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2008
1
Coordenadora: Cristina Pereira de Araújo
Disciplinas e Professores
Alunos
Andressa Ferri
Alexandre Catelan Araújo Alves
Cássio da Costa Carrenho
Diana Eva Rembowski
Flávia Avallone Giaconi
Geise Pereira Annes
Gracemira Oliveira Silva
Isabella Oliveira de Souza
Isma da Silva Dias
Ivan Arouca Garofalo
Luciana Arboleda de Campos
Luiz Henrique Schroder
Luiz Eduardo da Silva
Paulo César Gomes da Costa
Paulo Margarido Ferreira
Reinaldo da Silva Lima Júnior
Roberta Barbosa Salatino
Vanessa Pereira dos Santos
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Índice
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5
MAPA TOPOGRÁFICO ........................................................................................................................... 6
MAPA VISUAL ....................................................................................................................................... 7
HISTÓRIA DO BRÁS ........................................................................................................................... 8-9
METODOLOGIA ................................................................................................................................... 10
DIAGNÓSTICO VISUAL .................................................................................................................. 11-27
DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO .......................................................................................................... 28
MODELO DO QUESTIONÁRIO ...............................................................................................28-29
RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................... 30-33
DIAGNÓSTICO TÉCNICO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS .......................................................... 34
MODELO DO QUESTIONÁRIO.................................................................................................... 34
RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................... 35-42
ANÁLISE ECONÔMICO-SOCIOAMBIENTAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS........................... 43
POTENCIAL ECONÔMICO DA RECICLAGEM............................................................................... 44
GANHOS AMBIENTAIS GERADOS PELA RECICLAGEM............................................................... 45
DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARA PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA ....................................46-50
DIAGNÓSTICO TÉCNICO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ..................................... 51
PLANO DE AÇÃO / PROPOSTAS ..................................................................................................... 52-53
CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 54
ANEXOS ............................................................................................................................................... 55
PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA............................................................................. 55-60
ANÁLISES DE ÁRVORES URBANAS PARA FINS DE SUPRESSÃO............................................ 61-64
TRANSPORTE DE RESÍDUOS................................................................................................. 65-78
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Agradecimentos
Sem o esforço e a participação de todos, não será possível que cheguemos à nossa meta final,
a de criarmos as condições necessárias para que alcancemos a verdadeira sustentabilidade, a de uma
Sociedade Sustentável.
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Apresentação
Este trabalho de pesquisa, realizado no bairro do Brás entre os meses de Abril e Junho de
2008, teve o objetivo de buscar dados e informações que nos pudessem servir de base para uma
extensa avaliação e para a proposição de ações que pudessem colaborar na melhoria da qualidade de
vida da comunidade que lá está inserida.
Como fruto deste árduo e prazeroso trabalho, pudemos realizar um preciso diagnóstico das
condições socioambientais da região, o que nos possibilitou a elaboração e a proposição de ações de
curto, médio e longo prazos, que possam levar àquela comunidade uma efetiva possibilidade de, a
partir da tomada de consciência e do empoderamento do conhecimento de seus problemas, condições
sociais e possibilidades de solução, serem capazes de atuar na contínua melhoria de sua condição de
vida e no resgate de sua dignidade humana.
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História do Brás
Os primeiros registros referentes ao bairro do Brás são do início do século XVIII, quando foi
solicitada a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Matosinho em uma
chácara pertencente a José Braz (na época Braz), ao redor da qual desenvolveu-se um povoado que
daria origem ao bairro do Brás. As primeiras referências a esse senhor constam em atas da Câmara
dos Vereadores de 1769, quando se despachavam várias petições em nome do mesmo.
A chácara ficava na margem de uma estrada que levava à Penha. Em determinado trecho a
estrada, que era conhecida como caminho do José Brás, passou a ser chamada Rua do Brás e hoje
leva o nome de Avenida Rangel Pestana.
São Paulo nessa época não tinha mais que trinta ruas. O Brás era uma região pacata e um
bairro despovoado, humilde, com imensas áreas vazias e com fortes características rurais, cheia de
chácaras, onde residiam famílias ricas da época. Muitas ruas ainda eram intransitáveis e durante a
época das chuvas, as águas do rio Tamanduateí tomavam as ruas do Brás.
Por conta da chegada dos imigrantes italianos surgiram diversas Hospedarias localizadas até
hoje no bairro. Alguns italianos quando chegavam à cidade preferiam permanecer com suas famílias
nas redondezas.
Assim, o Brás tornou-se mais um bairro de grande influência italiana, e colaborou para o
desenvolvimento da cidade, com suas indústrias (especialmente próximo às ferrovias) e madeireiras
(região da Rua do Gasômetro).
O tempo passou e, em meados da década de 40, muitos nordestinos migraram para São Paulo
em razão de uma grande seca registrada naquela região. Por conta disso, ao longo dos anos o Brás foi
perdendo parte de suas características italianas, cedendo lugar à cultura nordestina, principalmente na
região próxima ao Largo da Concórdia.
No início do século XX, o Brás foi dividido em dois bairros distintos: Brás mais próximo ao
que hoje é o centro de São Paulo, e Marco que ficava na região onde hoje existe a estação Bresser-
Mooca do Metrô.
Na década de 70, com a construção das estações Brás, Pedro 2º e Bresser, do Metrô, centenas
de casas foram desapropriadas e milhares de pessoas perderam suas casas, ocorrendo também a
diversificação do comércio na região.
O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, cresceu e se desenvolveu como
bairro operário e conheceu sua decadência e deterioração urbana. Encontramos em sua área, grande
número de galpões e plantas industriais desativadas.
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Hoje é essencialmente voltado à indústria e ao comércio de confecções, com forte presença de
elementos das comunidades coreana e boliviana, conhecido como um dos principais centros do
comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.
Atrai também a população de toda a cidade com suas festas tradicionais como a festa de São
Vito, comemorada nas ruas do bairro desde 1919, a festa de Nossa Senhora de Casaluce, desde maio
de 1901, a escola de samba Colorado do Brás e o Centro Cultural Mazzaropi.
Limites
Norte: Rua João Teodoro e Rua Silva Teles.
Leste: Rua e Viaduto Bresser.
Sul: Linha 3 do Metrô de São Paulo, Linha 10 da CPTM e Rua da Mooca.
Oeste: Rua da Figueira, Avenida Mercúrio e Avenida do Estado.
Distritos Limítrofes
Bom Retiro (Noroeste).
Pari (Norte).
Belém (Leste).
Mooca (Sudeste).
Cambuci (Sul).
Sé (Oeste).
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Metodologia
Visando alcançar os objetivos propostos, o trabalho foi dividido em três grandes temas: um
deles relacionado às questões Socioambientais, outro relativo ao Planejamento da Paisagem Urbana e
o terceiro considerando a geração e disposição dos Resíduos Sólidos Urbanos.
Para uma correta avaliação dos aspectos da arborização urbana e de sua inserção no novo
conceito de áreas verdes, um roteiro de campo foi elaborado para conduzir a pesquisa técnica que
levou em consideração a adequação das espécies arbóreas ali introduzidas, suas condições de saúde,
bem como a relação entre elas, a população, os equipamentos e as edificações que as circundam.
Todos os dados obtidos foram tabulados seguindo metodologia específica para cada um dos
casos, analisados quantitativa e qualitativamente e estão aqui apresentados sob a forma de gráficos e
tabelas.
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Diagnostico Visual
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Diagnostico Participativo
Modelo do Questionário Utilizado
Sustentabilidade Socioambiental e Planejamento da Paisagem Urbana
FORMULÁRIO SÓCIO-AMBIENTAL
1) Você
( ) Trabalha ( ) Estuda ( ) Mora nesta região?
( ) Outros ____________________
Gostaria de participar?
( ) Sim ( ) Não Nome / Telefone ____________________
Subprefeitura Da Sé
Avenida do Estado, nº 900
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10) O que poderia trazer de bom se o bairro tivesse mais árvores plantadas nas ruas?
( ) melhoria da qualidade de vida ( ) melhoria da estética / beleza do bairro
( ) atrairia mais pássaros ( ) diminuiria a temperatura do local
( ) Outro _____________________________
11) Você sabe qual o órgão da prefeitura deve ser procurado no que diz respeito à arborização
em geral e poda de árvores plantadas nas ruas?
( ) Não ( ) Sim, Onde __________________________
Subprefeitura Da Sé
Avenida do Estado, nº 900
12) Na sua opinião, que tipo de árvores deveriam ser mais plantadas nas ruas deste bairro?
( ) árvores que dão frutos para consumo da população?
( ) árvores que dão flores e embelezam o local?
( ) árvores que fazem sombra?
( ) outro ____________________________________
13) Você acha interessante plantar flores nos canteiros ao pé das árvores?
( ) sim ( ) não Por quê?
___________________________________________________
13) Você acha que as árvores plantadas nas ruas trazem mais benefícios ou malefícios? Por
quê?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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Resultados obtidos
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Diagnóstico Técnico para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Modelo do Questionário Utilizado
QUESTIONÁRIO DE CAMPO CATADOR
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Resultados obtidos
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ANÁLISE ECONOMICO-SOCIO-AMBIENTAL DO RSU (Subprefeitura da Sé)
Numero de Numero de Qtd média Rendimento Rendimento Qtd média Rendimento Rendimento Qtd média Rendimento
Rendimento médio
catadores no pessoas coletada por médio por mês médio por coletada por médio por mês médio por Kg coletada por médio por mês
por Kg (R$) (4)
entorno da Sé (1) dependentes (2) dia (Kg) (2) (R$) (2) Kg (R$) (4) dia (Kg) (2) (R$) (2) (R$) (4) dia (Kg) (2) (R$) (2)
281 1068 273,85 832,27 0,10130 50 237,94 0,15863 269 180 0,02230
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Resultado
Rendimento Rendimento Resultado
econômico
médio mensal R$ 708,10 médio mensal R$ 186,34 R$ 198.976,10 econômico R$ 2.387.713,20
mensal gerado
por catador (2) per capita (5) anualizado (6)
(6)
Composição de papel / Composição de plástico Composição de plástico Composição de plástico Composição de alumínio Comp.potencial de
papelão (2) PET (2) mole (2) duro (2) (2) composto orgânico (2)
Média de RSU
total coletado por % ton % ton % ton % ton % ton % ton (6)
mês (ton) (1)
22.652 8,6 1.948 0,4 91 11,9 2.696 5,2 1.178 0,4 91 60,1 5.446
Preço médio de
R$ 457,50 R$ 1.050,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 3.400,00 R$ 80,00
mercado (4)
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Potencial
econômico mensal R$ 891.250,81 R$ 95.139,24 R$ 2.156.489,44 R$ 706.748,64 R$ 308.069,92 R$ 435.647,11
da região da Sé
(1) .falta
(2) Cálculo baseado em dados fornecidos pela EMBRAPA
(3) Estudo de Caracterização Gravimétrica de 2003, tabela para o distrito da Sé
(4) Cálculo baseado em dados fornecidos pela CEAGESP/CETESB
(5) Cálculo baseado em dados fornecidos pelo CEMPRE
(6). falta
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Diagnóstico Técnico para o Planejamento da Paisagem Urbana
Resultados obtidos
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Diagnóstico de Gerenciamento de Resíduos Industriais
Empresa Resíduo
Classe I (Kg) Classe II (Kg)
J. Reminas 320 1.140
Nysa S.A. 38 720
Tork Moinhos 187 1.440
Têxtil Alvarenga 84 870
Totais 629 4.170
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Plano de ação/Propostas
CURTO PRAZO:
Realizar palestras com os catadores sobre a importância de seu trabalho e a importância de sua
associação em cooperativas de trabalho.
Incentivar os parceiros locais para a aquisição e afixação nas vias públicas de coletores de lixo.
Identificar as empresas prestadoras de serviços de coleta que atuem na região e averiguar a existência
de planos de coleta e disposição dos resíduos industriais.
MÉDIO PRAZO:
Apresentar o material informativo aos parceiros e elaborar conjuntamente o planejamento para sua
divulgação e distribuição.
Planejar conjuntamente aos parceiros, ações para a arborização local, considerando o plantio,
reposição, manejo e substituição de espécies.
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Elaborar, junto às indústrias locais e os prestadores de serviço, um plano conjunto de coleta e
disposição de resíduos industriais.
LONGO PRAZO:
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CONCLUSÃO
Por conta de sua localização privilegiada, contando com fácil acesso aos transportes,
proximidade com centro da cidade e o grande fluxo de pessoas oriundas dos mais diversos pontos da
cidade e do país, a revitalização do bairro do Brás, com a adoção de projetos de inclusão
socioambiental e melhorias da paisagem urbana, além de levar a uma melhoria da qualidade de vida
da comunidade local, poderia servir como vitrine para pessoas que levariam sua experiência de
convivência na região a outros pontos de nossa cidade e, até mesmo, de nosso país, disseminando as
práticas de sustentabilidade introduzidas ali.
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Anexos
Os documentos anexados a seguir foram elaborados com a finalidade de fornecer bases de
conhecimento para a interpretação dos dados obtidos nas pesquisas e auxiliar na definição das ações
propostas.
Os vários benefícios da arborização nas ruas estão condicionados à qualidade de seu planejamento.
Alguns fatores devem ser considerados, como o conhecimento das condições ambientais locais,
espaço físico disponível e características das espécies a utilizar.
Na arborização urbana são várias as condições exigidas de uma árvore, a fim de que possa ser
utilizada sem acarretar inconvenientes.
As características desejáveis para a substituição das árvores seriam aquelas que tenham:
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Estudo físico-financeiro para a complementação da arborização e substituição de espécies:
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Árvores mais comuns da região
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Quaresmeira
Família: Melastomaceae
Nome científico: Tibouchina granulosa
Uma árvore de pequeno a médio porte, de grande beleza quando apresenta suas flores roxas e rosas, e
por isso muito utilizada em paisagismo urbano. Normalmente inicia a floração entre Fevereiro e
Março, e algumas árvores mantêm a floração até o mês de Maio.
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Sibipiruna
Família: Leguminosae
Nome científico: Caesalpinia peltophoroides
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Ficus
Família: Moraceae
Nome científico: Ficus sp
A avaliação de árvores urbanas com finalidade de supressão tem sido motivo de preocupação
constante para os técnicos por envolver razões pessoais, o que muitas vezes,
torna o processo subjetivo. Diante dessa preocupação, viu-se a necessidade da criação de um método
que permita chegar a uma decisão menos subjetiva. O método consiste na criterização para análise de
parâmetros que podem determinar a supressão do indivíduo arbóreo. As dimensões variáveis são
analisadas para cada indivíduo com respostas do tipo falso ou verdade. As assertivas são formuladas
de tal maneira que falso conduz à supressão e verdade conduz à permanência. Respondidas as
assertivas, estabelece-se a relação falso/verdade e consulta-se a escala elaborada que determinará se a
árvore deve ser cortada ou não. As avaliações do método mostraram que, embora algumas
características de ordem emocional tenham influência sobre a permanência da árvore, as
características que colocam em risco a vida de pessoas têm peso decisivo sobre o corte da árvore.
INTRODUÇÃO
Árvores enriquecem a paisagem urbana deixando-a mais atraente, porém “vários são os problemas
com as árvores distribuídas em áreas públicas e privadas nas cidades. Para solução de muitos deles,
seria necessária a supressão das espécies geradoras de problemas, o que muitas vezes provoca reação
da população em defesa da árvore”. (STRINGHETA, 2005).
Diversos motivos são apresentados para a supressão destas plantas, desde os inteiramente
justificáveis, como colocar em risco a população, até os mais fúteis, como a sujeira das calçadas, o
que torna o processo de avaliação de árvores urbanas para fim de supressão uma verdadeira
armadilha para o profissional, ou poderá demandar apenas uma opinião descompromissada, tornando
o processo extremamente subjetivo.
A avaliação de árvores urbanas para fins de supressão tem sido uma preocupação constante para os
técnicos, porque implica, quase sempre, em uma decisão que envolve o patrimônio e a vida de
terceiros.
O risco em um acidente com árvores é potencializado pelo objeto que será atingido na queda.
Quando o risco do dano é apenas material, este é considerado menor. Diversos métodos têm sido
buscados com análises locais dos riscos, normalmente com o estabelecimento de notas e de pesos
conforme as diferentes modalidades de risco (SEITZ, 2005). Essa preocupação com a quantificação
se justifica a medida que o técnico, ao dar seu parecer, possa se cercar de garantias contra fenômenos
naturais que o comprometam (GONÇALVES et al, 2005). Tanto para o estabelecimento de notas
quanto as garantias para o laudo buscam uma objetividade na valoração do problema, procurando
fugir do “achismo”.
Assim é com a valoração de paisagens em que diferentes modelos são propostos para chegar-se a um
valor compreensivo (LANDSCAPE EVALUATION, 1996) e tem sido a preocupação de diversos
técnicos da área como, por exemplo, o trabalho de FORTES (2000), que valorou paisagens
recuperadas através do uso de materiais de revegetação.
Mudando-se e adaptando-se métodos, podem-se estabelecer metodologias que sirvam para a
avaliação de árvores com fins de supressão. Este trabalho está baseado em uma metodologia
apresentada por GONÇALVES (1996) para definição de espaços públicos e privados, que por sua
vez foi baseada no trabalho de FIGUEIREDO (1983) e utilizada para proposta de metodologia de
valoração de paisagens conforme VALENTE (2001).
O objetivo deste trabalho é a apresentação de um método para uma avaliação menos subjetiva de
árvores com finalidade de supressão, que dê respaldo a uma decisão que, infelizmente, acaba por ser
pessoal.
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MATERIAIS E MÉTODOS
Consiste o método na criterização para análise de parâmetros que podem determinar, ou não,
a supressão de determinado indivíduo arbóreo em uma condição urbana. Para avaliação das árvores
foram estabelecidas à priori, quatro dimensões de análise: paisagística, ecológica, fitossanitária e de
riscos.
A dimensão paisagística avaliou a árvore em três variáveis: a raridade da espécie no ambiente urbano
estudado, a afetividade que diz respeito ao valor de estima da população pelo indivíduo arbóreo em
questão; o posicionamento, que diz respeito à posição do indivíduo em relação ao contexto urbano.
A dimensão ecológica avaliou a árvore em três variáveis: a natividade da espécie, ou seja, se ela é
nativa ou exótica à região em questão; a idade diz respeito à vida do indivíduo, ou seja, se ele é
antigo ou não na paisagem; a importância que diz respeito ao grau de importância ecológica do
indivíduo para o local (cidade ou bairro ou rua) em que está inserido.
A dimensão fitossanitária avaliou a árvore em três variáveis: doença, indicando se o indivíduo
apresentava algum tipo de doença que poderia exigir sua supressão; pragas, indicando se o indivíduo
apresentava o ataque de algum tipo de praga que poderia estar exigindo a sua supressão; outros
problemas, indicando qualquer outro problema estrutural (exemplo: inclinação intensiva do caule,
madeira frágil), que poderia estar exigindo sua supressão.
A dimensão riscos avaliou a árvore em três variáveis: conflito aéreo, indicando conflitos com
redes, placas, marquises, etc, que poderiam exigir a supressão; conflitos subterrâneos, qualquer
conflito em nível de solo que estivesse exigindo sua supressão; iminência de queda, indicando se o
indivíduo estaria em risco iminente de queda.
As dimensões e variáveis foram analisadas para cada indivíduo arbóreo que se deseja
suprimir, com respostas do tipo FALSO e VERDADE para as assertivas formuladas conforme o
QUADRO 1. As assertivas são formuladas de tal maneira que FALSO conduz à supressão e
VERDADE conduz à permanência.
1-A árvore que se deseja suprimir é uma espécie muito rara nesse ambiente, existindo,
em toda cidade, não mais que três exemplares.
Falso / Verdade
2-A árvore que se deseja suprimir é de uma espécie nativa da região e, portanto, muito
bem adaptada às condições locais.
Falso / Verdade
3-A árvore que se deseja suprimir está muito bem posicionada paisagisticamente e sua
falta provocará um enorme impacto visual.
Falso / Verdade
4-A árvore a ser suprimida tem grande valor afetivo para a população podendo ser
considerada um marco referencial psicológico.
Falso / Verdade
5-A árvore a ser suprimida é muito antiga na paisagem, perpassando já por diversas
gerações que a contemplaram com prazer.
Falso / Verdade
6-A árvore que se deseja suprimir tem uma enorme importância ecológica, trazendo, de
algum modo, qualidade de vida para a população.
Falso / Verdade
7-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhuma doença que a comprometa,
ou seja, nenhum mal que seja irreversível.
Falso / Verdade
8-A árvore a ser suprimida não apresenta nenhum ataque de pragas, que seja
irreversível, comprometendo seu pleno desenvolvimento.
Falso / Verdade
9-A árvore que se deseja suprimir não apresenta qualquer problema de ordem estrutural
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ou estético que esteja exigindo sua supressão.
Falso / Verdade
10-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhum conflito com os serviços
urbanos aéreos como fiações, placas, marquises, etc.
Falso / Verdade
11-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhum problema com os serviços
urbanos de solos como água, esgoto, calçamento, etc.
Falso / Verdade
12-A árvore que se deseja suprimir não está em iminente risco de queda, muito ao
contrário, apresenta-se com boa estrutura anatômica.
Falso / Verdade
12/0 11/1 10/2 9/3 8/4 7/5 6/6 5/7 4/8 3/9 2/10 1/11 0/12
Corta, sem dúvida Fica, sem dúvida
Deve cortar Deve ficar
Propensa ao corte Propensa a ficar
Decisão
pessoal
Se a relação for de 12/0 ou de 11/1, a árvore deve ser cortada, sem dúvida; se a
relação for de 10/2 ou 9/3, a árvore deve ser cortada; se a relação for de 8/4 ou 7/5 a árvore
está propensa ao corte; se a relação for de 6/6 a decisão será pessoal porque o campo é
neutro; se a relação for de 5/7 ou 4/8 a árvore está propensa a ficar; se a relação for de 3/9 ou 2/10 a
árvore deverá ficar; se a relação for de 1/11 ou 0/12 a árvore deverá ficar sem
dúvida.
Os indivíduos avaliados são os que constam abaixo:
Caso 1:
63
Abaixo mais algumas fotos da espécie citada:
Caso 2:
A espécie demonstrada acima também apresenta diversos problemas entre os quais podemos citar:
Comprometimento da calçada, contato com as fiações, representa risco pois está em contato com as janelas do
edifício, entre outras coisas.
Aplicando-se o questionário para fins de supressão obtemos o seguinte resultado: 11/1 o que nos leva a
concluir que ela deve ser retirada.
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Transporte de Resíduos
TRANSPORTE EXTERNO
Os resíduos classificados como Classe I – Perigosos, necessitam de prévia autorização para o seu
transporte, denominada AUTORIZAÇÃO PARA O TRANSPORTE DE RESÍDUOS PERIGOSOS –
ATRP, conforme disposto no Art. 177 do Regulamento da Lei Estadual nº 7.799, de 07/02/2001,
aprovado pelo Decreto Estadual nº 7.967, de 05/06/2001.
A ATRP deve ser solicitada pelo gerador, mediante Requerimento próprio fornecido pelo CRA,
acompanhado dos seguintes documentos:
Durante o percurso do transporte, o responsável pela condução do veículo deverá dispor de cópia da
respectiva ATRP.
Os resíduos deverão ser transportados através de empresas transportadoras devidamente
licenciadas pelo CRA.
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COMPATIBILIDADE ENTRE RESIDUOS
Todos os resíduos retirados entre as quatro industrias são compatíveis , sendo que um item da
industria Jreminas apresenta (Sólido Inflamável ) , desta forma , devera esse e outros resíduos serem
transportados individualmente e devera ser sinalizado com as placas sinalizadoras demonstradas a
baixo , em caso de duvidas e ou alterações no transporte , consultar tabela de compatibilidade da
ABNT
SIMBOLOGIA
Sinalização dos veículos que transportam produtos perigosos
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Informações Gerais referentes a logística de Transporte e outros adventos ligados a Resíduos
Perigosos
Atentar-se :
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TRANSPORTADORA
LOCALIZAÇÃO :
CAMINHÃO UTILIZADO :
Fabricante : Iveco
Modelo: Stralis 380
Capacidade limite para carga : 12.000 KG
Tipo de motor : a Diesel
Tipo de Tração : Eixo Duplo
Integram a frota da Redyar mais de 150 unidades de semi-reboques tipo Baú, sendo 100% dos
veículos rastreados via satélite e acompanhados pelo departamento de monitoramento interno 24
horas por dia.
SISTEMAS DE SEGURANÇA
Monitoramento via satélite
A Empresa possui frota padronizada, monitorada por satélite, adequada para qualquer tipo de
transporte.
EDI. (Electronic Data Interchange)
Utiliza também variados e modernos sistemas de comunicação eletrônica como EDI. Sua empresa
transmitindo dados com total segurança com a nossa transportadora.
CERTIFICAÇÕES
A Redyar já estabeleceu metas para a implantação de todos os procedimentos internos com o
objetivo de conquistar a certificação ISO 9001 e SASSMAQ até o ano de 2009.
No ano de 2002/2003 a Redyar recebeu o prêmio Personalidade de Mérito Empresarial da
FISCOBRAS. Em 2005/2006 foi reconhecida com o prêmio TOP OF MID BRAZIL, pelo Instituto
Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública no quesito de consagração pública de transportes
industriais. No ano de 2007 foi prestigiada com o prêmio Globo de Marketing entregue pela empresa
Globo Produções de Marketing.
Certificações : SEDEMA , IPAAM , ANTT .
Produtos Químicos : Policia Federal , Civil , Exercito e Ibama
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A Essencis oferece soluções integradas para o tratamento e destinação final de resíduos.
A Regional São Paulo disponibiliza a Multitecnologia a partir das suas Unidades e das outras
Regionais Essencis e está apta a dar atendimento a qualquer outro Estado do Brasil. E todas as suas
unidade possuem certificação ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, emitidas pela BSI Management
Systems.CTR Caieiras
A CTR Caieiras é a maior Central de Tratamento de Resíduos da América Latina, com uma área de
3,5 milhões de m2, sendo 43% dela coberta co vegetação nativa cultivada na própria unidade
SERVIÇOS E DIFERENCIAIS
Aterro Classe I (resíduos perigosos)
Aterro Classe II (Co-disposição – resíduos industriais e domiciliares)
Co-processamento
Remediação
SEDES
ESCRITÓRIO CENTRAL
Alameda Vicente Pinzon, 173 - 7° andar
Vila Olímpia - São Paulo - SP - Brasil - 04547-130
Tel.: 55 11 3848-4500 / Fax.: 55 11 3848-4551
vendasBR@essencis.com.br
ATERRO - CAIEIRAS
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
(Acesso pela Rod. Bandeirantes, Km 33)
Fazenda Cabelo Branco - CEP 07803-970
Tel./Fax: (11) 4442-7300
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RESIDUOS CLASSE I - PERIGOSOS
PLANO: A
ORIGEM
LOCALIZAÇÃO DA TRANSPORTADORA REDYAR
Rua Artur Ferreira dos santos 384 – Taboão – próximo a praça 8
Tel. 11 - 6407 2166 / 64072155
INDUSTRIA : J REMINAS
Obs : É solicitado pela JREMINAS , comunicar a chegada do caminhão ao local , dez minutos antes.
Normas de Segurança Interna .
Na chegada , solicitar a segurança à abertura dos portões para estacionamento adequado.
ORIGEM
INDUSTRIA J REMINAS
Rota :
Saída da Rua Dom Bosco ,
1 direita , Rua Ana Néri
1 direita , Rua Odorico Mendes
1 direita , Rua Barão de Jaguará até o fim
1 direita ,Av. Alcântara Machado
passar o cruzamento da Rua Piratininga mantendo a direita até o final da rua
70
(Não é possível efetuar o retorno antes do fim da rua , pois 1 saída existente à esquerda
é limitada na altura de 3,17mt e (sem sinalização) , sendo essa metragem não
compatível com a altura do caminhão de transporte.)
No final, com o viaduto Alcântara Machado ao lado esquerdo , retornar a esquerda por baixo dele,
mantendo a esquerda .
Na Av. Alcântara Machado sentido centro.
2 direita , Rua Dr. Freire .
Estacionar veiculo . a 17 mt da esquina.( Rua Dr. Freire x Av.Alcântara Machado)
ORIGEM
Rota :
Saída da Rua Dr. Freire
1 esquerda , Rua Ernesto de Castro
Cruzar a Rua Piratininga em frente
Entrar na Av. Alcântara Machado
Sentido centro
2 direita , Rua Mem de Sá
1 direita , Rua Visconde de Parnaíba
1 esquerda , Rua Caetano Pinto
1 direita , Rua Campos Sales
2 direita , Rua Piratininga
2 esquerda , Rua da Alegria
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ORIGEM
Rota :
Sair da Rua da Alegria , 83
Seguir até o fim da rua
( Região pertencente à Área Militar , evitar poluição sonora , e usar faróis baixos )
• Tempo aproximado para coleta dos resíduos na TEXTIL ALVARENGA LTDA : 1:10 HS.
• Tempo de percurso da TORK MOINHOS até a TEXTIL ALVARENGA LTDA : 03:15
minutos
• Distancia entre as duas industrias envolvidas neste trecho : 1,6 km
• Resíduos retirados da industria 1.000 Kg.
• Acondicionamento : Fr = Fardos
ORIGEM
DESTINO :
ATERRO SANITARIO ESSENCIS
MUNICIPIO DE CAIEIRAS – SP
Rota :
Saindo da Rua Domingos Paiva
Seguir até a saída indicada por placas
Direita , Rua do Gasômetro
Seguir até o final mantendo a direita
Rua Mercúrio
Manter a Direita e parar no semáforo que da acesso a Av. do Estado.
72
ATENÇÃO
( na observância de caso de enchente na Av. do Estado no trecho do túnel sob a estrada de
trem) Consultar Plano B , em anexo .
ATENÇÃO
( A concessionária Autoban tem o habito de restringir a circulação de caminhões entre os
KM 11 – 47 , trecho de serra da Rodovia Bandeirantes em Domingos e Feriados das
14:00HS ate as 22:00HS , obrigando tais veículos a seguir viagem pela Via Anhanguera ).
Consultar Plano C , am anexo.
73
A periodicidade das coletas deste trajeto será efetuada quinzenalmente e em dia ( Par ) previamente
combinado entre as industrias envolvidas.
Qualquer alteração referente ao tipo de classificação do resíduo , comunicar a empresa
transportadora com prazo de 10 dias antes da coleta, pois é necessário analisar compatibilidade entre
os resíduos envolvidos das 4 industrias .
O tempo utilizado na simulação do trajeto real a ser utilizado pelo veiculo em movimento entre as
industrias ,(período o qual o veiculo já transporta resíduos perigosos indiferentemente da sua
quantidade e sem considerar o tempo de parada para carga nos locais citados) foi de 2:45:00 HS e o
trajeto entre as quatro industrias envolvidas equivale no total de 5 km ; A velocidade média utilizada
na simulação foi de 50 km/h. e efetuada num sábado as 11:00hs , horário mais compatível com o
horário ser utilizado quando da coleta em exercício.
PLANO: B
( CONSTATAÇÃO DE ENCHENTE NA AV. DO ESTADO NO TRECHO DO TUNEL SOB A
ESTRADA DE FERRO )
Rua Mercúrio
( 2 semáforo , antes da Ponte que cruza o Rio Tamanduatei e acessa a Av. do Estado)
Rota Alternativa :
74
Rodovia Bandeirantes , Km 33
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
(Acesso pela Rod. Bandeirantes, Km 33)
Fazenda Cabelo Branco
Aterro Sanitário Essencis
Código do destino : B03
PLANO: C
( A CONCESSIONARIA AUTOBAN TEM O HABITO DE RESTINGIR A CIRCULAÇÃO DE
CAMINHÕES ENTRE OS KM 11- 47 , TRECHO DE SERRA DA RODOVIA BANDEIRANTES
EM DOMINOS E FERIADOS DAS 14 HS ATE AS 22 HS , OBRIGANDO TAIS VEICULOS A
SEGUIR VIAGEM PELA ANHANGUERA ).
Rota alternativa:
75
Orientação Extra para Condutor do Veiculo:
Se retornar para São Paulo por esta Via , no
Transportadora REDYAR
Suporte ao sinal 6.0 modulo Remetente.
Tel. 11 - 6407 2166 / 64072155
fiscal1.sp@redyar.com.br
Sede: Rua Artur Ferreira dos santos 384 – Taboão
Tel.: 55-11-7250-6336
Andressa Ferri
Tel.: 55-11-7334-7332
Nisa S/A
Sede : Rua Dr. Freire
ESSENCIS
Sede - ESCRITÓRIO CENTRAL
Alameda Vicente Pinzon, 173 - 7° andar Vila Olímpia - São Paulo
Tel.: 55 11 3848-4500 / Fax.: 55 11 3848-4551
Unidade - CAIEIRAS
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n - Fazenda Cabelo Branco - CEP 07803-970
Tel./Fax: (11) 4442-7300
76
EMERGENCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS
No plano de contingência deverão constar: a forma de acionamento (telefone, e-mail, "pager", etc.)
em anexo ,os recursos humanos , sinalização e obstrução do local e materiais envolvidos para o
controle dos riscos, bem como a definição das competências, responsabilidades e obrigações das
equipes de trabalho, e as providências a serem adotadas em caso de acidente ou emergência.
O plano de continência deverá descrever as situações possíveis de anormalidade e indicar os
procedimentos e medidas de controle para o acondicionamento, tratamento e disposição final dos
resíduos nas situações emergenciais.
COMUNICAÇÃO
MOBILIZAÇÃO DE
RECURSOS
REAVALIAÇÃO
DAS AÇÕES
ACIONAMENTO DAS EQUIPES E DEMAIS ENTIDADES SITUAÇÃ
O SOB
CONTROL
NÃO
AÇÕES DE RESALDO E
PÓS EMERGENCIAL
INTEGRAÇÃO COM OS ORGÃOS E
INSTITUIÇÕES PRESENTES
RELATÓRIO
FIM
CONT.1
77
SINALIZAÇÃO BASICA EM VIA DE TRANSPORTE
( quando em caso de algum incidente com o transporte )
78