27/10/2015

Tiago
Aurélio
Alves HISTÓRIA

1
 27/10/2015

Introdução

O Brasil registra em média 400 mil

afastamentos do trabalho a cada
ano, devidos a acidentes e doenças
ocupacionais. Deles resultam perto
de 3 mil mortes e gastos em torno de
1 bilhão por ano em benefícios pagos
pela Previdência Social. Um número
considerável de acidentes do
trabalho com lesões traumáticas, nas
mais diversas atividades industriais.

Desde o seu aparecimento na

Com o surgimento do trabalho remunerado os
trabalhadores começam a sentir a necessidade
de prevenção e controles de sua saúde, o
surgimento da Saúde e Segurança do Trabalho
é um fator antigo apesar de pouco difundido e
estimulado no Brasil. Para a prevenção Já a
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidente) vem cada vez mais aumentando a
sua participação nas empresas, e auxiliando
cada vez mais na prevenção de acidentes.
Terra o homem convive com o
risco. E por não ter controle
sobre os riscos esteve sempre
sujeito a todo tipo de acidente.
Com o passar do tempo e o
desenvolvimento da tecnologia
o ser humano conheceu a roda
d’água, os teares mecânicos, as
máquinas movidas a vapor, a
eletricidade até chegar a era dos
computadores. Foi efetivamente
um longo aprendizado.

2

Se por um lado os inúmeros progressos
científicos e tecnológicos facilitaram o
processo de trabalho em vários aspectos, por
outro acabaram gerando novos riscos e
aumentando consequentemente tanto a
freqüência como a gravidade dos acidentes e
doenças do trabalho.
Com o início da revolução industrial o aldeão
começou a agrupar-se nas cidades,
substituindo o risco de ser apanhado pelas
garras de uma fera, para aceitar o risco de
poder ser apanhado pelas garras de uma
máquina.
Em 1700 era publicado na Itália
um livro que iria ter notável
repercussão em todo o mundo.
Trata-se da obra denominada
“DE MORBIS ARTIFICUM
DIATRIBA” do médico italiano
Bernardino Ramazzini, nascido
em 1633. Nesse famoso
tratado, o autor descrevia pela
primeira vez com
extraordinária perfeição uma
série de doenças que atacavam
os trabalhadores de 50
diferentes profissões.
27/10/2015
Apesar de o trabalho ter surgido na Terra
juntamente com o primeiro homem, até 300
anos atrás, as relações entre atividades
laborativas e as doenças ocupacionais
permaneceram praticamente ignoradas. Em
meados do século XVI, mais precisamente em
1556 foi publicado o primeiro livro com o título
de “DE RE METALLICA”, descrevendo problemas
relacionados com a extração de minerais
argentíferos e auríferos e a fundição da prata e
do ouro, sendo destacada em especial a
chamada “asma dos mineiros”. Seu autor Georg
Bauer era mais conhecido pelo seu nome latino
Georgius Agrícola.
Esta sua obra, considerada um
verdadeiro marco na história da saúde em pleno
século 18, foi traduzida mais tarde parav
diversos idiomas, inclusive para o português
com o título “AS DOENÇAS DO
TRABALHADORES”.
Pela notabilidade de sua obra, o Dr. Bernardini
Ramazzini é justamente cognominado até
hoje de “O Pai da Medicina do Ocupacional” e
a Itália é considerada o Berço da Medicina do
Trabalho.
3

Entre 1760 e 1830 ocorreu na Europa
um movimento que mudou profundamente a
história da humanidade, a REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL, marco inicial da moderna
industrialização, que teve como origem a
primeira máquina de fiar. Até então a fiação e
a tecelagem de tecidos eram atividades
tradicionalmente domésticas para atender as
necessidades do próprio lar. Esta época ficou
marcada na História do Trabalho pelo
aumento repentino tanto dos casos de
Acidentes do Trabalho como também das
Doenças Ocupacionais, provocados pela
• Improvisação das fábricas. Galpões, estábulos
e velhos armazéns eram rapidamente
transformados em fábricas, colocando-se em
seu interior o maior número possível de
máquinas.
• Turnos de trabalho com 18 horas por dia.
Homens, mulheres e crianças iniciavam sua
jornada de trabalho de madrugada
trabalhando até o cair da noite.
• Níveis de ruído elevados. O ruído provocado
pelas máquinas primitivas atingia limites
altíssimos, tornando impossível até mesmo a
audição de ordens.
27/10/2015
improvisação das fábricas, máquinas sem
qualquer proteção e da mão de obra
constituída principalmente por crianças e
mulheres. Os inúmeros problemas gerados
pela substituição do trabalho artesanal pela
mecanização, acabaram ocupando as
discussões políticas em toda e Europa
incluindo temas como:
• Fábricas iluminadas por bicos de gás.
• Máquinas sem qualquer proteção nas
correias e partes móveis.
• Utilização de mão de obra infantil. Famílias
com numerosos filhos garantiam o
suprimento de mão de obra barata sem
restrições quanto ao estado de saúde e
desenvolvimento físico.
• Ambientes sem sanitários adequados.
• Ventilação deficiente nos locais de trabalho.
As atividades profissionais eram executadas
em ambientes fechados onde a ventilação
era precaríssima.
4

Em 1802 foi aprovada pelo parlamento britânico a
primeira lei de proteção aos trabalhadores
intitulada “Lei de Saúde e Moral dos
Aprendizes”, que reduzia a jornada de trabalho
para 12 horas por dia, proibia o trabalho
noturno para menores de 18 anos, obrigava os
empregados a lavar as paredes das fábricas
duas vezes por ano e tornava obrigatório a
ventilação destas. Esta lei resolvia apenas uma
pequena parte do problema e foi seguida por
leis complementares surgidas em 1819, em
geral pouco eficientes devido a forte oposição
dos empregadores.
Dois anos depois foi criado o
“Factory Inspectorate”, órgão do Ministério do
Trabalho inglês, com a função de proceder ao
exame pré-admissional, ao exame médico
periódico, ao estudo de casos de doenças
causadas por agentes químicos
potencialmente perigosos e proceder a
notificação e investigação de doenças
profissionais, especialmente em fábricas
pequenas que não tinham serviço médico
próprio.No início do século passado foram
criadas nas Estados Unidos as primeiras
legislações sobre indenizações em caso
27/10/2015
Somente em 1833 o trabalhador inglês teve
promulgada “Factory Act” que deve ser
considerada como a primeira lei realmente
eficiente no campo da proteção do
trabalhador. Aplicava-se a todas as empresas
têxteis onde se usava força hidráulica ou a
vapor. A idade mínima para o trabalho era de
9 anos e um médico deveria atestar que o
desenvolvimento físico da criança
correspondia a sua idade cronológica. As
fábricas eram obrigadas a ter escolas que
deveriam ser freqüentadas por todos os
trabalhadores menores de 13 anos.
de acidentes, sensibilizando empresários a
investirem em serviços de segurança e
higiene no trabalho, objetivando reduzir o custo
das indenizações.
Em 1862 ocorre a regulamentação da Segurança e
Higiene do Trabalho na França, em 1865 na
Alemanha e em 1921 nos Estados Unidos.
Em 1919 foi criada a Organização Internacional do
Trabalho - OIT e a saúde e a
segurança do trabalhador passaram
efetivamente
a receber mais respeito.
5

No BRASIL a proteção legal ao trabalhador
contra acidentes e doenças do trabalho é bem
mais recente e vem se desenvolvendo ao longo
dos últimos 100 anos.
Somente em 1919 surge a primeira Lei de
Acidentes do Trabalho no Brasil com o Decreto-
Lei n° 3.724, de 15 de janeiro, na qual a doença
profissional não é considerado acidente do
trabalho.
Em 1934 surge a segunda Lei de Acidentes do
Trabalho no Brasil com o Decreto-Lei n° 24.637,
de 10 de julho, sendo a doença profissional
reconhecida como acidente do trabalho.
Em 1966 foi criada a FUNDACENTRO – Fundação
Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho, entidade vinculada ao
Ministério do Trabalho e Emprego, que é o
centro brasileiro de pesquisas em segurança,
saúde e meio ambiente no trabalho. A
instituição tem seu Centro Técnico Nacional
instalado em São Paulo, contando atualmente
com 13 escritórios regionais distribuídos em
11 Estados e no Distrito Federal.
(http://www.fundacentro.gov.br
27/10/2015
Em 1943, no Governo de Getúlio Vargas, é
instituída a primeira Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, constituindo-se no marco
decisivo na luta pela prevenção de acidentes e
doenças do trabalho.
Em 1944 surge a terceira Lei de Acidentes
do Trabalho no Brasil, com o Decreto-Lei n°
7.036, de 10 de novembro, determinando que
as empresas com mais de 100 funcionários
devem constituir uma comissão interna (CIPA)
de empregados para representá-los e
estimular o interesse pelas questões de
prevenção de acidentes.
Em 1967 surge a quarta Lei de Acidentes do
Trabalho no Brasil, com o Decreto n° 263, de
28 de fevereiro que durou apenas 6 meses
sendo totalmente revogado pela Lei n° 5.316
de 14 de setembro do mesmo ano que
transferia o seguro de acidentes do trabalho
do setor privado para a esfera específica da
Previdência Social.
A década de 70 merece destaque na
evolução da história de Segurança no Brasil,
pois foi já no seu início que o nosso país
assumiu pela primeira vez a condição de
Campeão Mundial em acidentes do trabalho.
6

Somente em 1972, o Governo Federal baixou
uma Portaria, criando a obrigatoriedade da
existência, não somente de Serviços Médicos,
mas também de Serviços de Segurança e
Higiene, integrando o “Plano de Valorização do
Trabalhador”, também criado pelo Governo.
Em 1976 surge a sexta Lei de Acidentes do
Trabalho que identifica a doença profissional e
a doença do trabalho como expressões
sinônimas, equiparando-as a acidente do
trabalho somente quando constantes da
relação organizada pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social.
Em 1988 a Portaria n° 3.067 de 12 de abril,
aprova as Normas Regulamentadoras Rurais –
NRR (5 ao todo) relativas a Segurança e
Higiene do Trabalho Rural. A NRR-3 trata do
dimensionamento e funcionamento da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho Rural – CIPATR.
27/10/2015
Em 22 de dezembro de 1977 o Presidente da
República altera o Capítulo V do Título II da
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, relativo
a Segurança e Medicina do Trabalho através da
Lei n° 6.514, introduzindo as Normas
Regulamentadoras.
Em 08 de junho de 1978 a Portaria n° 3.214 do
Ministério do Trabalho aprovada as primeiras 28
Normas Regulamentadoras – NRs, relativas a
Segurança e Medicina do Trabalho. A Norma
Regulamentadora nº 5, NR-5 trata do
dimensionamento e funcionamento da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
Em 1997, por meio da Portaria n° 53 (17/12) é
aprovada a 29ª Norma Regulamentadora, a
NR-29 que trata da Segurança e Saúde do
Trabalho Portuário e do dimensionamento e
funcionamento da Comissão de Prevenção de
Acidentes no Trabalho Portuário – CIPATP.
Em 2002, por meio da Portaria n°34
(04/12) é aprovada a 30ª Norma
Regulamentadora, a NR-30 que trata da
Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário e
cria a Comissão Permanente Nacional do
Setor Aquaviário – CPNA.
7

Para explorar todo o conteúdo, você deverá
fazer da sua aprendizagem um processo de
construção significativo e prazeroso. A forma
de gestão, as características do gestor, o tipo
de atividade da empresa, a tecnologia
empregada no processo produtivo, entre
outros, são fatores que auxiliam nos
acontecimentos de acidentes no trabalho. Por
isso que a gestão de saúde e segurança do
trabalho é uma peça chave do
prevencionismo, uma vez que estando bem
estruturada e operante, consegue minimizar
os obstáculos impostos.
CONCEITOS
27/10/2015
Quando nos referimos à gestão de saúde e
segurança do trabalho inconsciente focamos
nos riscos ambientais e no processo industrial
deixando para segundo plano a saúde.
Segundo a OMS (1946) “saúde é um completo
bem-estar físico, mental e social e não
somente a ausência de doença”. Quando o
sistema consegue vincular o conceito de
saúde com o da segurança de forma eficaz,
inicia-se uma gestão prevencionista, exigindo
o compromisso de cada funcionário em cuidar
e valorizar sua vida e a do próximo.
8

Podemos conceituar segurança do
trabalho como o conjunto de
medidas que devem ser adotadas
pelas instituições para minimizar ou
eliminar os riscos, incidentes,
acidentes de trabalho ou doenças
ocupacionais do convívio das
mesmas, visando a preservar a
saúde física e as condições mentais
de seus colaboradores e parceiros,
utilizando, para isso, normas,
legislações e procedimentos que
garantem o integral cumprimento
de tais medidas
podendo identificá-los e ajudar a área de
segurança do trabalho a eliminá-los e
controlá-los. Esses riscos são consequências
dos ambientes físicos, do layout das máquinas
e equipamentos, matérias-primas, produtos,
bem como do próprio processo produtivo e
de seu gerenciamento. Outro fator que
intensifica os riscos de acidentes é o ato
inseguro, como o próprio nome sugere, que é
a ação do funcionário, consciente ou
inconsciente, na realização de sua atividade
contrariando as normas de segurança.
27/10/2015
Durante muito tempo repassou-se a ideia que
as consequências dos acidentes e das doenças
do trabalho seria de responsabilidade
somente de especialistas da área, os quais
dariam as soluções adequadas após análise do
ambiente laboral. Nesse conceito, os
trabalhadores são apenas simples
funcionários responsáveis em produzir.
Atualmente, a área da segurança do trabalho
incorpora-os no processo de análise do
ambiente e dos riscos existentes, pois são os
trabalhadores que diariamente realizam o
trabalho e sofrem os efeitos desses riscos,
Trabalhar o aspecto humano é muito
importante para a empresa e para os
empregados, pois valoriza a educação
preventiva não só intelectual como no próprio
dia a dia de trabalho. Assim os colaboradores
aprendem a adotar um comportamento
seguro observando e prevenindo-se contra os
riscos existentes no ambiente. Entretanto,
somente essas práticas não desobrigam a
empresa das responsabilidades estabelecidas
pela legislação trabalhista no sentido de
implantar medidas de mitigação dos riscos
para a proteção dos seus trabalhadores.
9
 27/10/2015

Assim, podemos chegar O conceito de higiene do trabalho é dado por

outro conceito de Saliba (2002) como “a ciência e a arte
Segurança do Trabalho, é dedicadas à antecipação, reconhecimento,
um conjunto de medidas avaliação e controle de fatores e riscos
técnicas, médicas e
educacionais, empregadas
ambientais originados nos postos de trabalho e
para prevenir acidentes, que podem causar enfermidades, prejuízos
sejam eliminados condições para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores,
inseguras do ambiente de também tendo em vista o possível impacto nas
trabalho como instruindo comunidades vizinhas e no meio ambiente em
ou convencendo as pessoas geral”. Desta premissa fica claro que a higiene
na implantação de práticas do trabalho é uma ciência que está preocupada
preventivas.
na avaliação dos riscos ambientais para dar
subsídios aos técnicos em medidas de controle.

A higiene do trabalho se relaciona direta ou dos riscos ocupacionais, no impacto da

indiretamente com outras áreas de trabalho
como:
• Direito  conflitos trabalhistas (insalubridade,
aposentadoria especial.
• Engenharia  presente nas etapas de
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos
ambientais.
• Ergonomia  na melhoria do conforto e
qualidade de vida do trabalhador no seu
ambiente de trabalho.
• Saneamento e meio ambiente  na prevenção
industrialização no meio ambiente.
• Medicina do trabalho  fornecendo subsídios
para o controle biológico
• Toxicologia  fornece dados técnicos sobre os
contaminantes ambientais, facilitando o
reconhecimento dos riscos. A toxicologia
antecede o programa de higiene do trabalho.
• Segurança do trabalho.  através da análise
dos agentes agressivos nos postos de trabalho,
auxilia na prevenção de riscos operacionais
capazes de gerar acidentes de trabalho

10

Visto isso pode-se concluir que a higiene do
trabalho está relacionada com as doenças
ocupacionais, enquanto a segurança do
trabalho está mais relacionada com a
prevenção dos acidentes de trabalho e a
aplicação das normas regulamentadoras.
Entre outras definições conhecidas e já citadas
Existe outras utilizadas no dia-a-dia.
ACGIH (American Conference of Governamental
Industrial Hygieniests):
“Ciência e arte do reconhecimento, avaliação e
controle de fatores ou tensões ambientais
originados do, ou no, local de trabalho e que
podem causar doenças, prejuízos para a
saúde e bem estar, desconforto e ineficiência
significativos entre os trabalhadores ou entre
os cidadões comuns “ (SALIBA, 2008)
27/10/2015
AIHA (American Industrial Hygiene Association):
“Ciecia que trata da antecipação, reco-
Nhecimento, avaliação e controle dos riscos
originados nos locais de trabalho que podem
prejudicar a saúde e o bem-estar dos
trabalhadores, tendo em vista também o
possível impacto nas comunidades vizinhas e
no meio ambiente” (SALIBA, 2008).
É fácil visualizar com essas definições que a
higiene ocupacional não só tem o propósito
dede reconhecer, avaliar e controlar os riscos,
mas também se preocupa com o bem estar e
conforto nos ambientes de trabalho.
11

OBJETIVOS
Reconhecimento – etapa que se baseia no
reconhecimento dos agentes ambientais que
afetam a saúde dos trabalhadores, o que
implica o conhecimento profundo dos
produtos envolvidos no processo , métodos
de trabalho, fluxo do processo, layout das
instalações, número de trabalhadores
expostos, etc,... Esta etapa compreende
também o planejamento da abordagem do
ambiente a ser estudado, seleções dos
métodos de coleta, bem como dos
equipamentos de avaliação.
27/10/2015
A higiene do trabalho, como já foi visto
anteriormente, procura se antecipar aos
riscos presentes no ambiente de trabalho e,
que são capazes de provocar doenças
ocupacionais, para tal as etapas de um
programa de higiene do trabalho consiste em
reconhecer, avaliar e controlar os riscos
ambientais presentes nos locais de trabalho
Reconhecimento – etapa que se baseia no
reconhecimento dos agentes ambientais que
afetam a saúde dos trabalhadores, o que
implica o conhecimento profundo dos
produtos envolvidos no processo , métodos
de trabalho, fluxo do processo, layout das
instalações, número de trabalhadores
expostos, etc,... Esta etapa compreende
também o planejamento da abordagem do
ambiente a ser estudado, seleções dos
métodos de coleta, bem como dos
equipamentos de avaliação.
12

Higiene do campo: é encarregada de realizar o estudo
da situação higiênica do ambiente de trabalho
(análise do posto de trabalho, detecção de
contaminantes e tempo para estudar e recomendar
medidas de controle para reduzir a intensidade dos
agentes a níveis aceitáveis). Pode-se dizer que esta é
a etapa da coleta de dados em campo e é muito
importante que o responsável pela coleta dos dados
efetue os mesmos da forma mais precisa e coerente
possível. Em suma a resposta de uma boa análise de
dados depende diretamente de uma boa coleta de
dados.
Controle – de acordo com os dados obtidos nas
fases anteriores, esta se atém a propor e
adotar medidas que visem à eliminação ou
minimização do risco presente no ambiente.
O controle funda-se na adoção de medidas
relativas ao ambiente e ao homem:
27/10/2015
Higiene analítica: realiza as análises químicas
das amostras coletadas, calculo e
interpretação dos dados levantados no
campo. Assim, por exemplo, uma amostra de
poeira coletada deverá ser analisada no
laboratório por difratometria de raios x, para
determinação de sílica livre cristalizada.
Medidas relativas ao ambiente: são medidas
aplicadas na fonte ou trajetória, tais como
substituição do produto tóxico, isolamento das
partes poluentes, ventilação local exaustora,
ventilação geral diluidora, limpeza dos locais de
trabalho.
Medidas relativas ao homem: compreedem, dentre
outras, a limitação do tempo de exposição,
equipamentos de proteção individual (EPI),
educação e treinamento, exames médicos (pré-
admisional, periódico e demissional)
13
 27/10/2015

Tiago Aurélio Alves

tiagoaalves@ig.com.br
telefone 48 99422801.

Obrigado!

14