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AULA 4 –

SISTEMAS
DISTRBUÍDOS E
REDES
PROF. ENG. RODRIGO CAVALCANTI
Protocolo HART:

• Surge na década de 90, como mais um


protocolo que busca padronizar a
comunicação entre dispositivos industriais de
diferentes marcas.

• Atualmente encontra-se na versão 7.0,


começando a divulgar o WirelessHart.

• Desde 2015 pertence a organização


FieldComm Group, sendo composto por
diversos fabricantes de dispositivos
industriais.
• É utilizado para fazer comunicação entre
dispositivos de chão de fábrica, sendo
aplicado à sensores.

• Trabalho com envio e recebimento de


informações no formato de blocos de dados.
• Pode ser aplicado através de qualquer cabo
com par de fios trançados e blindados.

• Para distâncias menores que 1500m,


recomenda-se a utilização de fios AWG24.

• De 1500 – 3000 m, recomenda-se a


utilização de fios AWG20.
• Pode trabalhar com topologias ponto a ponto
ou multidrop.

• Possui um único mestre na rede, conectado


a até 62 escravos.

• Permite até 64 escravos na sua versão 7.0,


anteriormente apenas 16.

• Trabalha no modo mestre/escavo, permitindo


no máximo 2 mestres.
• Quando configurado para ponto a ponto, o
escravo deve ser configurado com endereço
0.

• É possível utilizar mais de 1000 escravos no


modo ponto a ponto, utilizando dispositivos
multiplexadores (chaveadores).
• O protocolo HART trabalha em cima dos
sinais analógicos dos sensores, realizando a
modulação FSK (Frequency Shift Key).

• Essa modulação aplica um sinal de 1200 Hz


para gerar um sinal digital 1, e 2200 Hz para
um sinal digital 0.

• A intensidade do sinal aplicado é de -0,5 à


0,5 mA.
• O sinal “digital” do protocolo HART é utilizado
pra transmitir informações de erro, cálculos,
estado de operação, entre outros.

• Quando em multidrop, não é possível realizar


a leitura analógica do sinal, devido as quedas
de tensões presentes.

• Sua comunicação é lenta, na casa de 1200


bps.
• Para contornar a lentidão do protocolo, é
possível utilizar o modo BURST, onde o
mestre solicita a recepção de dados
continuamente.

• Após o envio de cada pacote, o escravo faz


uma pausa para que o mestre possa fazer
uma nova requisição.

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