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Florianópolis – SC
UFSC
06 a 08 de julho de 2019
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revogando assim o artigo 36 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996
(BRASIL, 2008).
Recentemente, com a Reforma do Ensino Médio, a Lei nº 13.415/2017
alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabelecendo
novamente uma mudança na estrutura desse nível de ensino, tornando a
disciplina de sociologia facultativa no currículo dessas séries, existindo agora
como “estudos e práticas”. Ou seja, os assuntos dessa disciplina, assim como de
outras, poderão ser ensinados de maneira interdisciplinar, ministrada por outras
áreas do ensino, deixando de funcionar como componente curricular autônomo e
independente (BRASIL, 2017).
No que diz respeito aos livros didáticos, mesmo já fazendo parte do
currículo em 2008, a disciplina de sociologia começou a ter seu material didático
avaliado apenas no edital de 2012, pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNLD),
programa que avalia, adquire e distribui livros didáticos para estudantes das
escolas públicas de todo o Brasil (FNDE, 2019). As obras de sociologia são
organizadas em um único volume e utilizadas durante os três anos do ensino
médio.
De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), a seleção e distribuição de livros atende à educação infantil, aos anos
iniciais e finais do ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e
adultos (EJA) e Programa Brasil Alfabetizado (PBA). Segundo dados do FNDE,
em 2018 foram beneficiadas 117.566 escolas, atendendo a 31.137.679 alunos e
com 153.899.147 exemplares distribuídos. A aquisição desses exemplares
custou um total de aproximadamente 1,5 bilhões de reais, o que explica o Estado
brasileiro ser um dos maiores compradores de livros do mundo (MEUCCI, 2014).
No Brasil, os livros didáticos são o produto mais valioso de uma
indústria que tem se expandido de modo notável nos últimos anos.
Segundo relatório da Fipe, entre os anos de 2010 e 2011, houve
crescimento do faturamento do setor editorial brasileiro em 7,36%. Este
crescimento tem sido considerado uma tendência, pois o mesmo
fenômeno se verificou em anos anteriores. É um mercado otimista que
tem comemorado, além das elevações do faturamento, o crescimento
nas vendas de unidades e o aumento dos consumidores de livros no
Brasil (MEUCCI, 2014, p. 212).
Meucci ainda destaca uma questão relevante no que diz respeito ao
faturamento da indústria do livro didático, ligada a conglomerados de empresas
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de comunicação e entretenimento, o que faz dele um objeto cultural complexo,
pois além de mercadoria e produto comercial, é também artefato intelectual,
ferramenta pedagógica e objeto de política pública (MEUCCI, 2014).
Além disso, funciona como uma das principais ferramentas para o
professor e estudantes em sala de aula. Muitos docentes organizam o plano de
aula baseando-se na estrutura do livro trabalhado em sala (CAVALCANTE,
2015). No caso das imagens presentes nesses livros, elas compõem uma grande
parte de seus conteúdos, o que indica, no caso da sociologia, que são recursos
úteis e importantes na apresentação dos conceitos e temas abordados. Assim,
observou-se como foi feita a abordagem do conteúdo sociológico expresso nas
imagens, buscando responder alguns questionamentos: quantas e quais são as
imagens utilizadas nos livros didáticos de sociologia que tratam da temática de
gênero e sexualidade? Em que contexto essas imagens estão inseridas? Como
elas dialogam com os assuntos de sociologia a qual remetem? Qual é a função
social, histórica e política que elas carregam?
A potência argumentativa que uma imagem comporta em sua linguagem
pode ajudar na compreensão do conteúdo de maneira mais eficaz, bem como, se
não valorizada e trabalhada pelo professor, será apenas mais um elemento
contido no livro, talvez um elemento sem importância. Mas há também um outro
ponto que escapa ao uso pelo professor. Sabendo que é possível contar uma
história apenas com o uso de imagens, a narrativa visual presente nos livros
didáticos talvez seja o elemento mais “lido” por muitos alunos, o que pode torná-
la ainda mais interessante no processo educacional, considerando que na
seleção das imagens “a competência da representação e a universalidade da
forma escolhida são cruciais. O estilo e a adequação da técnica são acessórios
da imagem e do que ela está tentando dizer” (EISNER, 1995, p.14), o que
transmite também a responsabilidade das escolhas do conteúdo do livro a quem
produz este material.
O surgimento do conteúdo imagético nos livros didáticos, segundo Meucci,
até meados dos anos 1960 "as ilustrações eram exclusivas dos livros de
geografia e botânica, que se limitavam a gravuras em preto e branco." Podemos
hoje observar o espaço que a linguagem imagética ganhou nesses livros,
funcionando como um veículo de informação capaz de contextualizar o conteúdo
abordado. Meucci argumenta também que " não se pode esquecer que o livro
didático é elaborado com a finalidade mais imediata de servir de instrumento de
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ensino e aprendizagem. Por isso, há uma tensão muito singular do autor de obras
didáticas que, afinal, dialoga simultaneamente com o professor e com o aluno"
(MEUCCI, 2014). Neste sentido, cabe valorizar a importância a qual o corpo
docente trata deste instrumento em sala de aula, pensando em todas as esferas
que compõe a estrutura do conteúdo enquadrado nestes livros, sobretudo as
imagens presentes.
No que diz respeito as questões de gênero e sexualidade envolvidas nos
currículos escolares, há hoje uma questão de disputa dentro desse contexto,
pensando nos parâmetros conservadores que ocupam parte das decisões
educacionais e com isso querem a retirada do que classificam como "ideologia de
gênero" do processo educativo nas escolas. Uma vez que conteúdos sobre
gênero e sexualidade são destacados nos livros analisados nessa pesquisa,
existe uma forte influência conservadora à retirada de um dos assuntos que
talvez seja um dos mais importantes nos livros didáticos de sociologia,
considerando que esses temas, quando trabalhados em sala de aula, podem
possibilitar a abrangência sobre o assunto e com isso a sensibilização para que
se perceba a tamanha diversidade que existe nos grupos humanos.
Beatriz Rodrugues Sanchez vem argumentar sobre as políticas de gênero
e como os entraves ocupados nos cargos políticos por mulheres é algo que se
destaca, especialmente no Brasil, devido a estrutura patriarcal em que se
consolidou os costumes da nação.
O século XX foi marcado por uma contradição no que diz respeito à
conquista da igualdade de gênero: por um lado, direitos políticos e civis
foram alcançados pelas mulheres, como o direito ao voto e o acesso ao
ensino superior; por outro, a ocupação de cargos representativos nas
instâncias legislativas e executivas continuou um campo de difícil
acesso para a população feminina. Reflexo disso é a sub-representação
política das mulheres nos parlamentos. (SANCHEZ, 2015).
Para Nilma Lino Gomes, a compreensão das causas sobre as políticas de
gênero e sexualidade poderão funcionar de maneira mais eficaz quando
trabalhadas em sala de aula. Assim, a autora argumenta que "falar sobre
diversidade e diferença implica posicionar-se contra processos de colonização
e dominação. É perceber como, nesses contextos, algumas diferenças foram
naturalizadas e inferiorizadas sendo, portanto, tratadas de forma desigual e
discriminatória" (GOMES, 2007, pg. 25).
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Para avançar nesse contexto e entender como se procede o
funcionamento do tratamento da temática em questão, o principal objetivo deste
artigo é analisar o conteúdo imagético (fotografias, gravuras, tiras, Histórias em
quadrinhos (HQ) e charges) presentes nos livros didáticos (LD) de sociologia
aprovados no edital do PNLD de 2018 e identificar de que maneira tais imagens
dialogam, se relacionam e reforçam os conceitos, temas e teorias das questões
de gênero e sexualidade. Para tanto, buscou-se identificar e selecionar as
imagens nos livros didáticos de sociologia aprovados no edital de 2018,
especificamente dentro dos capítulos que tratam sobre gênero e sexualidade,
trazendo com isso a possibilidade de tratar e interpretar os dados produzidos.
Desse modo, a escolha da metodologia para a execução desta pesquisa
corresponde a análise do conteúdo (AC) das imagens (fotografias, gravuras, HQ,
tiras e charges) presentes nos livros didáticos de sociologia aprovados no edital
de 2018, compondo um total de 5 livros, afim de fazer um levantamento geral de
sua abordagem imagética. Bardin compreende que a análise do conteúdo "visa o
conhecimento de variáveis de ordem psicológica, sociológica, histórica, etc., por
meio de um mecanismo de dedução com base em indicadores reconstruídos a
partir de uma amostra de mensagens particulares" (BARDIN, 1995, p.44).
Bardin argumenta ainda que a análise do conteúdo consiste em "um
conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por
procedimentos, sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das
mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de
conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas)
dessas mensagens" (BARDIN, 1995, p.42).
A técnica de AC, ainda para Bardin (1995), se organiza em torno de três
etapas:
1) Pré-análise: fase de organização, que pode utilizar vários procedimentos,
como a escolha dos documentos, leitura flutuante, formulação das hipóteses e
dos objetivos e elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação;
2) Exploração do material: é feita a administração das técnicas sobre o corpus da
pesquisa, em que os dados são codificados a partir das unidades de registro;
3) Tratamento dos resultados e interpretação: categorização, que consiste na
classificação dos elementos segundo suas semelhanças e por diferenciação, com
posterior reagrupamento, em função de características comuns. Portanto, a
codificação e a categorização fazem parte da AC.
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Após o levantamento gerado pela primeira etapa da análise das
ilustrações, a segunda etapa trata de imagens que fazem referência à temática
de gênero e sexualidade, se ancorando nos conceitos da semiótica. Sobre este
estudo, Lucia Santaella argumenta que "a semiótica é a ciência que investiga
todas as linguagens possíveis, ou seja, tem como objetivo o exame dos modos
de contribuição de todo e qualquer fenômeno, como fenômeno de produção de
significação e de sentido" (SANTAELLA, 1989, p. 15).
Pensando que uma imagem compõe uma variedade de mensagens,
Roland Barthes argumenta que "toda imagem é polissêmica e pressupõe,
subjacente a seus significantes, uma "cadeia flutuante" de significados, podendo
o leitor escolher alguns e ignorar outros" (BARTHES, 1984).
Assim, buscaremos dentro das contribuições da semiótica, interpretar o
sentido das mensagens transmitidas nas imagens selecionadas para esta etapa
do estudo, buscando compreender quais são as instâncias sociais envolvidas
neste conteúdo imagético.
2. Contribuições da semiótica
3. Principais Resultados
Foi perceptível que o tema de gênero e sexualidade está presente em
todos os livros analisados, em menor grau em alguns e em maior presença em
outros. Os livros cumprem as exigências que o guia do PNLD de 2018 estabelece
para o uso das imagens, assim, as descrições abaixo foram respeitadas pelas
obras analisadas.
Critérios de avaliação de imagens (fotos, ilustrações, gráficos, tabelas e
mapas) – neste bloco, o avaliador atentou tanto para o aspecto técnico
das imagens, verificando se a impressão permitia boa visualização e os
créditos e as fontes estavam corretamente descritos, como para o
aspecto didático, avaliando se as imagens auxiliaram na aprendizagem.
Outro aspecto observado foi saber se as imagens incorreram em algum
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preconceito ou estereótipo de qualquer natureza, conteúdo religioso ou
marca comercial (PNLD, 2018).
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também a citação de autores e autoras que trabalham sobre os temas. O livro
retrata imagens que engloba também, nas questões de gênero, o protagonismo
das mulheres negras, como a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo,
levando para a discussão as questões de raça, que são fundamentais para que
se compreenda que a estrutura social se baseia dentro desse contexto, mesmo
assim, esse conteúdo foi explorado em apenas uma imagem, a maior parte do
conteúdo imagético trabalha com mulheres brancas.
Já o livro Tempos Modernos, Tempos de sociologia, não traz nenhum
capítulo específico para tratar o tema, o qual vem acompanhado a assuntos
ligados as desigualdades sociais. Assim, temas como religião, trabalho e
economia se entrelaçam às questões de gênero e sexualidade. Nas imagens, há
um pequeno texto como legenda que procura abordar e tratar o que a imagem
retrata. Algumas são pouco discutidas no decorrer do assunto, aparecendo mais
como uma ilustração que acompanha o conteúdo.
Sociologia para Jovens do século XXI também levanta capítulos que
tratam especifícamente dos temas em estudo, um aparece como "Relações de
gênero e dominação masculina no mundo de hoje" e o outro "Debatendo a
diversidade sexual e de gênero", sendo este o livro que mais aborda e trabalha
as questões de gênero e sexualidade. O livro começa tratando da questão desde
o que é nascer menina e menino em nossa sociedade, explicando ideias de
gênero e sexualidade e colocando sempre a evidência da construção social em
que a masculinidade heteronormativa funciona como um elemento superior nas
relações de gênero. As imagens falam também sobre o empoderamento feminino
nas marchas protagonizadas por mulheres e enfatiza, em fotografias, tirinhas e
demais ilustrações, o quão preconceituosa ainda é a sociedade com as relações
homoafetivas. Em outras imagens, mostra casamentos entre homens e também
entre mulheres, parada LGBT e como as pessoas trans estão se articulando
socialmente. O conteúdo imagético da obra vem sempre acompanhado de textos
que explicam as situações de cada imagem. Assim, o livro tem um aparato de
informações importantes para possibilitar outros olhares sobre as relações
humanas.
Como o livro Sociologia Hoje não trata de um capítulo específico para o
tema de gênero e sexualidade, a análise das imagens funcionou no decorrer de
toda a obra, mas foi perceptível que o conteúdo imagético nem sempre faz
relação a temática específica do estudo em questão, aparecendo muitas vezes
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mediante uma análise mais superficial. Notou-se que o livro se distribui em torno
de 3 unidades que englobam as três esferas das ciências sociais: antropologia,
sociologia e política e dentro dessas três categorias encontrou-se uma ou outra
questão que trata dos temas desse estudo, de maneiras mais superficiais em
alguns capítulos e mais intensas em outros. No capítulo 13, que fala dos
movimentos sociais, algumas imagens fazem referência a sexualidade e gênero,
como, por exemplo, o movimento LGBT na parada gay e a marcha das vadias,
fazendo uma breve contextualização do que se tratam as imagens. Na primeira
unidade, que fala sobre antropologia, o assunto e as imagens são mais
recorrentes. A unidade aborda questões como grupos indígenas, raça e gênero.
Dentro dessa unidade, os capítulos 2 e 3 "Padrões, normas e culturas" e "Outras
formas de pensar a diferença" o assunto de gênero e sexualidade são mais
contextualizados. Um exemplo de imagem que trata do assunto é da cartunista
Laerte, uma transexual que traz em suas ilustrações críticas importantes ao
sistema heteronormativo e conservador.
Figura 1
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tentando transmitir e funcionar apenas como uma ilustração. Enfatiza também
questões de direitos humanos, como o movimento feminista, casamentos
homoafetivos e tirinhas que reforçam como a sociedade se estruturou em um
conceito patriarcal.
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importante para lhe configurar como uma pessoa de poder e que estabelece
normas. O homem, na primeira parte da tirinha, também fuma um charuto, mais
um elemento para lhe causar um certo teor de superioridade. Tal superioridade
se configura não apenas pelas roupas e acessórios que ele usa, mas
principalmente pelo diálogo que é estabelecido entre as duas figuras, mesmo
assim, se a imagem fosse lida apenas pela ilustração, sem o diálogo, a forma
como o homem mais velho se posociona já mostra um grau de superioridade. O
outro homem, aparentemente mais jovem, recebe as normas do homem mais
velho que, diante de sua construção patriarcal e heteronormativa, propõe
estabelecer como se dará o funcionamento das formas de relações entre os
diversos grupos sociais, impondo seus conceitos, seu padrão entre o que
acredita ser certo e errado e com isso deposita o seu autoritarismo conservador
dentro das diversas formas de relação entre a sociedade, estabelecendo ideias
normativas sobre o que pensa a respeito de gênero e sexualidade.
Os corações representam grupos humanos e a diversidade incorporada
em cada um deles, mostrando que dentro daquela variedade de pessoas existe
uma exclusão social de suas vidas, desejos, sexualidades, uma vez que se
apresentam em um padrão diferente do que a sociedade patriarcal e normativa
construiu, a partir do momento em que o homem mais velho busca definir a
sexualidade e o gênero dessas pessoas como algo que precisa ser visto
mediante um comportamento negativo. Assim, causar uma má imagem, como diz
o homem na tirinha, é uma forma de criminalizar e anular as formas diversas de
relações humanas.
Algumas instituições sociais de fato incorporam esse pensamento e
deposita na diversidade sexual uma variedade de preconceitos, gerando uma
visão negativa sobre esses grupos. Um bom exemplo disso é o projeto de Lei do
Senado nº 193/2016, com a proposta da inclusão nas diretrizes e bases da
educação nacional o Programa Escola Sem Partido, com o objetivo proibir as
manifestações ideológicas e político-partidárias por parte de professores em sala
de aula, que visa defender os valores das familias tradicionais e com isso
bloquear discussões como as de gênero, por exemplo. Esse discurso
conservador se torna imprudente porque funciona exatamente dentro de um
padrão único de pensamento, assim como retrata a tirinha, que traz uma
ideologia heteronormativa que não permite englobar as diversidades existentes
dentro da sociedade, das escolas, das salas de aula e do próprio material
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didático que chegará a esses espaços, impossibilitando que a escola funcione
com um espaço democrático.
Nesse caso, o livro didático, junto com o trabalho que o professor vai
realizar, será uma ferramenta importante para que a escola tenha espaço para
falar sobre gênero, sexualidade, política, filosofia, ideologias e todos os tipos de
doutrinas. Esses assuntos não precisam ser vistos como algo perigoso e
ameaçador para se trabalhar em sala de aula, mas libertador, proporcionando
que os estudantes possam expandir seus conceitos sobre a diversidade, pois é
justamente dela que o espaço educativo se constrói. Assim, essa tirinha e tantas
outras imagens presentes nos livros didáticos de sociologia, podem e devem
funcionar como um aparato de compreensão de como a sociedade tem se
construído e de como ela pode desconstruir alguns padrões preconceituosos e
conservadores e isso só será possível mediante um processo educativo.
4. Últimas considerações
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Apêndice A
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Fotografia de Shestock/Glow Imagens, o texto que a acompanha fala que"apesar
de muitas limitações ainda impostas aos direitos das uniões homoafetivas, é cada
vez mais frequente a adoção de crianças por esses casais". O livro trata a
questão sobre o aumento dos índices de violência contra as mulheres e os não
heterossexuais, buscando romper com os tabus padrões que foram impostos
dentro da ideologia patriarcal.
Figura 6
18
"Legenda da imagem: Amanda Palha, travesti, classificada em primeiro lugar
para Serviço Social na Universidade Federal de Pernambuco, em 2016". Na
contextualização da imagem, aparece a questão do nome social no processo de
construção de identidade de gênero.
Figura 7
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A tirinha fala, em sua legenda, sobre "o primeiro casamento gay no
universo dos quadrinhos marvel: o super-herói Estrela Polar (Jean-Paul Beaubier)
se uniu ao namorado Kyle Jinadu (à esquerda) na edição número 51 (junho de
2012). As diferenças no mundo contemporâneo vão além das étnicas e culturais,
produzindo outros tipos de identificação". O livro contextualiza a questão
trazendo um levantamento superficial sobre o conceito de identidade.
Figura 9
Livro 5: Sociologia
Figura 10
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Legenda: "Foto do primeiro casal homossexual a formalizar seu
casamento no Brasil. Tal fato ocorreu em Jacareí (SP) em 28 de junho de 2011".
A imagem aparece dentro do assunto que fala sobre o respeito a diversidade
sexual e as contituições familiares dentro de relações homoafetivas, rompendo
com o padrão heteronormativo.
Figura 11
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REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Silvia Maria de. et al. Sociologia. Editora Scipione, 2ª edição, São
Paulo, 2017.
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CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas: sobre o estado
da arte. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 549-566, set/dez. 2004.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022004000300012> Acesso
em: 30. mar. 2019.
EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial, São Paulo: Martins Fontes, 1995.
MACHADO, José deRenó et al. Sociologia Hoje. Editora ática, 2ª ed, 2016.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Sociologia
para jovens do século XXI, Imperial Novo Milênio, 4ª ed, 2018.
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