Nº5 6ºD Índice • Introdução • O que a AMI • População Sem-Abrigo • Voluntariado • Conclusão • Bibliografia • Fim Introdução Neste trabalho vou definir a AMI , falar sobre a População Sem-Abrigo e o voluntariado. O que é a AMI ? A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos. Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e a guerra em qualquer parte do Mundo. Com o Homem no centro de todas as suas preocupações, a AMI criou doze equipamentos Sociais em Portugal e já actuou em dezenas de países de todo o Mundo, para onde enviou toneladas de ajuda (medicamentos e equipamento médico, alimentos, roupas, viaturas, geradores, etc.) e centenas de voluntários. População Sem-Abrigo • Em 2009, foram atendidas pela primeira vez 793 pessoas, mais 153 que em 2008, que se enquadram na tipologia preconizada pela FEANTSA e utilizada pela AMI, que divide a população em 4 grandes grupos que se enquadram nas situações de: sem-tecto (vive na rua), sem casa (vive em habitações temporárias), habitação precária (despejo) e habitação inadequada (construções abarracadas).
• Desde 1999, já foram apoiadas 7.443 pessoas em situação de sem-abrigo. • No ano de 2009, frequentaram os equipamentos sociais, 1.608 pessoas sem-abrigo, representando 17% da população total atendida. Em comparação com o ano de 2005, verificou-se um aumento de 300 casos (19%). No entanto, pertencem ao grupo dos sem-abrigo porque se encontram numa situação de precariedade habitacional ameaçadas por acções de despejo e/ou expulsão. • A naturalidade da população sem-abrigo que procurou apoio nos equipamentos sociais é muito semelhante à do total dos atendimentos, destacando-se a naturalidade portuguesa (73%), seguindo-se os naturais dos PALOP (12%) e dos Países de Leste (5%), tendo sido verificada nestes últimos grupos uma ligeira descida.
• Por um lado, temos uma população constituída por pessoas que vivem sozinhas, (maiores de 16 anos) solteiras (54%), divorciadas (19%) e viúvas (3%). Ou seja, 76% da população Sem-Abrigo vive/está só. Em termos de escolaridade, encontramos uma taxa de analfabetismo de 7%, uma escolaridade baixa em 58% da população, respectivamente 1.0 ciclo (34%) e 2.0 ciclo (24%). Com frequência do 3.0 ciclo encontram-se 13% e do ensino médio/superior 4%. • Quanto aos locais de pernoita, temos a Rua que engloba escadas/átrio, prédios/carros abandonados, contentores e estações, abarca 29% da população, verificando-se que a proporção de homens (91%) a pernoitar nestes locais é muito superior à das mulheres. O item “Outros” (19%) refere-se a pessoas a residir temporariamente em casa de familiares ou amigos, e que se encontram numa situação habitacional insegura. Seguem-se os Albergues com 17%. O tipo de habitação Barraca que inclui barraca e construção clandestina apresenta uma percentagem de 8%. Observa-se um número, ainda que reduzido, de pessoas a residir em casa alugada. • Relativamente aos recursos económicos, os mais frequentes são os apoios/subsídios institucionais (30%), o R.S.I. e a mendicidade (ambos com 25%) e os apoios de amigos e de familiares (20%). • Em termos de escolaridade, encontramos uma taxa de analfabetismo de 7%, uma escolaridade baixa em 58% da população, respectivamente 1.0 ciclo (34%) e 2.0 ciclo (24%). Com frequência do 3.0 ciclo encontram-se 13% e do ensino médio/superior 4%.
• Quanto aos locais de pernoita, temos a Rua que engloba
escadas/átrio, prédios/carros abandonados, contentores e estações, abarca 29% da população, verificando-se que a proporção de homens (91%) a pernoitar nestes locais é muito superior à das mulheres. O item “Outros” (19%) refere-se a pessoas a residir temporariamente em casa de familiares ou amigos, e que se encontram numa situação habitacional insegura. Seguem-se os Albergues com 17%. O tipo de habitação Barraca que inclui barraca e construção clandestina apresenta uma percentagem de 8%. Observa-se um número, ainda que reduzido, de pessoas a residir em casa alugada. Voluntariado • A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma. • Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os move… São empurrados pela vontade de ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença… São voluntários… • Na AMI, os voluntários, cerca de 3.000, são uma peça essencial e desempenham um papel fundamental na concretização dos projectos da instituição, actuando em duas áreas: nacional e internacional. • Se está disposto a fazer a diferença, comprometendo-se por uma causa com o seu trabalho e dedicação, veja onde mais precisamos da sua ajuda. Conclusão • Ao fim de realizar este trabalho conclui que importa ainda realçar que a maior parte das pessoas sem-abrigo que recorreu à ajuda da AMI, refere encontrar-se nesta situação há menos de seis meses (56%), dos quais 58% são homens e 48% das mulheres Sem-Abrigo. Subsequentemente, os períodos há mais de 4 anos e entre 1 e 2 anos (12%) em situação de Sem-Abrigo são os que comportam mais pessoas. Das mulheres, 16% encontra-se na situação de sem-abrigo entre 1 e 2 anos, enquanto que no grupo dos homens este número é de 11%. Bibliografia