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minha igreja?
Saiba tudo sobre a Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD) e como a igreja deve se adaptar.
Diretor de Produtos
Apresentação
Em agosto de 2020 entrou em vigor a Lei Geral de Proteção
de Dados, conhecida como LGPD, que traz mais
obrigações para as organizações que administram dados
pessoais exigindo uma relação muito mais transparente.
Qual o objetivo
controlador;
5) Proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de 8) Garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos
terceiros; processos de identificação e autenticação de cadastro em
sistemas eletrônicos, resguardados os direitos mencionados no
6) Tutela da saúde, em procedimento realizado por art. 9º desta Lei e exceto no caso de prevalecerem direitos e
profissionais da área da saúde ou por entidades sanitárias; ou liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos
dados pessoais.
Quais são as Agora iremos entender mais a fundo as definições de cada
uma das figuras.
figuras da Titular
O Titular é a pessoa natural a quem se referem os dados
figuras da
eliminação de dados desnecessários, excessivos ou
tratados em desconformidade com o disposto na Lei;
● A eliminação dos dados pessoais tratados com o
LGPD?
consentimento do titular;
● A informação das entidades públicas e privadas com as
quais o controlador realizou uso compartilhado de dados;
● A informação sobre a possibilidade de não fornecer
consentimento e sobre as consequências da negativa;
● E a revogação do consentimento.
Controlador
O controlador pode ser classificado como uma pessoa natural
ou jurídica, de direito público ou privado, a quem compete as
decisões referentes ao tratamento de dados pessoais.
Quais são as Ele responde pelos danos patrimoniais, morais, individuais ou
coletivos, tal como violações à legislação. Ainda responde
figuras da
solidariamente pelos danos causados pelo operador, se
diretamente envolvido no tratamento que resultar em danos.
LGPD?
Dessa forma, o Controlador (Igreja) é quem ditará de que
forma será tratado o dado pessoal coletado, sempre em
observância aos dispositivos da LGPD e aos direitos do titular.
figuras da
dos dados, será preciso contratar um operador.
figuras da
instruções fornecidas pelo controlador, que verificará a
observância das próprias instruções e das normas sobre a
matéria.
Encarregado
Pessoa indicada pelo controlador e operador para atuar como
canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos
dados e a ANPD. Essa pessoa pode ser tanto externa como
interna ao negócio, sendo importante que possua autonomia,
não tenha conflito de interesses em exercer essa função e
tenha conhecimento sobre privacidade e proteção de dados.
Quais são as Além disso, ela funcionará como uma espécie de conselheira
dentro do negócio, indicando os tratamentos de dados que
figuras da
estão inadequados e orientando a equipe a atuar de acordo
com a LGPD.
ANPD
É a Autoridade Nacional de Proteção de Dados, é o Órgão da
administração pública federal criado para:
● Zelar pela proteção dos dados pessoais;
● Editar normas e procedimentos;
● Fiscalizar e aplicar sanções;
● Comunicar às autoridades competentes as infrações
penais das quais tiver conhecimento;
● Realizar consultas públicas.
A LGPD afeta
minha igreja?
É comum a igreja coletar informações pessoais em seus Os dados sensíveis são aqueles que merecem uma atenção
cadastros de membros, local de trabalho, registros financeiros, especial, pois contém informações sobre origem racial ou
especialmente dizimistas e ofertantes e em alguns casos étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato
informações confidenciais de foro íntimo através de confissões, ou à organização de caráter religioso, filosófico ou político,
e também se aplica no cadastro de participantes e/ou dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou
voluntários. biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
Assim, existe uma chance muito grande desta lei ser invocada Não devemos ver a LGPD como uma ação contra as igrejas,
em um possível litígio, já que esses dados são dados sensíveis, mas uma oportunidade de integração social, mostrando que
previstos no artigo 5º II da LGPD. Por isso, esses procedimentos as igrejas, assim como qualquer outra entidade, também
precisam ser revistos. respeitam a personalidade de seus fiéis.
Como a LGPD Dividimos as igrejas em três subgrupos para facilitar o
entendimento:
afeta minha
atuem por cautela, já que estamos falando de direito pessoal de seus
congregados e de respeito aos membros.
igreja?
Dessa forma, sugere-se revisar os sistemas de arquivos, verificar
onde ficam, quem os acessa, e eliminar o acesso injustificado.
afeta minha
algum tipo de serviço agregado para oferta de bens como
venda livros, venda de bíblias, venda de camisetas, produção
de periódicos, etc., sem dúvida alguma, precisam se adequar à
igreja?
LGPD, porque o cadastro de fornecedores (Pessoas Físicas), de
consumidores, emissão de nota fiscal, cadastro de clientes,
entre outros, já é um tráfego de dados pessoais que ultrapassa
o simples rol de membros.
adequar?
O primeiro passo para a adequar sua igreja à LGPD é identificar
quais as medidas de segurança, administrativas, políticas
internas, normas e procedimentos devem ser adotados pelos
processos da igreja.
adequar?
canal de comunicação entre os titulares (pessoas físicas a
quem pertencem a informação), a empresa e a Autoridade
Nacional de Proteção de Dados.
adequar?
Estruturar todo o fluxo de dados pessoais do negócio, desde o
momento da coleta até a exclusão definitiva, passando por
todas as operações, como compartilhamento, uso e
armazenamento.
adequar?
jurídico.
adequar?
Em seguida, é necessário verificar se os contratos, termos de
uso, políticas de privacidade e demais documentos estão de
acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados e possuem
disposições sobre o tema.
adequar?
O nono passo para adequar sua igreja à LGPD é desenvolver
documentos que ainda não existem, como termos de
consentimentos específicos, em casos em que o dado for
tratado com a autorização da pessoa física ou quando se
tratar de crianças.
bases legais
informação e estar resguardado por uma das 10 bases legais
da lei. Dessa forma, a igreja não pode fazer uso de dados que
sejam excessivos, desnecessários ou por tempo ilimitado ou
tratamento de
As 10 bases legais são:
● Consentimento;
● Cumprimento de obrigação legal ou regulatória;
dados?
● Quando necessário para execução do contrato;
● Exercício regular de direitos em processos;
● Interesse legítimo do controlador ou de terceiro;
● Execução de políticas públicas;
● Estudos por órgãos de pesquisa;
● Proteção à vida;
● Tutela da saúde;
● Proteção ao crédito.
Quais são os Novamente, o Titular poderá fornecer seus dados para quem
ele quiser e é direito dele a:
direitos dos 1.
2.
Confirmação da existência de tratamento;
Acesso aos dados;
Titulares? 3.
4.
Correção de dados incompletos, inexatos ou
desatualizados;
Anonimização, bloqueio ou eliminação de dados
excessivos;
5. Portabilidade dos dados a outro fornecedor, de acordo
com as regras da ANPD;
6. Eliminação dos dados pessoais tratados com o
consentimento do titular;
7. Informação de terceiros que tiveram acesso aos dados;
8. Informação sobre a possibilidade de não fornecer
consentimento;
9. Revogação de consentimento.
Qual o papel do Nós atuamos como um parceiro técnico da igreja e realizamos
o tratamento dos dados pessoais segundo as instruções
Atos6?
fornecidas pelo controlador, que verificará a observância das
próprias instruções e das normas sobre a matéria.
Nós escrevemos este e-book para ajudar você a chegar lá. Não
deixe de compartilhar esse material e nos contar o que achou
dele.