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Biologia Celular
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
5 5 pag.
Camila
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O Cito s o l
• A célula eucarionte encontra-se dividida em numerosos compartimentos, entre os quais se sobressai o núcleo.
• A parte da célula que não corresponde ao núcleo - ou seja, o citoplasma - pode ser
subdividida esquematicamente em dois espaços:
1) um correspondente ao citosol
2) se encontra encerrado no interior das organelas.
Neste esquema, o citosol é considerado como um verdadeiro meio interno celular, que se estende do envoltório
nuclear até a membrana plasmática e que preenche o espaço não ocupado pelo sistema de endomembranas,
pelas mitocôndrias e pelos peroxissomas.
4. Os elementos que dirigem a síntese das proteínas celulares e extracelulares (ou seja, os ribossomas, os RNA
mensageiros e os RNA de transferêneia);
❖ Quando se acumulam no citosol, em grandes quantidades, certas macromoléculas formam estruturas denominadas
inclusões - que não têm membranas.
❖ Nas células musculares estriadas e hepatócitos, é com um a presença no citosol de grânulos de glicogênio (Chamam-
se glicossomos) e gotículas de gordura.
❖ Somente uma parte das proteínas sintetizadas nos ribossomas citosólicos permanece no citosol, já que as
restantes emigram para o núcleo, para o sistema de endomembranas, para as mitocôndrias e para os
peroxissomas.
❖ Embora as proteínas adotem formas tridimensionais que dependem da sequência linear dos aminoácidos que
as compõem, nem sempre se dobram corretamente.
❖ Para que suas dobraduras sejam corretas é necessário, entre outros requisitos, a sua produção no lugar
adequado “ e no momento oportuno, o que é obtido pela intervenção de estruturas chamadas
chaperonas.
❖ As proteínas destinadas às mitocôndrias, desde o momento que saem do ribossoma são assistidas por
chaperonas hsp70 citosólicas, que as mantêm desdobradas até que cheguem a seu destino (se dobram depois
de se incorporar às mitocôndrias, em cuja matriz há chaperonas hsp70 e hsp60).
❖ Contrariamente, as proteínas destinadas aos peroxissomas os abordam depois de ter se dobrado no citosol, de
onde se deduz que se dobram com assistência de chaperonas hsp70 e hsp60 citosólicas e que os
peroxissomas não possuem chaperonas.
❖ O mesmo ocorre com as proteínas destinadas ao núcleo, que tampouco possuem chaperonas.
❖ As chaperonas consomem energia derivada do A TP e que podem ser utilizadas após concluírem suas
funções.'
❖ Consome energia. Esta é fornecida por moléculas de ATP, cuja hidrólise é, levada a· cabo por seis ATPases
situadas nos capuzes do proteassomo.
❖ As proteínas ligadoras conectam os filamentos entre si ou. com outros componentes da célula.
❖ As proteínas motoras servem para transladar macromoléculas e organelas de um ponto a outro do citoplasma.
Também fazem com que dois filamentos contíguos e paralelos entre si deslizem em sentidos opostos, o que
constitui a base da motilidade, da contração e das mudanças de forma da célula.
1) laminofilamentos;
2) filamentos de queratina;
3) filamentos de vimentina;
4) Filamentos de desmina;
5) filamentos gliais;
6) neurofilamentos.
❖ Os filamentos intermediários formam uma rede contínua estendida entre a membrana plasmática e o envoltório
nuclear, ao redor da qual compõem uma malha filamentosa compacta;
❖ Outra malha como esta cobre a face interna do envoltório nuclear, de modo que se trata de filamentos
intermediários não localizados no citoplasma e sim no interior do núcleo.
Os filamentos intermediários contribuem para a manutenção da forma celular e estabelecem as posições das
organelas no interior da célula. Todavia, sua função principal é de natureza mecânica, por isso são encontrados
filamentos muito mais desenvolvidos nas células submetidas a grandes tensões.
1) Laminofilamentos.
Em todas as células, apoiada sobre a face interna do envoltório nuclear, existe uma malha conhecida como
lâmina nuclear, composta por filamentos intermediários chamados laminofilamentos, que são os únicos que
não se localizam no citosol. A lâmina nuclear é responsável pela forma e resistência do envoltório nuclear.
2) Filamentos de queratina.
3) Filamentos de vimentina.
Os filamentos de vimentina (do latim vimentus, ondulado) apresentam um aspecto ondulado. São muito comuns
nas células embrionárias. No organismo desenvolvido localizam-se nas células de origem mesodérmica, como
os fibroblastos, células endoteliais, células do sangue etc. A proteína ligadora que une os filamentos de
vimentina no seu ponto de cruzamento é a plactina.
4) Filamentos de desmina.
5. Neurofilamentos.
Degeneração da
proteína Tau
6. Filamentos gliais.
Os filamentos gliais
encontram-se no citosol dos
astrócitos e em algumas
células de Schwann. Os
oligodendrócitos não contêm
este tipo de filamentos
intermediários.
São caracterizados por seu aspecto tubular e porque são notavelmente retilíneos e uniformes.
❖ Centrossomo está contínuo ao núcleo. Do centrossomo, os micrtúbulos se estendem por todo o citoplasma para alcançar a
membrana plasmática, na qual se fixam;
❖ É composto por um par de centríolos ou diplossomo (do grego, diplóos, duplo, e sôma, corpo) e uma substância,
aparentemente amorfa, que os circunda, a matriz centrossômica. Esta matriz contém uma rede de fibras muito delgadas e
um complexo de proteínas reguladoras denominadas γ-tubulinas.
❖ Graças à polaridade das tubulinas, o próprio microtúbulo acaba polarizado, já que em uma de suas
extremidades ficam expostas as subunidades a e na outra - as subunidades β. Os heterodímeros podem se
agregar (polimerizar-se) ou se afastar (despolimerizar-se) por ambas as extremidades.
❖ Uma das extremidades do microtiibulo é chamada mais [ + ]; a outra, menos [ - ]. Estas designações são
devidas ao fato de o microtúbulo se alongar pela extremidade [ + ] e se encurtar mais rapidamente pela
extremidade [ - ].
❖ Quando as tubulinas se despolimerizam dos microtúbulos, passam a fazer parte do depósito de tubulinas livres do
citosol. Inicialmente, cada tubulina contém um GDP em sua subnidade 13, que não tarda em se intercambiar por um
GTR no mesmo citosol. Em seguida, as tubulinas com GTP são atraídas pelas extremidades + dos microtúbulos em
crescimento e se unem a eles.
❖ Diferentemente do que ocorre no citosol, a polimerização faz com que o GTP das tubulinas se hidrolise em GDP e
fosfato. A formação dos microtúbulos é um processo que consome energia.
❖ As tubulinas com GDP tendem claramente a se despolimerizar da extremidade [+] dos próprios filamentos, o que se
deve ao encurvamento que essa extremidade sofre por influência precisamente do GDP.
❖ A despolimerização é tão abrupta que é conhecida como "catástrofe". Por outro lado, quando o
encurtamento cessa, e o microtúbulo começa a se alongar, o processo - por ser relativamente lento –
leva o nome de "salvamento".
❖ No citosol existe uma ·proteína reguladora - chamada catastrofina - que detém o crescimento dos
microtúbulos e causa sua despolimerização depois da perda do capuz de tubulinas-GTP.
❖ A colchicina, um medicamento utilizado para o tratamento da gota, atua de forma semelhante, já que se
une às tubulinas e impede sua polimerização; o que leva - pelo fato de o capuz não se formar - ao
desaparecimento dos microtúbulos. A colcemida é um derivado da colchicina que possui os mesmos
efeitos.
❖ Os microtúbulos citoplasmáticos são necessários para o transporte das organelas e das macromoléculas;
❖ Quando elas estão "carregadas" com o material a transportar, a cinesina desliza para a extremidade [+] do
microtúbulo e a dineína para a extremidade [ - ];
❖ Consumo de ATP.
Na membrana das organelas celulares e das vesículas transportadoras foram identificadas as proteínas
transmembranas cinectina e dinactina, com as quais se unem a cinesina e a dineína, respectivamente.
❖ Os corpúsculos basais são estudados junto com os centríolos do centrossomo porque são estruturalmente
idênticos. Constituem cilindros ocos abertos em suas extremidades e medem 0,2 m μ de âm
doiret por 40, m
μ m de diâmetro
por 0,4 m
μ de âm
doiret por 40, m
μ m de comprimento. A parede do corpúsculo basal ou do centríolo é formada por 9
unidades microtubulares, cada uma composta por três microtúbulos, fundidos entre si, chamados A, B e C.
❖ Podem estar associados em feixes ou redes, de modo que raramente são vistos isolados;
❖ 1) corticais, que se localizam por baixo da membrana plasmática, onde constituem o componente citosólico
mais importante;
❖ Igualmente aos microtúbulos, os filamentos de actina possuem uma extremidade [ + ] e uma extremidade
[-]; pela primeira, alongam-se e se encurtam mais rapidamente que pela segunda.
❖ Cada filamento de actina começa a se formar a partir de um núcleo de três monômeros de actina G que se
combinam entre si, em qualquer ponto do citosol onde a constituição de filamentos de actina seja
necessária. O alongamento do núcleo original ocorre como consequência da agregação sucessiva de novos
monômeros nas extremidades [ +] e [ - ] do filamento ainda inacabado. Para a polimerização é necessário
que as actinas G contenham um ATP.
❖ Nas células epiteliais, os feixes de filamentos de actina corticais se dispõem nas mais variadas direções e
compõem uma malha contínua por baixo da membrana plasmática. Os filamentos se unem entre si e à
membrana plasmática mediante a proteína ligadora fodrina. Por sua vez, esta se conecta a proteínas integrais
da membrana - uma das quais é nada menos que o contratrarisportador de Na+ e K+ por intermédio de outra
proteína ligadora, a anquirina. A fodrina é semelhante à espectrina que se encontra na membrana terminal
das microvilosidades e no citoesqueleto das hemácias.
❖ Os filamentos de actina transcelulares atuam como vias para transportar organelas pelo citoplasma. Este
transporte é mediado elas proteínas motoras miosina I e miosina V;
❖ A miosina I tem uma cabeça e uma cauda, pois uma de suas extremidades é globular e a outra, fibrosa.
Camila
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