavras que lhe foram ditas ou,
em alguns casos, acrescentar o que for conveniente à situação, nunca esquecendo que
esse primeiro encontro deve ser sempre cerimonioso.Assim sendo, não use dessa
oportunidade para tirar proveito pessoal, como entrega de currículos, pedidos de
empregos, consultas profissionais etc.;
 em se tratando de um número maior de pessoas, o apresentante cita cada um,
dispensando o aperto de mão;
 se o apresentado for um Convidado de Honra ou um Homenageado, este deve ser
apresentado a todos os demais, colocando-se numa posição de destaque para facilitar os
cumprimentos;
 em apresentações, deve ser evitado o uso do prefixo “ex”, ou seja, ex-presidente, ex-
senador,ex-prefeito, ex-marido, ex-ministro;
 se, porventura, você tiver algum interesse político em relação a alguma Autoridade que
lhe foi apresentada em eventos, aguarde outra ocasião para fazer pedidos ou consultas.
Em melhor oportunidade, poderá telefonar, identificando-se e fazendo referência à
apresentação;
 à despedida, a pessoa mais graduada é quem toma a iniciativa. A ela cabe surgir trocas
de telefones ou cartões.
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Automóvel - se é o homem quem dirige, a mulher senta a seu lado.
Apontar - não aponte, só quando é absolutamente necessário, mas tome cuidado para não
esbarrar em outra pessoa.
Assoar - é preferível assoar-se ao invés de continuar fanhoso, com o nariz carregado e fungando.
Se está resfriado é preferível fazê-lo antes de ir a mesa.Em mesa íntima, é necessário pedir
licença, ir assoar-se fora e voltar em seguida, do que procurar conter-se.
Assobiar - é fazer pouco caso do próximo que está conversando ou calado. Assobie quando
estiver só, ou em festinhas, que estejam cantando ou assobiando.
Bocejo - se não puder evitá-lo, levante-se dê uma volta e afaste-se por um momento do grupo.
Bolsos - não ponha a mão nos bolsos da calça, é muito feio e deselegante. Quando está frio há
os bolsos do sobretudo ou mesmo do paletó. Bolso de calça nunca.
Casal - todo o marido deve tratar com deferência sua mulher principalmente em público e vice-
versa. Havendo discussão não devem pedir a opinião de terceiros, o que é constrangedor.
Estando ambos em casa de amigos, mesmo que não se dêem bem, devem ser gentis. A
delicadeza é imperiosa.
Cotovelos - cuidado com eles a mesa. A boa maneira condena essa atitude feia.
Cuspir - não cuspa, seja onde for, usa-se o lenço com discrição. A escarradeira é indispensável
somente para os enfermos.
Despedida - quando alguém parte, convém ser atencioso, mas não ficar grudado ao viajante.
Talvez ele queira dizer alguma coisa de particular a um dos presentes e ficar constrangido em não
poder fazê-lo, sem tomar a terceira pessoa pelo braço, afastando-se ambos do grupo. Caso não
possa ficar até o momento da partida, dê um pretexto razoável, deixando-a com os melhores
votos de uma boa viagem.
Embrulhos - não se acanhe de carregar pacotes na rua. Se quem o acompanha é uma senhora,
então é indesculpável.
Escada - sempre o homem sobe a frente ou a senhora a seu lado na descida, o contrário é o
exigido. Para uma senhora idosa o homem deve procurar ajudar, mas sem melindrá-la. Há
pessoas idosas que detestam ser ajudadas.
Espirrar - o lenço foi feito para silenciar, quanto possível o espirro, não deve ser evitado com
contração. Para evitá-lo devemos colocar o dedo bem no centro dos lábios, em cima, apertando-o
nessa região.
Falar alto - não se fala sempre com um surdo, mesmo os surdos percebem melhor quem fala
claro. Numa discussão, não procure abafar a voz do parceiro, tenha bons argumentos, convence
mais.
Dinheiro - quando recebemos dinheiro, devemos contar a soma discretamente diante da outra, é
possível erro contra ou a favor. Se for cheque, ainda assim, deve-se certificar que o cheque está
em ordem.
Discrição - É o comportamento pessoal na sociedade e o cartão de visita de cada um. Agir
sempre discretamente, vestir-se, portar-se discretamente, é o segredo da verdadeira elegância.

Agir com naturalidade, sem elevar a voz, sem muita gesticulação, seja na rua, em casa ou em
sociedade, no trabalho, etc., não procurar sobressair, tornar-se alvo de todos os olhares. Esta é a
norma fundamental, e o segredo da sua elevação social.
Gaffe - quando cometemos uma gaffe, o mais certo é deixar que ela caia por si só. Tentar corrigir
o que se fez ou disse é pior. Sendo outra pessoa ajude-o a mudar de conversa.
Gesticular - gestos são permitidos, mas discretamente para dar ênfase a uma palestra.
Gírias - podem ser usadas na intimidade, em sociedade quando dão mais sabor ao que se conta.
Devem ser evitadas diante de pessoas mais velhas ou de mais cerimônias.
Gratificar - em restaurante o clássico "dez por cento", se vem na conta não há necessidade. Em
visita a amigos, fins de semana, campo, praia gratifica-se os criados de acordo com a posição
social da família ou seja, dos anfitriões.
Guarda-Chuva - é o abrigo contra o mau tempo, nunca uma arma de guerra. Como para o
homem é sempre de cabo curvo, deve ser dependurado no braço esquerdo ou seguro no direito,
sem que sua ponteira agrida o próximo.

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Livros - não devolver um livro emprestado é ato de pouca cortesia. Faça-o no estado em que o
recebeu. Devolve-se tudo o que não nos pertence, mesmo que o valor seja insignificante.
Pontualidade
Pontualidade é o ponto de honra na vida social. Sabendo que a pessoa com quem se trata, não
tem essa virtude britânica, marque encontro num lugar agradável, para que a espera não seja
cansativa. Deixe a desvantagem para a outra pessoa
Pronome "Eu" - quando há um grupo de pessoas, no qual fazemos parte é sempre melhor dizer:
fulano, beltrano e eu. É de bom tom colocar-se modestamente no fim da enumeração.
Exceção
O Patrão diz: "Eu e meu secretário".
O Bispo diz: "Eu e o padre".
O General diz: "Eu e meu ajudante
de ordens".
Em casos semelhantes à primeira
pessoa cede a primazia às demais.
Restaurante - ao entrar no restaurante, o homem vai à frente da mulher ou lado a lado, se há
espaço. É o homem quem puxa a cadeira para a mulher sentar-se.

Quando há "Maitre" é ele quem vai à frente, em seguida o homem e depois a mulher. O homem
indica o lugar para a mulher, que senta ajudada pelo garçom.

Os cardápios são distribuídos para o homem e mulher, cabe ao homem transmitir o pedido, enfim,
tudo que a mulher precisar.

Se vier um casal amigo cumprimentá-los, o homem deve levantar-se. Ao sair do restaurante, a


mulher vai à frente, ou lado a lado.

Cabe também ao homem pedir capa, guarda-chuva e sombreiro se houver, como também abrir a
porta de saída.
Salão - um homem sempre se levanta para receber uma xícara de café, chá, etc., que alguém lhe
estende. Quando dois homens se encontram em um salão, ambos levantam-se para se
cumprimentar. Havendo grande diferença de idade o mais velho pode não se levantar mas pede
simpaticamente desculpas pela sua atitude.
Táxi - a senhoras sentam ao lado esquerdo e o homem à direita. Sabemos de antemão que é o
cavalheiro quem abre a porta para as senhoras entrarem e saírem.
Teatro - o homem vai à frente a procura de cadeira, na saída é ela quem vai à frente.
Telefone - é o empregado mais solícito e rápido que a era moderna nos proporcionou. Ele deve
ser usado para recados rápidos, informações ou convites. Devemos falar ao telefone com voz
clara e pausada. O certo é dizer o nome da dona da casa em vez do número. Quando o
telefonema é uma atenção social de pessoa mais graduada a menos graduada, a primeira que
chama é quem desliga.
Televisão - em sociedade é arma de dois gumes. Por um lado reúne e forma grupo, por outro, faz
calar e o silêncio é inimigo da sociedade.
Tossir - ao tossir deve-se levar o lenço à boca para abafar e evitar salivas.
Ser um "Gentleman”
Um cavalheiro tem a obrigação de suportar impertinências e mesmo inconveniências até um certo
ponto, mas não hesite em aplicar o remédio certo na hora precisa, mas com discrição, de tal
maneira que o visado perceba o que se passa.
Não crie "aura" de constrangimento num grupo recusando a mão que se estende mesmo de um
desafeto, com isso demonstramos ao nosso opositor a nossa superioridade.

Saber ouvir e saber falar


Não saber ouvir, é um defeito gravíssimo.
Coisa alguma corta mais a alegria de uma boa palestra, quando um ouvinte está frenético para
entrar na conversa, logo que haja uma deixa. Saber ouvir é a mais difícil arte e dá ao parceiro,
força e estímulo para expor com mais facilidade o que tem em mente. Sem uma palestra
agradável e em termos elevado, com a voz natural, a vida em sociedade se torna enfadonha. 11
1. Os dez pecados mortais contra a arte de bem conversar, de Jonathan Swft.
2. A desatenção de quem ouve.
3. O mau hábito de interromper e a de falar ao mesmo tempo
4. A precipitação de mostrar que se tem espírito ou cultura
5. À vontade de querer dominar a conversa e o assunto.
6. Pedantismo.
7. A falta de seguimento na conversa.
8. O espírito de contradição.
9. O vício de sempre querer fazer graça.
10. A falta de calma na apresentação de argumentos.
11. Trazer a público assuntos pessoais em detrimento dos de ordem geral.

Deve-se partir de um ponto certo.


12. Quem cala e ouve – aprende
13. Quem fala - ensina

12
P R O T O C OL
O

Codifica as regras que regem o cerimonial e cujo objeto é dar a cada um dos participantes as
prerrogativas, privilégios e imunidades a que têm direito. É a ordem hierárquica que determina
normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares.

Precedência
A ordem de precedência, quando se tratar de cerimônia oficial, deve obedecer às normas
do
decreto 70.274, de 09 de março de 1972, alterado pelo decreto 83.186 de 19 de fevereiro de
1979.

Quando se tratar de cerimônia de caráter privado, segue-se a hierarquia da empresa e prevalece


sempre o bom senso.

A ordem de procedência nas cerimônias oficiais de caráter federal na Capital da República, será a
seguinte:

1. Presidente da República
2. Vice-Presidente da República
1. Cardeais
2. Embaixadores estrangeiros
3. Presidente do Congresso Nacional
1. Presidente da Câmara dos Deputados
4. 2.
Ministros de Estadodo Supremo Tribunal Federal
Presidente
1. Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
2. Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
3. Chefe do Serviço Nacional de Informações
4. Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas
5. Consultor-Geral da República
6. Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros
7. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
8. Ministros do Supremo Tribunal Federal
9. Procurador-Geral da República
10. Governador do Distrito Federal
11. Governadores dos Estados da União
12. Senadores
13. Deputados Federais
14. Almirantes
15. MarechaisMarechais-do-Ar
16. Chefe do Estado-Maior da Armada
17. Chefe do Estado-Maior do Exército
18. Secretário-Geral de Política Exterior
19. Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
5. Almirantes-de-Esquadra
1. Generais-de-Exército
2. Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1 a classe)
3. Tenentes-Brigadeiros
4. Presidente do Tribunal Federal de Recursos

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5. Presidente do Superior Tribunal Militar
6. Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
7. Ministros do Tribunal Superior Eleitoral
8. Encarregados de Negócios estrangeiros
6. Ministros do Tribunal Federal de Recursos
1. Ministros do Superior Tribunal Militar
2. Ministros do Tribunal Superior do Trabalho
3. Vice-Almirantes Generais-de-Divisão
4. Embaixadores (Ministros de 1 a classe)
5. Majores-Brigadeiros
6. Chefes de Igreja sediados no Brasil
7. Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões
8. Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal
9. Presidente do Tribunal de Contas da União
10. Considerem-se apenas os Embaixadores que chefiam ou tenham chefiado Missão
diplomática no exterior, tendo apresentado, nessa condição, Cartas Credenciais a
Governo estrangeiro. Quando estiverem presente diplomatas estrangeiros, os
Embaixadores em apreçoterão precedência sobre Almirantes-de-Esquadra e Generais-de-
Exército. Em caso de visita de chefe de Estado, Chefe do Governo ou Ministros das
Relações Exteriores estrangeiros, o Chefe da Missão diplomática brasileira no país do
visitante, sendo Ministro de 1 a classe, terá precedência sobre seus colegas, com
exceção do Secretário-Geral de Política Exterior.
11. Presidente do Tribunal Marítimo Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da
Câmara dos Deputados Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do
Tribunal de Contas da União Substitutos eventuais dos Ministros de Estado
Secretários-Gerais dos Ministérios Reitores das Universidades Federais
6.12. Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal
6.13. Presidente do Banco Central do Brasil
6.14. Presidente do Banco do Brasil
6.15. Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
6.16. Presidente do Banco Nacional de Habitação
6.17. Secretário da Receita Federal
6.18. Ministros do Tribunal de Contas da União
6.19. Juízes do Tribunal Superior do Trabalho S
6.20. subprocuradores Gerais da República
6.21. Personalidades inscritas no Livro do
Mérito
milhão Prefeitos de
(1.000.000) das cidades de mais
habitantes
22. de um
Presidente da Caixa Econômica Federal
23. Ministros-Conselheiros estrangeiros
24.Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais) 7 -
Contra-Almirantes
Generais-de-Brigada
Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2 a classe
Brigadeiros-do-Ar.
Vice-Governadores dos Estados da União
Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União
Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União
Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil
Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República
Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República
Assessor Especial da Presidência da República
Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da
Presidência da
República
Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da 14
República
Secretários Particulares do Presidente da República
Chefe do Cerimonial da Presidência da República
Secretários de Imprensa da Presidência da República.
Diretor-Geral da Agência Nacional
Presidente da Central de Medicamentos
Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional
Chefe de Informações
Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas
Chefe Nacional de Informações
Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado
Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas
Presidente do Conselho Federal de Educação
Presidente do Conselho Federal de Cultura
Governadores dos Territórios
Chanceler da Ordem Nacional do Mérito
Presidente da Academia Brasileira de Letras
Presidente da Academia Brasileira de Ciências
Presidente da Associação Brasileira de Imprensa
Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República
Diretores-Gerais de Departamento dos Ministérios
Superintendentes de Órgãos Federais
Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais
Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais
Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e Empresas
Públicas de âmbito nacional
Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais
Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho
Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da União
Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União
Reitores das Universidades Estaduais e Particulares
Membros do Conselho Nacional de Pesquisas
Membros do Conselho Nacional de Educação
Membros do Conselho Federal de Cultura
Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal
Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões
Conselheiros estrangeiros
Cônsules-Gerais estrangeiros
Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-
de-Mar-e-Guerra, Coronéis-Aviadores)
8. Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de âmbito nacional
Consultores Jurídicos dos Ministérios
Membros da Academia Brasileira de Letras
Membros da Academia Brasileira de Ciências
Diretores do Banco Central do Brasil
Diretores do Banco do Brasil
Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico
Diretores do Banco Nacional de Habitação
Capitães-de-Mar-e-Guerra
Coronéis
Conselheiros Coronéis-
Aviadores
Secretários de Estado dos
Governos dos
Estados da União
Deputados Estaduais
Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos Estados da União 15
Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da República
Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União
Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de quinhentos mil
(500.000) habitantes.

16
Formas de Tratamento

Forma com que se invoca ou refere-se a uma pessoa, tanto nas correspondências como nas
conversações:

Autoridades Tratamento Vocativo Abreviatura


Abades e Superiores de Vossa Paternidade Reverendíssimo Senhor V. P.
Convento
Arcebispos e Bispo Vossa Excelência Reverendíssimo Senhor V. Exa.
Reverendíssima Revma.
Chefes das Casas Militares Vossa Excelência Senhor Chefe. V.Exa.
do Poder Executivo
Cônsules Vossa Excelência Senhor Cônsul V.Exa.
Demais Patentes Militares Vossa Senhoria Senhor + Patente V.Sa.
Deputados Federais Vossa Excelência Senhor Deputado V.Exa.
Desembargador da Justiça Vossa Excelência Senhor Desembargador V.Exa.
Doutor Doutor (a) Doutor (a) + nome Dr., Dra.
Embaixadores Vossa Excelência Senhor Embaixador V.Exa.
Governadores e Vice de Vossa Excelência Senhor Governador V.Exa.
Estado
Juizes de Direito Vossa Excelência Senhor Juiz Meritíssimo V.Exa.
Juiz
Marechais, Almirantes, Vossa Excelência Senhor Marechal Senhor V.Exa.
Brigadeiros e Generais Almirante Senhor Brigadeiro
Senhor General
Min.de Estado e Vossa Excelência Senhor Ministro V.Exa.
Séc. Executivos Senhor Secretário...
Papa Vossa Santidade Santíssimo Padre V.Sa.
Prefeitos Municipais Vossa Excelência Senhor Prefeito V.Exa.
Presidente da Vossa Excelência Excelentíssimo V.Exa.
República Senhor Presidente da
República
Presidente da Câmara dos Vossa Excelência Excelentíssimo Presidente V.Exa.
Deputados da Câmara dos...
Presidente da Vossa Excelência Senhor Presidente V.Exa.
Câmara Municipal da...................
Presidente do Congresso Vossa Excelência Excelentíssimo V.Exa.
Nacional Senhor Presidente do
Congresso...
Presidente do STF Vossa Excelência Excelentíssimo V.Exa.
Senhor Presidente do
Supremo...
Presidentes e Diretores de Vossa Senhoria Senhor Presidente Senhor V. Sa.
Autarquias Fed., Est. e Diretor
Municipios
Príncipes e Duques Vossa Alteza V.A.
Reis e Imperadores Vossa Majestade V. M.
Reitores de Universidades Vossa Magnífico Reitor V. M.
Magnificência
Sacerdotes e demais Aut. Vossa Reverência Reverendíssimo Senhor V. Rva.
Eclesiásticas
Senadores da República Vossa Excelência Senhor Senador V.Exa.
Vereadores Vossa Senhoria Senhor Vereador V.Exa.
17
S Í M B OL O S N AC I ON
AI S

BANDEIRA NACIONAL

Normas de utilização da bandeira nacional


Pode ser usada em todas as manifestações de sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter
oficial ou particular.

Pode ser apresentada


 Hasteada em mastros ou adriças, nos edifícios públicos ou particulares, templos, campos
de esporte, escritórios, salas de aula, auditórios , embarcações, ruas, praças
 Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões, aplicada sobre a parede ou
presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores, postes ou mastros
 Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves
 Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças semelhantes
 Conduzida em formaturas, desfiles ou mesmo individualmente
 Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento

Hasteia-se diariamente a bandeira nacional


 No palácio da presidência da república e na residência do presidente da república
 Nos edifícios sede dos ministérios
 Nas casas do congresso nacional
 No supremo tribunal federal, nos tribunais superiores e nos tribunais federais de recursos
 Nos edifícios sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário dos estados, territórios e
distrito federal
 Nas prefeituras e câmaras municipais
 Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas nas faixas de fronteira
 Nas missões diplomáticas, delegações junto a organismos internacionais e repartições
consulares de carreira, respeitados os usos locais dos paises em que tiverem sede
 Nas unidades da marinha mercante, de acordo com as leis e regulamentos da navegação,
polícia naval e praxes internacionais
 Hasteia-se obrigatoriamente a bandeira nacional , nos dias de festa ou de luto nacional.
Em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos. Nas
escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da bandeira nacional,
durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana

Particularidades
 Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a bandeira nacional
é a primeira atingir o tope e a última a dele descer.
 Quando em funeral, a bandeira fica a meio mastro ou à meia adriça. Nesse caso o
hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o tope.
 Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe atado junto à lança.
 A bandeira nacional em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de
honra, compreendido como uma posição:
a) Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras
bandeiras,
pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças
semelhantes
b) Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em
formaturas ou
desfiles
c) Á direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho
d) Quando não estiver em uso deve ser guardada em local digno 18
e) Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no
consulado do respectivo país
f) Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem à ser seguida refere-se à
suas datas de constituição conforme o artigo , 70.724, de 09 de março de 1972.
g) Dos municípios não existe lei, segue a ordem dos estados dos estados
h) Quando hasteada à noite a bandeira deve ter iluminação direta, utilizando um
canhão de luz.

Precedência das Bandeiras


A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimentos
patrióticos, de caráter oficial ou particular, e em funerais.

Seu uso deve estar de acordo com o que preconizam as leis nº 5700, de 1º de setembro de
1971, e nº 8421, de 11 de maio de 1992, que dispõem sobre a forma e apresentação dos
símbolos nacionais.

Nos dispositivos que envolvem a bandeira nacional, a direita é o lado direito da


composição e não de quem a observa (platéia ou similar).

Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser
hasteada no mastro da direita.
1 2

Duas Bandeiras

1 – Brasileira 2 – Estado
1 – Brasileira 2 – Município
1 – Brasileira 2 – Outra nação
1 – Brasileira 2 – Mercosul

Três bandeiras, podem ser até duas estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o
mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente à
direita e à esquerda da bandeira do Brasil, sempre na ordem alfabética de seus nomes,
com base no idioma português.

2 1 3

Três Bandeiras

1 – Brasileira 2 – Estado 3 - Município


1 – Brasileira 2 – Município 3 - Instituição

19
Quatro bandeiras, podem ser até três estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o
mastro da direita mais ao centro do dispositivo. Neste caso o dispositivo de bandeiras é par
e, na precedência escrita, as próximas bandeiras alternarão suas posições à esquerda e à
direita do pavilhão nacional do país anfitrião.

3 1 2 4

Quatro Bandeiras

1 – Brasileira 2 – Estrangeira 3 – Estado 4 – Instituição


1 – Brasil 2 – Alemanha 3 – Bélgica 4 – China
1 – Brasil 2 – Bahia 3 – Maranhão 4 – Pará
1 – Brasil 2 – Argentina 3 – Paraguai 4 – Uruguai

Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no


consulado do respectivo país.

Sobre as bandeiras dos estados brasileiros, a ordem a ser seguida refere-se às suas
datas de constituição, conforme o decreto nº 70.724, de 9 de março de 1972.

Sobre as bandeiras dos municípios, quando for colocada a bandeira de uma entidade é
necessária também à colocação da bandeira do município.

Em solenidades noturnas as bandeiras devem ter iluminação direta utilizando um canhão


de luz.

A ordem de distribuição das bandeiras dos estados e Distrito Federal é determinada pela
constituição histórica dos mesmos, ou seja data de criação:

1. Bahia 11. Ceará 20. Paraná


2. Rio de Janeiro 12. Paraíba 21. Acre
3. Maranhão 13. Espírito Santo 22. Distrito Federal
4. Pará 14. Piauí 23. Mato Grosso do
5. Pernambuco 15. Rio Sul
6. São Paulo Grande do 24. Rondônia
7. Minas Gerais Norte 25. Tocantis
8. Goiás 16. Santa Catarina 26. Amapá
9. Moto Grosso 17. Alagoas 27. Roraima
10. Rio Grande do Sul 18. Sergipe
19. Amazonas

20
COMPOSIÇÃO DE MESA DE HONRA

Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter
um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro. À
sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente

4 2 1 3 5

Mesa composta de número impar de


convidados:
1 – Quem preside a mesa
2– 2º pessoa mais importante
3 – Anfitrião
4 – 3º pessoa mais
importante 5 – 4º pessoa
mais importante

5 3 1 2 4 6

Mesa composta de número par de


convidados:
1 – Quem preside a
mesa 2 – Anfitrião
3 – 2º pessoa mais
importante
4– 3º pessoa mais importante
5 – 4º pessoa mais
importante 5 – 6º pessoa
mais importante
BRASÃO (ARMAS NACIONAIS)

Assim como os outros Símbolos Nacionais,existem várias histórias a respeito da criação do


Brasão da República. A verdadeira versão é, porém, a que diz que ele foi idealizado pelo alemão
Arthur Sauer, antigo oficial do exército prussiano, que veio para o Brasil e aqui tornou-se sócio e
técnico da Casa Laemmert, estabelecimento gráfico do Rio de Janeiro.

Com o advento da República, Sauer ordenou a seu encarregado de oficina e desenhista, Luiz
Gruder, que fizesse um desenho das armas para apresentar ao Governo Provisório. Encerrado o
não só o aprovou como também reconheceu seu significado como: “o gládio representa a
espada militar que proclamou República”.

HINO NACIONAL BRASILEIRO

A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para
comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos
seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do

21
trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no
esquecimento.

Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo
Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal
Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria
oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco
Manuel da Silva, continuou como hino oficial.

Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se
adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em
1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até
hoje.

Introdução do Hino Nacional Brasileiro


O hino nacional brasileiro possui, ainda, embora pouco conhecida, uma letra para a introdução
que atualmente é só instrumental. Letra atribuída a Américo de Moura
Espera o Brasil
Que todos cumprai
Com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Gravai com burilNos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Servi o BrasilSem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!
Letra do Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas


De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança a terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,

22
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,


Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula-
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava
forte, Verás que um filho teu não foge à
luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras
mil, És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe
gentil, Pátria amada,
Brasil!
Significado do Hino
Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as
margens plácidas
(tranqüilas)
De um povo heróico o
brado (grito) retumbante
(estrondoso)
E o sol da Liberdade,
em raios fúlgidos
(brilhantes)
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor (garantia) dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido 23
(que tem vivacidade)
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece (brilha
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço


esplêndido, (admirável)
Ao som do mar e à luz do céu
profundo,
Fulguras (emanação elevada do pensamento ou claridade não acompanhada de estrondo), ó
Brasil, florão (abóbada) da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida(alegre, vistosa)
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor
eterno seja
símbolo
O lábaro (céu)
que ostentas
estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula(bandeira)
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava (pau curto
mais volumoso em
uma extremidade usada como arma) forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Normas de execução do hino nacional brasileiro


 Nos casos de simples execução instrumental, tocar-se-à a música integralmente, mas sem
repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre cantadas as duas partes do
poema.
 Nas continências ao presidente da república, para fins exclusivos do cerimonial militar,
serão executados apenas a introdução e os acordes finais, conforme a regulamentação
específica.
 Em continência à bandeira nacional e ao presidente da república, ao congresso nacional e
ao supremo tribunal federal, quando incorporados e nos demais casos expressamente
determinados pelos regulamentos de continência ou cerimônias de cortesia internacional.
 Na ocasião do hasteamento da bandeira nacional previsto no parágrafo único do artigo 14.
 A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso
 É vedada a execução do hino nacional em continência, fora dos casos previstos 24 no
presente artigo.
 Será facultativa a execução do hino nacional na abertura de sessões cívicas, nas
cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou encerramento das
transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem assim para exprimir regozijo
público em ocasiões festivas.
 Nas cerimônias em que se tenha de executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por
cortesia, preceder o hino nacional brasileiro

SELO NACIONAL

Selo nacional será usado para autenticar os atos do governo e bem assim os diplomas e
certificados expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos.

As cores nacionais: consideram-se cores nacionais o verde e o amarelo. Podem ser usadas sem
quaisquer restrições, inclusive associadas a azul e branco.

CONDECORAÇÕES

As Condecorações ou Ordens Honoríficas têm origem nas antigas civilizações egípcia, chinesa,
romana e asteca. Porém, em todas as épocas, algumas características e recomendações para
esse tipo de Solenidade mantêm-se inalteradas, como, por exemplo:

 a medalha é sempre colocada no lado esquerdo da lapela ou sobre o peito do Agraciado;


 a faixa é colocada do ombro direito para o lado esquerdo.

Uma Ordem Honorífica é criada através de decreto e regulamentada por meio de lei portaria.
Termos como exemplo a ordem do mérito Naval>

Do Regulamento
A Ordem do Mérito Naval, criada pelo Decreto nº 24.659, de 04 de julho de 1934, onde o
Ministério da Marinha, com muito profissionalismo e dedicação, desenvolve
tarefas,seguindo um cronograma que se estende de junho de um determinado ano até a
data de realização da Cerimônia de Condecoração, dia 11 de junho do ano subseqüente.

Da Finalidade
O objetivo sempre foi o mesmo: recompensar e estimular o mérito civil ou militar em
setores e serviços ligados à atividade-fim.

Dos Graus e Insígnias


Normalmente, uma Ordem consta de cinco graus, a saber:
 Grã-Cruz;
 Grande-Oficial;
 Comendador;
 Oficial;
 Cavaleiro.

Insígnias
Neste item, serão descritos os detalhes da forma, dimensões e cores das insígnias, com seus
respectivos desenhos.

Normalmente, o material usado é fita de gorgorão e placa e com rosetas douradas e prateadas.

25
As insígnias correspondentes a cada grau são as seguintes:
 Grã-Cruz: faixa e pendente a tiracolo e placa
 Grande-Oficial; insígnia ao pescoço e placa
 Comendador; pescoço
 Oficial; medalhas
 Cavaleiro medalhas
.
É conveniente lembrar aos profissionais que trabalham na área responsável pela aquisição do
material de condecoração, que o referido material deve ser encontrado a profissionais de gabarito,
capazes de fornecer no decorrer dos anos.

Do Órgão de direção, Funcionamento e Atribuições


O Presidente da República é o Grão-Mestre da Ordem do Mérito Naval.

Deverá ser escolhido um Conselho para administrar a Ordem, Conselho esse que se
reunirá menos uma vez por ano.

Composição de Conselho:
 Presidente Efetivo e chanceler da Ordem;
 Presidente Honorário;
 Vice-Presidente;
 Membro do Conselho;
 Secretário do Conselho.

Compete ao Conselho:
 Velar pelo bom nome da Ordem;
 Analisar propostas apresentadas;
 Decidir sobre os assuntos de interesse da ordem;
 Resolver as exclusões de personalidades e corporações pertencentes à Ordem.

Compete ao Presidente Efetivo e Chanceler da Ordem:


 Presidi as sessões do Conselho;
 Submeter ao Grão-Mestre, sob forma de decreto, as propostas de nomeação,
promoção e exoneração de agraciados;
 Assinar os diplomas da Ordem.

Compete ao Secretário do Conselho


 Convocar o Conselho r preparar as sessões;
 Lavrar as atas das sessões;
 Providenciar a aquisição das medalhas, bem como guardar e zelar por sua
conservação e distribuição;
 Elaborar um Almanaque com todos os dados da Ordem;
 Guardar e zelar pelo arquivo da Ordem (confidencial).

Dos Diplomas e Condecorações


 Na Marinha, o Grã-Mestre e o Chanceler da Ordem farão a entrega do grau Grã-
Cruz, sendo os demais graus entregues por Oficiais-Generais pertencentes à
Ordem Naval.
 Nas demais Ordens, O Grão-Mestre e o Chanceler procedem à condecoração de
todos os graus.
 Os representantes diplomáticos do Brasil e do Exterior poderão condecorar os
Agraciados estrangeiros.
 Os condecorados brasileiros, quando promovidos, devem devolver ao Conselho as
insígnias do grau anterior.

26
Assim que for publicado, no Diário Oficial da União o Decreto de admissão o promoção, o
Chanceler da Ordem expedirá o Diploma.

Dos Quadros da Ordem


 Ordinário
Constituído por oficiais nos respectivos cargos, o Presidente da República, o Ministro da
Marinha e o Ministro das Relações Exteriores serão admitidos nos graus de Grã-Cruz, não
ocupando vagas. Porém, ao deixarem seus cargos, passarão para o Quadro Suplementar, no
mesmo grau.
 Suplementar
Quantitativos do Quadro Ordinário (na Marinha):
 Grã-Cruz 8
 Grande-Oficial 18
 Comendador 50
 Oficial 100
 Cavaleiro. 150

O número de vagas citadas no exemplo acima poderão variar, de acordo com o tamanho no
Quadro Ordinário de cada Ordem.

As vagas no Quadro Ordinário acontecerão em conseqüência de promoção, transferência para o


Quadro Suplementar, morte ou exclusão.

As admissões na Ordem e as promoções ocorrerão através de decreto do Presidente da


República, com a aprovação do Presidente Efetivo do Chanceler da Ordem.

Cabe aos membros do Conselho da Ordem e funcionários graduados que a ela pertencem – e
que estejam em pleno exercício de suas atividades na Instituição – indicar ao Conselho nomes
para novas admissões no Quadro Ordinário.

As propostas para promoção ou admissão serão enviadas em formulários adequados, com os


seguintes dados: nome completo, nacionalidade, profissão, resumo das atividades que exerce,
Condecorações que já possui e nome de quem o está indicando.

27
R E C EP Ç Õ E
S

Todo trabalho bem sucedido precisa ser planejado. Verificar todos os detalhes com antecedência
assegura tranqüilidade e o bom andamento de um evento.

Data, horário e local


A escolha da data, horário e local está condicionada ao tipo de cerimônia que se pretende
organizar e também às circunstâncias do momento.

Aspectos negativos como: fim de semana, férias ou feriados prolongados, eventos paralelos,
crises, devem ser analisados quando da definição da data para não se correr o risco de pouca
aceitação ao convite.

Quando se convida uma alta autoridade para presidir uma cerimônia, é ela quem marca a data de
acordo com a disponibilidade da sua agenda.

O local deve ser determinado de acordo com o tipo de evento, as condições climáticas e o número
de pessoas que se deseja convidar. Ambientes pequenos e superlotados ou grandes espaço com
poucas pessoas são situações desagradáveis que podem ser evitadas.

Para a escolha do local é necessário sempre levar em conta:


 Acesso
 Segurança
 Funcionalidade
 capacidade de acolher comodamente todos os convidados

Relação de convidados
O cuidado na elaboração da relação de convidados permite a tranqüilidade dos organizadores.

Deve-se levar em consideração, principalmente, o motivo e o espaço disponível para a realização


da cerimônia, para se decidir quais os segmentos da sociedade deverão ser convidados.

A partir da definição dos segmentos da sociedade a serem convidados, é possível o levantamento


dos nomes, cargos e endereços completos, não se esquecendo de que, quando a cerimônia for
uma posse ou uma homenagem, deve ser solicitada a lista das pessoas do relacionamento do
empossado ou do homenageado.

Convites
A escolha do convite será feita de acordo com o tipo de cerimônia que se pretende organizar.

A criatividade é permitida em certos tipos de convites, podendo o “lay out” até valorizar a
cerimônia. No entanto, é mais seguro optar pelo convite tradicional para não ter a oportunidade de
cair no ridículo.

O convite deve conter no texto as seguintes informações:


 Pessoa ou entidade que convida;
 Motivo da cerimônia (inauguração, posse, etc);
 Data, horário e local;
 Traje;
 Nome do convidado (e senhora) – para recepções com número limitado de convidados.

28
 Se for o caso:
a) Indicar a presença de alta autoridade (Presidente da República, Governador do
Estado, Embaixador, etc);
b) Colocar o nome completo do homenageado;
c) Solicitar a confirmação de presença;
d) Solicitar a apresentação do convite.

A expedição ou entrega dos convites formais deverá ser feita até 10 dias antes da cerimônia, os
informais até 3 dias e os de casamento até 30 dias.

Preparação do local
Após a definição da data, horário, local, tipo de convite e relação de convidados, é necessário
iniciar-se a preparação para a realização da cerimônia. O primeiro passo é o reconhecimento do
local por toda a equipe de trabalho.
Reconhecimento
É no reconhecimento do local que irão ser definidas praticamente toda a providência a
serem tomadas para o êxito da cerimônia. Mesmo que o local seja na empresa, é
importante a equipe fazer o reconhecimento para aprimorar o trabalho e, por que não, usar
toda a sua criatividade para melhor atender e orientar todos os convidados.

É nessa etapa que será definida a necessidade de móveis (mesas, módulos, parlatórios,
praticáveis, etc), de palanques, de placas indicativas, de passadeiras, de cordões de
isolamento, ou mesmo de uma pintura ou de uma limpeza geral.

Atenção especial deve ser dada às condições das instalações sanitárias, instalações
elétricas e prevenção contra incêndio.
Decoração
A partir do reconhecimento do local e levando-se em consideração a natureza da
cerimônia, pode-se definir o que, quando e onde será utilizado para
decoração do ambiente.

Na maioria das vezes, são utilizadas plantas e flores. Os arranjos de mesa devem ser
discretos e baixos para não obstruírem a visão dos convidados e de quem preside a
cerimônia.

As flâmulas e bandeirolas, principalmente em cerimônias ao ar livre, são ótimos elementos


decorativos além de auxiliarem na demarcação de área exclusiva. Podem ser feitas na
cores das Bandeiras Nacional ou do Estado ou nas cores da empresa.

TIPOS DE CERIMÔNIA
Algumas providências, que não dizem respeito ao local, deverão ser tomadas para a realização de
cada cerimônia.
Fita
É usada em cerimônias de inauguração e tem o caráter simbólico de delimitar o início da área do
que está sendo inaugurado.

Possui de 2 a 3 cm de largura e pode ter as cores da Bandeira Nacional, do Estado ou da


empresa.

29
Atualmente, apesar da expressão “corte” de fita, não se usa mais a tesoura. Utiliza-se somente
um laço, situado a igual distância das extremidades, para unir as duas pontas da fita que é
desfeito pela autoridade presente e pelo anfitrião.

Placas
São dois os tipos de placas usados em cerimônias: a placa de “prata” e a placa de inauguração.

A placa de “prata” é usada para homenagens. É encontrada no comércio, em tamanhos diferentes


e em estojos de veludo, bastando somente providenciar a gravação. O texto deve conter o nome
do homenageado, alguma frase alusiva ao motivo da homenagem, a data e o nome da pessoa ou
da instituição que presta a homenagem.

As placas de inauguração, normalmente, são fundidas em aço, alumínio ou bronze e devem


conter as seguintes informações:
 Título da obra inaugurada
 Data da inauguração
 Nome dos diretores da
empresa, em ordem de
precedência.
Nas obras do Governo Estadual, é necessário constar na placa:
 Nome do Governador do Estado.
Nas placas de inauguração de obras da Prefeitura devem constar:
 Nome do Prefeito
 Secretários municipais com as respectivas secretarias envolvidas
 Nome do representante dos operários da obra, conforme o modelo.

CENTRO DE SAÚDE ALCIDES LINS

NESTA DATA, A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE INAUGUROU E ENTREGOU À


COMUNIDADE ESTE CENTRO DE SAÚDE.

PREFEITO DE BELO HORIZONTE


FERNANDO DAMATA PIMENTEL
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA
SOCIAL
JORGE RAIMUNDO NAHAS
SECRETÁRIO MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE POLÍTICA URBANA E AMBIENTAL
MURILO DE CAMPOS VALADARES
SECRETÁRIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE GESTÃO REGIONAL NORDESTE
LUZIA MARIA FERREIRA
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE
EVILÁZIO TEUBNER FERREIRA
REPRESENTANTE DOS OPERÁRIOS QUE CONSTRUÍRAM ESTA OBRA
JOSÉ ANASTÁCIO DE OLIVEIRA

BELO HORIZONTE, 27 DE JANEIRO DE 2003

As placas, quando da inauguração, devem estar cobertas por um pano, geralmente de cetim, de
cor discreta (branco, cinza), não podendo nunca ser utilizada a Bandeira Nacional. A cobertura
deve possibilitar um deslizamento fácil e rápido, podendo ser fixada em uma extremidade com um
prego e na outra com um cordão ou fita.

Descerramento de placa
30
O Ato de Descerramento de uma placa pode acontecer em solenidades isoladas, quando em
homenagem a pessoas já falecidas que se destacam em alguma Instituição na qual tenham
trabalhado, ou durante solenidades de inaugurações etc.

Providências:
 Participar à família do Homenageado (se for falecido);
 Preparar convites
 Relacionar os convidados da família
 Preparar a diagramação e redação do texto que será gravado na placa;
 Revisar a grafia até a prova digital;
 Definição do material (a placa deve ser fundida em bronze, aço escovado, acrílico u em
outro tipo de material semelhante);
 A placa pode medir 60X70 cm aproximadamente;
 Registrar em gravação na placa, no caso de inaugurações,o nome da Instituição que está
sendo inaugurada,nome e cargo da(s) Autoridade(s) envolvidas no Empreendimento
(Presidente, Governador, Prefeito, Diretor etc.), colaboradores da obra, sócios ou
patrocinadores, data e local da Inauguração;
 Sendo uma cerimônia de inauguração de obra de órgão oficial, relacionar os nomes das
autoridades daquela diretoria e do governo, observando a norma de precedência da
hierarquia, do maior para o menor;
 Em inauguração de obra de instituição privada, citar o nome da diretoria e apenas o nome
da maior autoridade de destaque no governo, da época;
 Confeccionar uma réplica da placa para a família do Homenageado;
 Escolher a cor e o tipo de tecido para a cobertura, não devendo usar
bandeira para cobrir planas;
 A placa deverá ser coberta por um tecido tipo jérsei, que não amarrote, e ter as cores
oficiais da Bandeira Nacional, do Estado, do Município ou da Instituição. Pode-se usar
uma ou duas cores;
 Definir a melhor alternativa para descerramento:
o Ao prender o pano à placa, deve-se faze-lo de forma que facilite o descerramento;
o Geralmente, confeccionam-se espécies de alças que são costuradas nas
extremidades superiores do pano para serem encaixadas em pequenos
o Pregos fixados na parede, ou ao estilo cortina, com o uso de barbante e pingentes.
Porém o método mais prático e moderno é usar fitas adesivas dupla face
(apropriadas para placas), que evitam os furos nas paredes e também são mais
práticas e seguras na hora do descerramento;
o Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;
 Providenciar microfone para locutor e discursos;
 Demarcar os lugares onde ficarão as pessoas que irão proceder ao Ato de
Descerramento, as Autoridades, os demais convidados, familiares e imprensa.

Organizando a Cerimônia:
 O locutor inicia o Evento falando sobre o motivo da homenagem;
 Em seguida, lê breve currículo do Homenageado;
 Os discursos ocorrem em ordem crescente de hierarquia (do menos importante para o
mais importante);
 Ocorre o descerramento (nas solenidades em que apenas haverá o descerramento, o Ato
ocorrerá logo após os discursos);
 A autoridade que for proceder ao descerramento deverá ficar de um dos lados da placa, e
o Homenageado (casa haja), ou pessoa que ajudará no Ato, ficará do outro lado;
 Caso a solenidade ocorra ao ar livre, a autoridade que irá descerrar a placa, deverá ficar
em posição oposta ao sol para obter melhor resultado nas fotografias;
 Ao descerrar a placa, uma ou as duas Autoridades retira(m) o pano, podendo deixá-lo
preso a uma das extremidades ou desprendendo-o totalmente da placa. O tecido é
entregue pela Autoridade a uma recepcionista ou pessoa de apoio do Cerimonial, que

31
deverá estar nas proximidades. O pano será dobrado e guardado para outros eventos de
descerramento;
 O locutor encerra a Solenidade

Entronização de bustos e fotografias em galerias


Esse tipo de evento pode ocorrer quando se desejar homenagear pessoa (já falecida) que prestou
relevantes serviços à comunidade ou Instituição, ou ainda, quando da inauguração de fotografias
que componham galerias em homenagem a Presidente, Dirigentes ou Operários Padrão.
Providências
 A Cerimônia assemelha-se à Solenidade de Descerramento de Placas, com algumas
alterações:
 Preparar uma lista de convidados, incluindo a família e os empregados da Empresa do
Homenageado;
 Se a homenagem for em forma de busto, encomendar e peça a um artista de renome na
região;
 Quando se tratar de fotografias, tentar consegui-las junto à família do Homenageado ou,
em determinados casos, com a área de imprensa da Empresa onde a pessoa trabalhou,
que poderá possuí-las em arquivos, com filme para reprodução;
 Preparar a galeria onde ocorrerá a Cerimônia;
 Cobrir a peça que será entronizada. O busto deve ser coberto por um pano de cetim preto,
e, em caso de fotografia/placa, usa-se tecido de cetim, de jérsei, ou feltro no tom azul ou
nas cores da Instituição, Estado ou País;
 O espaço onde ficarão as Autoridades pode ser demarcado com cavaletes ou cordões e
fitas;
 Para entronização de bustos, coloca-se um arranjo de flores no tablado, junto ao
monumento (que se localiza ao centro);

Procedimentos:
 Sendo uma Cerimônia maior, haverá um locutor, e este anunciará o evento, fazendo
referências ao acontecimento ou lendo o currículo do Homenageado (se for o caso).
 Sendo uma Cerimônia mais simples, um dirigente da Instituição, ou o idealizador da
homenagem, conduzirá os atos da Cerimônia.
 As pessoas que participarão ativamente da Cerimônia (a família do Homenageado e os
atuais diretores da Instituição) devem-se posicionar tablado ou dispositivo com pequenos
cartões em que seus nomes terão sido impressos.
 Pode haver banda de música, no caso de entronização de bustos.
 Haverá discursos.
 Um membro da família ou, estando presente, o próprio Homenageado e um diretor da
Instituição realizam o descerramento.
 A autoridade de maior hierarquia deve ficar à direita do busto ou da foto.
 Após a entronização, pode ser servido um coquetel

Posses
Este tipo de Cerimônia poderá ocorrer em pátio ou saguão, com as pessoas em pé (à semelhança
de solenidade que ocorrem no Palácio do Planalto), ou ainda em auditório, com a montagem de
Mesa de Honra. Após a posse pode haver a Solenidade de transmissão de cargo

Preparativos

Além da check list com todas as providências rotineiras de uma solenidade, deve-se acrescentar
às preparações:

 Elaboração de convites
 Elaboração da lista de convidados:
 Público, que deverá ser composto por grupos de interesse de sua empresa;
32
 Autoridades do governo com envolvimento no setor em que atua a empresa;
 Autoridades locais (caso a solenidade seja em um município);
 Lista de convidados do(s) empossando(s);
 Funcionários da instituição;
 Imprensa;
 Preparação do(s) termo(s) de posse junto ao departamento jurídico da instituição;
 Solicitação ao(s) empossando(s) de seu currículo e elaboração de um resumo, que será
lido ato de posse (opcional);
 Preparação da programação e rotineiro para apreciação das autoridades;
Lembrar-se que, se a solenidade ocorrer com as pessoas em pé, a Autoridade que conceder a
posse deverá posicionar-se na tribuna e, à sua direita, deverá estar quem for tomar posse,
ficando logo após a pessoa que deixará o cargo (caso haja antecessor e este comparecer ao Ato).
Caso haja outras autoridades com participação ativa, estas serão distribuídas nas proximidades
da tribuna, de acordo com suas hierarquias.

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E L AB O R AÇ Ã O D E R O T E I R O S E P AU T
AS

Roteiro
Chama-se roteiro ou programa a seqüência cronológica de todos os atos que serão praticados
pelos anfitriões e convidados de uma cerimônia, a partir do momento da chegada até o
encerramento.

A partir do roteiro será redigida uma pauta a ser lida pelo mestre de cerimônia.

Isto se faz necessário para que o mestre de cerimônia se oriente, pautando sua conduta, de
acordo com o que está escrito na pauta.

Pauta
Toda solenidade deve ser conduzida por um mestre de cerimônia, a partir da pauta.

A pauta deve ser bem objetiva, como um script. É através dela que se conduz todo o evento.

Começa com a saudação, objetivo do evento, desenvolvimento, agradecimento e encerramento.

A escolha do mestre de cerimônia deverá levar em conta a sua experiência, o perfil, de acordo
com o tipo de evento e um conhecimento mínimo de cerimonial.

MODELO DE ROTEIRO MESTRE DE CERIMÔNIAS

Roteiro do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar

Data: 15 e 16 de maio de 2003


Local: Hotel Mercure
Entidade Promotora: ABRAMGE-MG

15 DE MAIO DE 2003

ABERTURA – 14:00

Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Boa Tarde!

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo – Regional Minas Gerais tem a


honra de anunciar a abertura do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar.

Convidamos o Dr. JOSÉ FERNANDO ROSSI, presidente da ABRAMGE-MG,


para dirigir sua mensagem aos presentes.

Discurso Dr. José Fernando – 10 min.

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Mestre de cerimônias:
Convidamos o Dr. MAURO CHRYSÓSTOMO FERREIRA, representante do secretário de saúde
do estado de Minas Gerais dirigir sua mensagem aos presentes.

Discurso Dr. Mauro Chrysóstomo Ferreira – 10 min.

ATIVIDADES I

Mestre de cerimônias:
O objetivo do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é trazer novas idéias e informações
para executivos, gerentes e profissionais ligados ao segmento da medicina de grupo. Os temas
discutidos neste simpósio abordarão a gestão de riscos sob os aspectos tecnológicos, éticos e
jurídicos.

O 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar é uma realização da ABRAMGE-MG e conta


com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

E apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada

Mestre de cerimônias:
Neste momento, convidamos os componentes da mesa que farão uma abordagem sobre
ASPECTOS TECNOLÓGICOS DA GESTÃO DE RISCOS.

1. Para presidir a mesa, DR. ALEXANDRE LOURENÇO – Presidente da ABRAMGE do Estado


de São Paulo.
2. SRA. REGINA TORRES – Graduada em enfermagem pela Universidade Federal de Minas
Gerais e Coordenadora de projetos especiais da santa Casa Saúde de Belo Horizonte.
3. DR. CARLOS STARLING – Mestre em medicina, especialista em infectologia e medicina
sanitária.
4. Prof. LINCOLN ASSIS MOURA – Mestre em ciências pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, PHD em sistemas biomédicos pelo Imperial College da universidade de Londres,
assessor da diretoria da ANVISA e presidente da Sociedade Brasileira de Informática em
Saúde.

Após a realização de todas as palestras, será aberto espaço para discussão dos temas expostos.
As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão levantar a mão para que a
organização do evento leve o microfone até o seu assento.

Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que
se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no
horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento.

Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Tecnológicos

35
Dr. Carlos Dr. Alexandre Sr. Regina Prof. Lincoln
Starling Lourenço Torres Assis Moura
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante

Convidamos Dr. ALEXANDRE LOURENÇO para iniciar os trabalhos.

Dr. Alexandre Lourenço


 Apresentação - Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.
 Palestra Sra. Regina Torres – 55 min. – Gerenciamento da carteira de Risco – Case de uma
Operadora.
 Palestra Dr. Carlos Starling – 01:00 h. – Infectologia: o valor e a responsabilidade.

COFFE-BREAK – 16:10

Mestre de cerimônias:
Neste momento, vamos suspender nossas atividades por vinte minutos para um café.

Convidamos a todos os presentes para visitarem os stands e conhecerem os produtos e serviços


de nossos patrocinadores:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

Retomaremos nossas atividades em vinte minutos, com a palestra do Dr. Lincoln Assis Moura
sobre A TECNOLOGIA MÉDICA NA FORMAÇÃO DOS CUSTOS.

ATIVIDADES II – 16:30

Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Alexandre Lourenço para reiniciar os
trabalhos.

Dr. Alexandre Lourenço


 Abertura Dr. Alexandre Lourenço – 05 min.
 Prof. Lincoln Assis Moura – 01:00 h – A Tecnologia médica na formação de custos

DEBATES E PERGUNTAS – 17:30

Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da
mesa.

As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização
do evento leve o microfone até o seu assento.

As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.

ENCERRAMENTO – 18:00

Mestre de cerimônias:
Estamos chegando ao fim do primeiro dia de atividades do 2º Simpósio Mineiro de Medicina e
36
Suplementar, uma realização da ABRAMGE-MG, com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

E apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada

Agradecemos a participação do Dr. Alexandre Lourenço, Sra. Regina Torres, Dr. Carlos Starling,
prof. Lincoln Assis Moura e de todos os presentes.

Retornaremos às nossas atividades amanhã, às 08 horas.

COQUETEL – 18:30

Mestre de cerimônias:
A diretoria da ABRAMGE-MG convida a todos os presentes para o coquetel.

Boa noite!

16 DE MAIO DE 2003 - MANHÃ

ABERTURA – 08:00

Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Bom dia!

Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma


realização da ABRAMGE- MG, com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

E o apoio de:
 Terra viagens e turismo
 Íon Comunicação Integrada

ATIVIDADES I

Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem
sobre os ASPECTOS ÉTICOS DA GESTÃO DE RISCOS.

1. Para presidir a mesa, Dr. FLÁVIO HELENO P DE FIGUEIREDO – Presidente do SINANGE -


Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo.
2. Dr. JOAMEL BRUNO DE MELO – Presidente da AMESP Saúde.

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3. Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS – Membro da Comissão Nacional Ética em Pesquisa em
Seres Humanos e coordenador do programa de pós-graduação e pesquisa da Santa Casa de
Belo Horizonte.
4. Dr. JOSÉ CARLOS BRUNO DA SILVEIRA – Mestre em Medicina da Universidade Federal de
Minas Gerais e diretor técnico da Oculare - Centro de oftalmologia.
5. Dr. ROBERTO SILVA BARBOSA – Presidente do Sindicato dos corretores de seguros e
capitalização de Minas Gerais e vice -presidente da área política da FENACOR.

Seguindo a mesma orientação do dia anterior, após a realização de todas as palestras, será
aberto espaço para discussão. As pessoas que tiverem dúvidas e questionamentos poderão
levantar a mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento.

Os participantes que quiserem redigir suas perguntas poderão fazê-lo no formulário próprio, que
se encontra dentro da pasta. Basta levantar a mão com o papel, durante as palestras ou no
horário destinado às perguntas, para que a organização recolha-o em seu assento.

Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos

Dr. Roberto Dr. Francisco Dr. Flávio Dr. Joamel Dr. Jose
Silva das Chagas Heleno Bruno Carlos
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante

Convidamos Dr. Flávio Heleno de Figueiredo para iniciar os trabalhos.

Dr. Flávio Heleno de Figueiredo


 Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.
 Palestra Dr. Joamel Bruno – A Ética nas empresas de saúde – 00:50
 Palestra Dr. Francisco das Chagas – A Ética nas pesquisas – 00:50

COFFE-BREAK – 09:40

Mestre de cerimônias:
Neste momento, suspenderemos nossas atividades durante vinte minutos para um café.

Convidamos a todos os presentes para mais uma vez visitarem os stands dos nossos
patrocinadores:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
Solus Computação E

apoio de:
 Terra viagens e
tursimo
 Íon Comunicação
Integrada

Retornaremos às atividades após vinte minutos, com a palestra do Dr. José Carlos Bruno da
Silveira sobre A ÉTICA NO CTI.

ATIVIDADES II – 10:00

Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Flávio Heleno De Figueiredo para reiniciar 38
trabalhos.
Dr. Flávio Heleno de Figueiredo
 Apresentação - Dr. Flávio Heleno – 05 min.
 Palestra Dr. Jose Carlos Bruno da Silveira – A Ética no CTI – 00:50
 Palestra Dr. Roberto Silva Barbosa – A Ética no comercial – 00:50

DEBATES E PERGUNTAS – 11:40

Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa.

As pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a mão para que a organização
do evento leve o microfone até o seu assento.

As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.

ALMOÇO – 12:10

Mestre de cerimônias:
Vamos novamente suspender nossas atividades para o almoço e retornaremos às 14:00. com a
abordagem dos ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS.

16 DE MAIO DE 2003 - TARDE

ABERTURA – 14:00

Mestre de cerimônias:
Senhoras e Senhores, Boa Tarde!

Estamos reiniciando as atividades do 2 º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar, uma


realização da ABRAMGE- MG, que conta com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
Solus Computação E

apoio de:
 Terra viagens e
tursimo
 Íon Comunicação
Integrada

ATIVIDADES I

Mestre de
cerimônias:
Continuando as atividades, convidamos os componentes da mesa para a abordagem dos
ASPECTOS JURÍDICOS DA GESTÃO DE RISCOS.

1. Para presidir a mesa, Dr. ARLINDO DE ALMEIDA – Presidente da ABRAMGE Nacional.


2. Dr. PAULO AMARY FREIRE BRUNO – Gerente Geral da Diretoria de Normas e Habilitação
das Operadoras. 39
3. Dr. MARIO WANDERLEY J VIEIRA – Sócio gerente da SOLUX e assessor da
Superintendência da Medial Saúde.
4. Dr. DEMERCINDO BRANDÃO NETO – Médico legista e graduado em direito pela PUC-Minas.
5. Dr. ANTONIO JOAQUIM NETO – Procurador do Ministério Público

Formação da mesa - Gestão de Riscos – Aspectos Éticos

Dr. Antonio Dr. Mário Dr. Arlindo Dr. Paulo Dr.


Joaquim Wanderley Almeida Amary Freire Demercindo
Bruno Brandão
Palestrante Palestrante Moderador Palestrante Palestrante

Convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para iniciar os trabalhos.

Dr. Arlindo de Almeida


 Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.
 Palestra Dr. Paulo Amary Freire Bruno – A ANS e sua visão sobre as operadoras de saúde no
contexto atual – 00:30
 Palestra Dr.Antonio Joaquim F Neto – Ministério público X Liminares – 00:45
 Palestra Dr. Mário Wanderley J Vieira – Repercussão das liminares nas operadoras de saúde
– 00:45

COFFE-BREAK – 16:00

Mestre de cerimônias:
Neste momento, daremos uma pausa em nossas atividades por vinte minutos para um café.

Convidamos todos os presentes para visitarem os stands e conhecer os produtos e serviços


oferecidos dos nossos patrocinadores
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

Retomaremos as atividades em vinte minutos, com a palestra sobre ERRO MÉDICO, realizada
pelo Dr. Demercindo Brandão Neto.

ATIVIDADES II – 16:20

Mestre de cerimônias:
Dando continuidade às atividades, convidamos o Dr. Arlindo de Almeida para reiniciar trabalhos.

Dr. Arlindo de Almeida


 Apresentação - Dr. Arlindo de Almeida – 05 min.
 Palestra Dr. Demercindo Brandão Neto – Erro médico: responsabilidade civil– 00:40

DEBATES E PERGUNTAS – 17:00

Mestre de cerimônias:
A partir deste momento, os participantes podem proferir suas perguntas aos membros da mesa.

Lembramos mais uma vez que as pessoas que têm dúvidas e questionamentos podem levantar a
mão para que a organização do evento leve o microfone até o seu assento.

40
As perguntas escritas podem ser feitas no formulário próprio, que se encontra dentro da pasta.
Basta levantar a mão com o papel para que a organização recolha-o em seu assento.

ENCERRAMENTO – 17:30

Mestre de cerimônias:
Estamos chegando ao final do 2º Simpósio Mineiro de Medicina Suplementar. Realizado pela
ABRAMGE-MG, o simpósio contou com os patrocínios do:
 Centro Mineiro de Medicina Hiperbárica
 CTS – Consultoria técnica atuarial e seguros
 Grunitzky
 Home Doctor
 Impsat
 Oculare
 Solus Computação

E o apoio de:
 Terra viagens e tursimo
 Íon Comunicação Integrada

Agradecemos a participação de todos os presentes, especialmente aos palestrantes e


moderadores que tanto contribuirão para o sucesso deste evento.

Em nome da diretoria da ABRAMGE–MG desejamos a todos uma boa noite.

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E X E C U Ç Ã O D A C ER I M Ô NI A

Recepção
A primeira parte de uma cerimônia é a recepção dos convidados e autoridades.

A diretoria da empresa ou a autoridade anfitriã deverá, sempre que possível, estar à entrada do
local para receber seus convidados. Em grandes cerimônias, a recepção pode ser feita com o
auxílio de recepcionistas. Estas, se bem treinadas para receber, indicar lugares e dar informações
são de grande ajuda na execução do evento.

Mesa de honra
Chama-se mesa de honra a mesa de autoridades formada em cerimônias. Essa mesa deverá ter
um número ímpar de lugares de forma que a autoridade que presida a cerimônia, ocupe o centro.

À sua esquerda estará sempre o anfitrião e à sua direita a segunda maior autoridade presente.
Quando a mesa for de número ímpar, a composição é feita começando-se pela direita, depois
esquerda, direita e assim por diante.

A posição das autoridades que ocuparem os lugares centrais (chamamos miolo da mesa) pode
variar de acordo com o tipo de cerimônia, mas os demais lugares serão ocupados na ordem de
precedência, sempre uma à direita, outro à esquerda, mais outro à direita, e assim
sucessivamente. O miolo da mesa pode variar, por exemplo, quando o próprio anfitrião preside a
cerimônia e nesse caso, ele ocupará o lugar central e o homenageado ficará à sua direita.

Hino Nacional
A execução do Hino Nacional é facultativa em cerimônia cívica e só será iniciado depois que os
componentes da mesa de honra tiverem ocupado os seus respectivos lugares.

A execução poderá ser instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial previsto em cada caso,
obedecidas as prescrições da Lei 5.700, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos
Símbolos Nacionais, sendo proibido qualquer outro tipo de arranjo.

Nas cerimônias em que se tenha de executar um Hino Nacional de outra nação, este deve, por
cortesia, anteceder o Hino Nacional Brasileiro.

Descerramento de placa e entrega de homenagens


Após a execução do hino é feito o descerramento da placa, entrega de homenagens, troféus,
medalhas de honra ao mérito e outros.

Discursos
É o momento dos pronunciamentos das autoridades da mesa. Para que a cerimônia não seja
muito longa, é importante tentar diminuir as falas ao menor número de pessoas possível. Desde
que isso não interfira no bom andamento do evento.

Agradecimento e Encerramento
Ao final de toda cerimônia deve-se fazer o agradecimento ao público. Para despedir deseja-se
bom dia, boa tarde ou boa noite e convida para coquetel , lanche, coffee break, quando for o
caso, dizendo o local onde será servido.

42
SERVIÇOS E MEN
U

Jantar Convencional
È para um pequeno número de convidados. Todos sentados à mesa e a dona da casa serve os
convidados. Siga a regrinha simples para não errar, primeiro as mulheres, começando pelas mais
velhas, depois os homens.

Já como convidado é de bom tom aguardar a dona da casa iniciar a comer.

Jantar à Americana
É para situações mais informais. Você pode alocar a comida no aparador e as pessoas vão se
servindo. Para um número menor de pessoas, todos podem sentar-se à mesa.

Em reuniões maiores, as pessoas vão se acomodando nas cadeiras, sofás e poltronas. Neste
caso lembre-se de um cardápio mais amigável para o manuseio dos talheres. Já pensou ter que
comer a lagosta inteira equilibrando o prato no colo? Cada um começa a comer conforme vai se
servindo.

Jantar à Francesa
É o recomenda para situações realmente formais. Somente é possível para jantar sentado,
portanto para um limitado número de convidados. Você pode colocar uma identificação com o
nome de cada convidado e o lugar em que deve se sentar. Intercale homens e mulheres.

Como a colocação e retirada dos pratos têm lado certo e a apresentação individual das travessas
com a comida também, é bem provável que você vai ter que contratar uma copeira bem treinada
em servir à francesa. Ela deverá estar usando uniforme preto com avental branco com renda tipo
"lazy", engomado e impecável. Meias e sapatos combinando. O cabelo deve estar preso. Além de
servir todos os pratos, ela terá a incumbência de servir às bebidas. Eventualmente você pode usar
até duas copeiras: uma incumbida da comida e outra da bebida.

A copeira bem treinada, serve primeiro as mulheres e a anfitriã, depois os homens e o anfitrião.
Todos só devem iniciar a comer quando a anfitriã começar, em todas as rodadas de pratos
(entrada, principal, sobremesa, etc.)

O cardápio deve ser sofisticado. O número mínimo de pratos de um jantar à francesa é o seguinte:
uma entrada, dois pratos quentes, dois acompanhamentos e duas sobremesas.

Essa quantidade não pode ser diminuída. A variedade é importante: use peixe, massa, carne e
ave para compor o menu. As bebidas são vinho e champanhe.

A toalha precisa estar impecavelmente limpa. No centro da mesa, um belo arranjo de flores
naturais fica sempre elegante acompanhado de todos os talheres e copos.

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Ordem do cardápio
Há uma ordem a seguir ao se elaborar o cardápio de um almoço ou jantar, ainda que não sejam
servidos todos os alimentos relacionados. O mais comum é servir entrada, o prato principal que
pode ser carne branca ou vermelha com guarnição e salada, sobremesa e queijos ou frutas

Nos menus mais requintados é servido o sobert, um sorvete muito leve, de fruta cítrica com pouco
açúcar, conhecido como tira-gosto. O sobert serve para tirar o gosto do prato anterior, preparando o
paladar para o seguinte.

1 - Entrada,
2 - Sopa;
3 - Peixe ou Ave;
4 - Carne com guarnição;
5 - Salada;
6 - Sobremesa;
7 - Frutas

Forma de brindar
Em situações formais, na hora do brinde, basta erguer o copo depois que a pessoa que faz o
brinde e falar algumas palavras sobre o momento.Em reuniões íntimas, vale encostar levemente o
copo no das pessoas que estiverem mais perto, ou no de todas se quiser. Dizer "tintim" faz parte
do brinde!

É importante lembrar que, em qualquer situação, só se começa a beber depois de feito o brinde.

Uma vez feito o brinde é obrigatório que a pessoa tome um pouco da bebida e não colocar o copo
sobre a mesa sem beber.

Recolhimento da cadeira
Num restaurante, quando alguém se levanta, não deve empurrar a cadeira que foi afastada em
direção à mesa. Essa tarefa cabe ao garçom.

Mas se a refeição for numa residência e não houver garçom ou copeira, coloque-a de volta ao
lugar.

Em qualquer circunstância, caso uma pessoa deixe sua cadeira atrapalhando a passagem,
aproxime-a da mesa com naturalidade

Servindo cerveja no jantar


A bebida normalmente servida em jantares é vinho. Mas quando os anfitriões sabem que um
convidado prefere cerveja, tomam a precaução de deixar os copos apropriados para a bebida
numa bandeja sobre o aparador ou sobre a mesinha auxiliar.

Ao servir o vinho, o dono da casa - é ele quem providencia as bebidas - pergunta quem prefere
cerveja e substitui o copo. Se uma copeira estiver servindo, é ela quem coloca o copo de cerveja
no lugar do de vinho. Caso não haja na casa o copo especial para cerveja, usa-se um para água
mesmo, dos mais altos.

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Talheres
Escolher e utilizar corretamente os talheres (a prata) é fundamental para as boas-maneiras à
mesa.

Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas finalidades, e são dispostos numa certa
ordem sobre a mesa, junto ao prato da refeição (fig. 1). A ordem é simples: garfos e facas ficam
nos lados correspondentes às mãos que vão utilizá-los para cortar, não para comer.

O garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com a faca segura na mão direita.
As pessoas destras mudam o garfo de mão, passando-o para a direita, para levar o alimento à
boca, e deixam a faca descansando sobre a borda superior direita do prato (fig. 3), enquanto
comem. Quando vão cortar novamente a peça de alimento, fazem voltar o garfo para a esquerda
e utilizam a faca com a mão direita.

O procedimento acima descrito é o que é usado no Brasil e na maioria dos países da América do
Sul e do Norte, e da Europa, salvo a França e os países de influência cultural francesa.

A disposição dos talheres junto ao prato, e a posição dos copos e do pratinho de pão seguem o
esquema da figura 1,

Uma refeição completa compreende vários


pratos e esta é a razão de tantos talheres, e
de eles variarem de forma e tamanho, como
mostra a figura 1. Na figura estão dispostos
os talheres para um almoço ou jantar
informal de quatro pratos: a ostra como
aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada,
o primeiro prato e o prato principal. Os copos
são para água e duas qualidades de vinho.
A ordem dos talheres e dos copos é a
mesma em que os pratos serão servidos: os
primeiros talheres a serem usados são os
mais afastados do prato.

O pequeno garfo de três dentes (1) é o


usado para comer ostras; a colher (2), para
a sopa; a faca e o garfo mais externos (3 e Fig. 1
4) serão para o primeiro prato, geralmente
uma carne branca como peixe ou frango. Se
for peixe, esse jogo de talheres será trocado
pelo que é próprio para comer peixe.
A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o prato principal. Os demais talheres e
utensílios são a faca de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de serviço (9); o
prato de pão (10); e os copos, o de pé maior (11), para água;. o copo médio (12) para o vinho tinto
que acompanha o prato principal;. e o copo de pé menor (13), para o vinho branco que
acompanha o primeiro prato.

O prato de serviço ou sous-plat (pron. suplá do francês, significando "debaixo ou sob o prato")
funciona como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral utilizado apenas em ocasiões
formais e nos bons restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje os materiais
variam, sem perder sua característica de robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na
seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido junto com este último, antes da
sobremesa. A taça da sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo. Neste caso, a

45
colher, ao final, é deixada sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi
servida.

O talher usado nunca é deixado sobre o forro da mesa. Nos


intervalos em que não está a ser usada, a faca é deixada
obliquamente em dois pontos de apoio sobre a borda do prato em
uso, na posição da corda de um arco, a ponta para o lado mais
afastado do prato e o cabo na borda direita.
Se você descansa ambos os talheres por algum motivo, como
para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo é colocado
fazendo um triângulo com a faca, esta na posição oblíqua já
descrita da corda de um arco de flecha, e o garfo direcionado para
a frente, com o cabo voltado para você (Fig. 2).
Fig. 2

Durante uma troca de pratos, ou


se a pessoa estende o prato para facilitar ser servida, ou se vai ao
bufê servir-se uma segunda vez, os talheres usados não devem
ser deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar o
sous plat ou prato de serviço com alguma partícula ou gordura dos
talheres. Existem vários tipos de descansos para talheres, em
metal e mesmo esculpidos em ágata, para serem usados nesses
momentos (fig. 3). Se não houver descansos para talheres, a
Fig. 3 pessoa deve retê-los consigo, segurando-os juntos, na mão
esquerda., em posição horizontal ao nível da mesa, e não na vertical.

O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos, na comida japonesa.
Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso é côncavo, na forma de lua crescente; para
os talheres ele pode ser horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as
peças caiam sobre a toalha.

Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em


paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado
direito, aproximadamente na direção 4:20 horas. A etiqueta
recomenda que o lado cortante da faca esteja voltado para o interior
do prato e o garfo com os dentes para cima (Fig. 4). É considerado
reprovável deixar os talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas
bordas, do lado de fora e de cada lado do prato, como as asas
abertas de uma ave.

Os talheres de sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de Fig. 4


sobremesa. Mas podem também ser deixados na mesa desde o início
da refeição, colocados logo acima do prato de serviço, linearmente
entre o pratinho de pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de
sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda.

A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste caso, a colher utilizada é
deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida

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TIPOS DE MESA

Existem várias maneiras de dispor louças, cristais e talheres em uma mesa. No dia -a-dia estas
formas são bastantes simplificadas, ficando a critério de Ada um. Os esquemas abaixo auxiliam
na montagem.

1. Prato 7. Faca 13. Faca para manteiga


2. Faca 8. Copo vinho branco 14. Faca para sobremesa
3. Garfo 9. Copo vinho tinto 15. Colher sobremesa
4. Garfo para peixe 10. Copo água 16. Garfo para sobremesa
5. Garfo para sopa 11. Copo para champanhe 17. Garfo para ostra
6. Faca para peixe 12. Prato para pão

Mesa Brasileira Mesa Simples

Mesa Francesa Mesa Inglesa

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Mesa Americana Mesa Russa

COMPORTAMENTO À MESA

Pode-se fumar?
Num almoço ou jantar, só acenda um cigarro depois que todos tiverem encerrado a refeição,
mesmo que esteja na ala de fumantes de um restaurante. E estando em casa de amigos ou outros
anfitriões, só fume se houver cinzeiros à mesa.

O que fazer com o espetinho?


Lembre-se: você não deverá usar mais de um espetinho. O correto é que, após ter levado o queijo
ou petisco à boca, você segure o espetinho ou, se houver um pratinho, coloque-o aí até o
momento de utilizá-lo de novo para servir-se de outra porção.

E se eu não bebo?
Em casa de amigos, se você não bebe, pode recusar drinques ou vinho explicando aos anfitriões:
"Obrigada (o), não tomo álcool". Porém, se forem garçons ou empregadas que estiverem
servindo, responda apenas: “Não, obrigada (o). E, ao recusar, nunca cubra o copo com a mão. ”.

Como tomar a sopa?


Encha a colher de sopa inclinando-a da borda do prato mais próxima de você em direção ao lado
oposto. Tome o líquido pela lateral da colher e nunca pela ponta. Se estiver quente, mexa
suavemente, sem soprar. E quando não estiver segurando a colher, descanse-a dentro do prato
fundo. E, nunca, nunca mesmo, vire o prato para tomar todas as gotas da sopa.

Pratos e talheres descartáveis


Os pratos e talheres descartáveis são utensílios muito simples e práticos, porém, só devem ser
utilizados em situações muito informais. O seu uso é permitido com muita restrição em almoços na
praia, numa casa de campo ou em festas infantis.

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Palitos de dentes
Os palitos de dentes jamais devem ser usados em público e, principalmente, à mesa. Em mesas
finas, não existem paliteiros. O ideal é deixar os palitos bem visíveis para os convidados no
banheiro social. E, de preferência, disponibilizar também fio dental.

Ida ao banheiro
A melhor maneira de deixar uma mesa para ir ao toalete é dizendo: "Com licença, volto logo".
Sempre de forma discreta, peça licença à pessoa sentada ao seu lado, tomando o cuidado de não
interrompê-la, se ela estiver falando.

E se sobrou vinho na garrafa?


Não há nada de errado em pedir para levar para casa a garrafa de vinho que não foi totalmente
consumida (apenas se sobrar uma quantidade razoável). Mas, na primeira vez, é sempre bom
perguntar se a casa não faz restrições a isso. E é o garçom quem deve levar a garrafa numa
sacola até o carro.

Posso comer o enfeite do copo?


Tanto a fruta quanto a azeitona que enfeitam a borda do copo de um drinque podem ser comidas. O
melhor é fazê-lo rapidamente para que não se torne incômodo tomar a bebida. Espete a
azeitona ou a fruta com um palito plástico especial para drinque ou segure o palito em que ela
está fixada e leve-a diretamente à boca.

Posso beber enquanto espero?


Quem chega antes da pessoa com quem marcou um encontro pode esperar bebendo um drinque
no bar. Quando a outra pessoa chegar, deixe que o garçom leve seu copo até a mesa onde se
sentarão.

A outra opção é esperar já na mesa e pedir uma bebida. Se for uma pessoa de maior cerimônia, o
ideal é esperar no bar, bebendo água ou refrigerante.

Bebidas em lata
Recentemente, pessoas vieram a óbito porque sorveram líquidos tais como refrigerante ou cerveja
diretamente da lata, devido ao alto grau de contaminação externa desses recipientes. Sendo
assim, e por uma questão de elegância, o ideal é que o líquido da lata seja colocado em um copo
descartável ou não para somente depois ser ingerido.

Quando começar a comer?


Só se pode começar a comer, depois que a anfitriã, a pessoa que preside a mesa ou o convidado
de honra tome a iniciativa.

Cotovelos à mesa ?
Cotovelos à mesa, jamais! Todo mundo costuma mostrá-los amplamente sobre a mesa, mas todo
mundo também costuma falar o que não deve, como por exemplo: “para mim fazer” (sic). O
correto, como você sabe, é “para eu fazer”.
A posição correta sempre exclui a possibilidade do cotovelo. O antebraço fica encostado e as
mãos com os dedos levemente flexionados. Observe que a posição deve parecer o mais natural
possível.

Para se obter esse efeito, enquanto se habitua com o movimento e a posição, procure agir sem
pressa, lentamente. Em etiqueta, a pressa só atrapalha! Evite deixar as mãos no coloPara se
utilizar a faca, prenda-a entre o polegar e o indicador da mão direita. O garfo fica na esquerda
segurando o alimento que se está cortando. Depois de cortar o alimento, pouse a faca no prato e
passe o garfo para a mão direita. Agora você já pode espetar o pedaço cortado para levá-lo à
boca.
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Comer frango com as mãos
Comer frango com as mãos é uma indelicadeza e falta de etiqueta. Por mais descontraída que
seja a mesa, o correto é sempre usar garfo e faca. Em último caso, se outras pessoas não
estiverem usando talheres e você não quiser deixá-las constrangidas, pode pegar uma asa ou
uma coxa com o guardanapo de papel e comer com as mãos.

Comer massa
Cortar o espaguete é uma gafe, principalmente em restaurantes italianos. O correto é enrolar a
massa no garfo, fazendo o movimento rotativo com o talher apoiado em sua extremidade. Assim,
a massa absorve o molho. Pode-se também usar a colher como apoio. Ela fica segurada pela mão
esquerda e o garfo leva a massa à boca.

Cuidados básicos com o uso do guardanapo


Ao se sentar, primeiramente, coloque o guardanapo no colo. Se ele estiver engomado, mantenha- o
dobrado na horizontal pelos vincos;

Sempre que levar o copo à boca, passe, antes, o guardanapo nos lábios. Caso você precise se
levantar durante a refeição, coloque-o sobre a toalha, à esquerda do prato, sem dobrar. Quando
terminar de comer, faça o mesmo;

O lugar do guardanapo de papel é também no colo, sendo bem aceito no dia-a-dia ou para
receber os amigos íntimos. No fim da refeição, nunca o deixe dentro do prato, e sim sobre a
toalha, à esquerda do prato, procedendo da mesma forma que o guardanapo de tecido;

Não é recomendado o uso de guardanapo de papel em ocasiões formais ou em restaurantes


sofisticados, mesmo que seja dentro do de tecido com a intenção de poupá-lo das manchas de
batom. Em casa, pode. E se encontrar o guardanapo de papel dentro do de tecido, use-o para
absorver o excesso de batom na primeira vez que for secar os lábios. Depois, conserve-o dentro
do de tecido, sobre o colo, e só utilize o de fora;

Se o guardanapo cair no chão, num restaurante, o melhor é esperar que o garçom se aproxime e
então faça um sinal mostrando o guardanapo caído. Ele deve apanhá-lo e trocar por outro. Você
só agradece. Na casa de amigos, cada um recolhe o seu e o recoloca sobre as pernas.

Empadinha com caroço


Uma grande inimiga da etiqueta em eventos sociais é a empadinha com caroço de azeitona. Caso
você seja surpreendido na mastigada, cubra a boca com a mão esquerda em concha, leve o garfo
até os lábios para recolher o caroço e coloque-o no prato. Outra maneira, adotada principalmente
em coquetéis, é cobrir a boca com a mão em concha e pegar o caroço com o polegar e o
indicador. Depois ele deve ser recolhido no guardanapo de papel.

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Flores, frutas, cores e arranjos

Alguns componentes de decoração contribuem para dar o tom na sua recepção. O item de cores é
um item que traduz a essência de um acontecimento, elas estão nas flores , frutas toalhas e
louças.

Para saber escolher, dosar e combinar é necessário conhecer o significado de cada cor e o
impacto que podem causar no ambiente.

Vermelho - é o matiz mais dramático que existe. Transmite energia e tem visualização rápida,
pode surtir um belo efeito, por isso deve ser utilizado com moderação. As flores mais utilizadas
com essa cor são: rosas , tulipas , gérberas, crista de galo.

Laranja – tem quase a mesma intensidade do vermelho, transmite otimismo e alegria. Duas flores
com essa cor são utilizadas atualmente, o girassol e o lírio.

Rosa – Ideal pára dar um ar romântico à ocasião, traz suavidade ao ambiente , excelente para
casamentos . As flores mais usadas com essa cor são : rosa, amarílis, dália, angélica .

Amarelo – transmite idéia de riqueza afinal, é a cor do ouro. Ligados a ela sentimentos de força,
entusiasmo e trazem positivismo ao ambiente. Lírios ,girassóis , narcisos , crista de galo, palmas
são as flores que mais prestam às decorações.

Verde – essencial em qualquer arranjo, é uma das cores que mais lembram harmonia e paz. São
inúmeras as plantas que se prestam à decoração, entre elas as dracenas, ciprestes, eucalíptos,
samambaias, avencas, etc.

Azul – leva otimismo e esperança ao ambiente e as flores mais comuns nas decorações são :
jacintos, papoulas, agapantos, etc.

Branco – indispensável até mesmo para compor um arranjo com outras cores , é a cor da paz.
Copos de leite , rosas , lírios , boca de leão e orquídeas dão a vida e harmonia às outras flores do
arranjo.

Frutas

Abacate – deve ser servido à mesa como creme.


Abacaxi – descascado e cortado em rodelas, come -se com garfo e faca de sobremesa
Cereja – deve se segurar pelo cabo, comê -la com as mãos , colocando o caroço no prato de
sobremesa.
Caqui – com garfo e faca de sobremesa.
Ameixa – come-se com a mão, depositando o caroço no prato de sobremesa.
Laranja – descascada , come -se com garfo e faca de sobremesa.
Mamão – Deve ser descascado, fatiado ou picado em forma de cubos, come -se com garfo de
sobremesa. Quando com casca e a metade, come -se com colher de sobremesa.
Manga – a melhor maneira de servir a manga é cortadas em cubos. Come -se com garfo e faca de
sobremesa.
Melão – é apresentado em fatias com a casca. Firmando a fatia com o garfo, separa-se pedacinho
a pedacinho da polpa para comer.
Pêssego – com a faca e garfo, descasca-se , vai cortando e comendo pedacinho por pedacinho,
não se leva o caroço à boca quando estiver à mesa.
Uva – Servir em cachos já lavados cuidadosamente. É necessário porém uma tesoura própria
para cortar os galhos. Come-se como as cerejas.

51
T R AJ E
S

Não se faz necessário ser grande conhecedor da moda ou ter muito dinheiro, para saber vestir-se
bem. É aconselhável, tanto para Autoridades quanto para executivos ou pessoas que freqüentam
muito os eventos da Sociedade, conhecer os tipos de trajes, definir um estilo próprio, ter bom
senso e respeitar os convites quando especificam o traje a ser usado na ocasião.

Tipos de trajes

Traje esporte (para reuniões mais descontraídas ou ao ar livre: eventos simples e informais –
batizados,almoços, exposições):
Ele: camisa manda curta ou comprida (não usar gravata), blazer esportivo, meias e
sapatos tipo mocassim. Em reuniões bem mais descontraídas, pode ser usado o jeans e
mocassim sem meia.

Ela: tailleur de saia ou calça comprida.Para o verão, os tecidos devem ser leves.
Tratando-se um Cerimônia, não se usa calça comprida. Os sapatos devem ter saltos
confortáveis e assim, as bolsas, ser de qualidade.

Traje passeio, esporte chic (antigo esporte fino) ou tenue de ville (para eventos um pouco mais
formais – vernissages, almoços, casamentos pela manhã, conferência, teatro).
Ele: para a noite, terno escuro, gravata discreta de seda pura, sapatos e meias pretas.
Antes das 18 horas a calça pode ser esportiva e o blazer pode ser acompanhado ou não
de gravata.

Ela: para o dia, tailleur de calça (não pode usar jeans) ou saia, com blazer pantalonas.
Para a noite, pode-se usar preto ou cores neutras com sapato de salto e bolsa pequena.

Traje passeio completo ou social – (eventos bem formais – jantares, coquetéis, casamentos após
as 18 horas, óperas, grandes comemorações)
Ele: A palavra completo, significa “com gravata”.O terno deve ser de padrão único, escuro,
a camisa, social, gravata e sapatos pretos.

Ela: tailleurs e vestidos de bons tecidos, como musseline de seda, tafétas e shantung. Os
decotes são mais ousados. As bolsas são pequenas, os sapatos de saltos altos e meias
finas.

Black-tie ou rigor (para jantares e festas mais formais, concertos, peças de teatro)
Ele: smoking (é um traje a rigor, e não traje de gala).

Ela: vestido curto sofisticado, ou duas peças com saia longa, vestido longo cobrindo o pé, decotes.
Tecidos finos com tarefa de seda e brocado. Mantô cobrindo o vestido, para as noites
frias.

Gala (é o traje de maior cerimônia – usado em ocasiões nas quais haja a presença do Chefe de
Estado)
Ele: casaca.

Ela: Longo com tecidos brocados e bordados.

52
Meio Fraque: para noivos.

Fraque: Para noivos em casamentos muito finos, ou quando em cerimônias de entrega de


Credenciais na Presidência da República.

Dicas de trajes

Só para ELES
 Defina
seu
estilo e
respeit
eo
traje a
ser
usado
para
cada
tipo de
evento.
 Até as
18
horas,
o
homem
usa
terno
claro.
 Após
as 18
horas,
ele
deve
usar
terno
escuro.
 Usando
um
traje
mais
fino, a
meia
combin
a com
a calça
e o
sapato.
 Já com
traje
esporte
,a
meia
pode
combin
ar com
a 53
camisa.
 A
expres
são
 Meias finas claras engrossam as pernas; já as de cores escuras, afinam pernas grossas.
 As pessoas muito altas, podem abusar dos tecidos florais graúdos, listras horizontais,
calças e saias com pregas, cintos largos e acessórios maiores.
 Existem trajes tradicionais, ou seja, nunca saem da moda, tipo tailleur, tudo, a cor marfim e
o escarpim.
 As roupas não devem ser muito curtas nem muito compridas,
 Não usar mais de duas cores nas roupas (exceto nas estampadas).
 Quanto aos cabelos, estes devem ser sempre limpos,bem hidratados, bem cortados e bem
penteados. Defina o corte mais apropriado para o seu estilo pessoal e seu tipo de rosto.
 A sua pele, principalmente a do rosto, também deve estar sempre limpa, protegida dos
raios e hidratada
 A maquiagem deve ser discreta, procurando valorizar os pontos altos do seu rosto, assim
como corrigir as imperfeições ou traços indesejados.
 Não se deve retocar a maquiagem perto das pessoas, somente no toalete.
 Quando for ao toalete, confira seu hálito e seu desodorante.
 Use, principalmente durante o dia, perfume discreto.
 É muito mais elegante uma roupa menos apertada.
 Em funerais, a mulher deve usar traje escuro, de preferência vestido ou tailleur preto, e
evitar exageros como jóias e adornos.
 As bolsas maiores são apropriadas para serem usadas durante o dia;
 Com calça fuso e jeans, é mais elegante usar sapatos de saltos baixos, como o escarpim.
 O sapato estilo “chanel” (aberto atrás) não pode ser usado com calça fusô de pé.
 Os brilhos, tanto nas roupas como nas pedras das jóias, ficam melhor à noite.
 Quanto menos adorno, muito mais elegância.

54
D I ME N S I O N AM E N T O D E SE R V I Ç
OS

O dimensionamento de serviços para evento irá depender do tipo, duração, publico e local de
realização.

Bebidas para 100 convidados (festa de 06 horas)

Descrição unitário total


Cerveja (única bebida alcoólica) 2 200 garrafas 600 ml
Cerveja (mais dois tipos de bebidas alcoólicas) 0,9 90 garrafas 600 ml
Vinho 0,25 25 garrafas
Champanhe 0,5 50 garrafas
Whisky 0,1 10 garrafas
Coquetel 300 ml 30 litros
Refrigerante 600 ml 60 litros
coca-cola 40%
guaraná 40%
diet/ligth 20%
Água mineral 200 ml 20 litros

Alimentos para 100 convidados (festa de 06 horas)

Descrição unitário total


Coquetel simples (somente salgados) 15 1500 (7 variedades)
coquetel + coquile (prato quente) 12 1200 (6 variedades)
coquetel + jantar 10 1000 (5 variedades)
Doces 5 500 (5
variedades)

Estimativas de profissionais
O cálculo correto para o nº de profissionais vai depender do tipo de evento e da estrutura do local.

convidados
Profissional 100 300 500
Maitre 1 1 2
Coordenador 1 2 3
Garçons 4 15 30
Comim 1 3 5
Copeiro 1 3 5
Cozinheiro 1 2 4
Recepcionista 1 3 5
Segurança 1 3 6

55
C E R I M O NI AL D E FO R M AT U
RA

DESCRIÇÃO E ROTEIRO DAS PRINCIPAIS CERIMÔNIAS UNIVERSITÁRIAS.

Outorga de grau
A Cerimônia de Outorga de Grau é a mais importante de uma universidade, pois representa a
conclusão de anos de trabalhos acadêmicos de professores e estudantes. É um ato oficial e deve
ser conduzido pelo Cerimonial da Universidade, já que exige protocolo especial.

Em diversas universidades realiza-se a Outorga de Grau por Instituto ou Faculdade, e não por
curso separadamente. Para a Outorga de Grau dos Cursos de Graduação, a Chefia de Cerimonial
estabeleceu as normas que devem ser observadas.

Do Ato
A OUTORGA DE GRAU é um ato oficial, conforme preceitua o art.64 do seu Estatuto. "Ao aluno
regular que concluir curso de graduação ou de pós-graduação, com observância das exigências
contidas neste Estatuto e no Regimento Geral, a Universidade confere grau e expede o
correspondente Diploma".

A OUTORGA DE GRAU é o ato que se realiza em sessão pública com dia, hora e local marcado
pela Chefia de Cerimonial, para conferir o grau aos concluintes de curso.

Da Competência
A OUTORGA DE GRAU compete ao Reitor da Universidade, sendo que em sua falta ou
impedimento deverá ser obedecida à seguinte hierarquia, por delegação de competência: Vice-
Reitor, Decanos e Diretores das Faculdades ou Institutos correspondentes.

Da Dispensa
A OUTORGA DE GRAU, em nenhuma hipótese será, dispensada. Na impossibilidade de
comparecimento do formando à solenidade oficial de OUTORGA DE GRAU, por motivo
justificado, este poderá, posteriormente, prestar juramento e receber a Outorga, bem como o
diploma original, em data e horário designados, junto à Coordenação de Cerimonial, numa
cerimônia denominada Colação Coletiva com todos que apresentaram justificativa formalizada
para o não comparecimento, que terá a mesma estrutura da cerimônia realizada pelo Instituto ou
Faculdade.

Do Traje
Na Cerimônia Oficial de OUTORGA DE GRAU, todos os formandos deverão trajar beca na cor
preta, faixa na cintura na cor do curso, e capelo, que é colocado na cabeça na hora da OUTORGA
DE GRAU.

Para os Membros da Mesa de honra é aconselhável usar traje escuro de passeio completo.

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Do Juramento
O Mestre de Cerimônias convida o juramentista para ir até a tribuna e proferir o juramento em
nome da turma.

Um formando dirige-se à tribuna e, com o braço direito estendido, lê o juramento, enquanto os


demais, de pé, também com o braço direito estendido, acompanham a leitura. Ao final desta,
todos em uma só voz repetem: "Assim prometo".

Do Orador
Um formando, geralmente quem se destacou durante o curso, com boa dicção, comunicativo etc,
escreve o discurso e submete-o à turma.
O orador da turma dirige-se à tribuna e faz seu pronunciamento, em nome dos colegas, no tempo
máximo de 5 (cinco) minutos.

Dos Pronunciamentos
 O Patrono se dirige à tribuna e faz seu pronunciamento, no tempo máximo de 05 (cinco)
minutos.
 O Paraninfo se dirige à tribuna e faz seu pronunciamentos, no tempo máximo de 05 (cinco)
minutos.
 Quando a turma se intitular com o nome de uma personalidade que esteja vivo, a referida
personalidade dirige-se à tribuna e faz seu pronunciamento, no tempo máximo de 05
(cinco) minutos.
 O Presidente faz seu pronunciamento sentado à Mesa, no tempo máximo de 03 (cinco)
minutos, e,em seguida, procede ao encerramento da Sessão.

Da Ata
A elaboração da Ata de OUTORGA DE GRAU é de competência da Diretoria de Assuntos
Acadêmicos (DAA), que a envia à Unidade de Ensino em data prevista no Calendário Acadêmico e
confirmada na solenidade oficial pelo Cerimonial da Universidade.

A Ata deve ser assinada por todos os formandos, sendo condição “sine qua non” para receber o
Diploma de Graduação, na solenidade de Outorga de Grau.

Dos Participantes
 Reitor da Universidade ou seu representante legal
 Diretor da Unidade de Ensino
 Chefes dos Departamentos
 Professores Homenageados e Funcionários
 Formandos

Dos Convites
A Comissão de Formatura deverá enviar carta, convidando os Participantes (Patrono, Paraninfo).
Após receber a confirmação da presença destes, programa a confecção do convite junto à Chefia
do Cerimonial.

57
A confecção e o modelo do convite fica a critério da comissão de formatura, devendo, porém, ser
revisado pelo cerimonial e conter obrigatoriamente a seguinte estrutura :
 Nome da Universidade
 Reitor (nome do Reitor)
 Vice-Reitor (nome do Vice-Reitor)
 Diretor da Faculdade ou Instituto (nome do (a) Diretor (a))
 Paraninfo (nome do paraninfo)
 Patrono (nome do patrono)
 Chefe do Departamento (nome do Chefe)
 Coordenador do Curso (nome do Coordenador)
 Corpo Docente (nome dos Professores)
 Professores e Funcionários Homenageados
 Nome de todos os formandos
 Orador
 Juramentista
Paraninfo
O paraninfo é uma personalidade destacada no âmbito do corpo científico da área dos formandos;
trata-se, em geral, de pessoa de notório saber acadêmico, reconhecida competência e padrão de
referência na área específica de conhecimento. Em geral, a escolha é feita por unanimidade ou
eleição direta.

Patrono
O PATRONO é um professor que se destaca do corpo científico da área do Curso de reconhecida
competência e padrão de referência na área específica de conhecimento.

Homenageados
Os homenageados docentes e funcionais são pessoas da faculdade, ou relacionadas a ela, que
nas transações acadêmicas e administrativas durante o curso mereceram o reconhecimento e
gratidão da turma como um todo; são escolhidos por unanimidade ou eleição direta.

Algumas personalidades têm voz obrigatória; o presidente da mesa, o paraninfo, o orador da


turma, o juramentista, o orador da homenagem aos pais e outras personalidades enumeradas
pelo protocolo.

Ordem de acontecimentos na cerimônia de colação de grau


1 - Mestre de cerimônia convoca a mesa
2 - Montagem da mesa
a - Reitor
b - Diretor da unidade de ensino
c - Coordenador do curso
d - Paraninfo
e - Patrono
f - Professor homenageado 1
g - Professor homenageado 2
h - Funcionário homenageado
3 - Entrada dos formandos
4 - Execução do Hino Nacional de
outro país casa haja alunos de
outra nacionalidade
5 - Execução do Hino Nacional
Brasileiro
6 - Abertura oficial da solenidade
pelo reitor ou representante do
reitor
7 - Chamada ao palco dos 58
formandos para receberem o
diploma
8 - Outorga de grau feita pelo
reitor ou representante do reitor
11 - Discurso do paraninfo (5 min)
12 - Homenagem aos pais (3 min)
13 - Homenagem aos professores (2 min)
14 - Homenagem aos funcionários (2 min)
15 - Premiação dos melhores alunos (Não é regra. Algumas escolas oferecem este
prêmio)
16 - Pronunciamento do reitor ou representante
17 - (2 min.) Encerramento da sessão pelo reitor (1 min.)
18 - Apresentação de clipe da turma (Não é
19 - regra)
Comprimentos

59
C E R I M O NI AL D E B O D
AS

CASAMENTO
Cortejos do noivo acompanhado dos padrinhos
Existe uma polêmica em relação ao braço que o homem deve dar para a sua acompanhante.A
regra de etiqueta diz que deve ser o direito.

A razão, dizem os especialistas, é porque com a mão direita cumprimentamos as pessoas,


saudamos os amigos, é, portanto, a mão amiga e que traz bons fluidos. Por outro lado, a mão
esquerda e do coração deve ser dada a pessoas ainda mais "chegadas", ou seja, noiva, mãe e
esposa. É uma decisão difícil e que deve ser bem pensada. O padrão no Brasil é o homem dar a
mão/braço esquerdo.

O noivo é acompanhado pela sua mãe; logo atrás vem o seu pai de braço dado com a mãe da
noiva; logo a seguir um casal de padrinhos da noiva entrelaçado com outro casal de padrinhos do
noivo e assim sucessivamente.

É uma honra estar próximo ao noivo e da sua mãe. Esta honra deve ser concedida da seguinte
forma:
caso existam avós, ou parentes mais próximos do casal, estes devem vir logo após o noivo
lembrando que a preferência, na ordem, é o entrelaçamento, da família da noiva com a do noivo
(sempre a da noiva na frente).

Os amigos mais próximos do casal terão a preferência seguinte, entrelaçando-se logo a seguir
aos parentes.

Caso exista um casal idoso entre os padrinhos recomenda-se, independente de quem ele é
parente, venha logo após o noivo.

Na entrada do cortejo cada casal deve guardar uma distância de 3 metros do casal da frente,
facilitando o trabalho de cinegrafistas e fotógrafos e a movimentação na acomodação no altar.

Durante o cortejo ande calmamente, sem afobação, respire fundo antes de dar o primeiro passo.
Dizem que o tamanho do chapéu, para as madrinhas que o queiram usar, diminui conforme
avança o horário, ou seja, um chapéu para ser usado às 10:00 da manhã deve ser bem maior que
um utilizado às 18:00 s.

As madrinhas que possuírem chapéus devem andar com o queixo na linha horizontal, levemente
para cima, evitando sombras no momento da fotografia e da filmagem.

Variação 1 - Inexistência da mãe do noivo


No caso da falta da mãe do noivo, é recomendável que uma parente o acompanhe até o
altar, não importa a idade.
Variação 2 - Inexistência da mãe do noivo
O noivo pode entrar sozinho. Neste caso, é interessante que seja “sozinho mesmo”,
inclusive, com uma música especial para o momento.
Variação 3 - Acompanhado por Garçom D’honneur
É uma distinção. Os “Garçons” podem “ser amigos ou parentes e devem ladear o noivo. No
caso de ser somente um Garçom, este deve ir a frente. Em ambas as situações com andar
firme e olhar fixo no altar, não olhar para os lados e com passos cadenciados”.

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Casamento de Militar
Existem alguns pequenos detalhes que implicam no brilho da cerimônia.

A maioria dos noivos militares, possuem além dos padrinhos, uma guarda de honra formada pelos
colegas de farda. Estes desembainham a espada e a cruzam no ar, no momento da entrada e da
saída dos cortejos. Em alguns países isso só acontece na saída.

Esta guarda de honra, independente do momento da sua atuação, permanece na igreja o tempo
de duração da cerimônia , razão pela qual, o organizador deve providenciar uma ala de bancos,
ou um grupo de cadeiras, para os mesmos sentarem durante a espera.

É importante observar que, em casamento militar, no altar o noivo pode oferecer o braço o direito à
sua noiva, pois, dependendo da patente ou da corporação a que pertence, o militar pode portar um
espadim no lado esquerdo da cintura, que é parte integrante da sua posição e distinção como
militar.

Cortejo de Damas de Honra ou Pajens


É bonito vermos crianças pequenas levando um objeto (cesta, almofada etc) onde estão
depositadas as alianças, bíblia, chave da casa, ou presentes para os padrinhos, todavia,
recomenda-se que tenham mais de 7 anos de idade, caso contrário corre-se o risco de ficarem
inibidas, chorarem, não entrarem e provocarem cenas de risos, tirando a atenção sobre a
cerimônia.

O momento da entrada das Daninhas ou Pajens.


Variação 1 - Logo após os padrinhos e antes da entrada da noiva:
Hoje em dia, devido ao curto espaço de tempo para a duração da cerimônia, é o método
mais recomendado, mas não é o mais utilizado.Visa, de certa forma, evitar a interrupção,
quebra do ambiente, em um dos momentos mais importantes da cerimônia, que é a troca
das alianças.
Variação 2 - Damas à frente da noiva
É um dos métodos mais utilizados, todavia, não indica distinção. Neste caso a atenção da
cerimônia é dividida, desviada para as crianças. Algumas recomendações:
 entrar no corredor da igreja inicialmente só e aguardarem a entrada da
noiva que deve estar se movimentando logo atrás;
 andarem cerca de 3 metros à frente da noiva;
 ficar atento com o momento que a noiva é entregue ao noivo. As
damas/pajens não devem “parar para olhar”, isto “complica” a
movimentação de fotógrafos, cinegrafistas, pai da noiva e nubentes, em
resumo, muita gente em pouco espaço;
 quando no altar, tomar posição junto aos padrinhos parentes;
 a(s) dama(s)/pajem (ns) que portar (em) as alianças deve(m) ficar alerta(s)
ao momento de entregá-las ao sacerdote. Não devem ficar “plantadas/os”
ao lado do altar, e sim, fazer a entrega e voltar (em) ao(s) seu(s) lugar (es).

Demoiselles D’honneur & Garcons D’honneur


Não confundi-los com as Damas e Pajens. São de idade diferente, geralmente entre 12 e 20 anos.

As Demoiselles ajudam a noiva na saída do carro e na preparação para entrar na igreja. No altar
seguram o buquê e arrumam a cauda do vestido, ajudam a noiva no momento da saída. Tomam
posição, no altar, ao lado da noiva e ficam de frente para ela (levemente em diagonal).

61
Os Garçons entram ladeando o noivo, ou a sua frente (se for apenas um). Ambos, em princípio,
não devem transportar alianças. No caso de meninas, podem ir à frente da noiva jogando flores no
caminho, ou transportarem um ramo de rosas ou outra flor.

Cortejo da Noiva
É uma dos momentos mais bonitos da cerimônia. Pequenos detalhes devem ser observados, por
exemplo:
 Se um violino for buscar a noiva, jamais deixe a porta de acesso ao corredor aberta, crie
um clima de expectativa, e abra a porta quando o violinista estiver cerca de 5 metros da
mesma. A noiva deve estar preparada para não chorar, se emocionar;
 s noiva deve levar o buquê na mão direita e na altura do “umbigo”, levemente afastado do
vestido;
 O buquê deve estar voltado para dentro do corpo e levemente para baixo;
 O braço direito deve entrelaçar o braço esquerdo do pai;
 S mão direita deve estar descansando sobre o braço do pai, e não segurando-o;
 Não entrar de mãos dadas, isto dá uma impressão de passeio na floresta;
 Na entrega, o pai deve, primeiramente, ser cumprimentado pelo noivo;
 O noivo deve dar em seguida um beijo na testa da noiva e dar-lhe o braço esquerdo e
levá-la para o altar (o direito caso seja militar);
 ao cumprimentar o pai ou dar o beijo, o noivo deve procurar fazer lateralmente ao corpo de
ambos e não frontalmente, isto vai facilitar o trabalho de fotógrafos e cinegrafistas.

Cumprimentos
Evite que alguém (a não ser fotógrafos e cinegrafistas) fiquem arrumando o vestido da noiva
durante os cumprimentos e mesmo no altar. Se a cauda for grande, durante os cumprimentos,
enrole-a no braço e se movimente livremente.

Cerimonialista que tenta arrumar vestido da noiva pode tirar o brilho da cerimônia, como também
pode ser um pequeno caos para a movimentação de todos.

A regra manda que a noiva inicie o cumprimento pelos pais e padrinhos do noivo, e o noivo pelos
da noiva, todavia, isto pode ser modificado, não é uma regra rígida.

Existem diversas maneiras da realização dos cumprimentos, inclusive, dando pequenas


lembrancinhas para cada casal de padrinho. A forma mais apropriada a ser recomendada vai
variar em função do número de padrinhos, disposição física do altar e tempo disponível para a
cerimônia. Tem que ser cuidadosamente avaliado

Cortejos na saída
Os cortejos seguem a ordem inversa da entrada. Em casamentos de nobres esta afirmação é
seguida “à risca”, pois nenhum mortal deve ir a sua frente, nem as damas/pajens. Todavia, para
nós, normais, é praxe que as damas sigam à frente, e o restante dos padrinhos atrás do casal,
procurando manter a mesma ordem e distância da entrada, ou seja, pais da noiva, pais do noivo,
parentes e amigos.

Não é porque o sacerdote deu a benção final e despediu-se dos noivos, que o evento deixou de
ter importância.

Alguns organizadores esquecem que a saída também precisa de coordenação. Se não houver
ensaio antes, é importante que o cerimonialista arrume uma outra forma de passar informações,
no curto espaço de tempo disponível de como deve ser a saída. Temos presenciado casamentos
no qual os cerimonialistas “somem”, ou se omitem após os cortejos de entrada.

Cuidado com cerimonialista que se coloca de pé apontando para os casais se movimentarem na


saída, esses provavelmente sairão melhor que os noivos em todas as fotografias.
62
ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O CASAMENTO
O véu
Costume da antiga Grécia. Pensavam em proteger a noiva de mau olhado de algum admirador
ciumento.
Atirar arroz
Esta prática tem a sua origem, também, num ritual grego. Era um ritual de fertilidade, que
consistia em lançar sobre o casal qualquer tipo de coisas doces, pois acreditavam que isto
poderia, inclusive, trazer lhes prosperidade.
Atirar flores no trajeto da noiva
Um costume romano. Acreditavam que a noiva que passasse por sobre as pétalas de flores teria
sorte e carinho perene para o seu amado.
A aliança
O uso é tradição cristã do século XI. Era colocada no terceiro dedo da mão esquerda dos noivos,
pois acreditavam que existia uma veia que ia para o coração.

BODAS

Bodas
O nome “boda”, apesar de a palavra em sim possuir um significado mais amplo, faz-nos sempre
lembrar das solenidades comemorativas de aniversários de casamento.

O tradicional, em nosso País, é festejar os 25, 50 e 60 anos de casamento, mas existem outras
denominações específicas para datas de aniversário que, embora mais raramente lembradas,
também podem ser comemoradas:

 1 ano Bodas de Papel


 2 anos Bodas de Algodão
 3 anos Bodas de Couro
 4 anos Bodas de Linho
 5 anos Bodas de Madeira
 6 anos Bodas de Ferro
 7 anos Bodas de Lã
 8 anos Bodas de Cobre
 9 anos Bodas de Cerâmica
 10 anos Bodas de Estanho
 15 anos Bodas de Cristal
 20 anos Bodas de Porcelana
 25 anos Bodas de Prata
 30 anos Bodas de Pérola
 35 anos Bodas de Coral
 40 anos Bodas de Rubi
 45 anos Bodas de Safira
 50 anos Bodas de Ouro
 55 anos Bodas de Esmeralda
 60 anos Bodas de Diamante

Tais comemorações podem ser similares a um casamento, com pequenas modificações, de


acordo com cada família.

Bodas de prata.
Nas Bodas de Prata, por exemplo, não há necessidade de convite impresso. Porém,
optando-se pela confecção do convite, quem convida são os filhos do casal.

63
É celebrada uma missa para familiares e amigos mais íntimos, havendo, logo após, uma
recepção com um belo jantar servido em pratarias, com muitas flores, música, valsa e bolo
com adereços prateados.

Os casais mais tradicionais envolvem a aliança (que é de ouro) com um aparador de prata,

Bodas de ouro
Em Bodas de Ouro, a Cerimônia é um pouco mais arrojada e exige convite
impresso
(como para casamento), claro que com algumas alterações. Quem convida são os
filhos, genros e noras do casal.

A recepção pode ser feita em casa ou clube, como desejar,mas que seja uma linda
festa com bolo, valsa dos pais, filhos, netos e bisnetos; e música.

Os presentes podem ser de metal dourado, cristais ou outros tipos de


materiais com acabamentos em dourado.Outra sugestão é enviar flores com laços de fitas
douradas ou entregues em caixas douradas.

Ele deve trajar terno escuro e ela, por sua vez, poderá usar um vestido ou duas
pecas em tecido brocado de dourado ou com detalhes nesse tom.

Conforme o costume e tradição de cada família, a missa/culto é celebrada


por um padre/bispo/pastor amigo. Os filhos, genros e noras formam o cortejo, como se
fossem testemunhas daquela união; a seguir, vêm os bisnetos e netos como damas e
pajens; e, finalmente, o casal.

Bodas de diamante
Dificilmente os casais chegam a comemorar as Bodas de Diamante; mas, quando
houver esse privilégio, a família do casal deve ousar mais do que nas Bodas de Ouro.

64
C E R I M O NI AL F ES T A D E 1 5 AN
OS

Début – 15 anos

Palavra francesa que significa iniciar. No Brasil, é o nome que se dá ao baile para comemorar os
quinze anos de uma menina-moça, com o propósito de apresenta-la à Sociedade.

Os pais, em comum acordo com a debutante, fazem a opção por um baile coletivo ou individual.

Se a escolha for participar de um baile coletivo, o trabalho e as despesas são menores, já que os
custos serão rateados entre as famílias das debutantes, com exceção do vestido.

Baile coletivo

O baile coletivo é, geralmente, organizado pela diretoria social de algum clube da cidade e segue
as tradições locais e os modismos da época.

Já o baile individual, além da beleza da tradição, poderá ser incrementado de acordo com a
criatividade e sonhos de debutante e também se seus pais.

Festa individual

Preparativos

Além da check list com todas as providências rotineiras de uma solenidade, deve-se acrescentar
às preparações:
 Escolha do local da festa
o Clube, casa de aluguel para festa, residência da debutante etc..
 Elaboração do convite
 Lista de convidados
o 15 garotas e 15 rapazes (opcional) para o Bolo Vivo;
o amigos e colegas;
o familiares;
o alguns amigos dos pais da debutante,
 Escolha dos trajes
o Para festa mais simples, a debutante deverá usar apenas um traje, mais elaborado
que o de suas convidadas, porém a moda da época;
o Sendo uma festa de gala, a debutante normalmente usa dois trajes na noite: o
primeiro, mais simples e colorido, que ela usará para recepcionar os convidados, e
o segundo, lindo, vaporoso e jovial traje de gala, chamado de “vestido de
debutante”. Deve-se ter o cuidado, na hora da escolha do tecido e do modelo do
vestido de gala, para que este não se pareça com um vestido de noiva. A luva,
compõe e torna mais elegante o traje, principalmente quando o vestido for tipo
tomara-que-caia, ou qualquer modelo sem manga;
 A mãe deve usar um vestido longo, ou duas peças, e o pai, terno escuro;
 As 15 meninas-moças convidadas para participarem do Bolo-Vivo deverão trajar vestidos
idênticos, longos e, geralmente, em tons claros
 Os 15 cavalheiros usarão terno escuro;
 Os convidados deverão estar trajados de acordo com o especificado no convite
(geralmente, passei completo).

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Escolha da decoração do salão
 As flores deverão ser cores discretas, e estar em sincronia com o tom de toda a
decoração;
 Á entrada, deverá haver uma mesinha com um livro de presença (este deverá ser de capa
dura, e coberto com tecido no mesmo tom da decoração). Não esquecer da caneta;
 Um baú, também decorado, deverá estar junto à mesa da recepção, para ali serem
depositados os presentes. O ideal é que cada convidado já traga o presente com seu
nome escrito em lugar de destaque no embrulho, ou estar acompanhado de um cartão
com mensagem para a debutante só abrir os presentes no dia seguinte à festa;
 Deverá haver um palco decorado com destaque, de onde surgirá a debutante. Um bonito
jogo de luz é fundamental nesse espaço;
 A atração maior da decoração, normalmente, é a mesa do bolo e dos bombons; portanto,
qualidade e bom gosto deverão ser a ela dedicados;
 As mesas onde sentarão os convidados deverão estar forradas com finas toalhas e
decoradas com arranjos que comportem velas.
 Escolha do conjunto que irá animar a festa ou DJ
o Selecionar as músicas, principalmente as valsas;
o O conjunto deverá ensaiar com o Mestre-de-cerimônias, para não ocorrer
desencontros de valsas.
 Filmagem
o contratação de pessoal par filmagem;
o aluguel de telão para a exibição de vídeo com flashes da vida da debutante, desde
seu nascimento até seus 15 anos.
 Contratação de fotógrafo, para confecção do álbum.
 Contratação de um Mestre-de-cerimônias.
 Contratação de serviço de buffet

Desenvolvimento da Festa

 A debutante e seus pais devem os convidados no hall de entrada, e estes devem registrar,
por sua vez, suas presenças no livro de presença.
 Assim que todos ocuparem seus lugares, a debutante vai ao encontro dos amigos,
deixando seus pais sentados em uma mesa destacada, juntamente com seus avós.
 O coquetel já de verá estar sendo servido, assim como a música ambiente tocada.

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R E F E R Ê NCI AS BI B L I O GR AF I C
AS

ANDRADE, Cândido T. S. Para entender relações públicas. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1993.

CESCA, Cleuza Gertrudes Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e


execução. São Paulo: Summus, 1997.

GIACOMO, Cristina. Tudo acaba em festa: evento, líder de opinião, motivação e publico. São
Paulo: Pagina Aberta, 1998.

GOMES, Sara,Guia do Cerimonial:do trivial ao formal. 4 ed. Brasília: LGE, 2003.

MY AMATO, Maria Martinez. Cerimonial para executivos. Apostila do curso Cerimonial e


Protocolo.

NINERVINO, Ana Cristina Magalhães de Giácono. Tudo acaba em festa. São Paulo: Scrita
Editorial, 1995.

TEIXEIRA, Nelson Carlos, Os símbolos nacionais brasileiros. Belo Horizonte, 1998.

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