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CAPITULOS 4-7
RESUMO DA 1º SEÇÃO: 1-3
• Apocalipse é a revelação que Jesus recebeu de
Deus Pai e, por meio de um anjo, mostrou a
João.
• João é o escritor e no tempo da perseguição foi
exilado na ilha de Patmos.
• João, em espírito, vê Jesus glorificado, andando
entre sete candeeiros e com sete estrelas na mão
direita.
• Os candeeiros são as igrejas.
• As estrelas são os pastores.
AS IGREJAS
• A primeira visão foi do Cristo da glória no meio da sua
igreja - Depois da primeira visão do Cristo exaltado
que cuida de sua igreja e a protege, começa a
revelação "do que acontecerá depois destas coisas".
Primeiro, Cristo revelou-se como aquele que
conhece a sua noiva no íntimo. Ele conhece todas
as virtudes e fraquezas da sua noiva. Nenhum defeito
da sua noiva está oculto diante do seus olhos.
Contudo, o Cristo exaltado aponta para a sua noiva o
caminho de retorno e diz que ele é o remédio para a
sua própria igreja. Ele não rejeita a sua noiva, mas é o
remédio para ela.
• A condição dessas sete igrejas existe,
presentemente, ao mesmo tempo. Existe hoje.
Tem existido durante este período. Essas sete
igrejas representam a Igreja toda durante toda
esta dispensação. É grandemente evidente que
uma questão importante seja esta: são essas
igrejas fiéis à sua vocação? Apegam-se elas,
firmes e diligentes, no nome do Senhor no meio
das trevas deste mundo (Ap 1.20)? Noutras
palavras, são elas candeeiros, portadoras de luz?
• Em Sardes e em Laodicéia o mundo parece ter
triunfado. Vemos apenas uma tênue e bruxuleante
chama; a luz está quase - mas não totalmente -
apagada. Em Éfeso a luz ainda brilha, mas a chama
está diminuindo. Em Pérgamo e em Tiatira, onde a
tentação vinda da parte do mundo era intensa, a luz
brilha, mas não tão forte quanto deveria ser. Em
Esmirna e em Filadélfia, o verdadeiro caráter da
Igreja como portadora da luz é revelado e ali se pode
encontrar fidelidade a Cristo; portanto, exerce sobre
o mundo uma influência benéfica.
• Diante do que Jesus descreveu das igrejas,
precisam elas de purificação e santificação?
• E como Cristo purifica e santifica seu povo? Hb
12.4-17
• Não podemos esquecer que o Apocalipse foi
escrito para consolar a igreja que estava sendo
perseguida e a 1º seção mostrou que tal
perseguição era por causa da situação impura da
igreja.
• Assim, até a volta de Cristo a igreja sofrerá
tribulações, pois sempre precisará ser purificada e
santificada nesse mundo. Porém, Deus usará essas
tribulações para o nosso progresso espiritual.
INSTRUÇÕES PARA
COMPREENSÃO DA 2º SEÇÃO
• É importante lembrarmos que cada seção do
livro do Apocalipse cobre o período de toda a era
cristã, ou seja, vai do nascimento, ou morte ou
ressurreição de Cristo até a 2º vinda.
•
• João descreve a Deus como um ser
absolutamente misterioso, único, singular, o
totalmente outro. João diz que ele é semelhante,
no aspecto, a pedra de jaspe (a mais cristalina,
a mais pura, sem nenhuma poluição). É o nosso
diamante. Há uma abundância de luz que emana
dessa pedra. E de sardônio (cor vermelha, a
mais translúcida que existe). João vê beleza,
riqueza, abundância de luz. Deus é luz e ele
habita em luz inacessível. • A pedra de jaspe
(branca) descreve a santidade de Deus e o
sardônio (vermelho) o seu juízo. Tal é Deus,
santo e justo!
DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS
DO TRONO
• A. O Trono de Deus é um trono de Graça e
Misericórdia - v.3,4
• Ao redor do trono há um arco-íris semelhante, no
aspecto, a esmeralda. O arco-íris é o símbolo da
Graça e Misericórdia de Deus, da sua aliança com
o seu povo, de que não mais o destruiria (Gn 9.
11-16).
• Aqueles irmãos sofredores poderiam ter certeza
de que Deus jamais esqueceria de Sua aliança
com eles, logo poderiam confiar plenamente Nele.
• O v 4 sugere que a igreja está constantemente
diante do Senhor.
• Ao redor do trono central João vê 24 tronos, e
sobre esses tronos, 24 anciãos, provavelmente
representando a totalidade da Igreja da antiga e
da nova dispensações. Imagine os doze patriarcas
e os doze apóstolos (cf. Ap 21.12-14).
• A igreja reina. I Co 6.2,3.
• Eles estão vestidos de branco e com coroas de
ouro. Deus vê Sua Igreja santa e vitoriosa.
• Vejam as promessas: 2.26,27; 3.5; 3.21
• Essa figura mostra que jamais é esquecida, pois
está sempre diante do Senhor. Que consolo para
os irmãos sofredores!
• B. O Trono de Deus é um trono de Juízo —
v. 5
• Os relâmpagos, as vozes e os trovões são
evidências de juízo e ira. O arco-íris foi visto
antes dos relâmpagos. A graça sempre antecede
ao julgamento. Aqueles que recusaram a
misericórdia terão que suportar o juízo. Quem
não foi purificado pelo sangue, terá que suportar
o fogo do juízo divino.
• O trono de Deus se manifesta em juízo contra os
homens ímpios (Dilúvio, Sodoma, Egito,
Babilônia, Jerusalém).
• Esse juízo de Deus muitas vezes é em resposta às
orações da igreja (8:3-5).
• O trono de Deus não é passivo. O cálice da ira de
Deus está se enchendo. O juiz de toda a terra
fará justiça. Ninguém escapará!
• O Espírito de Deus aqui não se manifesta como
pomba, mas como sete tochas de fogo (símbolo
de combate).
• C. O Trono de Deus é um trono de
santidade e transparência - v.6
• Esse mar de vidro está em contraste com o mar
de sujeira e poluição do pecado (Is 57:20). Para
estar diante do trono de Deus é preciso ser
purificado, estar limpo. Não há sujeira diante do
trono de Deus. Não há corrupção. Tudo é
transparente, limpo, puro. Deus é santo. No céu
não entra nada contaminado. Deus não se
associa com o mal. Ele abomina o mal.
OS SERES VIVENTES,
QUEM SÃO?
• Para responder essa questão, deveremos ter em
mente que há uma relação próxima entre essa
visão toda do trono e os capítulos 1 e 10 de
Ezequiel.
• Cap. 1.1-10
• Cap. 10.20
• Ez 1.5; Ap 4.6
• Ez 1.10; Ap 4.7
• Ez 1.26; Ap 4.6
• Ez 1.13; Ap 4.5
• Ez 1.18,10.12; Ap 4.8
• Ez 1.28; Ap 4.3
• Os querubins guardam as coisas santas de Deus
(Gn 3.24; Êx 25.20), sendo, portanto, normal e
natural que os encontremos nessa visão em
íntima proximidade do trono. Além disso, nós os
encontramos aqui no Santo dos santos celestial,
exatamente onde alguém esperaria achá-los (Êx
25.20).
• Observe também que o canto desses "seres
viventes" é o canto dos anjos. Em Isaías, os
serafins cantam esse hino (Is 6.1-4). Por que,
então, não o cantariam os querubins?
• Essa conclusão recebe confirmação adicional da
consideração de que os "seres viventes" são
descritos como seres de força como a do leão,
com a habilidade de prestar serviço como o boi,
com a inteligência do homem - observe também
seus muitos olhos, indicando penetração
intelectual - e com a rapidez da águia, sempre
prontos a obedecer aos comandos de Deus e a
prestar-lhe serviço. Certamente, é digno de nota
que as características de força, serviço,
inteligência e rapidez são atribuídas a anjos em
outros lugares (cf SI 103.20,21; Dn 9.21; Lc 12.8;
15.10; Hb 1.14, etc).
• Tão grande é o trono que mesmo os todo-
gloriosos e santos querubins se organizam ao
redor dele em reverência, humildade e
admiração, sempre prontos a cumprir a vontade
do Soberano do universo. Eles atribuem glória e
honra e ação de graças ao que vive para sempre e
se assenta no trono (Ver 7.12). Fazem isso não só
uma vez, mas muitas vezes. Estão
constantemente dizendo: "Santo, Santo, Santo é
o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que
era, que é e que há de vir". Assim esses
querubins glorificam a Deus, o Pai, que
representa a Trindade (cf. Is 6.3).
• Os seres viventes e os anciãos se rendem em
total submissão ao Deus Criador.9,10
• Eles dizem: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso,
de receber a glória, a honra e o poder, porque
todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua
vontade vieram a existir e foram criadas.” (11)
• QUEM É ELE?
• O Leão da tribo de Judá. Gn 49. 8-10
• A Raiz de Davi. Descendente de Davi. Filho de
Davi. Mt 1.1,6;15.22; 22.41,42
• “...venceu para abrir o livro e os seus sete selos.”
• Na cruz, esse Leão de Judá, essa Raiz de Davi,
venceu e, portanto, conquistou o direito de abrir
o livro e de quebrar seus selos, isto é, de reger o
universo em concordância com o plano de Deus.
• Ele Venceu o diabo, o mundo, o pecado e a
morte. Jesus só é apresentado como o Messias
Vencedor, porque antes foi o Messias Sofredor.
JOÃO VÊ O LEÃO?
• Verso 6:
• “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres
viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro
como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres,
bem como sete olhos, que são os sete Espíritos
de Deus enviados por toda a terra.”
• Vencedor.
• Jo 16.33; Ap. 3.21; Ap 5.5; Ap 17.14
•
O CAVALEIRO DO CAVALO
BRANCO É JESUS.
• As palavras só podem aplicar-se a Cristo:
BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E
PARA VENCER. Cabelos brancos (1:14),
pedrinha branca (2:17), roupas brancas
(3:4,5,18), nuvem branca (14:14), cavalos
brancos (19:11,14), trono branco (20:11). Branco
não pode ser usado nem para o diabo nem para o
anticristo. Esse primeiro selo não traz nenhuma
maldição.
• A primeira idéia que Deus quer deixar fixa na
cabeça de Seu povo é que venha o que vier,
Cristo e o povo Dele são sempre vencedores.
• O arco aponta para o Evangelho que é a arma de
Cristo. Também conhecido como espada.
2º SELO: CAVALO VERMELHO
• “Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo
ser vivente dizendo: Vem! E saiu outro cavalo,
vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a
paz da terra para que os homens se matassem
uns aos outros; também lhe foi dada uma grande
espada.” 6.3,4
• Cremos que esse cavalo e seu cavaleiro referem-se à
perseguição religiosa dos filhos de Deus, mais do
que a guerra entre nações; carnificina e sacrifício em
vez de guerra. Os crentes são "mortos por causa do
seu nome". Isso pertence à categoria de sinais
dirigidos, mais diretamente, aos crentes: sua
perseguição movida pelo mundo. Oferecemos os
seguintes argumentos em favor deste ponto de vista:
• 1º esta explicação está em marcante acordo com o
contexto imediato. O segundo cavalo se segue ao
primeiro, isto é, sempre que Cristo, pelo seu
evangelho, Espírito, etc, faz sua entrada, a espada da
perseguição se segue. Essa passagem está, também,
de acordo com Apocalipse 12.3.
• 2º este ponto de vista é confirmado por uma
passagem paralela, Mateus 10.34: "Não penseis
que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz,
mas espada. Pois vim causar divisão entre o
homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre
a nora e sua sogra... e quem não toma a sua cruz,
e vem após mim, não é digno de mim. Quem
acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde
a vida por minha causa, achá-la-á“
• 3º lemos que, quando o quinto selo é aberto,
João vê "as almas daqueles que tinham sido
mortos por causa da palavra de Deus". No
original “mortos” aqui é a mesma palavra do v 4.
• Aqui, porém, diz, claramente, que as pessoas
mortas são crentes. Foram mortos por causa da
Palavra de Deus. Não parece razoável supor que
aqueles que foram vistos sob o segundo selo
como tendo sido assassinados são os mesmos
descritos, sob o quinto selo, como também tendo
sido assassinados?
• 4º a palavra usa para espada no segundo selo é o
termo grego machaira que siginifica adaga
sacrificial ou cutelo como no caso de Abraão e
Isaque. Em outras palavras, os crentes eram
sacrificados.
• Finalmente, mantenhamos em mente que o
Senhor Jesus Cristo está falando, nesse livro, a
crentes que, na ocasião em que a visão foi
inicialmente revelada, estavam sendo
perseguidos até a morte. O morticínio dos
crentes era uma preocupação imediata, muito
mais premente do que uma guerra em geral.
• Assim, Esse cavaleiro do cavalo vermelho
representa a perseguição ao povo de Deus
ao longo dos séculos - O futuro será um
período de guerras e rumores de guerras, de
conflitos e perseguição até à morte.
• Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela
inquisição, perseguição na pré-reforma,
perseguição na pós-Reforma (França,
Inglaterra).
• Perseguição no Nazismo, Fascismo e
Comunismo. Perseguições atuais. O maior
número de mártires da história aconteceram no
século XX.
• Josefo, historiador, mostra que desastre
aconteceu aos judeus no ano 70.
• Não esqueçamos que a finalidade é aperfeiçoar o
povo de Deus.
3º SELO: CAVALO PRETO
• “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser
vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo
preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão.
E ouvi uma como que voz no meio dos quatro
seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por
um denário; três medidas de cevada por um
denário; e não danifiques o azeite e o vinho.”
6.5,6
• Esse cavalo preto representa fome, pobreza,
opressão e exploração.
• Fome e guerra andam juntas. Se a paz é tirada da
terra, não poderá haver livremente comércio
nem negócios.
• Segundo o relato, o salário de um dia pelo preço
de farinha que basta para apenas uma pessoa
por um dia. Nesses termos, um homem poderia
manter apenas a si mesmo, mas o que será de
sua família? É claro que ele poderia comprar
cevada, o alimento não-refinado, dado para
animais, a um terço do preço e prover para a
família.
• Mas é só de comida que a família precisa? E as
outras necessidades? Quando tais preços
prevalecem, é difícil para um homem acertar
suas contas. Não é a fome que é mencionada
aqui, pois tais preços, ainda que altos, não são
preços de fome. A ênfase é no preço. Além disso,
qualquer um que tenha dinheiro pode comprar
quanto trigo quiser! E essa é a questão. Como
pode uma pessoa que ganha muito pouco,
sustentar sua família quando os preços estão tão
altos? A classe mais baixa será duramente
pressionada.
• Surge a questão: Quando João se refere a essas
pessoas pobres e duramente pressionadas, em
quem ele está pensando? A resposta é óbvia. Fica
bem claro no livro do Apocalipse que os crentes
eram pobres. Os primeiros leitores entendiam
imediatamente esse símbolo. Recebemos do
próprio livro do Apocalipse a informação sobre
as condições econômicas prevalecentes na Igreja
nesse tempo.
• Sabemos, antes de tudo, que ninguém poderia
permanecer em seu negócio sem sacrificar suas
convicções e seus princípios religiosos. O que
aconteceria se uma pessoa evitasse tais
organizações?
• É preciso pouca imaginação para entender que o
resultado de tal afastamento seria perdas
materiais e sofrimento físico.
• Então, aprendemos, também, que qualquer que
não tivesse a "marca da besta" não estava
habilitado a comprar ou vender (verAp 13.17).
• A voz continua: "E não danifiques o azeite e o
vinho". De óleo e de vinho, representando os
confortos da vida, há pleno suprimento! Mas
estão fora do alcance do homem que já tem
bastante dificuldade em prover escasso alimento
para sua família. Agora temos o quadro todo:
vemos o rico usufruindo comida em abundância
e todos os confortos da vida. O pobre, porém,
mal tem o suficiente para manter corpo.
• Não tem isso sido verdadeiro através dos tempos?
Não é um princípio da conduta humana oprimir os
crentes fiéis e fazê-los sofrer necessidades físicas?
Quão freqüentemente os filhos de Deus têm sido
barrados em seus empregos, negócios ou profissões
porque insistem em ser fiéis às suas convicções? Um
homem, por exemplo, que se recusa a trabalhar no
Dia do Senhor e é despedido. Assim, ele é forçado a
trabalhar noutro emprego por um salário menor.
Outro, por questões de consciência, recusa-se a afiliar
a um sindicato que defende uma política de violência
e o resultado é que ele, também, perde o emprego. O
rico opressor, entretanto, tem abundância. Ninguém
danifica seu óleo ou seu vinho.
• Devemos entender que esse aumento de preço
não atinge apenas aos cristãos, mas todos
aqueles que são pobres. A Bíblia, entretanto,
ressalta aqui o sofrimentos dos cristãos.
• Essa forma de perseguição é também um
instrumento na mão de Cristo para o progresso
do seu reino. O indivíduo duramente oprimido
sente sua dependência em Deus
4º SELO: CAVALO AMARELO
• “Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a
voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei,
e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo
este chamado Morte; e o Inferno o estava
seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a
quarta parte da terra para matar à espada, pela
fome, com a mortandade e por meio das feras da
terra.” 6.7,8
• Os selos destacam dois tipos de sofrimentos com
relação aos cristãos: aqueles sofrimentos em que
somente eles passarão como as prisões por causa
do evangelho e o segundo tipo que aquele
sofrimentos que eles passam por estarem ainda
vivendo num mundo em pecado.
• Esse quarto selo se refere ao segundo tipo de
sofrimento.
• A tradução da cor pode ser também verde ou
pálido. A idéia é mostrar a coloração de um
cadáver.
• Sobre esse cavalo se assenta um cavaleiro cujo
nome é Morte. É a primeira vez que o cavaleiro
recebe nome. Significa morte em geral; sim,
morte em sua forma mais universal, pois os
instrumentos de morte aqui mencionados afetam
tanto os crentes quanto os não-crentes. Após a
morte vem o Hades (inferno). Hades é o lugar
onde as almas dos incrédulo são mantidas,
enquantos os salvos estão com Cristo. Ainda
assim, a morte e o Hades não podem agir como
querem. Nada podem fazer além do permitido
pela vontade divina. Isso é enfatizado pela
consolação dos crentes. Lemos que tal autoridade
é dada à morte e ao Hades.
• Sua esfera de atividade, sobretudo, é bem
definitivamente restrita. Embora o território seja
grande, a quarta parte da terra, mesmo assim
seus limites são definitivamente estabelecidos
pelo decreto divino. A quarta parte e nada mais!
A eles é dada autoridade para matar "à espada,
pela fome, com a pestilência [ou morte] e por
meio das feras da terra". Essas são quatro
desgraças não haviam sido descritas sob o
segundo e terceiro selos. Essa passagem é
decididamente baseada em Ezequiel 14.21, 22.
• Menciona-se a morte pela espada. Aqui não lemos
"assassinar", como no segundo selo, mas "matar".
Também o termo traduzido por "espada" é diferente.
Não é a machaira, mas a rhomphaia. Não é a faca
sacrificai ou cutelo, é a espada longa e pesada, como a
que Davi usou para cortar a cabeça de Golias. Assim,
refere-se as guerras de um modo geral que os crentes
sofrerão por estar no mundo. Ex: as duas guerras
mundiais.
• Depois, são mencionadas fome e escassez. Isso,
também, é uma desgraça geral, freqüentemente
mencionada na Bíblia. Quando uma cidade é sitiada
em tempos de guerra, geralmente seguem-se fome e
escassez. A escassez, por sua vez, é geralmente
seguida, ou associada, à pestilência.
• Finalmente, tal como em Ezequiel, aqui as bestas são
mencionadas (Ver 2 Rs 17.25). Estas bestas também
não distinguem entre crentes e não-crentes. Elas
fazem em pedaços e devoram o que quer que agarrem
dentro e fora das arenas romanas.
• Assim, todas as quatro - guerra, fome, pestilência e
bestas feras - são gerais em seu caráter. Essas quatro,
sobretudo, são símbolos de todas as desgraças
universais que os crentes sofrem juntamente com o
resto da humanidade através de toda a dispensação.
Contudo, com respeito à Igreja, essas desgraças têm
um significado especial. Nosso Senhor Jesus Cristo as
usa como instrumentos para a santificação de sua
Igreja e para a extensão do seu reino.
SERMÃO ESCATOLÓGICO DE
JESUS
A HISTÓRIA GRÁVIDA
Mt 24; Mc 13, Lc 21
• ETAPAS:
• PRINCÍPIO DAS DORES
• Mt 24.1-14
• Mc 13.5-13
• Lc 21.10-13
• GRANDE TRIBULAÇÃO
• Mt 24. 15-28
• Mc 13.14-23
• VINDA DE JESUS
• Mt 24.29-31
• Mc 13.24-27
• Lc 21.25-28
• O sermão de Jesus sobre os últimos dias fala dos
mesmos assuntos dos selos:
• Fome
• Perseguição
• Morte
• Guerra
• Pestilência
• Os selos confirmam as palavras de Jesus.
• No sermão de Jesus encontraremos também
elementos que serão mostrados pelas trombetas.
• Tanto o que Jesus falou quanto os selos
ocorrerão entre Sua primeira e segunda vinda.
A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
NO ANO 70
• “Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando,
quando se aproximaram dele os seus discípulos
para lhe mostrar as construções do templo. Ele,
porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em
verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre
pedra que não seja derribada. No monte das
Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se
aproximaram dele os discípulos, em particular, e
lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas
coisas e que sinal haverá da tua vinda e da
consumação do século.” Mt 24.1-3
• “Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos
te cercarão de trincheiras e, por todos os lados,
te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus
filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra
sobre pedra, porque não reconheceste a
oportunidade da tua visitação.” Lc 19.43,44
• “Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de
exércitos, sabei que está próxima a sua
devastação. Então, os que estiverem na Judéia,
fujam para os montes; os que se encontrarem
dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem
nos campos, não entrem nela. Porque estes dias
são de vingança, para se cumprir tudo o que está
escrito. Ai das que estiverem grávidas e das que
amamentarem naqueles dias! Porque haverá
grande aflição na terra e ira contra este povo.
Cairão a fio de espada e serão levados cativos para
todas as nações; e, até que os tempos dos gentios
se completem, Jerusalém será pisada por eles.” Lc
21.20-24
• EM JERUSALÉM HOUVE:
• Fome
• Morte á espada
• Guerra
• Destruição do templo.
• Surgimento de falsos profetas.
• Relatos de Josefo.
• A VINDA DE JESUS TAMBÉM SERÁ
PRECEDIDA DE UMA GRANDE TRIBULAÇÃO:
• “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o
sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as
estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos
céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o
sinal do Filho do Homem; todos os povos da
terra se lamentarão e verão o Filho do Homem
vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita
glória. E ele enviará os seus anjos, com grande
clangor de trombeta, os quais reunirão os seus
escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra
extremidade dos céus.” Mt 24.29-31
5º SELO:O CLAMOR DOS
MÁRTIRES
6.9-11
• “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do
altar, as almas daqueles que tinham sido mortos
por causa da palavra de Deus e por causa do
testemunho que sustentavam. Clamaram em
grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano
Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem
vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a
terra? Então, a cada um deles foi dada uma
vestidura branca, e lhes disseram que
repousassem ainda por pouco tempo, até que
também se completasse o número dos seus
conservos e seus irmãos que iam ser mortos
como igualmente eles foram.” 6.9-11
• Com a abertura do quinto selo muda-se o
cenário, da terra passa-se ao céu. Passamos da
causa para o efeito. Essas pessoas foram mortas,
mas ainda não ressuscitaram. Elas foram mortas
e a matança prossegue. As almas sobrevivem
sem o corpo e são conscientes. Elas não estão
dormindo. Elas não estão no céu. Essa é nossa
gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. É
deixar o corpo e habitar com o Senhor. É entrar
na posse do Reino. A morte não os havia
separado de Deus.
• Quando o quinto selo é aberto o apóstolo vê os
cristãos que morreram sacrificados no segundo
selo, por não poder comprar comida no terceiro
selo e nas guerras, fomes por falta de comida,
doenças diversas do quarto selo. Estas pessoas
passaram por tudo isso por amor a Palavra de
Deus, não se corromperam com o mundo, não
abandonaram sua fé mesmo em meio a muitas
lutas, mas mantiveram firme seu testemunho. E
agora, estavam diante do trono de Cristo.
• Notemos que depois da morte os crentes não vão
dormir, mas estão ativos diante de Cristo.
• Enquanto os falsos crentes vão apostatar,
amando o presente século, adorando o anticristo
e apostatando diante da sedução do mundo ou
da perseguição do mundo, os fiéis selarão com o
seu sangue o seu testemunho e preferirão a
morte à apostasia.
• Jesus deixou isso claro no sermão profético:
"Então vos entregarão à tribulação, e vos
matarão, e sereis odiados de todas as gentes por
causa do meu nome" (Mt 24:9,10).
• Muitos mártires conhecidos e desconhecidos
morreram e ainda morrem por causa da sua
fidelidade a Cristo e sua Palavra (Policarpo, os
pastores na Coréia).
COMO ENTENDER QUE OS
MORTOS CLAMAVAM POR
VINGANÇA CONTRA AQUELES
QUE OS MATARAM NA TERRA?
• Não devemos esquecer que a visão de João é
simbólica.
• Nessa visão, o apóstolo observa o altar que, aqui,
aparece como um altar de ofertas queimadas em
cujas bases o sangue dos animais sacrificados
deveria ser derramado (Lv 4.7). Sob esse altar João
vê o sangue dos santos sacrificados. Ele viu a alma
deles, pois "a vida está no sangue" (Lv 17.11). Eles
haviam oferecido sua vida como sacrifício, tendo-
se apegado tenazmente ao testemunho com
respeito a Cristo e à salvação que há nele. Essas são
as almas que haviam sido sacrificadas sob o
segundo selo. Essas almas clamam por vingança
sobre aqueles que as imolaram.
• VEJAMOS O CASO DE ABEL:
• “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue de
teu irmão clama da terra a mim.” Gn 4.10