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A águia não caça moscas.

A água corrente não mata a gente.


A aranha, da boa flor faz má peçonha.
A aranha vive do que tece.
A árvore cai para onde vergam os galhos.
À árvore caída todos vão buscar lenha.
A árvore conhece-se pelos frutos.
A bom gato, bom rato.
A cabra da minha vizinha dá mais leite que a minha.
A cabra puxa sempre para o monte.
A cabra vai pela vinha, e por onde vai a mãe, vai a filha.
A cão danado, todos a ele.
A cão fraco acodem as moscas.
A cão grande, grande osso.
A cão mordido todos chicoteiam.
A cavalo comedor, cabresto curto.
A cavalo dado não se olha o dente.
A cavalo magro vêm as moscas.
A cavalo novo, cavaleiro velho.
A castanha é de quem a apanha.
A cobra maior engole a menor.
A coruja acha os seus filhos lindos.
A chuva não apodrece no céu.
A floresta seca alegra-se com um ramo em flor.
A folha quando ama converte-se em flor. A flor quando ama dá fruto.
A formiga, ainda que pequena, mata o crocodilo.
A formiga conhece a folha que rói.
A franga canta porque quer galo.
A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha.
A galinha onde tem os ovos, tem os olhos.
A galinha velha dá bom caldo.
A galinha doméstica é que paga as dívidas.
A gato pintado não se confia a guarda do assado.
A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.
A lã nunca pesou ao carneiro.
A lebre é de quem a levanta, e o coelho de quem o mata.
A ovelha chaguenta gosta de comer na nascente.
A pássaro dormente, tarde entra o alimento no ventre.
A pensar morreu um burro.
A pequeno caranguejo, pequeno buraco.
A raposa muda de pele, mas não de manha.
A vaca é nobreza, a cabra sustento, a ovelha riqueza, o polvo é tesouro.
A raposa tanto vai ao ninho que um dia deixa o focinho.
À noite, todos os gatos são pardos.
As flores do futuro estão nas sementes de hoje.
À vaca que não tem rabo, Deus encarrega-se de enxotar as moscas.
Abelha atarefada não tem tempo para tristezas.
Abelha-mestra não tem sesta, e se a tem, pouca e depressa.
Água ao figo e à pêra vinho.
Água dá, água leva.
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
Águas mansas não fazem bons marinheiros.
Águas passadas não movem moinhos.
Água e conselhos, só se dão a quem os pede.
Alimenta o cão e ele guardará a casa; faz jejuar o gato e ele comerá os ratos.
Antes de morder, vê se é pedra, se é pão.
Antes para nós um baguinho que dois figos para o vizinho.
Ao afortunado até os galos põem ovos.
Árvore que nasceu torta, tarde ou nunca se endireita.
Apanham-se mais moscas com mel do que com fel.
As cadelas apressadas parem cães tortos.
Asno que a Roma vá, asno volta de lá.
Até nas flores se vê a diferença da sorte: umas enfeitam a vida, outras, a morte.
Aves da mesma pena andam juntas.
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo.
A água silenciosa é a mais perigosa.
A maior de todas as árvores nasce de uma pequena semente.
A natureza, para ser comandada, precisa de ser obedecida.
À raposa indolente não lhe cai a comida no dente.
A verdade é como o azeite; vem sempre à tona.
A verdade e as rosas têm espinhos.
Ao boi bravo, depois de morto, todos lhe agarram os cornos.
Batata e pão, juntos dão má digestão.
Bezerro de pobre não chega a boi.
Bezerro manso mama na sua mãe e na dos outros.
Boca de mel, coração de fel.
Boi bravo, na terra alheia, se faz manso.
Boi preguiçoso bebe água suja.
Boi velho gosta de erva tenra.
Burro bravo dá coice até no vento.
Burro calado por sábio é contado.
Burro e carroceiro nunca estão de acordo.
Burro que muito zurra pede cabresto.
Burro que vai a Santarém, burro vai e burro vem.
Burro não se amansa, acostuma-se.
Burro velho não aprende línguas.
Cabra manca não tem sesta, e se a tem, pouco lhe presta.
Cães amigos mudam de humor quando vêem um osso.
Cão de caça sai à raça.
Cão de cozinha não quer colegas.
Cão de dois donos morre de fome.
Cão faminto só acredita na carne.
Cão, quando tem medo, não late.
Cão que ladra não morde.
Cão velho, quando ladra dá conselhos.
Cão na igreja, toda a gente o apedreja.
Cada formiga tem sua ira.
Cada galo canta no seu poleiro, e o bom, no seu e no alheio.
Cada macaco no seu galho.
Caranguejo nunca anda em linha recta.
Carneiro que recua, grande marrada dá.
Cavalo alugado não se cansa.
Cavalo pintado com listras de zebra permanece cavalo.
Cão medroso até da sombra tem medo.
Carneiro que conferencia a paz com o lobo é louco.
Cobra que não anda não engole sapos.
Coelho casa com coelha, não com ovelha.
Coelho astuto tem três tocas.
Coice de égua não mata cavalo.
Com as raposas é bom ser manhoso.
Com bananas e bolos se enganam os tolos.
Como um pardal é a palavra dita: uma vez no ar, é impossível apanhá-la.
Conforme o pássaro, assim é o ninho.
Conselho de raposa, morte de galinha.
Corvos a corvos não se arrancam os olhos.
Cria o corvo, que ele te arrancará o olho.
Criado que faz o seu dever, orelhas de burro deve ter.
De boi manso me guarde Deus, que do mau eu me guardarei.
De casa de gato não sai farto o rato.
De pato a ganso é pequeno o avanço.
Deus dá nozes a quem não tem dentes.
De ruim ninho sai às vezes bom passarinho.
Depressa se apanha o rato que só conhece um buraco.
Deus não dá asas à cobra.
Do homem é errar e das bestas teimar.
Do mal que faz o lobo, apraz-se o corvo.
Doze galinhas e um galo, comem como um cavalo.
Duas aves de rapina não se fazem companhia.
É a fome e o frio que põe a lebre a caminho.
Elefante grandioso de pequerruchinho cresce.
Em boca fechada não entra mosca.
Na casa velha não faltam baratas.
Na feira de gado, a palavra é dinheiro.
No rio que tem piranhas, o jacaré nada de costas.
É melhor ser rabo de pescada que cabeça de sardinha.
Em terra de lobos, uiva-se com eles. Em terra de sapos, de cócoras como eles.
Em casa, carne que baste, vinho que farte e pão que sobre.
Em terra de sapo, o mosquito não faz rasantes.
Em todos os rebanhos há uma ovelha negra.
Enquanto há figos, há amigos.
Enquanto o gato anda pelo telhado, anda o rato pelo sobrado.
Enquanto os cães brigam, o lobo leva a ovelha.
Entrada de leão, saída de cordeiro.
Espigas de trigo, cheias de grãos, aprendem a curvar a cabeça.
É má a ave que seu ninho suja.
Fazei-vos mel, comer-vos-ão as moscas.
Figo para ser bom deve ter pescoço de enforcado, roupa de pobre e olho de viúva.
Filho de burro pode ser lindo, mas dá coices.
Filho de gata ratos mata.
Filho de gata arranha.
Filho de tigre já nasce malhado.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho de peixe, peixinho é.
Flor caída não volta ao galho.
Flor única não faz andor.
Foge do maldizente como da serpente.
Foge dos cães que não ladram.
A formiga tem catarro.
Fraca é a ovelha que não pode com a lã.
Fraco é o cão que não come a carne que lhe dão.
Gado de bico nunca fez ninguém rico.
Gato com luva é sinal de chuva.
Gaiola aberta, pássaro morto.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Galinha rica cobiça tudo o que vê.
Galinha gorda por pouco dinheiro não há no poleiro.
Galinha gorda não precisa de penas.
Galinha preta põe ovos brancos.
Galinha pedrês, não a comas, não a vendas, não a dês.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Gato pede miando e come rosnando.
Gato miador, ruim caçador.
Grandes peixes pescam-se em grandes rios.
Gravata de jumento é chocalho.
Hiena a rilhar, gazela a imitar.
Hoje pavão, amanhã espanador.
Intriga de irmão, intriga de cão.
Impossível é o rato fazer ninho na orelha do gato.
Lagartixa, de tanto cumprimentar, perdeu a cabeça.
Lobo velho não cai na armadilha.
Louvarás o lírio, mas planta batatas.
Macaco gosta de banana.
Macaco velho não dá pulos em galho seco.
Mais que os insectos, picam os indiscretos.
Mais vale um ovo hoje que uma galinha amanhã.
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Mais vale dois bocados de vaca que sete de batata.
Manha de cavalo só o dono conhece.
Marrada de vaca não derruba novilho bravo.
Mata o teu porco se queres ver o teu corpo.
Milho entre a vinha, enche a adega e a cozinha.
Depois da mordedura de víbora ou escorpião prepara a pá e o enxadão.
Morreu o bicho, acabou-se a peçonha.
Morreu a galinha, apodreceram os ovos.
Nuvens espessas e acumuladas, ventanias certas e continuadas.
Não cria cão nem gato aquele que é velhaco.
Não cria cão quem não lhe sobra pão.
Não dês a ovelha a guardar ao lobo.
Não faças vinho em terra de senhorio.
Não há galinha gorda por pouco dinheiro.
Não há rosas sem espinhos.
Não há paz onde canta a galinha e canta o galo.
Não ponhas todos os ovos debaixo da mesma galinha.
Não são as más ervas que sufocam as sementes, mas a negligência do agricultor.
Não se caçam lebres tocando tambor.
Não se apanham galinhas com sal nas mãos.
Não vendas a pele do urso antes de o matar.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
No baile de cobra o sapo não dança.
Nunca digas «desta água não beberei».
Nunca o lobo matou outro lobo.
O porco, a fome e o frio fazem grande ruído.
O cão e o gato comem o mal guardado.
O cão e o menino vão para onde lhes fazem o miminho.
O cão com raiva a seu dono morde.
O caracol, onde nasce, pasce.
O cardo, quando nasce, já pica.
O escaravelho aos seus filhos chama grãos de ouro.
O feijão come-se com os filhos dele.
O boi manso touro foi.
O jumento, o sino e o preguiçoso, sem pancada não fazem o seu ofício.
O macaco ri-se do rabo da macaca, mas não vê o seu.
O macaquinho não se habitua a dois bosques. Haverá um em que se perde.
O maior carvalho saiu duma bolota.
O maior peixe é o que escapa do anzol.
O pássaro madrugador é que come a minhoca.
O peixe deve nadar três vezes: em água, em molho e em vinho.
O peixe graúdo come o miúdo.
O pinto já sai do ovo com a pinta que o galo tem.
O primeiro milho é para os pardais.
O que a loba faz, ao lobo apraz.
O rio corre para o mar.
Onde estão galos de fama, não têm pintos que fazer.
Onde há ratos, há buracos.
O bom cão não ladra em falso.
O bom fruto vem de boa semente.
O bom pastor tosquia, não esfola as suas ovelhas.
O camaleão diz que andar depressa não é nada; chegar é que é tudo.
O que é bom para a colmeia é bom para a abelha.
O leão não tem parentes.
O rio não se turva se não descer muito baixo nem passar das margens.
Oliveira, a do meu avô; figueira, a do meu pai; vinha, a que eu puser.
Os cães ladram, mas a caravana passa.
Os grandes rios fazem-se de pequenos ribeiros.
Os peixes não vêem a água onde nadam.
Os ratos são os primeiros a abandonar o navio.
Ostra ferida produz uma pérola.
Ovelha que berra, bocado que perde.
Ovelhas estúpidas, por onde vai uma vão todas.
Os rios silenciosos são os mais profundos.
O asno não tropeça duas vezes na mesma pedra.
O olhar de esguelha do peixe não impede o barco de passar.
O peru morre na véspera.
Para o passarinho não há como seu ninho.
Para quem ama, catinga-de-bode é perfume.
Para a formiga, o orvalho é uma inundação.
Para o rato, o gato é um leão.
Passarinho que anda com morcegos amanhece de cabeça para baixo.
Pássaro que descansa tem fome, e o que voa tem que comer.
Pássaro que madruga apanha minhoca.
Pássaro que não canta, tem nó na garganta.
Pão de hoje, carne de ontem e vinho do outro Verão fazem o homem são.
Pé de galinha não esmaga os pintos.
Peixe não puxa carroça.
Peixe velho entende de anzóis.
Pela repetição, até o burro aprende.
Pela palha, conhece-se a espiga.
Pela boca morre o peixe.
Pequeno asno faz grande dano.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.
Quando o rato ri do gato há um buraco perto.
Quando o pobre come galinha, um dos dois está doente.
Quando a raposa anda aos grilos, vai mal para a mãe e pior para os filhos.
Quando o mar bate na rocha quem se trama é o mexilhão.
Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas.
Quando a árvore cai, os macacos dispersam-se.
Quando lutam os elefantes, quem sofre é o capim.
Quando morre o patrão, as galinhas sobem ao Céu.
Quando a passarada berra, o marinheiro procura terra.
Queijo de ovelha, leite de cabra, manteiga de vaca.
Quem pelo alecrim passou e dele não colheu, ou nunca teve amores ou deles se
esqueceu.
Quem a raposa tem de enganar, cumpre-lhe muito madrugar.
Quem a vaca alheia come magra, gorda a paga.
Quem a truta come assada e cozida a perdiz, não sabe o que faz e menos o que diz.
Quem bebe água na fonte não deve favores.
Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lugar lhe vêm.
Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso.
Quem com cães se deita, com pulgas se levanta.
Quem com lobo anda, aprende a uivar.
Quem com porcos vive, deita-se na lama.
Quem é burro, peça a Deus que o mate, e ao diabo que o carregue.
Quem faz do lobo pastor perde as ovelhas.
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.
Quem faz o bom cavalo é o cavaleiro.
Quem foi mordido pela cobra tem medo até da minhoca.
Quem não quer ser lobo, não lhe vista a pele.
Quem não tem cão, caça com gato.
Quem nasceu lagartixa nunca chega a jacaré.
Quem ovelha se faz, o lobo o come.
Quem passarinhos receia, milho não semeia.
Quem pesca um peixe, pescador é.
Quem quer sardinha assada, chega-lhe a brasa.
Quem quer divertir-se compra um macaco.
Quem rói por trás, é rato.
Quem tem medo compra um cão.
Quem tem burro e anda a pé mais burro é.
Quem tem rabo de palha não salta fogueiras.
Salmão e sermão têm na Quaresma a sua estação.
Se a ferradura desse sorte, o burro não puxava carroça.
Se a lagartixa bebe na pia, agradeça-o às galinhas.
Se o escorpião visse e a víbora ouvisse não haveria quem lhes resistisse.
Se o piolho fosse dinheiro todos o queriam ter.
Se queres que te siga o cão dá-lhe pão.
Se a vida te der um limão, faz uma limonada.
Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria à fome.
Só o rio não volta atrás.
Só de bagos de uva fez uma velha cem pipas.
Se páras cada vez que ouves o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho.
Tanto morrem de carneiros como de cordeiros.
Trigo encorpado cresce no forno, na sopa e no tabuleiro.
Todos os dias galinha, enfastia a cozinha.
Tola é a ovelha que ao lobo se confessa.
Triste da casa onde a galinha canta e o galo cala.
Triste do rato que não conhece mais do que um buraco.
Um burro carregado de livros é um doutor.
Um burro coça outro.
Um grão não enche celeiro mas ajuda seu companheiro.
Um rato não faz sombra a um elefante.
Uma ovelha ruim faz perder um rebanho.
Uma pequena centelha incendiou a floresta.
Uvas, figo e melão são sustento de nutrição.
Uvas, pão e queijo sabem a beijo.
Vale mais um burro que nos leve que cavalo que nos derrube.
Vão-se os gatos, passeiam os ratos.
Vozes de burro não chegam ao céu.
Vinho, azeite e amigos, escolhe os mais antigos.

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