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Objetivo

• IT 08 – Parte I
• Esta Norma Técnica estabelece as condições
mínimas para a composição, formação, treinamento
e recapacitação de Brigadas de Incêndio para
atuação em edificações e áreas de risco no Estado
do Pará.
Aplicação
• Esta Norma Técnica (IT 08) se aplica a todas as
edificações que necessite de Brigada Básica, conforme
previsto no Decreto nº 2.230/18 que dispõe sobre o
Regulamento de segurança contra incêndio e
emergências das edificações e áreas de risco.
Brigada De Incêndio
• Brigada de incêndio: Organização funcional em que

pessoas treinadas desempenham serviços de prevenção de

incêndio e fiscalização de sistemas de segurança contra

incêndio, bem como atuar em caso de sinistros.


Organização Da Brigada De
Incêndio

• A Brigada de Incêndio deve ser organizada


funcionalmente, da seguinte forma:
• a. Componentes de Brigada: Membros da Brigada;
• b. Líder: Responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência em sua área de atuação;
• c. Chefe da Brigada: Responsável por uma edificação com
mais de um pavimento/compartimento;
• d. Coordenador Geral: Responsável geral por todas as
edificações que compõem uma planta.
Atribuições Da Brigada
De Incêndio
Ações de prevenção:
• a. Avaliação dos riscos existentes;
• b. Inspeção geral dos equipamentos de combate a
incêndio;
• c. Inspeção geral das rotas de fuga;
• d. Elaboração de relatório das irregularidades
encontradas;
• e. Encaminhamento do relatório aos setores
competentes;
• f. Orientação à população fixa e flutuante;
• g. Exercícios simulados.
Atribuições Da Brigada
De Incêndio
Ações de emergência:
• a. Identificação da situação;
• b. Alarme/abandono de área;
• c. Acionamento do Corpo de Bombeiros Militar e/ou
ajuda externa;
• d. Corte de energia;
• e. Primeiros socorros;
• f. Combate ao princípio de incêndio;
• g. Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros Militar
Procedimentos Básicos
De Emergência
⮚ Alerta;
⮚ Análise da situação;
⮚ Primeiros socorros;
⮚ Corte de energia;
⮚ Abandono de área;
⮚ Confinamento do sinistro;
⮚ Isolamento da área;
⮚ Extinção;
⮚ Investigação.
Controle Do Programa De
Brigada De Incêndio
⮚Reuniões ordinárias: Devem ser realizadas reuniões
mensais com os membros da Brigada, com registro em ata,
em que são discutidos os seguintes assuntos:
⮚ a. Funções de cada membro da Brigada dentro do plano;
⮚b. Condições de uso dos equipamentos de combate a
incêndio;
⮚c. Apresentação de problemas relacionados à prevenção
de incêndios encontrados nas inspeções, para que sejam
feitas propostas corretivas;
⮚d. Atualização das técnicas e táticas de combate a
incêndio;
⮚e. Alterações ou mudanças do efetivo da Brigada;
⮚f. Outros assuntos de interesse
Controle Do Programa De
Brigada De Incêndio

• Reuniões extraordinárias: Após a


ocorrência de um sinistro ou quando
identificada uma situação de risco iminente,
realizar uma reunião extraordinária para
discussão e providências a serem tomadas.
As decisões tomadas são registradas em ata
e enviadas às áreas competentes para as
providências pertinentes.
Controle do programa de brigada de
incêndio
• Exercícios simulados: Deve ser realizado, no mínimo a cada 6
meses. Após o simulado deve ser realizado uma reunião
extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas e
relatado em ata os seguintes dados:
a. Horário do evento;
b. Tempo gasto no abandono;
c. Tempo gasto no retorno;
d. Tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e. Atuação da Brigada;
f. Comportamento da população;
g. Participação do Corpo de Bombeiros Militar e tempo gasto para
sua chegada;
h. Ajuda externa (Plano de Auxílio Mútuo – PAM);
i. Falhas de equipamentos;
j. Falhas operacionais;
Critérios básicos para seleção
de candidatos a componentes de
Brigada Básica
• 6.2.1 Os candidatos a componentes de Brigada Básica
devem atender preferencialmente os critérios elencados
nos itens 6.2.1 a 6.2.6.
• 6.2.1 Permanecer na edificação durante seu turno de
trabalho;
• 6.2.2 Possuir experiência anterior como brigadista;
• 6.2.3 Possuir boa condição física e boa saúde;
• 6.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações,
devendo ser escolhidos preferencialmente os
funcionários da área de utilidades, elétrica, hidráulica e
manutenção geral;
• 6.2.5 Ter responsabilidade legal;
• 6.2.6 Ser alfabetizado.
CONCEITOS
BÁSICOS
Histórico/Conceito
História
O fogo provocado pelos relâmpagos, erupções
vulcânicas e terremotos causava medo e pavor aos
habitantes do primórdios da civilização, o homo erectus
foi o primeiro ancestral do homem moderno a dominar o
fogo.
Conceitos Básicos

FOGO: É um fenômeno químico


resultante da combustão. Consiste em
uma reação química das mais
elementares (geralmente uma
oxidação), caracterizada pela
instantaneidade de reação e,
principalmente, pelo desprendimento
de luz e calor. Para que se processe
esta reação é necessária a presença de
três elementos: combustível,
comburente e fonte de ignição.
Conceitos Básicos
1.1- COMBUSTÍVEL

É toda matéria suscetível de queimar como por


exemplo:
Conceitos Básicos
1.2- COMBURENTE

É todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais


conhecidos são: o Oxigênio e, sob determinadas condições, o Cloro.
Conceitos Básicos

1.3- FONTE DE IGNIÇÃO

Trata-se do provocador da reação entre combustível e


comburente.
Conceitos Básicos
2- PROPORCIONALIDADE
Para que se inicie o fogo é preciso haver adequada
proporcionalidade entre os componentes da reação. Essa
proporcionalidade é a determinante básica do fogo.

REAÇÃO
EM
CADEIA
Conceitos Básicos
Limites de inflamabilidade

2.1- LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE OU DE


INFLAMABILIDADE (LIE) - “MISTURA POBRE”
Mínima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, é capaz de
provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de
ignição. Concentrações de gás ou vapor abaixo do LIE não são inflamáveis, pois,
nesta condição, tem-se excesso de oxigênio e pequena quantidade do produto
para queima.
Conceitos Básicos
Limites de inflamabilidade

2.2- LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE OU DE


INFLAMABILIDADE (LSI) - “MISTURA RICA”

Máxima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, é capaz de


provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.
Concentrações de gás ou vapor acima do LSI não são inflamáveis, pois, nesta
condição, tem-se excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio para
que a combustão ocorra.
Conceitos Básicos
Limites de inflamabilidade

2.3- LIMITE DE EXPLOSIVIDADE OU DE


INFLAMABILIDADE – “MISTURA IDEAL”
Concentração percentual, em volume, de gases ou vapores inflamáveis no ar,
em condições ambiente de pressão e temperatura, que podem-se inflamar com
uma fonte de ignição. A menor e a maior concentrações de gases ou vapores no
ar que podem-se inflamar indicam, respectivamente, o limite inferior de
explosividade (LIE) e o limite superior de explusividade (LSE).
Conceitos Básicos

Mistura Mistura Mistura


Pobre Ideal Rica

pouco GÁS Muito GÁS


CHAMA
muito AR pouco AR

Não ocorre a Ocorre a Não ocorre a


combustão combustão combustão
CONCEITOS
GERAIS
Conceitos Gerais
1- VOLATILIDADE

Os combustíveis líquidos são classificados,


geralmente, em voláteis e não voláteis.
Conceitos Gerais
1.1- COMBUSTÍVEL VOLÁTIL
Diz-se que um combustível é
volátil quando, à
temperatura ambiente,
emana vapores capazes de
se inflamarem.
Exemplos: gasolina, nafta,
éter, hexano, tolueno,
benzeno,etc.
Todo produto que emana
vapores a temperatura
ambiente é denominado
produto leve.
Conceitos Gerais
1.2- COMBUSTÍVEL NÃO VOLÁTIL

Diz-se que um combustível não é


volátil quando não emana
vapores a temperatura
ambiente.
Exemplos: óleo combustível, etc.
Todo produto que não
desprende vapores a
temperatura ambiente é
denominado produto pesado.
Conceitos Gerais
2- PONTO DE FULGOR

É a temperatura mínima na qual os elementos combustíveis


começam a desprender vapores, que podem se incendiar em
contato com uma fonte externa de calor. Nesse tipo de reação, a
combustão se interrompe quando se afasta a fonte externa de
calor.
Conceitos Gerais
3- PONTO DE COMBUSTÃO

É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos


elementos combustíveis, ao tomarem contato com uma fonte
externa de calor, entram em combustão e continuam a queimar
mesmo se retirada a fonte de ignição.
Conceitos Gerais
4- PONTO DE IGNIÇÃO

É a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos


elementos combustíveis entram em combustão apenas pelo
contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer
fonte de calor.
TÉCNICAS DE
EXTINÇÃO
DO FOGO
Técnicas de Extinção do Fogo
Quando se retira um dos elementos, está se
processando a extinção do incêndio. Assim, a
extinção pode ser por Abafamento, Resfriamento
ou Retirada do Combustível.
Tecnicamente, a extinção é provocada pelo
desequilíbrio na proporção dos elementos da
combustão.
Técnicas de Extinção do Fogo
1- ABAFAMENTO

Consiste em impossibilitar a chegada de oxigênio à


combustão. Desta maneira, o fogo se apaga.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
2- RESFRIAMENTO

Quando se baixa a “temperatura de ignição”. Extingui-se o fogo


por resfriamento.
Exemplo:
Técnicas de Extinção do Fogo
3- RETIRADA DE COMBUSTÍVEL
A retirada do combustível, que poderá ser parcial ou total, diminui
o tempo de fogo ou extingue o incêndio, conforme o caso. Deve-
se salientar que a utilização dessa técnica nem sempre é viável.
Exemplo:
CLASSES
DE
INCÊNDIO
Classes de Incêndio
OS INCÊNDIOS DIVIDEM-SE EM cinco CLASSES:
Classes de Incêndio

Materiais que queimam em


superfície e em profundidade
e deixam resíduos.

Queimam somente na
superfície, não deixando
resíduos.
Classes de Incêndio

São os que ocorrem em


equipamentos elétricos
energizados.
São os que ocorrem em metais
pirofóricos.

Quando um incêndio é iniciado a


partir de substâncias como óleos
de cozinha comerciais as chamas
são classificadas como Classe K.
AGENTES
EXTINTORES
Agentes Extintores
Água Aparas de papel e madeira

Gás Carbônico Líquidos inflamáveis

Pó Químico Equipamentos elétricos

Pó Químico Pode ser utilizado em qualquer


classe de incêndio

Espuma São muito utilizados em


locais que possuem
(química e mecânica) armazenagem de líquidos e
gases inflamáveis.
Agentes Extintores
PROPRIEDADES E RESTRIÇÕES À UTILIZAÇÃO DOS AGENTES
DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
Agentes Extintores
1- ÁGUA
(métodos de uso)

Resfriamento

Abafamento

Diluição e Emulsionamento
Agentes Extintores
2- ESPUMA
(métodos de uso)

Abafamento

Resfriamento
Agentes Extintores
3- DIÓXIDO DE CARBONO OU GÁS CARBÔNICO (CO2)

(métodos de uso)

Abafamento

Resfriamento
Agentes Extintores
4- AGENTES QUÍMICOS SECOS
(métodos de uso)

Catálise Negativa

Abafamento

OBS: A B e C - São deficientes nas


substâncias da classe D
Agentes Extintores
OS EXTINTORES DEVEM SER COLOCADOS DE:
• Fácil acesso;
• Fácil visualização;
• Com altura e sinalização adequada.
NÃO PODERÃO:
• Ser colocados em escadas;
• Ser encobertos por materiais, etc.
SÓ PODERÃO SER RETIRADOS DO LOCAL PARA:
• Inspeção semanal;
• Treinamento;
• Inspeção anual; (recarga)
• Inspeção e teste hidrostático (5 anos)
MÉTODOS DE
TRANSMISSÃO
DE CALOR
Métodos de Transmissão de Calor
1- IRRADIAÇÃO

É a forma de transmissão de calor por meio de ondas


caloríficas que atravessam o ar, irradiadas do corpo em
chamas.
Métodos de Transmissão de Calor
2- CONDUÇÃO

É a forma de transmissão de calor que se


processa de um elemento a outro, de molécula a
molécula.
Métodos de Transmissão de Calor
3- CONVECÇÃO
É a forma de transmissão de calor através da circulação de um
meio transmissor gasoso ou líquido.
MANEJO DOS
EXTINTORES
DE INCÊNDIO
Manejo dos Extintores de
Incêndio
A finalidade de um extintor é combater, de maneira
imediata, os focos de incêndios.
Eles não substituem os grandes sistemas de
extinção e devem ser usados como equipamentos
para extinguir os incêndios no início, antes que se
torne necessário lançar mão de maiores recursos.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
O êxito no emprego dos extintores depende:

a) De uma distribuição apropriada dos aparelhos pela


área a proteger;
b) De um sistema adequado e eficiente de manutenção;
c) Do treinamento contínuo do pessoal que irá utilizá-los.
d) Do combate imediato dos focos de incêndio.
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Observar a
direção do
vento
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Retirar o pino de segurança


Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Empunhar
a
mangueira
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Água pressurizada)

Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Levar o
extintor ao
local do
fogo.
Observar a
direção do
vento
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Retirar o pino de segurança


Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Retirar
o
difusor
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Dióxido de Carbono – CO2)

Atacar o fogo
dirigindo o jato
para a base do
fogo e
movimentando o
difusor
Manejo dos Extintores de Incêndio
(Pó Químico)

• Levaro extintor ao local do fogo. Observar a


direção do vento
• Prender a pistola firmemente com a mão

• Acionar a válvula do cilindro de gás

• Empunhar a pistola difusora

• Atacar o fogo, procurando cobrir toda a área


atingida com a movimentação rápida da mão
Manejo dos Extintores de
Incêndio
(Espuma Química)

• Levar o extintor ao local do fogo. Observar a direção do vento

• Virar o extintor de cabeça para baixo


• Atacaro fogo, procurando lançar a espuma contra um anteparo, para
que o agente extintor desliza suavemente a massa líquida incendiada.

A BR NÃO UTILIZA EXTINTOR PORTÁTIL A PRESSURIZAR


Manejo dos Extintores de Incêndio
(tipo carreta)

1º Levar o extintor ao local do fogo, observando a direção do vento;

2º Acionar a válvula do cilindro de gás propelente;

3º Desprender a mangueira e esticá-la;

4º Empunhar a pistola;

5º Abrir a válvula de descarga do cilindro;

6º Apontar a pistola em direção ao fogo, lançando o agente extintor


sobre a base do fogo com a movimentação rápida das mãos.
INSPEÇÃO E
MANUTENÇÃO
EM
EXTINTORES
DE INCÊNDIO
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1- DEFINIÇÕES (NBR-12962/1998)

Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no


extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece
em condições originais de operação.

Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter


suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando
requerido por uma inspeção
É feita anualmente preferencialmente por empresa certificada pela
ABNT.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1.1- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES (NR-23)
Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Inspecionar visualmente a cada mês examinando-se:

- O seu aspecto externo;


- Os lacres;
- Os manômetros (quando o extintor for do tipo pressurizado),
verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação
presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para
recarga e nº de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida
convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam
danificados.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
1.2- MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES (NBR-12962/1998)

Manutenção de primeiro nível


Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por
pessoal habilitado, que pode ser executada no local onde
o extintor está instalado, não havendo necessidade de
removê-lo para oficina especializada.

Manutenção de segundo nível


Manutenção que requer execução de serviços com equipamento, local
apropriado e pessoal habilitado.
Inspeção e Manutenção em
extintores de incêndio
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de ensaios hidrostáticos .

Aquele executado em alguns componentes


do extintor de incêndio sujeitos a pressão
permanente ou momentânea, utilizando-se
normalmente a água como fluido, que tem
Ensaio hidrostático
como principal objetivo avaliar a resistência
do componente a pressões superiores a
normal de carregamento ou de
funcionamento do extintor, definidas em
suas respectivas normas de fabricação.
SISTEMA DE
PROTEÇÃO
POR
HIDRANTES
OUTROS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A
INCÊNDIOS
HIDRANTES
Hidrante é um ponto de tomada de água onde há uma
(simples) ou duas (duplo) saídas contendo válvulas angulares
com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de
incêndio e demais acessórios.
Hidrante é um equipamento de segurança de rua usado
como fonte de água para ajudar no combate de incêndios.
Sua forma mais conhecida é a que consiste numa
válvula produzida em metal instalada acima do nível do
calçamento nas ruas, em geral pintada na cor vermelha (marco
de água ou marco de incêndio). Porém existem diversas outras
formas de hidrante, instalados em cavidades no calçamento
ou mesmo no interior de prédios (bocas de incêndio).
Sistema de Proteção
por Hidrantes
NBR 13714 / IT-03 parte II - Sistemas de hidrantes e de
mangotinhos para combate a incêndio;

Objetivo: Fixar as condições necessárias exigíveis


para dimensionamento, instalação, manutenção,
aceitação e manuseio, bem como as
características, dos componentes de sistemas de
hidrantes e/ou de mangotinhos para uso
exclusivo de Combate a Incêndio em edificações.
Sistema de Proteção
por Hidrantes
Os hidrantes são canalizações que
conduzem água sobre pressão desde os
reservatórios (elevados ou
subterrâneos) até seus terminais, onde
são acoplados seus acessórios
(mangueiras e esguichos)
Sistema de Proteção
por Hidrantes
Sistema de Proteção
por Hidrantes
Sistema de Proteção
por Hidrantes
30 metros.

30 metros.

30 metros.

30 metros.

15 metros.

15 metros.
Sistema de Proteção
por Hidrantes
INSPEÇÃO E
MANUTENÇÃO
EM MANGUEIRAS
DE INCÊNDIO
Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
(NBR-12962/1998)

Exame periódico, realizado por empresa capacitada, que se efetua na mangueira de


incêndio com a finalidade de determinar a aprovação para uso, encaminhamento para
a manutenção ou segregação do uso.

Serviço efetuado na mangueira de incêndio por empresa capacitada, após a sua utilização ou
quando requerido por uma inspeção, com a finalidade de mantê-la aprovada para uso.
Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
Toda mangueira de incêndio deve ser
inspecionada e ensaiada hidrostaticamente
antes de ser colocada em uso (para
mangueiras novas pode ser aceito o
certificado de ensaio hidrostático emitido
pelo fabricante).
Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
Deve-se realizar a inspeção e manutenção de toda a
mangueira em uso conforme a tabela abaixo:
Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
Realizar a inspeção visual na mangueira.
Caso ocorra qualquer uma das
irregularidades descritas, a mangueira
deve ser encaminhada à manutenção. A
inspeção visual deve ser devidamente
registrada, servindo como base para
inspeção futura.
Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
- Desgaste por abrasão no revestimento externo, caso a mangueira seja do tipo 4,
conforme definido na ABNT NBR 11861.

- Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de contato


com produtos químicos ou derivados de petróleo.

- Desprendimento do revestimento externo.

-Evidência de deslizamento das conexões em relação à mangueira.


Inspeção e Manutenção em
mangueiras de incêndio
Dificuldades para acoplar o engate das conexões (os flanges de engate
devem girar livremente).
NOTA: Recomenda-se que também seja verificada a dificuldade de
acoplamento das conexões com o hidrante e com o esguicho da respectiva
caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de mangueira para efetuar
o acoplamento. Esta verificação pode ser feita pelo usuário.
Deformações nas conexões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
Ausência de vedação de borracha nos engates das conexões ou vedação
que apresente ressecamento, presença de fendas ou corte.
Ausência de marcação conforme a ABNT NBR 11861, que impossibilite a
identificação do fabricante. Neste caso, a mangueira deve ser encaminhada para
manutenção.
CUIDADOS DE
PRESERVAÇÃO
Cuidados de preservação
a) evitar contato com cantos vivos e pontiagudos;

b) evitar manobras bruscas de derivantes, entrada repentina de bomba


e fechamento abrupto de
esguichos, registros e hidrantes que causam golpes de aríete na linha (a
pressão pode atingir sete
vezes a pressão estática de trabalho, o que pode romper ou desempatar
uma mangueira);

c) evitar contato direto com o fogo, brasas e superfícies quentes;

d) evitar arraste da mangueira e uniões sobre o piso, principalmente se


ela estiver vazia ou com pressão
muito baixa (isto causa furos, principalmente no vinco);
Cuidados de preservação
e) evitar queda de conexões;

f) evitar contato da mangueira com produtos químicos e


derivados de petróleo, salvo recomendação
específica do fabricante;

g) evitar guardar a mangueira molhada;

h) evitar permanecer com a mangueira conectada no hidrante;

i) evitar dobra acentuada da mangueira junto à união, quando


em operação;
Cuidados de preservação
j) não utilizar as mangueiras para algum outro fim (lavagem de
garagens, pátios etc.), que não seja o
combate a incêndio;

k) para maior segurança, não utilizar as mangueiras das caixas ou


abrigos em treinamento de brigadas,
evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento
de brigadas devem ser
identificadas e mantidas somente para este fim;

l) evitar a passagem de veículos sobre a mangueira durante o uso,


utilizando-se um dispositivo de
passagem de nível;

m) inspecionar as caixas e abrigos para verificar se eles são eficazes


para a conservação da mangueira.

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