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Viaje para um mundo onde a imaginação

pode ser sua maior arma


O que você faria se descobrisse que está vivendo a
ultima semana de sua vida?

Essa e uma pergunta a qual a maioria das pessoas


nunca estará pronta a responder, na verdade e muito
provável que a maioria das pessoas, incluído você,
nunca tenha pensado nisso, afinal como encarar a
noticia de que a sua vida, está acabando?

Agora imagine ser um garoto de 15 anos, que nunca


teve a chance de aproveitar a vida realmente, por
causa de uma grave doença, que o aflige desde o
nascimento, recebe tal noticia. Será que ele se
mataria? Será que ele desistiria?

Bem para saber a resposta a essa questão, você deve


embarcar nas profundezas da mente, de Alerem, um
jovem que viu na sua própria imaginação, uma chance
de viver a vida que sempre lhe foi negada.
Capitulo 1
Despertar em um novo mundo.
- Era apenas outra noite, chuvosa qualquer, bem isso
se eu soubesse como foram as outras noites chuvosas,
para poder dizer isso. Afinal nunca pude sair na chuva,
para, brincar com os outros garotos, ou jogar bola na
rua numa tarde de verão, tudo que pude fazer, foi
imaginar como seriam tais experiências.

-De toda forma, essa noite acaba sendo diferente das


outras, afinal, minha espera está acabando, finalmente
poderei sair do meu quarto, mesmo que não seja pelos
motivos que queria, ainda assim, poderei sair desde
quarto.

Nesse momento os olhos de Alerem, ficam pesados, e


ele decide que está na hora de dormir.

Al – Parece que já amanheceu.


Más, onde estou?
Que lugar estranho e Esse?

Alerem que havia adormecido em seu quarto, na noite


passada, agora estava deitado em sua cama, mas não
em sua casa, mas sim,no meio de uma campina, bem
debaixo de um grande carvalho, no topo de um
pequeno morro.

Al – Como Vim parar aqui?


Or – Então acordou?
Al – Quem está falando?
Or – Ora seu garoto mal educado, você aparece assim,
no meio do meu jardim, e ainda vem perguntar quem
está falando?
- Isso e muita, falta, de educação e respeito.
Al – Como assim seu jardim?
Or – E continuamos sem educação!
Al – Sinto muito se estou sendo mal educado, mas não
costumo ter boas maneiras com quem não posso ver.
Or – HAHAHAHAHA
Al – Qual a graça?
Or – Você, você e graça.
Al – Como assim?
Or – Não e capaz de ver algo que está tão perto de
você. Creio que deveria me mostrar de uma forma
diferente, mas não sei qual a melhor forma de me
apresentar.
Al – Pode começar pelo seu nome.
Or – Sabia que e uma cortesia muito comum, dizer o
seu próprio nome, antes de perguntar o dos outros?
Al – Nesse caso, eu me chamo Alerem.
Agora me diga seu nome.
Or – Pois bem, meu nome e Orean, sou o guardião dos
campos de Florência.
Al – Pois bem senhor guardião, me explique uma coisa.
Or – Sim.
Al – Como você pode ser incumbido de uma tarefa que
penso ser muito importante, sendo tão pequeno que
nem ao menos posso vê-lo?

Nesse momento, um magnífico leão, salta de entre a


grande copa do carvalho, para frente da cama de
Alerem, que leva um grande susto.

Al – Hei ei.
Calma ai gatinho, não quero confusão.
Or – Quem está chamando de gatinho?
Al – O quê?
Era você que estava falando comigo?
Or – Sim, algum problema com isso?
Al – Claro que tenho.
Animais não falam, eu devo estar sonhando.
Or – E quem lhe falou que sou um animal?
Al – Bem você e um leão, e ate onde sei leões são
animais.
Or – Pobre garoto.

Nesse momento, o Orean, salta sobre Alerem, que leva


as mãos sobre o rosto para se proteger, mas ao
contrario do que esperava o que cai em seu colo não e
um enorme leão, mas sim um pequeno grilo verde.

Al – Espera um minuto, você pode se transformar?


Agora sim tenho certeza de que estou sonhando.
Or – Se acredita estar sonhando, me responda.
Sentimos dor quando sonhamos?
Al – Não.

Ao ouvir a essa resposta, Orean volta a se transformar,


mas dessa vez em um pequeno rato, e morde a mão da
Alerem.

Al – Aaaaaaiiiiii.
Por quê, fez isso?
Or – Ora, então doeu?
Al – E claro que doeu.
Or – Mas você está sonhando,
Você não deveria sentir.
Al – Algo deve ter dado errado, isso não faz sentido.
Or – talvez você devesse perguntar o que deu errado
para aqueles lobos, que estão correndo para cá.
Al – Lobos? Que lobos?
Alerem então se vira, para ver de que lobos, Orean
estava falando, e vê dois grandes, lobos cinza correndo
em sua direção, mas o que realmente o deixa, surpreso
e ver que havia outro, lobo, menor provavelmente um
filhote, escondido no meio do tronco do carvalho.

Al – Droga, eles não parecem nada contentes.


Or – Deve ser porque, eles estão vendo um estranho,
tão perto de seu filhote.
Al – Faz alguma coisa.
Or – Como assim?
Al – Não sei se transforma em um leão, e acaba com
eles.
Or – E por que, eu faria isso?
Além do que você está sonhando lembra, se eles
te morderem você não irá sentir nada, sem contar que
não tenho motivos para te ajudar.
Al – Que droga.
Or – Bem a não ser que ainda ache que está sonhando,
e melhor você correr.
Al – Tá maluco? Não da pra correr mais que lobos.
Or – Você pode tentar conversar.
Al – Parece que não tenho escolha.

Sem ter outra saída, Alerem salta da cama, e começa a


correr com todas as suas forças, mas após alguns
minutos, ele cai ao chão, completamente exausto.

Or – Ei, você realmente deu sorte, os lobos preferiram


cuidar do filhote a conseguir um jantar fresco.
Al – haha, muito engraçado.
Al – Espera um minuto, como chegou aqui? Não via
me dizer que veio pendurado em mim.
Or – Isso não e importante.
Agora, me fale: Como se cansou tão rápido?
Al – Não estou acostumado a correr tanto.
Or – Entranho, pensei que garotos da sua idade não
fizessem nada além, de correr por todos os lados.
Al – Olha, estou cansado e não quero falar sobre isso.
Or – Está certo, venha vou te levar na cidade para que
você possa descansar.
Al – Você não disse que não iria me ajudar?
Or – Mudei de idéia, mas se quiser te deixo aqui, más
acho que aqueles lobos, ainda devem estar procurando
por um jantar.
Al – Você e muito engraçadinho não acha?
Or – Vamos, parar de conversar, a cidade ainda e um
pouco longe daqui.
Capitulo 2
Uma cidade, um amigo e uma
garota.
Após algumas horas de caminhada, sobre o forte sol
da tarde, Alerem e Orean, chegam aos pés de um
gigantesco muro de pedras, bem diante de um enorme
portão de madeira, e então que Orean se transforma
em um Cavaleiro, usando uma armadura prateada, e
carregando uma grande espada nas costas, ele grita
algo, em uma língua indecifrável e de repente os
portões se abrem.

Al – Então essa e sua verdadeira forma?


Or – Não, essa e apenas uma das minhas formas.

Quando os portões finalmente terminam de se abrir,


Alerem não consegue acreditar no que vê diante de
seus olhos, uma cidade, diferente de tudo aquilo que
ele já havia visto ou imaginado, milhares de pessoas, de
centenas de lugares, falando dezenas de línguas,
caminhando por entre, criaturas, que Alerem nunca
tinha visto, e algumas, que ele pensava não existir,
Mamutes, dragões, cavalos, havia de tudo naquele
lugar.
Alerem ficou ainda mais impressionado com as
construções, prédios que pareciam ignorar as leis da
física, e que de tão latos, se curvavam em direção ao
solo, casas construídas por entre o tronco de, arvores
gigantescas, e muitas outras maravilhas, que Alerem
nunca pensou que seriam possíveis, no mundo em que
vivemos, e então que Orean interrompe Alerem.
Or – E ali.
Al – O que? Ali onde?
Or – O lugar onde você via descansar, e a pensão de
uma velha amiga.

Agora, um pouco mais orientado, Alerem, percebe


para onde Orean apontava, e vê uma casa estranha,
cujo primeiro andar e menor que os demais, situada
entre dois prédios tortos, repleta de janelas, de todos
os tamanhos e formas.

Or – Ei garoto, o que está esperando? Venha logo.


Al – Claro.

Ao entrarem na pequena casa, Alerem fica ainda mais


maravilhado, aquele prédio que parecia pequeno por
fora, e enorme por dentro, sendo que apenas o salão
onde ele se encontrava agora, era maior que toda sua
casa.

Al – Esse lugar e incrível.


Or – Eu concordo, agora venha aqui, que quero lhe
apresentar a uma pessoa.
Al – Ok.
Or – Alerem quero que conheça minha velha amiga,
Acassia.
Ac – Já lhe disse, que não gosto que me chamem de
velha.
Alerem olhou para a tal velha amiga, de Orean, e não
conseguiu entender o porquê de chamá-la de velha
amiga, afinal Acassia, além de muito bonita, não
parecia ter mais de 25 ou 30 anos, então por mais que
ela e Orean se conhecessem, não seria a tanto tempo
assim.

Or – Vamos Acassia, não fique brava comigo, por isso.


Ac – Está bem, mas que não se repita.

Após Orean e Acassia se acertarem, Orean chama


Alerem, que não responde, sem entender a situação
Orean chama a atenção de Alerem, com um berro, e
finalmente e atendido.

Or – O que estava olhando garoto?


Al – Como assim?
Or – Agora eu te chamei umas duas vezes, e você ficou
parado.
Al – Não era nada.
Or – Acho que fugir de lobos, te deixou meio
desorientado.
Al – Deve ser.
Or – Ei Acassia, então, o Alerem pode descansar aqui
por hoje?
Ac – Está, afinal qualquer amigo seu, e meu amigo.
Or – Muito obrigado Vel....
Ac – Termine essa frase, e mando o você e o garoto,
dormirem numa caverna.
Or – Desculpe, e força do habito.
Ei garoto, vamos, vou lhe, mostrar seu quarto.
Al – Claro, vamos.
Orean então conduz Alerem, por uma escada, ate o
quarto, durante a subida, para quebrar o silencio e
também para sanar sua duvida, Alerem pergunta a
Orean, o porquê de ele chamar Acassia de “Velha
Amiga”.

Or – Me diga quantos anos, acha que ela tem?


Al – Uns 25 talvez 30.
Or – HAHAHAHAHAHA, garoto você me faz rir.
Al – Como assim? Qual a graça?
Or – Quando a Acassia tinha 25 anos, seus avos nem
deveriam ser nascidos.
Al – Como assim?
Or – Sabe há quanto tempo eu conheço a Acassia?
Al – Não, mas deve ser a bastante para chamá-la de
velha amiga.
Or – Exato, eu conheço a Acassia a mais de 200 anos.
Al – O que? Isso não e possível.
Or – Como assim?
Al – Ela e muito bonita, e uma pessoa de mais de 200
anos, deveria parecer uma bruxa.
Or – Bem, você ainda tem que aprender muito, sobre
como as coisas funcionam, mas por hoje e melhor
dormir.
Al – Está bem, e onde fica meu quarto?
Or – Bem aqui.

Alerem e Orean, finalmente chegam ao quarto,


Alerem, bastante cansado, resolve se deitar é Orean
desce as escadas para falar com Acassia.

Entretanto, Alerem, não consegue dormir, pensando


no motivo de ter ficado imóvel antes, quem seria
aquela garota que ele viu pela janela? Apesar de não
saber quem era, Alerem, ficou admirado com sua
beleza de forma quase instantânea, seus cabelos, que
misturavam tons de castanho claro, e louro, e olhos
que de longe pareciam esmeraldas, formavam um
conjunto perfeito com sua face de feições delicadas,
dando a ela um aspecto divino de beleza, quase
angelical. Enquanto pensava naquilo, o tempo passou
de forma assustadoramente rápida, e o dia que ainda
estava claro, quando chegou a cidade, havia se
transformado em uma noite tranquila. Nesse ponto
Orean, volta a entrar no quarto.

Or – Ainda acordado?
Al – Estava pensando em umas coisas.
Or – Sobre o que?
Al – Nada importante.
Or – Então acho que você deveria usar seu tempo, para
pensar em algo útil, tipo como você vai voltar pra casa.
Afinal, não acho que você morava embaixo
daquele salqueiro.

Alerem então percebe, que desde que chegara,


naquele lugar, esteve tão ocupado, que se esquecera
completamente, de cassa, e de todo resto.

Al – Caramba, agora que você falou, eu não sei nem se


quer como cheguei aqui, muito menos como volto pra
casa.
Or – Infelizmente, eu não posso te ajudar a descobrir
isso, mas sei de alguém que pode.
Al – Serio? Quem?
Or – Existe um sábio, que vive no deserto de Karmare,
que dizem ser capaz, de descobrir tudo sobre uma
pessoa só de tocar nela, creio que ele pode lhe dizer
como voltar para casa.
Al – Então, o que estamos esperando?
Or – Calminho ai garoto, você tem que descansar, além
do mais, não posso ir com você.
Al – Como assim?
Or – Já falei que sou o guardião dos campos de
Florência, assim sendo, não posso sair daqui, a hora
que bem entendo.
Al – Entendo, mas como faço pra ir ate esse tal sábio?
Or – Você deve cruzar todo o deserto, o que não e nada
fácil, além de que, nem toda criatura que você
encontrar, vai preferir proteger seu filhote, a te usar
como refeição. Por isso você precisa aprender a se
defender.
Al – E como faço isso?
Or – Estudando.
Al – Como assim?
Or – Amanha quero que você vá ate a Escola de Guerra
de Florência e procure pela professora Sara. Ela ira te
ajudar, a ficar pronto para sua jornada.
Al – Está, mas onde fica essa tal escola.
Or – A Acassia te explica tudo amanha cedo, agora vá
dormir.
Capitulo 3
Uma Escola diferente, e uma
noticia surpreendente .
Al – Já amanheceu?
Que sonho mais estranho esse.
Ac – Com o que estava sonhando?
Al – O que? Você?
Ac – Sim porque a surpresa?
Al – Eu havia pensado que tudo que havia acontecido
não passava de um sonho, mas parece que foi bem real
afinal de contas.
Ac – Bem, de qualquer forma o Orean me mandou te
entregar essas cartas, e disse para você ler a do
envelope branco.
Al – Tudo bem.

“Or – Alerem, infelizmente não poderei te


acompanhar em sua jornada, más posso lhe ajudar a
torná-la mais fácil, para isso vá ate a escola de guerra, e
fale com a mestra Sara, quando a encontrar entregue a
ela a carta do envelope azul. Ps. Vá antes das 10 da
manhã.”

Al – Ei, Acassia, que horas são?


Ac – 10:5
Al – Droga estou atrasado tenho que ir pra essa tal
escola rápido.
Ac – E melhor você trocar de roupa, não acho que está
vá servir para escola.
Al – Não da tempo, já estou atrasado.
Ac – Acredite, e melhor você se atrasar um pouco mais,
e trocar de roupa.
Al – Está bem, mas eu nem tenho roupas para trocar.
Ac – O Orean avia comentado isso, portanto eu mesma
arrumei algumas para você.

Acassia então aponta para um pequeno baú no canto


do quarto, e faz um sinal para que Alerem o abra.

Al – Que incrível essas roupas parecem até uma


armadura, mas não entendo porque preciso usar
roupas assim numa escola.
Ac – Você já se perguntou porquê a escola se chama:
Escola de Guerra?
Al – na verdade não.
Ac – Nesse caso você com certeza vai precisar dessas
roupas, agora vai logo pra escola, ela fica no centro da
cidade, saindo daqui e só correr em direção a torre
mais alta que você vir.

Alerem então veste as novas roupas e sai em disparada


para encontrar a Escola de Batalha.

Al – Arrr, cadê essa escola? Não consigo encontrar.


Essa cidade tem muitas torres como vou saber qual
e a que devo seguir? Espere o nome da escola e escola
de Guerra, então essa torre deve ter algo relacionado à
guerra ou batalhas.

Nesse momento Alerem, ouve um sino e percebe uma


grande torre de relógio marcando 10:30, más o que
surpreende e o fato dos ponteiros do relógio, serem
feitos com espadas.
Al – E isso, e aquela torre que devo seguir.

Então após finalmente descobrir qual a torre da


escola, Alerem consegue chegar a seu destino.

Al – Esse lugar e incrível, um castelo encravado no


centro da cidade nunca viu nada parecido.

Alerem estava certo, em nenhum lugar do mundo


havia uma construção como aquela, com cerca de vinte
torres, aquele castelo, era uma fortaleza, que guardava
os maiores segredos em técnicas de batalha.

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