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Resumo

abrange a evolução das Revoluções Industriais, destaca a criação da OIT e a influência da ACGIH na
segurança do trabalho. Aborda a Terceira Revolução Industrial, com avanços tecnológicos, e a Quarta
Revolução Industrial (Indústria 4.0), enfatizando a automação e os desafios psicossociais no ambiente de
trabalho, como o suicídio relacionado ao trabalho. O texto sublinha a importância do diálogo social para
enfrentar os desafios do futuro do trabalho.

Primeira Revolução
1- A falta de conhecimento sobre a manipulação das máquinas e ausência de dispositivos de
segurança geravam acidentes

2- a Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes em 1802, estabelecendo uma jornada de trabalho diária
de 12 horas, proibindo trabalho noturno, exigindo ventilação nas fábricas e a limpeza semestral
das instalações para proteger a saúde dos trabalhadores.

3- Em 1833, a Lei das Fábricas introduziu mudanças, proibindo o trabalho noturno para menores
de 18 anos, estabelecendo a idade mínima de 13 anos e exigindo exames médicos para crianças
trabalhadoras. Na Alemanha (1869) e Suíça (1877), leis responsabilizaram empregadores por
lesões ocupacionais.

4- A Segunda Revolução Industrial, iniciada no século XIX e encerrada após a Segunda Guerra
Mundial, refletiu a evolução dos processos produtivos, gerando novas doenças ocupacionais

5- aprimoramento de técnicas, surgimento de novas máquinas e introdução de novos meios de


produção, além de novas matérias-primas, como o aço, a eletricidade e o petróleo. Aqui a
industrialização expandiu-se para outros países, além dos europeus, como Estados Unidos e
Japão.

6- A falta de conhecimento sobre a manipulação das máquinas e ausência de dispositivos de


segurança geravam acidentes graves

7- aprovou a Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes em 1802, estabelecendo uma jornada de
trabalho diária de 12 horas, proibindo trabalho noturno, exigindo ventilação nas fábricas e a
limpeza semestral das instalações para proteger a saúde dos trabalhadores.

8- Em 1833, a Lei das Fábricas introduziu mudanças, proibindo o trabalho noturno para menores
de 18 anos, estabelecendo a idade mínima de 13 anos e exigindo exames médicos para crianças
trabalhadoras.
Segunda Revolução
1- Segunda Revolução Industrial, iniciada no século XIX e encerrada após a Segunda Guerra
Mundial, refletiu a evolução dos processos produtivos, gerando novas doenças ocupacionais.
Paralelamente, marcou avanços na segurança no trabalho

2- A Segunda Revolução Industrial ainda está fortemente relacionada à indústria, com o


aprimoramento de técnicas

3- Aqui a industrialização expandiu-se para outros países, além dos europeus, como Estados
Unidos e Japão.

4- Aqui a industrialização expandiu-se para outros países, além dos europeus, como Estados
Unidos e Japão.

5- prevaleceu um modelo econômico focado nas necessidades internas dos países, com forte
controle estatal e legislação trabalhista protecionista. O período foi marcado pelo modelo
fordista de produção em massa nas empresas, caracterizado por hierarquia no trabalho, mão de
obra pouco qualificada, empregos estáveis e salários fixos.

Criação da Organização Internacional do Trabalho


1- Em 1919, com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), houve mudanças
significativas no ritmo de trabalho e o enfoque das normas e práticas de proteção à saúde dos
trabalhadores.

2- A OIT é responsável pela formulação das famosas Convenções e Recomendações, que são
normas internacionais do trabalho. Atualmente, temos um total de 189 Convenções
Internacionais de Trabalho e 205 Recomendações sobre diversos temas. As Convenções e
Recomendações mais conhecidas são:

 Limitação da jornada de trabalho a 8 horas diárias e 48 horas semanais.


 Proteção à maternidade.
 Definição da idade mínima de 14 anos para o trabalho na indústria.
 Proibição do trabalho noturno para menores de 18 anos.
 Proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação.
American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH)
1- A ACGIH expandiu-se mantendo o objetivo de promover o intercâmbio entre profissionais
higienistas e divulgar informações cruciais para o desempenho de suas funções. Suas
publicações são referências globais na análise de riscos físicos, químicos e biológicos.

2- Desde a primeira reunião em 1938, houve muitas mudanças. Atualmente, os grupos de trabalho
focam em temas como segurança e saúde agrícola, instrumentos de amostragem de ar,
bioaerossóis, índice de exposição biológica, ventilação industrial, limites de tolerância para
substâncias químicas, intensidade para agentes físicos, exposição à poeira de algodão e controle
de substâncias cancerígenas no local de trabalho.

Terceira Revolução Industrial

1- A Terceira Revolução Industrial teve início após a Segunda Guerra Mundial. Com o avanço da
ciência e da tecnologia
2- Há avanço nas pesquisas e surgimento de novas formas de trabalho, como robótica,
informática, telecomunicações, eletrônica e Engenharia Genética. O sistema produtivo passou
por transformações, gerando desafios como o desemprego e a demanda por mão de obra
altamente especializada.
3- Na saúde do trabalhador, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) afetam mais pessoas, apesar de
avanços tecnológicos. Discussões sobre o processo saúde-doença-trabalho

Quarta Revolução Industrial


1- Essa revolução envolve automação por meio de sistemas que integram máquinas e processos
digitais, alterando significativamente a natureza do trabalho em todos os setores. Schwab
destaca a necessidade de ações para promover resultados positivos e auxiliar aqueles afetados
durante essa transição

2- No campo da saúde e segurança do trabalho, além dos acidentes e das doenças clássicas
relacionadas a esse ambiente, hoje o mundo do trabalho enfrenta outros inimigos: o suicídio
relacionado ao trabalho, depressão e ansiedade.

3- De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os transtornos mentais podem causar às


pessoas doentes um grande sofrimento e disfunção, afetando a vida pessoal e profissional. O
futuro do trabalho apresenta uma série de oportunidades e desafios que exigem soluções
comuns alcançadas por meio do diálogo social, isto é, a participação de todos nas decisões no
que diz respeito aos novos modos de produção.
Segurança no trabalho 1– 07/03/2024

Revolução Industrial
A Revolução Industrial (1760-1830) na Europa trouxe transformações, aproveitando condições
favoráveis na Inglaterra, como abundância de matéria-prima e amplo mercado colonial. Apesar
das mudanças sociais, surgiram problemas como doenças relacionadas ao trabalho e acidentes,
afetando famílias inteiras, incluindo adolescentes e crianças.

Com o surgimento das primeiras máquinas de fiação e tecelagem, o artesão perdeu espaço e
domínio dos meios de produção. As máquinas os substituíram e, para o sustento da família,
muitos foram contratados para trabalharem nas fábricas. As mulheres e crianças também,
recebendo salários menores.

A falta de conhecimento sobre a manipulação das máquinas e ausência de dispositivos de


segurança geravam acidentes graves e, como consequência, muitos trabalhadores eram
mutilados ou morriam, afinal, a maior parte deles eram artesãos e não tinham habilidade em
lidar com as máquinas.

Dentro das fábricas, por falta de ventilação, local apropriado para descanso, alimentação e
higiene muitas doenças infectocontagiosas eram transmitidas, além de doenças causadas pela
exposição a agentes químicos e intoxicações.
A ausência de medidas de segurança causavam mortes, inclusive das crianças.

O Parlamento Britânico aprovou a Lei da Saúde e Moral dos Aprendizes em 1802,


estabelecendo uma jornada de trabalho diária de 12 horas, proibindo trabalho noturno,
exigindo ventilação nas fábricas e a limpeza semestral das instalações para proteger a saúde
dos trabalhadores.

Em 1833, a Lei das Fábricas introduziu mudanças, proibindo o trabalho noturno para menores
de 18 anos, estabelecendo a idade mínima de 13 anos e exigindo exames médicos para
crianças trabalhadoras. Na Alemanha (1869) e Suíça (1877), leis responsabilizaram
empregadores por lesões ocupacionais.
Segunda Revolução Industrial

A Segunda Revolução Industrial, iniciada no século XIX e encerrada após a Segunda Guerra
Mundial, refletiu a evolução dos processos produtivos, gerando novas doenças ocupacionais.
Paralelamente, marcou avanços na segurança no trabalho e na conscientização dos direitos dos
trabalhadores.

A Segunda Revolução Industrial ainda está fortemente relacionada à indústria, com o


aprimoramento de técnicas, surgimento de novas máquinas e introdução de novos meios de
produção, além de novas matérias-primas, como o aço, a eletricidade e o petróleo. Aqui a
industrialização expandiu-se para outros países, além dos europeus, como Estados Unidos e
Japão.

Entre a Segunda Guerra e o final do século XX, prevaleceu um modelo econômico focado nas
necessidades internas dos países, com forte controle estatal e legislação trabalhista
protecionista. O período foi marcado pelo modelo fordista de produção em massa nas
empresas, caracterizado por hierarquia no trabalho, mão de obra pouco qualificada, empregos
estáveis e salários fixos.

Criação da Organização Internacional do Trabalho

Em 1919, com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), houve mudanças


significativas no ritmo de trabalho e o enfoque das normas e práticas de proteção à saúde dos
trabalhadores.

A OIT é responsável pela formulação das famosas Convenções e Recomendações, que são
normas internacionais do trabalho. Atualmente, temos um total de 189 Convenções
Internacionais de Trabalho e 205 Recomendações sobre diversos temas. As Convenções e
Recomendações mais conhecidas são:

 Limitação da jornada de trabalho a 8 horas diárias e 48 horas semanais.


 Proteção à maternidade.
 Definição da idade mínima de 14 anos para o trabalho na indústria.
 Proibição do trabalho noturno para menores de 18 anos.
 Proibição das piores formas de trabalho infantil e ação imediata para sua eliminação.
American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH)

A ACGIH expandiu-se mantendo o objetivo de promover o intercâmbio entre profissionais


higienistas e divulgar informações cruciais para o desempenho de suas funções. Suas
publicações são referências globais na análise de riscos físicos, químicos e biológicos.

Desde a primeira reunião em 1938, houve muitas mudanças. Atualmente, os grupos de


trabalho focam em temas como segurança e saúde agrícola, instrumentos de amostragem de
ar, bioaerossóis, índice de exposição biológica, ventilação industrial, limites de tolerância para
substâncias químicas, intensidade para agentes físicos, exposição à poeira de algodão e
controle de substâncias cancerígenas no local de trabalho.

Terceira Revolução Industrial

A Terceira Revolução Industrial teve início após a Segunda Guerra Mundial. Com o avanço da
ciência e da tecnologia, essa fase da Revolução Industrial passa a ser conhecida como
Revolução Técnico-Científica.

Há avanço nas pesquisas e surgimento de novas formas de trabalho, como robótica,


informática, telecomunicações, eletrônica e Engenharia Genética. O sistema produtivo passou
por transformações, gerando desafios como o desemprego e a demanda por mão de obra
altamente especializada.

Na saúde do trabalhador, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) afetam mais pessoas, apesar
de avanços tecnológicos. Discussões sobre o processo saúde-doença-trabalho incluem maior
participação dos trabalhadores. Há ênfase na conscientização sobre a responsabilidade pessoal
na segurança e saúde, destacando a importância de usar os equipamentos de proteção.
Quarta Revolução Industrial

A Quarta Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, foi conceituada por Klaus Schwab, do Fórum
Econômico Mundial, como uma transformação que impactará nosso modo de viver, trabalhar e
nos relacionar. Essa revolução envolve automação por meio de sistemas que integram
máquinas e processos digitais, alterando significativamente a natureza do trabalho em todos os
setores. Schwab destaca a necessidade de ações para promover resultados positivos e auxiliar
aqueles afetados durante essa transição.

No campo da saúde e segurança do trabalho, além dos acidentes e das doenças clássicas
relacionadas a esse ambiente, hoje o mundo do trabalho enfrenta outros inimigos: o suicídio
relacionado ao trabalho, depressão e ansiedade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os transtornos mentais podem causar às


pessoas doentes um grande sofrimento e disfunção, afetando a vida pessoal e profissional. O
futuro do trabalho apresenta uma série de oportunidades e desafios que exigem soluções
comuns alcançadas por meio do diálogo social, isto é, a participação de todos nas decisões no
que diz respeito aos novos modos de produção.

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