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módulo
Parte II
Legislação
específica
PROCONDUTOR TECNOLOGIA
DE TRÂNSITO S/A
Diretora de produto
Claudia de Moraes
Coordenadora de conteúdo
Paula Beatriz de Matos Pires
Conteúdo
Paula Beatriz de Matos Pires
Fernanda Melo Terra
Renata Kuba
Fernando Gonzaga
Revisão ortográfica
Fernando Gonzaga
Thaís Nogueira
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Diagramação e arte
Renata Kuba
módulo
Ilustrações Parte II
Legislação específica
Ciatech
Thiago Dias
Renata Kuba
Fotografia
Shutterstock
Depositphotos
Pixabay
Equipe Multidisciplinar
Pollyana Coelho da Silva
Notargiacomo
Sérgio Ejzenberg
Claudia Lopes Pereira Pinto
Maria Aparecida Marques
Henrique Naoki Shimabukuro
ISBN 978-85-45598-06-0
Sumário
CONCEITOS...........................................................4
Termos específicos...............................................6
LEGISLAÇÃO.........................................................7
Classificação dos produtos perigosos ..................9
COMO IDENTIFICAR...........................................10
Painel de segurança...........................................11
Rótulo de risco...................................................11
Composição.......................................................11
SETAS DE ORIENTAÇÃO.....................................12
SÍMBOLO DE RISCO AO MEIO AMBIENTE........12
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS...........................13
Documentos do condutor e do veículo...............13
Documentos da carga........................................14
RESPONSABILIDADES ........................................16
ROUPAS E EPIS....................................................16
ARMAZENAMENTO............................................17
CUIDADOS COM A DESCONTAMINAÇÃO........18
QUANDO INTERROMPER A VIAGEM?...............18
PENALIDADES E INFRAÇÕES..............................19
GRUPOS DE INFRAÇÕES.....................................20
Do transportador...............................................20
Do expedidor.....................................................24
TACÓGRAFO.......................................................27
Tipos de tacógrafos............................................27
Modelos mais utilizados.....................................27
Zona central dos dados......................................28
Manuseio e guarda do disco diagrama...............28
Fiscalização do tacógrafo...................................30
1
MÓDULO
Legislação específica
||
CONCEITOS
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mento da carga nos veículos ou na
identificação e inspeção adequada
da carga, pode significar não ape-
nas a perda de mercadoria, mas,
também, um elevado risco para as
pessoas envolvidas no transporte ou ao
meio ambiente.
Daí a importância de você, condutor, co-
nhecer as leis e adotar as principais práticas de pre-
venção e segurança relacionadas ao transporte, acondicionamento e
prevenção de riscos envolvendo cargas e produtos perigosos.
Para auxiliá-lo nesse processo, este curso foi desenvolvido conside-
rando as Resoluções nº 3.665/11 e 3.762/12, da Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT), e as mais recentes normas técnicas
da ABNT para o exercício da função.
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TERMOS ESPECÍFICOS
Para começar, veja o significado de termos que fazem parte do dia a
dia dos profissionais que atuam no transporte de produtos perigosos.
1 Carga a Granel
Carga transportada sem qualquer embalagem,
sendo contida apenas pelo equipamento de trans-
porte (tanque, vaso, contêiner-tanque, caçamba).
Legislação específica
Produtos Perigosos
São materiais, substâncias ou artefatos (rela-
cionados na Resolução nº 420/04, da ANTT) com
propriedades físico-químicas que podem causar
danos à saúde humana e ao meio ambiente, seja
este natural ou urbano.
Transportador
É a pessoa física ou jurídica responsável pela mo-
vimentação de produtos da origem ao destino.
Expedidor
É a pessoa física ou jurídica responsável pela ex-
pedição do produto, contratação do transporte e/
ou embarque do produto perigoso. O expedidor
deve estar indicado na nota fiscal.
6
|| LEGISLAÇÃO
Leis, normas
Descrição
e decretos
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Leis, normas
Descrição
e decretos
Portaria nº 38 Estabelece os códigos das infrações e sanções aplicáveis ao
1
Denatran/MJ transporte rodoviário de produtos perigosos.
Portaria nº 326 Trata da competência para autuar e reter infratores ao RTPP
– SUP/DER nas Rodovias Estaduais de São Paulo.
Portaria Aprova as Instruções para a Fiscalização do Transporte
nº 22/01 Rodoviário de Produtos Perigosos no Mercosul.
Estabelece que constitui esfera de atuação da Agência
Legislação específica
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CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
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Classe Subclasse Definições
1
Tóxicas e
Substâncias 6.2 Substâncias infectantes
Infectantes
Qualquer material ou substância que contenha
Classe 7
radionuclídeos, cuja concentração de atividade e
Material -
atividade total na expedição (radiação), excedam os
radioativo
Legislação específica
valores especificados
Classe 8
São substâncias que, por ação química, causam severos
Substâncias -
danos quando em contato com tecidos vivos
corrosivas
Classe 9
Substâncias
São aqueles que apresentam, durante o transporte, um
e Artigos -
risco não abrangido por nenhuma das outras classes
Perigosos
Diversos
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PAINEL DE SEGURANÇA
RÓTULO DE RISCO
O rótulo de risco pode trazer símbolos, textos (opcionais, exceto
para os materiais radioativos) ou números. Além disso, seu fundo
pode apresentar cores diversas.
COMPOSIÇÃO
O rótulo de risco e o painel de segurança devem ser colocados em:
embalagens (tamanho mínimo de 10x10cm) e volumes;
veículos e unidades de transporte.
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informações primárias de manuseio, armazenamento, transporte e
descarte;
número de risco e número ONU;
1
conforme o caso, o rótulo de segurança poderá conter o rótulo de
risco e/ou símbolos de perigo e/ou manuseio.
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|| DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
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Por sua vez, os documentos necessários ao veículo são:
Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV);
Certificado de Inspeção Veicular (CIV);
1
Certificado de Registro Nacional de Transportador Rodoviário de
Carga (RNTRC);
Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a
Granel (CIP).
DOCUMENTOS DA CARGA
Legislação específica
Ficha de emergência
É o documento que possui informações
sobre o produto a ser transportado, bem
como instruções para casos de emergência
- como vazamento, fogo, poluição, envol-
vimento de pessoas e informações ao mé-
dico - em função do produto transportado.
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É responsabilidade do expedidor emitir e entregar a Ficha de Emergên-
cia no ato do carregamento do produto.
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|| RESPONSABILIDADES
1
rinspecionar:
o veículo, assegurando-se de suas per-
feitas condições para o transporte;
o tanque;
a carroceria;
demais dispositivos que possam afetar
Legislação específica
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eequipamentos de proteção individual (EPIs), que variam conforme o
grupo de risco do produto a ser transportado. Veja:
|| ARMAZENAMENTO
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|| CUIDADOS COM A DESCONTAMINAÇÃO
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mentos – como tanques, vasos, caçambas ou contêineres – que trans-
portaram produtos capazes de contaminá-los, eles devem ser inspe-
cionados após a descarga.
Caso haja contaminação, os veículos deverão ser cuidadosamente
limpos e descontaminados, em locais e condições que atendam às
determinações dos órgãos do meio ambiente.
Legislação específica
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Importante: os veículos de transporte perigoso só poderão estacio-
nar, seja para pernoitar ou para descansar, em áreas determinadas
pelas autoridades competentes.
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Se, dentro dos próximos 12 meses, o mesmo veículo receber outra
autuação da mesma natureza, além da multa por não identificar o
condutor, receberá a multa pela infração multiplicada por 2 e assim
1
em diante.
As infrações específicas referentes ao transporte de produtos peri-
gosos são classificadas, de acordo com a sua gravidade, em 3 grupos:
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Transportar, em veículo ou equipamento de transporte, Art. 53, Inciso
produtos perigosos a granel que não constem no CIPP, I, alínea “d”. R$ 1.000,00
em desacordo ao art. 7º.
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TRANSPORTADOR – GRUPO II Amparo legal Valor
Descrição da infração RES. 3.665/11 equivalente
1
veículos ou presos por meios não apropriados, em R$ 700,00
II, alínea “a”.
desacordo ao art. 10.
Transportar produtos perigosos em veículo ou
Art. 53, Inciso
equipamento de transporte em estado inadequado
II, alínea “b”. R$ 700,00
de conservação, limpeza ou descontaminação, em
desacordo ao art. 6º (alterado pela Resolução no 3.762).
Legislação específica
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Transportar produtos perigosos em embalagens que
Art. 53, Inciso
apresentem sinais de violação, deterioração ou mau R$ 700,00
II, alínea “j”.
estado de conservação, conforme art. 48.
Transportar produtos perigosos descumprindo as Art. 53, Inciso
R$ 700,00
restrições de circulação estabelecidas no art. 17. II, alínea “k”.
Estacionar veículo contendo produtos perigosos em Art. 53, Inciso
R$ 700,00
desacordo ao art. 20. II, alínea “l”.
Abrir Volumes, fumar ou adentrar as áreas de carga do
Art. 53, Inciso
veículo ou equipamento de transporte em desacordo ao R$ 700,00
II, alínea “m”.
inciso VI do art. 12.
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DO EXPEDIDOR
1
Descrição da infração
Expedir produtos perigosos a granel que não constem Art. 54, Inciso
R$ 1.000,00
no CIPP, em desacordo ao art. 7º. I, alínea “c”.
24
Expedir produtos para uso ou consumo humano ou
animal em veículo ou equipamento de transporte já Art. 54, Inciso
R$ 1.000,00
utilizados para movimentação de produtos perigosos a I, alínea “j”.
granel, em desacordo ao art. 9º.
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EXPEDIDOR – GRUPO II Amparo legal Valor
Descrição da infração RES. 3.665/11 equivalente
1
equipamento sem a devida sinalização, ou quando Art. 54, Inciso
R$ 700,00
esta estiver incorreta, ilegível ou afixada de forma II, alínea “a”.
inadequada, em desacordo ao art. 3º.
Expedir produtos perigosos em veículo desprovido
do conjunto de equipamentos para situações de
Art. 54, Inciso
emergência ou que porte qualquer um de seus R$ 700,00
II, alínea “b”.
componentes em condições inadequadas de uso, em
Legislação específica
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|| TACÓGRAFO
TIPOS DE TACÓGRAFOS
O tacógrafo é divido em 3 tipos:
Mecânico: utiliza disco diagrama e seu acionamento é feito por
meio de eixo flexível.
Eletrônico: utiliza disco diagrama e seu acionamento é feito por
meio de chicote elétrico.
Digital: utiliza discou ou fita diagrama, apresenta unidade de regis-
tro e gravação em separado. Possui um visor de cristal líquido com
todas as informações registradas.
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zação. Se a troca não for realizada, haverá superposição de grafia,
ou seja, os dados registrados serão sobrepostos por novos regis-
tros, o que prejudicará a interpretação da gravação;
1
de 7 ou 8 dias: utiliza um conjunto com 7 ou 8 discos de 24 horas
cada um, os quais devem ser substituídos após a vigésima quarta
hora do sétimo ou oitavo dia, contados após a colocação do con-
junto no tacógrafo.
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O disco diagrama deve ser introduzido cui-
dadosamente com a posição correta dos
ponteiros do relógio, pois o disco assume
também a posição correta quanto ao ho-
rário. A escala horária do disco diagrama
compreende um período de 24h em uma só
evolução de 360°, diferente dos relógios con-
vencionais que executam duas evoluções no mes-
mo período. O número 7 do disco se refere às 7h e não às 19 horas.
Tenha cuidado quando desligar o aparelho para realizar algum reparo
no veículo. No reinício de funcionamento, verifique e acerte o horário
do relógio utilizando a roda serrilhada própria para isso.
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FISCALIZAÇÃO DO TACÓGRAFO
A fiscalização do tacógrafo, em veículos em que seu uso é obriga-
tório, será exercida pelos órgãos executivos do Sistema Nacional de
1
Trânsito (SNT). O agente vistoriador deverá verificar se:
o tacógrafo se encontra em perfeitas condições e as ligações neces-
sárias para o seu funcionamento correto estão devidamente conec-
tadas e lacradas, com seus componentes sem qualquer alteração;
as informações de velocidade, tempo, data, quilometragem estão
devidamente registradas;
Legislação específica
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REFERÊNCIAS
31
resolucoes/resolucao_contran_360_10. 12/01/2016.
pdf>. Acesso em: 12/01/2016.
TRÂNSITO BR. O trânsito brasileiro.
_________. Resolução nº 493, de 05 de Disponível em: <http://www.transitobr.
junho de 2014. Contran. Disponível em: com.br/index2.php?id_conteudo=118>.
1
<http://www.denatran.gov.br/download/ Acesso em: 12/01/2016.
Resolucoes/Resolucao4932014.pdf>.
Acesso em: 12/01/2016. WIKIPÉDIA. Sidecar. 25 de março
de 2013. Disponível em: <https://
_________. Resolução nº 543, de 15 de pt.wikipedia.org/wiki/Sidecar>. Acesso
julho de 2015. Contran. Disponível em: em: 12/01/2016.
<http://www.denatran.gov.br/download/
Resolucoes/Resolucao5432015.pdf>. CEPED UFSC - TRANSPORTE
Acesso em: 12/01/2016. RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS.
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