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MEMBROS
-Adryel Nicolas
-Augusto
-Alex Joelson
-Alex Rodrigues
-Caio
-Fernando Rosário
-Gabriel Valim
-Luan Noronha
-Mauro Lobato
INFOGRÁFIC
O
Inegável que as decisões humanas não são neutras. Resultam de concepções ideológicas, políticas ou religiosas. Por
isso mesmo, estão sujeitas a reproduzir os conceitos e os preconceitos de quem decide, e a tratar com igualdade ou
discriminar pessoas ou grupos sociais que ela representa. Contudo, não há certeza de que as decisões automatizadas
(decisões tomadas por máquinas dotadas de inteligência artificial) sejam mais sábias e melhores para a humanidade
e para a biosfera.
O artigo é dividido em 3 tópicos principais:
• a Lei nº 13.709, de 14.8.2018 denominada Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD),
nascida sob forte influência do Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho,
de 27.4.2016 (GDPR), constitui um microssistema que deve compatibilizar-se com as demais
normas infraconstitucionais e ser interpretada de forma clara pela Constituição da República
A inteligência artificial é um campo amplo e não se limita apenas a sistemas que tomam decisões. Mesmo
que a LGPD não mencione especificamente a IA. É importante questionar se a IA está protegendo nossos
dados ou causando discriminação. A IA está sendo usada em muitos lugares, como na previsão de crimes.
Entretanto os resultados podem ser distorcidos devido a a má inserção de dados podendo gerar preconceitos.
A LGPD não especifica quando podemos usar o processamento totalmente automatizado de dados, mas diz
que temos o direito de saber como uma decisão foi tomada quando ela é totalmente
automatizada(direito a explicação).
Na lei brasileira, é previsto o direito à explicação quando a
decisão automatizada:
a) é tomada sem qualquer interferência humana;
O controlador dos dados tem o dever de fornecer informações claras sobre como as decisões
automatizadas são tomadas, mas deve proteger segredos comerciais e industriais. Embora a lei já seja
um avanço, pode não ser suficiente para garantir a autonomia informativa do titular dos dados
pessoais e para cumprir os princípios estabelecidos no art. 6º da LGPD.
CAPÍTULO 3 : A EFETIVIDADE DO
DIREITO À EXPLICAÇÃO