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Curso: Tecnologia em Gestão Ambiental

Brás: propostas para a sustentabilidade

2008
1
Coordenadora: Cristina Pereira de Araújo

Disciplinas e Professores

Sustentabilidade SocioAmbiental: Rose Gottardo


Controle de Emissão de Resíduos Industriais: Sérgio Forini
Sistemas de Gerenciamento de Resíduos: Luciano Legaspe
Elementos de Cartografia: Jorge Luiz do Santos
Planejamento da Paisagem Urbana: Luis Brandão da Rocha

Alunos

Andressa Ferri
Alexandre Catelan Araújo Alves
Cássio da Costa Carrenho
Diana Eva Rembowski
Flávia Avallone Giaconi
Geise Pereira Annes
Gracemira Oliveira Silva
Isabella Oliveira de Souza
Isma da Silva Dias
Ivan Arouca Garofalo
Luciana Arboleda de Campos
Luiz Henrique Schroder
Luiz Eduardo da Silva
Paulo César Gomes da Costa
Paulo Margarido Ferreira
Reinaldo da Silva Lima Júnior
Roberta Barbosa Salatino
Vanessa Pereira dos Santos

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Índice

AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... 4
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 5
MAPA TOPOGRÁFICO ........................................................................................................................... 6
MAPA VISUAL ....................................................................................................................................... 7
HISTÓRIA DO BRÁS ........................................................................................................................... 8-9
METODOLOGIA ................................................................................................................................... 10
DIAGNÓSTICO VISUAL .................................................................................................................. 11-27
DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO .......................................................................................................... 28
MODELO DO QUESTIONÁRIO ...............................................................................................28-29
RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................... 30-33
DIAGNÓSTICO TÉCNICO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS .......................................................... 34
MODELO DO QUESTIONÁRIO.................................................................................................... 34
RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................... 35-42
ANÁLISE ECONÔMICO-SOCIOAMBIENTAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS........................... 43
POTENCIAL ECONÔMICO DA RECICLAGEM............................................................................... 44
GANHOS AMBIENTAIS GERADOS PELA RECICLAGEM............................................................... 45
DIAGNÓSTICO TÉCNICO PARA PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA ....................................46-50
DIAGNÓSTICO TÉCNICO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ..................................... 51
PLANO DE AÇÃO / PROPOSTAS ..................................................................................................... 52-53
CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 54
ANEXOS ............................................................................................................................................... 55
PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA............................................................................. 55-60
ANÁLISES DE ÁRVORES URBANAS PARA FINS DE SUPRESSÃO............................................ 61-64
TRANSPORTE DE RESÍDUOS................................................................................................. 65-78

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Agradecimentos

Nós, alunos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental da FMU, gostaríamos de agradecer


a esta instituição pela oportunidade, aos nossos mestres por sua paciência e dedicação, à
coordenadora de nosso curso, Cristina Araújo, por sua ampla visão das questões educacional e
ambiental e, especialmente, aos moradores, freqüentadores e trabalhadores do bairro do Brás e da
região da Sé, não apenas por sua disponibilidade e colaboração com nossa pesquisa mas,
principalmente, por terem depositado em nossa capacidade toda a sua esperança e confiança de que,
de algum modo, este pequeno esforço possa transformar-se em um enorme trabalho de resgate da
dignidade humana e melhoria de sua qualidade de vida.

Sem o esforço e a participação de todos, não será possível que cheguemos à nossa meta final,
a de criarmos as condições necessárias para que alcancemos a verdadeira sustentabilidade, a de uma
Sociedade Sustentável.

Alunos de Tecnologia em Gestão Ambiental

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Apresentação

Este trabalho de pesquisa, realizado no bairro do Brás entre os meses de Abril e Junho de
2008, teve o objetivo de buscar dados e informações que nos pudessem servir de base para uma
extensa avaliação e para a proposição de ações que pudessem colaborar na melhoria da qualidade de
vida da comunidade que lá está inserida.

Em ocasiões distintas, foram entrevistados moradores, freqüentadores e trabalhadores da


região, caracterizada principalmente pelos eixos da Rua Piratininga e Rua da Mooca, vias de
características singulares em nossa cidade, bem como alguns catadores de recicláveis e
empreendedores deste ramo, da região da Praça da Sé, principal ponto de coleta e fornecedor de
matéria prima para as diversas cooperativas e empresas de reciclagem instaladas na região
pesquisada. O objetivo desta pesquisa foi o de conhecermos a visão dos atores locais acerca de
questões socioambientais e de sua realidade de vida.

O projeto incluiu, ainda, trabalhos e pesquisas acerca da arborização e paisagem urbana e da


geração, coleta e disposição dos resíduos domésticos e industriais da região.

Como fruto deste árduo e prazeroso trabalho, pudemos realizar um preciso diagnóstico das
condições socioambientais da região, o que nos possibilitou a elaboração e a proposição de ações de
curto, médio e longo prazos, que possam levar àquela comunidade uma efetiva possibilidade de, a
partir da tomada de consciência e do empoderamento do conhecimento de seus problemas, condições
sociais e possibilidades de solução, serem capazes de atuar na contínua melhoria de sua condição de
vida e no resgate de sua dignidade humana.

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.” (art. 225, CF/88)

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História do Brás
Os primeiros registros referentes ao bairro do Brás são do início do século XVIII, quando foi
solicitada a edificação de uma capela em homenagem ao Senhor Bom Jesus de Matosinho em uma
chácara pertencente a José Braz (na época Braz), ao redor da qual desenvolveu-se um povoado que
daria origem ao bairro do Brás. As primeiras referências a esse senhor constam em atas da Câmara
dos Vereadores de 1769, quando se despachavam várias petições em nome do mesmo.

A chácara ficava na margem de uma estrada que levava à Penha. Em determinado trecho a
estrada, que era conhecida como caminho do José Brás, passou a ser chamada Rua do Brás e hoje
leva o nome de Avenida Rangel Pestana.

São Paulo nessa época não tinha mais que trinta ruas. O Brás era uma região pacata e um
bairro despovoado, humilde, com imensas áreas vazias e com fortes características rurais, cheia de
chácaras, onde residiam famílias ricas da época. Muitas ruas ainda eram intransitáveis e durante a
época das chuvas, as águas do rio Tamanduateí tomavam as ruas do Brás.

Por conta da chegada dos imigrantes italianos surgiram diversas Hospedarias localizadas até
hoje no bairro. Alguns italianos quando chegavam à cidade preferiam permanecer com suas famílias
nas redondezas.

Assim, o Brás tornou-se mais um bairro de grande influência italiana, e colaborou para o
desenvolvimento da cidade, com suas indústrias (especialmente próximo às ferrovias) e madeireiras
(região da Rua do Gasômetro).

O tempo passou e, em meados da década de 40, muitos nordestinos migraram para São Paulo
em razão de uma grande seca registrada naquela região. Por conta disso, ao longo dos anos o Brás foi
perdendo parte de suas características italianas, cedendo lugar à cultura nordestina, principalmente na
região próxima ao Largo da Concórdia.

A estação do Brás foi inaugurada em 1867 e, ao longo desses trilhos, desenvolveu-se a


indústria e o pequeno comércio. Com seus terrenos baratos e sujeitos as inundações, Brás e Mooca
tornaram-se o principal destino da maioria dos trabalhadores que chegavam à cidade.

No início do século XX, o Brás foi dividido em dois bairros distintos: Brás mais próximo ao
que hoje é o centro de São Paulo, e Marco que ficava na região onde hoje existe a estação Bresser-
Mooca do Metrô.

Na década de 70, com a construção das estações Brás, Pedro 2º e Bresser, do Metrô, centenas
de casas foram desapropriadas e milhares de pessoas perderam suas casas, ocorrendo também a
diversificação do comércio na região.
O bairro do Brás, situado na região central de São Paulo, cresceu e se desenvolveu como
bairro operário e conheceu sua decadência e deterioração urbana. Encontramos em sua área, grande
número de galpões e plantas industriais desativadas.

A presença de um comércio de características populares também é grande, especialmente nas


avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, por serem tradicionais vias de passagem de moradores da
Zona Leste que trabalham no Centro da Capital.

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Hoje é essencialmente voltado à indústria e ao comércio de confecções, com forte presença de
elementos das comunidades coreana e boliviana, conhecido como um dos principais centros do
comércio popular na cidade, destino diário de milhares de sacoleiros e sacoleiras de todo o Brasil.

Atrai também a população de toda a cidade com suas festas tradicionais como a festa de São
Vito, comemorada nas ruas do bairro desde 1919, a festa de Nossa Senhora de Casaluce, desde maio
de 1901, a escola de samba Colorado do Brás e o Centro Cultural Mazzaropi.

Área 3,5 km²


População 25.158 hab. (2000)
Densidade
Renda média R$ 1.240,11
IDH 0,868 - elevado
Subprefeitura Mooca
Região
Sudeste
Administrativa
Área Geográfica Centro Expandido

Limites
Norte: Rua João Teodoro e Rua Silva Teles.
Leste: Rua e Viaduto Bresser.
Sul: Linha 3 do Metrô de São Paulo, Linha 10 da CPTM e Rua da Mooca.
Oeste: Rua da Figueira, Avenida Mercúrio e Avenida do Estado.

Distritos Limítrofes
Bom Retiro (Noroeste).
Pari (Norte).
Belém (Leste).
Mooca (Sudeste).
Cambuci (Sul).
Sé (Oeste).

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Metodologia

Visando alcançar os objetivos propostos, o trabalho foi dividido em três grandes temas: um
deles relacionado às questões Socioambientais, outro relativo ao Planejamento da Paisagem Urbana e
o terceiro considerando a geração e disposição dos Resíduos Sólidos Urbanos.

No intuito de conhecer as condições socioambientais da comunidade inserida na área


pesquisada, bem como a sua própria percepção acerca de sua relação com o meio ambiente, foram
preparados, sob intensa discussão da aplicabilidade e da qualidade dos resultados que obteríamos,
200 questionários para a entrevista dos moradores, freqüentadores e trabalhadores da região. Destes,
134 foram respondidos e integram as planilhas de resultados que nos serviram de base para a análise
conclusiva.

Para uma correta avaliação dos aspectos da arborização urbana e de sua inserção no novo
conceito de áreas verdes, um roteiro de campo foi elaborado para conduzir a pesquisa técnica que
levou em consideração a adequação das espécies arbóreas ali introduzidas, suas condições de saúde,
bem como a relação entre elas, a população, os equipamentos e as edificações que as circundam.

Em ocasião distinta, foram também entrevistados, 22 catadores de recicláveis e 2


empreendedores deste ramo, da região do entorno da Praça da Sé. A escolha desta área, ainda que, a
princípio, não apresente relação direta com a região objeto da pesquisa, deveu-se ao fato de tratar-se
do principal ponto de coleta e fornecedor de matéria prima para as diversas cooperativas e empresas
de reciclagem instaladas na área pesquisada.

A fim de complementar as impressões sobre a geração, coleta e disposição do Resíduo Sólido


Urbano (RSU), bem como sua interferência na rotina da comunidade da região, foram avaliados os
Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGR) de quatro indústrias da região, sua forma e trajeto de
coleta e a destinação final adequadas.

Todos os dados obtidos foram tabulados seguindo metodologia específica para cada um dos
casos, analisados quantitativa e qualitativamente e estão aqui apresentados sob a forma de gráficos e
tabelas.

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Diagnostico Visual

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Diagnostico Participativo
Modelo do Questionário Utilizado
Sustentabilidade Socioambiental e Planejamento da Paisagem Urbana

FORMULÁRIO SÓCIO-AMBIENTAL

1) Você
( ) Trabalha ( ) Estuda ( ) Mora nesta região?
( ) Outros ____________________

2) Qual sua idade?


( ) 15 a 30 anos ( ) 31 a 50 anos ( ) + de 50 anos

3) Você estudou até que série?


( ) Não estudou
( ) Fundamental completo (1ª a 8ª séria)
( ) Fundamental incompleto
( ) Médio completo
( ) Médio incompleto
( ) Superior completo
( ) Superior incompleto

4) O que você mais gosta nesta região?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

5) Na sua opinião, quais os problemas da região?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

6) O que é o Meio Ambiente para você?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________

7) Na sua opinião, quem tem a responsabilidade de cuidar dos problemas da região?


( ) Governo ( ) Empresários ( ) Comunidade ( ) Outros ___________________

8) Você participa ou participou de alguma ação para a melhoria da região?


( ) Sim ( ) Não

Gostaria de participar?
( ) Sim ( ) Não Nome / Telefone ____________________

9) Você sabe onde fazer sugestões ou reclamações na sua região?


( ) Não ( ) Sim, Onde __________________________

Subprefeitura Da Sé
Avenida do Estado, nº 900
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10) O que poderia trazer de bom se o bairro tivesse mais árvores plantadas nas ruas?
( ) melhoria da qualidade de vida ( ) melhoria da estética / beleza do bairro
( ) atrairia mais pássaros ( ) diminuiria a temperatura do local
( ) Outro _____________________________

11) Você sabe qual o órgão da prefeitura deve ser procurado no que diz respeito à arborização
em geral e poda de árvores plantadas nas ruas?
( ) Não ( ) Sim, Onde __________________________

Subprefeitura Da Sé
Avenida do Estado, nº 900

12) Na sua opinião, que tipo de árvores deveriam ser mais plantadas nas ruas deste bairro?
( ) árvores que dão frutos para consumo da população?
( ) árvores que dão flores e embelezam o local?
( ) árvores que fazem sombra?
( ) outro ____________________________________

13) Você acha interessante plantar flores nos canteiros ao pé das árvores?
( ) sim ( ) não Por quê?
___________________________________________________

13) Você acha que as árvores plantadas nas ruas trazem mais benefícios ou malefícios? Por
quê?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________

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Resultados obtidos

Relacao com a região 1

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Diagnóstico Técnico para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Modelo do Questionário Utilizado
QUESTIONÁRIO DE CAMPO CATADOR

(ficha no___) data___/___/08


Local:__________________________________________no__________
1:Qual seu nome_____________________________________________
data de nascimento___/___/___ idade(___)anos.
2:Origem:_______________. A quanto tempo reside em São Paulo, meses ( )anos ( ).
3:Onde reside zona Central ( ) Norte ( ) Sul ( ) Leste ( ) Oeste ( )
meio de transporte. p/Trabalho____________p/casa __________________
4:Grau escolar:1( )2( )3( ) comp( )imcomp( ) lê esc (S) (N).
5:Para quem trabalha:_____________________________
onde fica: Central ( ) Norte ( ) Sul ( ) Leste ( ) Oeste ( )
6:É registrado: (S) (N) já foi( ) próprio ( )empresa ( ).
7:Quanto tempo exerce esta profissão: (_______) gosta S( ) N( ).
8:Já exerceu outra profissão:(S) (N) qual___________________
9:Quantas pessoas dependem do seu trabalho:_________________
10:O que cata e quanto por/dia:
papel( ) separa (S) (N)_____Kg/valor dia:________mês:_______
metal( ) separa S( ) N( )_____Kg/valor______________________
plástico( ) separa S( ) N( )_____Kg/valor______________________
vidro( ) separa S( ) N( )_____Kg/valor______________________
sacos de lixo ( ) separa S( ) N( )_____número/valor______________________
11:Quanto ganha por mês:R$_________________________________
12:Quem compra:_____________________________________________
13:Você faz um só circuito:(S) (N) quantos Km percorre__________
14:Há concorrência na sua área:(S) (N)______________________
15:Existe uma divisão em áreas:(S) (N)
16:Como você trabalha:carrinho (S) (N) montes (S) (N)
equipe S( ) N( ) quantos____ família S ( ) N( )quantos______
17:Horário de trabalho:_____às_____ Dias de T: S T Q Q S S D
18:Possui gerador que guarda material para você:(S) (N)quantos_____
19:Nos locais onde você recolhe material sobra muito lixo p/lixeiros:S( ) N(
)quanto______%
20:Seu trabalho é importante p/cidade:(S) (N)
porque________________________________
23:O que é lixo:____________________________________________
24:Conhece os destinos do lixo em S.Paulo:(S) (N) quais Aterros ( ) Reciclagem ( )
Outros ( )
25:Sabe o que é Coleta Seletiva de Lixo:(S) (N)
26:Você sabe me dizer do que é feito o :papel_______________
plástico______________ metal____________ vidro______________
27:Como você é tratado pelas pessoas na rua: Bem ( ) Indiferente ( ) Mal ( )
28 Você conhece alguém que colete papel higiênico usado Sim ( ) Não ( )
29 As cooperativas de catadores ajudam o catador Sim ( ) Não ( )
30 A PMSP é uma parceira Sim ( ) Não ( )
31 Você seria parceiro de uma instituição de ensino que o ajuda-se a entender melhor o
que é reciclagem Sim ( ) Não ( )

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Resultados obtidos

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ANÁLISE ECONOMICO-SOCIO-AMBIENTAL DO RSU (Subprefeitura da Sé)

Baseado na pesquisa com os catadores da Sé


Resíduo
Pessoas Papel/papelão Plástico Metal (3)

Numero de Numero de Qtd média Rendimento Rendimento Qtd média Rendimento Rendimento Qtd média Rendimento
Rendimento médio
catadores no pessoas coletada por médio por mês médio por coletada por médio por mês médio por Kg coletada por médio por mês
por Kg (R$) (4)
entorno da Sé (1) dependentes (2) dia (Kg) (2) (R$) (2) Kg (R$) (4) dia (Kg) (2) (R$) (2) (R$) (4) dia (Kg) (2) (R$) (2)

281 1068 273,85 832,27 0,10130 50 237,94 0,15863 269 180 0,02230
43

Resultado
Rendimento Rendimento Resultado
econômico
médio mensal R$ 708,10 médio mensal R$ 186,34 R$ 198.976,10 econômico R$ 2.387.713,20
mensal gerado
por catador (2) per capita (5) anualizado (6)
(6)

(1) Dados do estudo da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social


(2) Resultado da pesquisa de campo
(3) Volume da dados pouco representativo
(4) Rendimento médio mensal / produção média mensal
(5) Rendimento médio total mensal / número de pessoas dependentes
(6) Rendimento médio X número de catadores da região, considerado apenas o catador
POTENCIAL ECONÔMICO DA RECICLAGEM DE MATERIAIS PRESENTES NO RSU COLETADO

Baseado nos dados Limpurb e estudo gravimétrico (Subprefeitura da Sé)

Composição de papel / Composição de plástico Composição de plástico Composição de plástico Composição de alumínio Comp.potencial de
papelão (2) PET (2) mole (2) duro (2) (2) composto orgânico (2)

Média de RSU
total coletado por % ton % ton % ton % ton % ton % ton (6)
mês (ton) (1)

22.652 8,6 1.948 0,4 91 11,9 2.696 5,2 1.178 0,4 91 60,1 5.446

Preço médio de
R$ 457,50 R$ 1.050,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 3.400,00 R$ 80,00
mercado (4)
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Potencial
econômico mensal R$ 891.250,81 R$ 95.139,24 R$ 2.156.489,44 R$ 706.748,64 R$ 308.069,92 R$ 435.647,11
da região da Sé

Potencial econômico Potencial econômico Percentual de viabilidade


mensal total da região da anual total da região da Sé de reciclagem do RSU da
Sé (5) R$ 4.593.345,16 (5) R$ 55.120.141,91 Sé (5) 86,6%

(1) Dados Limpurb de Janeiro a Abril 2008 para a subprefeitura da Sé


(2) Estudo de Caracterização Gravimétrica de 2003, tabela para o distrito da Sé
(3) Somatório de todos os tipos de plástico, inclusive PS Expandido (Isopor)
(4) Baseado em informações fornecidas pelo CEMPRE para a cidade de São Paulo
(5) Somatória de todos os produtos relacionados
(6) Cálculo baseado na tabela de conversão média de matéria orgânica em composto
GANHOS AMBIENTAIS GERADOS PELA RECICLAGEM POTENCIAL DO RSU COLETADO

Baseado nos dados Limpurb e estudo gravimétrico (Subprefeitura da Sé)

Redução do corte de árvores para 1.461 árvores / ano


produção de papel (1)

Redução na área cultivada para 1,31 há / ano


aprodução de papel (2)

Volume de resíduos não destinado a 235.399 ton / ano


aterros sanitários (3)

Volume de adubo orgânico 65.352 ton / ano


potencialmente produzido (4)

Equivalência na utilização de adubos 5.446 ton / ano


químicos/minerais (5)
Percentual equivalente ao volume
total de adubo químico/mineral falta
consumido no Brasil (6)

(1) .falta
(2) Cálculo baseado em dados fornecidos pela EMBRAPA
(3) Estudo de Caracterização Gravimétrica de 2003, tabela para o distrito da Sé
(4) Cálculo baseado em dados fornecidos pela CEAGESP/CETESB
(5) Cálculo baseado em dados fornecidos pelo CEMPRE
(6). falta

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Diagnóstico Técnico para o Planejamento da Paisagem Urbana
Resultados obtidos

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Diagnóstico de Gerenciamento de Resíduos Industriais

Empresa Resíduo
Classe I (Kg) Classe II (Kg)
J. Reminas 320 1.140
Nysa S.A. 38 720
Tork Moinhos 187 1.440
Têxtil Alvarenga 84 870
Totais 629 4.170

51
Plano de ação/Propostas

CURTO PRAZO:

Identificar as associações locais como o conseg, associação comercial, associação de moradores,


Rotary, Lions, universidades, mídia local, escolas locais entre outros para apresentarmos o
diagnóstico e propor parcerias de trabalho.

Elaborar o conteúdo informativo para a construção de cartilhas, folders, cartazes e panfletos.

Colocar informação na mídia local sobre o trabalho em desenvolvimento.

Divulgar à sociedade a importância econômica, ambiental e social dos catadores.

Realizar palestras com os catadores sobre a importância de seu trabalho e a importância de sua
associação em cooperativas de trabalho.

Elaborar, conjuntamente aos parceiros locais, um estudo técnico de condições fitossanitárias e


adequação de espécies para a arborização existente.

Informar os parceiros locais sobre a existência do Manual Técnico de Arborização Urbana.


www.prefeitura.sp.gov.br/svma

Incentivar os parceiros locais para a aquisição e afixação nas vias públicas de coletores de lixo.

Solicitar ao poder público a recuperação da sinalização vertical e horizontal.

Identificar as indústrias da região e averiguar a existência de seus Planos de Gerenciamento de


Resíduos.

Identificar as empresas prestadoras de serviços de coleta que atuem na região e averiguar a existência
de planos de coleta e disposição dos resíduos industriais.

MÉDIO PRAZO:

Apresentar o material informativo aos parceiros e elaborar conjuntamente o planejamento para sua
divulgação e distribuição.

Incentivar a realização de palestras junto aos parceiros e à comunidade.

Incentivar a adesão participativa dos catadores em cooperativas de trabalho.

Planejar conjuntamente aos parceiros, ações para a arborização local, considerando o plantio,
reposição, manejo e substituição de espécies.

Elaborar planejamento para a recuperação das calçadas, contemplando a legislação local.

Revitalizar praças existentes, envolvendo os parceiros locais e a comunidade.

52
Elaborar, junto às indústrias locais e os prestadores de serviço, um plano conjunto de coleta e
disposição de resíduos industriais.

LONGO PRAZO:

Planejar a criação de um Centro de Sustentabilidade.

Disseminar a temática ambiental para as outras regiões do entorno.

Estabelecer um processo de redefinição do sistema e modelo de coleta do RSU.

Fomentar o empreendedorismo dos catadores.

Elaborar um planejamento para a melhoria da paisagem urbana que contemple:


- a implantação de fiação subterrânea
- a recuperação das áreas degradadas
- a criação de novas áreas verdes, de lazer e convivência social

53
CONCLUSÃO

Atualmente o Brás é essencialmente voltado à indústria e ao comércio de confecções, com forte


presença das comunidades coreana e boliviana, conhecido como um dos principais centros do
comércio popular na cidade de São Paulo e destino diário de milhares de comerciantes informais de
todo o Brasil.

Por conta de sua localização privilegiada, contando com fácil acesso aos transportes,
proximidade com centro da cidade e o grande fluxo de pessoas oriundas dos mais diversos pontos da
cidade e do país, a revitalização do bairro do Brás, com a adoção de projetos de inclusão
socioambiental e melhorias da paisagem urbana, além de levar a uma melhoria da qualidade de vida
da comunidade local, poderia servir como vitrine para pessoas que levariam sua experiência de
convivência na região a outros pontos de nossa cidade e, até mesmo, de nosso país, disseminando as
práticas de sustentabilidade introduzidas ali.

54
Anexos
Os documentos anexados a seguir foram elaborados com a finalidade de fornecer bases de
conhecimento para a interpretação dos dados obtidos nas pesquisas e auxiliar na definição das ações
propostas.

PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA

Os vários benefícios da arborização nas ruas estão condicionados à qualidade de seu planejamento.
Alguns fatores devem ser considerados, como o conhecimento das condições ambientais locais,
espaço físico disponível e características das espécies a utilizar.
Na arborização urbana são várias as condições exigidas de uma árvore, a fim de que possa ser
utilizada sem acarretar inconvenientes.

As características desejáveis para a substituição das árvores seriam aquelas que tenham:

- resistência a pragas e doenças.


- os troncos e ramos devem ser resistentes, para evitar a queda na via pública.
- não podem conter princípios tóxicos ou de reações alérgicas.
- apresentar bom efeito estético.
- a folhagem deve ser de formas e tamanhos favoráveis, pois a queda de folhas e ramos pode causar
entupimento de calhas e canalizações ou também danificar coberturas e telhados.
- a copa deve ter tamanho e forma adequados, pois árvores com copa muito grande interferem na
passagem de veículos, pedestres, sinalização e fiação aérea.
- as raízes devem possuir um sistema de enraizamento profundo para evitar o levantamento e a
destruição de calçadas, asfaltos, muros de alicerces profundos.
- considerar a largura das calçadas.
- que se adaptem mais ao clima da região, pois qualquer planta só adquire pleno desenvolvimento em
clima apropriado, caso contrário poderá ter alterações no porte, na floração e na frutificação.

Áreas com redes elétricas e sem arborização:


• Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem ser espécies de
pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários. Na calçada onde não existe rede
elétrica, podem-se utilizar espécies de médio porte, adequadas à paisagem local e ao
espaço disponível.

Áreas edificadas, arborizadas e eletrificadas:


• As árvores de médio e grande porte existentes sob a fiação são inadequadas - é preciso
providenciar a substituição das árvores existentes por espécies de porte adequado e feitas
podas permanentes ou encontradas alternativas para a iluminação.

Custos (estimados em pesquisa de mercado)

Coletores de lixo nas ruas - R$ 200,00 por unidade (incl. acessórios)


Recuperação de calçadas - R$ 500,00 por m2
Fiação subterrânea - R$ 1,38 milhões por Km linear

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Estudo físico-financeiro para a complementação da arborização e substituição de espécies:

Espécies sugeridas Espaçamento médio Quantidade Floração


estimada
Caliandra 10 m 350 Branca/vermelha
Resedá 10 m 700 Branca/rosa
Flanboiã mirim 10m 500 Laranja/rosa
Manacá de cheiro 10m 500 Lilás/branco
Plumeria 10m 500 Amarela/rubra
Ipê de jardim 10m 300 Amarela
Falsa murta 10m 300 Branca
Ibiscus 10m 500 Vermelho
Trandescantia 1000 cx
Grama preta 1000 cx
Custo total R$ 180.800,00
estimado*
* Incluída a mão-de-obra de implantação, podas de condução e acompanhamento dos indivíduos.

Princípios básicos para a arborização


(Extraído do manual técnico de arborização urbana da SVMA do Município de São Paulo)

56
Árvores mais comuns da região

57
Quaresmeira
Família: Melastomaceae
Nome científico: Tibouchina granulosa
Uma árvore de pequeno a médio porte, de grande beleza quando apresenta suas flores roxas e rosas, e
por isso muito utilizada em paisagismo urbano. Normalmente inicia a floração entre Fevereiro e
Março, e algumas árvores mantêm a floração até o mês de Maio.

58
Sibipiruna
Família: Leguminosae
Nome científico: Caesalpinia peltophoroides

Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a Sibipiruna atinge altura máxima em


torno de 18metros. Ela perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a
novembro, com flores amarelas. Os frutos, que surgem após a floração, são achatados, e permanecem
na árvore até março. A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também
indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. A
floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições
adequadas, pode viver por mais de 100 anos.

59
Ficus
Família: Moraceae
Nome científico: Ficus sp

O Ficus é uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes


internos. Ela tem crescimento moderado e em condições naturais, chega a 30metros de altura. Suas
folhas são pequenas, brilhantes e perenes, de coloração verde. Os frutos pequenos e vermelhos são
decorativos e atraem passarinhos. É uma árvore belíssima, muito utilizada no paisagismo. Plantada
em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Infelizmente, devido a sua
popularidade, o Ficus vem sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e
próximo a muros e construções. Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam
provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu
plantio em diversas cidades.

ANÁLISE DE ÁRVORES URBANAS PARA FINS DE SUPRESSÃO


60
RESUMO

A avaliação de árvores urbanas com finalidade de supressão tem sido motivo de preocupação
constante para os técnicos por envolver razões pessoais, o que muitas vezes,
torna o processo subjetivo. Diante dessa preocupação, viu-se a necessidade da criação de um método
que permita chegar a uma decisão menos subjetiva. O método consiste na criterização para análise de
parâmetros que podem determinar a supressão do indivíduo arbóreo. As dimensões variáveis são
analisadas para cada indivíduo com respostas do tipo falso ou verdade. As assertivas são formuladas
de tal maneira que falso conduz à supressão e verdade conduz à permanência. Respondidas as
assertivas, estabelece-se a relação falso/verdade e consulta-se a escala elaborada que determinará se a
árvore deve ser cortada ou não. As avaliações do método mostraram que, embora algumas
características de ordem emocional tenham influência sobre a permanência da árvore, as
características que colocam em risco a vida de pessoas têm peso decisivo sobre o corte da árvore.

INTRODUÇÃO
Árvores enriquecem a paisagem urbana deixando-a mais atraente, porém “vários são os problemas
com as árvores distribuídas em áreas públicas e privadas nas cidades. Para solução de muitos deles,
seria necessária a supressão das espécies geradoras de problemas, o que muitas vezes provoca reação
da população em defesa da árvore”. (STRINGHETA, 2005).
Diversos motivos são apresentados para a supressão destas plantas, desde os inteiramente
justificáveis, como colocar em risco a população, até os mais fúteis, como a sujeira das calçadas, o
que torna o processo de avaliação de árvores urbanas para fim de supressão uma verdadeira
armadilha para o profissional, ou poderá demandar apenas uma opinião descompromissada, tornando
o processo extremamente subjetivo.
A avaliação de árvores urbanas para fins de supressão tem sido uma preocupação constante para os
técnicos, porque implica, quase sempre, em uma decisão que envolve o patrimônio e a vida de
terceiros.
O risco em um acidente com árvores é potencializado pelo objeto que será atingido na queda.
Quando o risco do dano é apenas material, este é considerado menor. Diversos métodos têm sido
buscados com análises locais dos riscos, normalmente com o estabelecimento de notas e de pesos
conforme as diferentes modalidades de risco (SEITZ, 2005). Essa preocupação com a quantificação
se justifica a medida que o técnico, ao dar seu parecer, possa se cercar de garantias contra fenômenos
naturais que o comprometam (GONÇALVES et al, 2005). Tanto para o estabelecimento de notas
quanto as garantias para o laudo buscam uma objetividade na valoração do problema, procurando
fugir do “achismo”.
Assim é com a valoração de paisagens em que diferentes modelos são propostos para chegar-se a um
valor compreensivo (LANDSCAPE EVALUATION, 1996) e tem sido a preocupação de diversos
técnicos da área como, por exemplo, o trabalho de FORTES (2000), que valorou paisagens
recuperadas através do uso de materiais de revegetação.
Mudando-se e adaptando-se métodos, podem-se estabelecer metodologias que sirvam para a
avaliação de árvores com fins de supressão. Este trabalho está baseado em uma metodologia
apresentada por GONÇALVES (1996) para definição de espaços públicos e privados, que por sua
vez foi baseada no trabalho de FIGUEIREDO (1983) e utilizada para proposta de metodologia de
valoração de paisagens conforme VALENTE (2001).
O objetivo deste trabalho é a apresentação de um método para uma avaliação menos subjetiva de
árvores com finalidade de supressão, que dê respaldo a uma decisão que, infelizmente, acaba por ser
pessoal.

61
MATERIAIS E MÉTODOS
Consiste o método na criterização para análise de parâmetros que podem determinar, ou não,
a supressão de determinado indivíduo arbóreo em uma condição urbana. Para avaliação das árvores
foram estabelecidas à priori, quatro dimensões de análise: paisagística, ecológica, fitossanitária e de
riscos.
A dimensão paisagística avaliou a árvore em três variáveis: a raridade da espécie no ambiente urbano
estudado, a afetividade que diz respeito ao valor de estima da população pelo indivíduo arbóreo em
questão; o posicionamento, que diz respeito à posição do indivíduo em relação ao contexto urbano.
A dimensão ecológica avaliou a árvore em três variáveis: a natividade da espécie, ou seja, se ela é
nativa ou exótica à região em questão; a idade diz respeito à vida do indivíduo, ou seja, se ele é
antigo ou não na paisagem; a importância que diz respeito ao grau de importância ecológica do
indivíduo para o local (cidade ou bairro ou rua) em que está inserido.
A dimensão fitossanitária avaliou a árvore em três variáveis: doença, indicando se o indivíduo
apresentava algum tipo de doença que poderia exigir sua supressão; pragas, indicando se o indivíduo
apresentava o ataque de algum tipo de praga que poderia estar exigindo a sua supressão; outros
problemas, indicando qualquer outro problema estrutural (exemplo: inclinação intensiva do caule,
madeira frágil), que poderia estar exigindo sua supressão.
A dimensão riscos avaliou a árvore em três variáveis: conflito aéreo, indicando conflitos com
redes, placas, marquises, etc, que poderiam exigir a supressão; conflitos subterrâneos, qualquer
conflito em nível de solo que estivesse exigindo sua supressão; iminência de queda, indicando se o
indivíduo estaria em risco iminente de queda.
As dimensões e variáveis foram analisadas para cada indivíduo arbóreo que se deseja
suprimir, com respostas do tipo FALSO e VERDADE para as assertivas formuladas conforme o
QUADRO 1. As assertivas são formuladas de tal maneira que FALSO conduz à supressão e
VERDADE conduz à permanência.

QUADRO 1: Critérios paisagísticos, ecológicos, fitossanitários e de risco que foram


considerados na análise de supressão de árvores

1-A árvore que se deseja suprimir é uma espécie muito rara nesse ambiente, existindo,
em toda cidade, não mais que três exemplares.
Falso / Verdade
2-A árvore que se deseja suprimir é de uma espécie nativa da região e, portanto, muito
bem adaptada às condições locais.
Falso / Verdade
3-A árvore que se deseja suprimir está muito bem posicionada paisagisticamente e sua
falta provocará um enorme impacto visual.
Falso / Verdade
4-A árvore a ser suprimida tem grande valor afetivo para a população podendo ser
considerada um marco referencial psicológico.
Falso / Verdade
5-A árvore a ser suprimida é muito antiga na paisagem, perpassando já por diversas
gerações que a contemplaram com prazer.
Falso / Verdade
6-A árvore que se deseja suprimir tem uma enorme importância ecológica, trazendo, de
algum modo, qualidade de vida para a população.
Falso / Verdade
7-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhuma doença que a comprometa,
ou seja, nenhum mal que seja irreversível.
Falso / Verdade
8-A árvore a ser suprimida não apresenta nenhum ataque de pragas, que seja
irreversível, comprometendo seu pleno desenvolvimento.
Falso / Verdade
9-A árvore que se deseja suprimir não apresenta qualquer problema de ordem estrutural
62
ou estético que esteja exigindo sua supressão.
Falso / Verdade
10-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhum conflito com os serviços
urbanos aéreos como fiações, placas, marquises, etc.
Falso / Verdade
11-A árvore que se deseja suprimir não apresenta nenhum problema com os serviços
urbanos de solos como água, esgoto, calçamento, etc.
Falso / Verdade
12-A árvore que se deseja suprimir não está em iminente risco de queda, muito ao
contrário, apresenta-se com boa estrutura anatômica.
Falso / Verdade

Respondidas as assertivas, contou-se o número de respostas FALSO e o número de


respostas VERDADE, estabelecendo-se a relação FALSO/VERDADE. Consulta-se então, a escala
que determinará se a árvore em questão deve ser cortada ou não (FIGURA 1).
FIGURA 1: Escala para determinação da supressão

12/0 11/1 10/2 9/3 8/4 7/5 6/6 5/7 4/8 3/9 2/10 1/11 0/12
Corta, sem dúvida Fica, sem dúvida
Deve cortar Deve ficar
Propensa ao corte Propensa a ficar
Decisão
pessoal

Se a relação for de 12/0 ou de 11/1, a árvore deve ser cortada, sem dúvida; se a
relação for de 10/2 ou 9/3, a árvore deve ser cortada; se a relação for de 8/4 ou 7/5 a árvore
está propensa ao corte; se a relação for de 6/6 a decisão será pessoal porque o campo é
neutro; se a relação for de 5/7 ou 4/8 a árvore está propensa a ficar; se a relação for de 3/9 ou 2/10 a
árvore deverá ficar; se a relação for de 1/11 ou 0/12 a árvore deverá ficar sem
dúvida.
Os indivíduos avaliados são os que constam abaixo:

Caso 1:

A árvore representada a esquerda (Caesalpinia sp), apresenta


diversos problemas entre os quais podemos citar a presença de
pragas, conflitos com o serviço de comercio da área, a espécie
não representa nenhum valor cultural ou afetivo para a população
local, além de não estar em um local paisagisticamente
selecionado. Aplicando-se o questionário para supressão
demonstrado acima obteve o resultado de 12/0 o que nos sugere
que a arvore de ser cortada sem duvida.

63
Abaixo mais algumas fotos da espécie citada:

Poda mal executada Árvore mutilada

Caso 2:

A espécie demonstrada acima também apresenta diversos problemas entre os quais podemos citar:
Comprometimento da calçada, contato com as fiações, representa risco pois está em contato com as janelas do
edifício, entre outras coisas.
Aplicando-se o questionário para fins de supressão obtemos o seguinte resultado: 11/1 o que nos leva a
concluir que ela deve ser retirada.

64
Transporte de Resíduos

TRANSPORTE EXTERNO

Os resíduos classificados como Classe I – Perigosos, necessitam de prévia autorização para o seu
transporte, denominada AUTORIZAÇÃO PARA O TRANSPORTE DE RESÍDUOS PERIGOSOS –
ATRP, conforme disposto no Art. 177 do Regulamento da Lei Estadual nº 7.799, de 07/02/2001,
aprovado pelo Decreto Estadual nº 7.967, de 05/06/2001.

A ATRP deve ser solicitada pelo gerador, mediante Requerimento próprio fornecido pelo CRA,
acompanhado dos seguintes documentos:

I - cópia da Licença de Operação da empresa geradora;


II - cópia da Licença de Operação da empresa receptora;
III - termo de responsabilidade da transportadora dos resíduos;
IV - anuência da instalação receptora;
V - anuência do órgão ambiental do Estado de destino;
VI - comprovante do pagamento de remuneração fixada no Anexo IV do Regulamento;
VII - outras informações complementares exigidas pelo CRA.

Durante o percurso do transporte, o responsável pela condução do veículo deverá dispor de cópia da
respectiva ATRP.
Os resíduos deverão ser transportados através de empresas transportadoras devidamente
licenciadas pelo CRA.

DA MOVIMENTAÇÃO DOS RESÍDUOS

É a logística de movimentação dos resíduos desde a sua geração até a destinação


final, considerando-se o trajeto interno a ser realizado, as ruas e rodovias, avaliando-se o caminho
mais curto e mais seguro até a destinação final adequada.

Especificar por grupo de resíduo, a freqüência, horário e tipo de veículo transportador.


Indicar empresa responsável pela coleta externa (próprio gerador, empresa contratada etc.),
fornecendo nome, endereço, telefone/fax e os dados do responsável técnico.
Sistema de Coleta Seletiva (caso tenha) e identificação dos resíduos;
Descrever programa de treinamento da equipe de coleta.
Anexar cópia de autorização de transporte de resíduos perigosos, se for o caso.
Logística de movimentação até a destinação final.
Plano de contingência adotado pela empresa para os casos de acidentes ou incidentes causado por
manuseio incorreto.
Plano de Atendimento às Emergências com Produtos Perigosos. : Em anexo

65
COMPATIBILIDADE ENTRE RESIDUOS

Todos os resíduos retirados entre as quatro industrias são compatíveis , sendo que um item da
industria Jreminas apresenta (Sólido Inflamável ) , desta forma , devera esse e outros resíduos serem
transportados individualmente e devera ser sinalizado com as placas sinalizadoras demonstradas a
baixo , em caso de duvidas e ou alterações no transporte , consultar tabela de compatibilidade da
ABNT

SIMBOLOGIA
Sinalização dos veículos que transportam produtos perigosos

Transporte a Granel, Transporte Fracionado,


Transporte Bitrem a Granel, Transporte Bitrem
Fracionado, Sinalizações e Isolamento
A Resolução 420/04 da ANTT, regulamenta a
sinalização dos produtos químicos perigosos de
acordo com suas classes e subclasses, cujas
simbologias de risco e modelos dos elementos
indicativos de risco são apresentados nas figuras
acima.
Os numerais que fazem parte das simbologias
apresentadas nas figuras devem medir cerca de
30mm de altura e cerca de 5mm de largura (para
um rótulo medindo 100mm x 100mm).

Sinalização Modelo aplicado para vários resíduos

66
Informações Gerais referentes a logística de Transporte e outros adventos ligados a Resíduos
Perigosos

Atentar-se :

Decreto 96.044 de 18/05/1988 _ Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos


NBR 7501 - Transporte terrestres de produtos perigosos – terminologia
NBR 7503 - Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos –
características, dimensões e preenchimento
NBR 9735 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos
NBR 7500 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais
NBR 7501 - Transporte de produtos perigosos - terminologia
NBR 7503 - Ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos - características e
dimensões
NBR 7504 - Envelope para transporte de produtos perigosos - características e dimensões
NBR 8285 - Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos
NBR 8286 - Emprego da sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas embalagens de
produtos perigosos
NBR 9734 - Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação de emergência e fuga
no transporte rodoviário de produtos perigosos
NBR 9735 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de produtos
perigosos
NBR 10271 - Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de ácido
fluorídrico - procedimento
NBR 12982 - Desgaseificação de tanque rodoviário para transporte de produto perigoso - classe de
risco 3 - líquidos inflamáveis – procedimento
NBR 13095 - Instalação e fixação de extintores de incêndio para carga, no transporte rodoviário de
produtos perigosos
NBR 14064 - Atendimento de emergência no transporte rodoviário de produtos perigosos
NBR 14095 - Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos perigosos

Resíduos Perigosos(Classe I) (Classe I)


Apresentam riscos a saúde publica e ao meio ambiente, caracterizando se por ter uma ou das
seguintes propriedades: inflamabilidade ,corrosividade , reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Abreviações utilizadas nas fichas de acondicionamento:

CATE= catalisador exaurido,


U=Unidade,
BB= “big-bags”,
Tb = Tambores,
Sc = sacos,
AG = a granel,
Bb = bombonas.
Gl = Galão
Fr = Fardos

67
TRANSPORTADORA

LOCALIZAÇÃO :

Rua Artur Ferreira dos santos 384 – Taboão – próximo a praça 8


São Paulo- Guarulhos
Suporte ao sinal 6.0 modulo Remetente.
Tel. 11 - 6407 2166 / 64072155
fiscal1.sp@redyar.com.br

CAMINHÃO UTILIZADO :

Fabricante : Iveco
Modelo: Stralis 380
Capacidade limite para carga : 12.000 KG
Tipo de motor : a Diesel
Tipo de Tração : Eixo Duplo
Integram a frota da Redyar mais de 150 unidades de semi-reboques tipo Baú, sendo 100% dos
veículos rastreados via satélite e acompanhados pelo departamento de monitoramento interno 24
horas por dia.

SISTEMAS DE SEGURANÇA
Monitoramento via satélite
A Empresa possui frota padronizada, monitorada por satélite, adequada para qualquer tipo de
transporte.
EDI. (Electronic Data Interchange)
Utiliza também variados e modernos sistemas de comunicação eletrônica como EDI. Sua empresa
transmitindo dados com total segurança com a nossa transportadora.

CERTIFICAÇÕES
A Redyar já estabeleceu metas para a implantação de todos os procedimentos internos com o
objetivo de conquistar a certificação ISO 9001 e SASSMAQ até o ano de 2009.
No ano de 2002/2003 a Redyar recebeu o prêmio Personalidade de Mérito Empresarial da
FISCOBRAS. Em 2005/2006 foi reconhecida com o prêmio TOP OF MID BRAZIL, pelo Instituto
Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública no quesito de consagração pública de transportes
industriais. No ano de 2007 foi prestigiada com o prêmio Globo de Marketing entregue pela empresa
Globo Produções de Marketing.
Certificações : SEDEMA , IPAAM , ANTT .
Produtos Químicos : Policia Federal , Civil , Exercito e Ibama
68
A Essencis oferece soluções integradas para o tratamento e destinação final de resíduos.
A Regional São Paulo disponibiliza a Multitecnologia a partir das suas Unidades e das outras
Regionais Essencis e está apta a dar atendimento a qualquer outro Estado do Brasil. E todas as suas
unidade possuem certificação ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, emitidas pela BSI Management
Systems.CTR Caieiras
A CTR Caieiras é a maior Central de Tratamento de Resíduos da América Latina, com uma área de
3,5 milhões de m2, sendo 43% dela coberta co vegetação nativa cultivada na própria unidade

SERVIÇOS E DIFERENCIAIS
Aterro Classe I (resíduos perigosos)
Aterro Classe II (Co-disposição – resíduos industriais e domiciliares)
Co-processamento
Remediação

SEDES

ESCRITÓRIO CENTRAL
Alameda Vicente Pinzon, 173 - 7° andar
Vila Olímpia - São Paulo - SP - Brasil - 04547-130
Tel.: 55 11 3848-4500 / Fax.: 55 11 3848-4551
vendasBR@essencis.com.br

ATERRO - CAIEIRAS
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
(Acesso pela Rod. Bandeirantes, Km 33)
Fazenda Cabelo Branco - CEP 07803-970
Tel./Fax: (11) 4442-7300

69
RESIDUOS CLASSE I - PERIGOSOS

LOGISTICA DE MOVIMENTAÇÃO ATÉ O DESTINAÇÃO FINAL.

De São Paulo até Caieiras.


4 Industrias envolvidas nesta rota de transporte .

PLANO: A

ORIGEM
LOCALIZAÇÃO DA TRANSPORTADORA REDYAR
Rua Artur Ferreira dos santos 384 – Taboão – próximo a praça 8
Tel. 11 - 6407 2166 / 64072155

DESTINO : RUA DOM BOSCO , 684

INDUSTRIA : J REMINAS

Rota : a critério da transportadora

Obs : É solicitado pela JREMINAS , comunicar a chegada do caminhão ao local , dez minutos antes.
Normas de Segurança Interna .
Na chegada , solicitar a segurança à abertura dos portões para estacionamento adequado.

• Tempo de percurso da sede da transportadora até a JREMINAS : Aproximadamente 35


Minutos .
• Tempo aproximado para coleta dos resíduos na JREMINAS: 30 minutos.
• Resíduos retirados na JREMINAS: 1500 kg.
• Acondicionamento : Tb = Tambores, Bb = Bombonas , Gl = Galão

ORIGEM

INDUSTRIA J REMINAS

LOCALIZAÇÃO : RUA DOM BOSCO , 684

DESTINO : RUA DR. FREIRE

INDUSTRIA NISA S/A

Rota :
Saída da Rua Dom Bosco ,
1 direita , Rua Ana Néri
1 direita , Rua Odorico Mendes
1 direita , Rua Barão de Jaguará até o fim
1 direita ,Av. Alcântara Machado
passar o cruzamento da Rua Piratininga mantendo a direita até o final da rua

70
(Não é possível efetuar o retorno antes do fim da rua , pois 1 saída existente à esquerda
é limitada na altura de 3,17mt e (sem sinalização) , sendo essa metragem não
compatível com a altura do caminhão de transporte.)

No final, com o viaduto Alcântara Machado ao lado esquerdo , retornar a esquerda por baixo dele,
mantendo a esquerda .
Na Av. Alcântara Machado sentido centro.
2 direita , Rua Dr. Freire .
Estacionar veiculo . a 17 mt da esquina.( Rua Dr. Freire x Av.Alcântara Machado)

• Tempo aproximado para coleta dos resíduos na NISA S/A : 35 minutos.


• Tempo de percurso da JREMINAS até a NISA S/A : 05 minutos.
• Distancia entre as duas industrias envolvidas neste trecho : 1,8 km
• Resíduos retirados na NISA S/A: 810 Kg.
• Acondicionamento : BB= “big-bags”, Fr = fardos

ORIGEM

INDUSTRIA NISA S/A

LOCALIZAÇÃO : RUA DR. FREIRE

DESTINO : RUA DA ALEGRIA , 83

INDUSTRIA TORK MOINHOS

Rota :
Saída da Rua Dr. Freire
1 esquerda , Rua Ernesto de Castro
Cruzar a Rua Piratininga em frente
Entrar na Av. Alcântara Machado
Sentido centro
2 direita , Rua Mem de Sá
1 direita , Rua Visconde de Parnaíba
1 esquerda , Rua Caetano Pinto
1 direita , Rua Campos Sales
2 direita , Rua Piratininga
2 esquerda , Rua da Alegria

( Estacionar veiculo do lado esquerdo , lado impar).


( Região pertencente à Área Militar , evitar poluição sonora , e usar faróis baixos )

• Tempo aproximado para coleta dos resíduos na TORK MOINHOS: 45 minutos.


• Tempo de percurso da NISA S/A até a TORK MOINHOS : 07 minutos.
• Distancia entre as duas industrias envolvidas neste trecho : 1,7 km
• Resíduos retirados da TORK MOINHOS : 2.000 Kg.
• Acondicionamento : Tb = Tambores, Bb = Bombonas , Gl = Galão , Fr = Fardos

71
ORIGEM

INDUSTRIA TORK MOINHOS

LOCALIZAÇÃO : RUA DA ALEGRIA , 83

DESTINO : RUA DOMINGOS PAIVA

INDUSTRIA TEXTIL ALVARENGA LTDA

Rota :
Sair da Rua da Alegria , 83
Seguir até o fim da rua

( Região pertencente à Área Militar , evitar poluição sonora , e usar faróis baixos )

Esquerda , Rua Domingos Paiva


Passar a Estação do Metro Brás à esquerda e percorrer 185 mt.
(Estacionar veiculo do lado esquerdo , mantendo a entrada de estação de trem a direita livre).

• Tempo aproximado para coleta dos resíduos na TEXTIL ALVARENGA LTDA : 1:10 HS.
• Tempo de percurso da TORK MOINHOS até a TEXTIL ALVARENGA LTDA : 03:15
minutos
• Distancia entre as duas industrias envolvidas neste trecho : 1,6 km
• Resíduos retirados da industria 1.000 Kg.
• Acondicionamento : Fr = Fardos

ORIGEM

INDUSTRIA TEXTIL ALVARENGA LTDA

LOCALIZAÇÃO : RUA DOMINGOS PAIVA

DESTINO :
ATERRO SANITARIO ESSENCIS

MUNICIPIO DE CAIEIRAS – SP

LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA : 23 21`50``S E 46 44`27``O


ESTRADA VELHA CAMPINAS – SÃO PAULO , S/N

Rota :
Saindo da Rua Domingos Paiva
Seguir até a saída indicada por placas
Direita , Rua do Gasômetro
Seguir até o final mantendo a direita
Rua Mercúrio
Manter a Direita e parar no semáforo que da acesso a Av. do Estado.

72
ATENÇÃO
( na observância de caso de enchente na Av. do Estado no trecho do túnel sob a estrada de
trem) Consultar Plano B , em anexo .

Acessar a Av. do Estado , sentido oeste


Av. do Estado , 2021
Direita , Av. Cruzeiro do Sul , sentido norte

ATENÇÃO
( A concessionária Autoban tem o habito de restringir a circulação de caminhões entre os
KM 11 – 47 , trecho de serra da Rodovia Bandeirantes em Domingos e Feriados das
14:00HS ate as 22:00HS , obrigando tais veículos a seguir viagem pela Via Anhanguera ).
Consultar Plano C , am anexo.

( Caso haja a necessidade de estacionamento do caminhão para se adequar aos horários


da Administradora AutoBan, seguir placas de indicação para o estacionamento
adequado deste veiculo ) caso contrario , seguir abaixo :

Após passar a ponte da Marginal Tiete


( antes do Terminal Rodoviário Tiete e Estação Metro Portuguesa/Tiete )
1 Direita , alça de acesso Morvam Dias Figueiredo
Marginal Tiete , sentido oeste
KM 13 saída para Rodovia Bandeirantes
Indicado por placas
Inicio da Administração da AutoBan
Manter velocidade controlada e na faixa da direita ( uso de caminhões )
KM 20 - Posto da Policia Rodoviária.
KM 23 – Acesso ao Rodoanel Mario Covas ( com acessos a Anhanguera , Castelo Branco , Raposo
Tavares , Regis Bittencourt e SP332 – Perus e Caieiras )
KM 33 Rodovia Bandeirantes
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
(Acesso pela Rod. Bandeirantes, Km 33)
Fazenda Cabelo Branco
Aterro Sanitário Essencis
Código do destino : B03

• Peso total dos resíduos retirados pelo caminhão : 5.310 KG.


• Trajeto entre as quatro industrias envolvidas :5,1 KM
• Trajeto total desde a 1 industria até a destinação final : 29,1 KM.
• Distancia entre o Marco 0 de São Paulo (Sé) a Caieiras é : 24 KM
• Tempo total entre as coletas : 3:18 HS.
• Tempo estimado entre as coletas e a destinação final : 5:25 HS

73
A periodicidade das coletas deste trajeto será efetuada quinzenalmente e em dia ( Par ) previamente
combinado entre as industrias envolvidas.
Qualquer alteração referente ao tipo de classificação do resíduo , comunicar a empresa
transportadora com prazo de 10 dias antes da coleta, pois é necessário analisar compatibilidade entre
os resíduos envolvidos das 4 industrias .

O tempo utilizado na simulação do trajeto real a ser utilizado pelo veiculo em movimento entre as
industrias ,(período o qual o veiculo já transporta resíduos perigosos indiferentemente da sua
quantidade e sem considerar o tempo de parada para carga nos locais citados) foi de 2:45:00 HS e o
trajeto entre as quatro industrias envolvidas equivale no total de 5 km ; A velocidade média utilizada
na simulação foi de 50 km/h. e efetuada num sábado as 11:00hs , horário mais compatível com o
horário ser utilizado quando da coleta em exercício.

RESIDUOS CLASSE I - PERIGOSOS

LOGISTICA DE MOVIMENTAÇÃO ATÉ O DESTINAÇÃO FINAL.

De São Paulo até Caieiras.


4 Industrias envolvidas nesta rota de transporte .

PLANO: B
( CONSTATAÇÃO DE ENCHENTE NA AV. DO ESTADO NO TRECHO DO TUNEL SOB A
ESTRADA DE FERRO )

Rua Mercúrio
( 2 semáforo , antes da Ponte que cruza o Rio Tamanduatei e acessa a Av. do Estado)

Rota Alternativa :

Não acessar a Av. do Estado ,


Seguir em frente , Ponte sobre o rio Tamanduatei , sentido centro
Mantendo-se à direita e na Rua Mercúrio
Após o 1 semáforo esta muda de nome denominando-se :
Av. Senador de Queiroz
3 direita , Av. Tiradentes sentido norte
Passar o antigo Observatório de Remadas e atualmente Observatório do Detran sobre a ponte que
atravessa a Marginal Tiete ( TORRES )
Seguir ate o Campo de Bagatelli ( Campo de Marte e ou Pça 14 bis ) sentido norte
Circular esta rotatória sentido retorno
Sentido Centro , Sul
Av. Tiradentes
Após passar o Base Comunitária da Policia Militar de SP à direita
1 direita , alça de acesso Espéria
Marginal Tiete sentido oeste
Seguir até o acesso da Rodovia Bandeirantes
Indicado por placas
Manter velocidade controlada e manter-se nas faixas da direita ( uso de caminhões)

74
Rodovia Bandeirantes , Km 33
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
(Acesso pela Rod. Bandeirantes, Km 33)
Fazenda Cabelo Branco
Aterro Sanitário Essencis
Código do destino : B03

RESIDUOS CLASSE I - PERIGOSOS

LOGISTICA DE MOVIMENTAÇÃO ATÉ A DESTINAÇÃO FINAL.

De São Paulo até Caieiras.


4 Industrias envolvidas nesta rota de transporte .

PLANO: C
( A CONCESSIONARIA AUTOBAN TEM O HABITO DE RESTINGIR A CIRCULAÇÃO DE
CAMINHÕES ENTRE OS KM 11- 47 , TRECHO DE SERRA DA RODOVIA BANDEIRANTES
EM DOMINOS E FERIADOS DAS 14 HS ATE AS 22 HS , OBRIGANDO TAIS VEICULOS A
SEGUIR VIAGEM PELA ANHANGUERA ).

Rota alternativa:

Direita , Av. Cruzeiro do Sul , sentido norte

( Caso haja a necessidade de estacionamento do caminhão para se adequar aos horários


da Administradora AutoBan, seguir placas de indicação para o estacionamento
adequado deste veiculo ) caso contrario , seguir abaixo :

Após passar a ponte da Marginal Tiete


( antes do Terminal Rodoviário Tiete e Estação Metro Portuguesa/Tiete )
1 Direita , alça de acesso Morvam Dias Figueiredo
Marginal Tiete , sentido oeste
Rodovia Anhanguera
Indicado por placas
Seguir até saída
Direita , acesso para Souza.
Seguir até acesso
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n
Fazenda Cabelo Branco
Aterro Sanitário Essencis
Código do destino : B03

75
Orientação Extra para Condutor do Veiculo:
Se retornar para São Paulo por esta Via , no

KM 44 , radar fixo instalado em funcionamento


KM 36 , pedágio (Caieiras)
KM 23 , acesso ao Rodoanel Mario Covas , Perus Caieiras
KM 13 , Marginal Tiete – São Paulo
TELEFONES UTEIS PARA PROCEDIMENTOS DE EMERGENCIAS E INFORMAÇÕES

Transportadora REDYAR
Suporte ao sinal 6.0 modulo Remetente.
Tel. 11 - 6407 2166 / 64072155
fiscal1.sp@redyar.com.br
Sede: Rua Artur Ferreira dos santos 384 – Taboão

AutoBAn _ Concessionária Responsável pelo sistema Anhanguera / Bandeirantes :


540 telefones de emergência instalados a cada quilômetro de estrada ou pelo Disque AutoBAn:
Tel.: 0800 055 5550 (ligação gratuita).
Sede AutoBAn - Av. Prof.ª Maria do Carmo Guimarães Pellegrini, 200 - Bairro do Retiro - Jundiaí /
SP

Logística de Movimentação dos Resíduos Perigosos


Paulo César Gomes da Costa

Tel.: 55-11-7250-6336
Andressa Ferri
Tel.: 55-11-7334-7332

Jreminas Industria Quimica


Tels: (011) 3277-84-84 / 3277-65-72 FAX: (011)3277-7573
Sede : R. Dom Bosco, 685 Mooca
CEP. 03105-020 - São Paulo-SP

Nisa S/A
Sede : Rua Dr. Freire

Tork Moinhos _Trituradores para plástico


Tel/fax: (11)3275-3721
Sede : Rua Alegria, 83 - Brás - São Paulo - SP 03043-010 -

ESSENCIS
Sede - ESCRITÓRIO CENTRAL
Alameda Vicente Pinzon, 173 - 7° andar Vila Olímpia - São Paulo
Tel.: 55 11 3848-4500 / Fax.: 55 11 3848-4551
Unidade - CAIEIRAS
Estrada Velha Campinas-São Paulo, s/n - Fazenda Cabelo Branco - CEP 07803-970
Tel./Fax: (11) 4442-7300

76
EMERGENCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS

No plano de contingência deverão constar: a forma de acionamento (telefone, e-mail, "pager", etc.)
em anexo ,os recursos humanos , sinalização e obstrução do local e materiais envolvidos para o
controle dos riscos, bem como a definição das competências, responsabilidades e obrigações das
equipes de trabalho, e as providências a serem adotadas em caso de acidente ou emergência.
O plano de continência deverá descrever as situações possíveis de anormalidade e indicar os
procedimentos e medidas de controle para o acondicionamento, tratamento e disposição final dos
resíduos nas situações emergenciais.

FLUXOGRAMA SIMPLICADO DE ATENDIMENTO AS EMERGENCIAS COM


PRODUTOS PERIGOSOS
. CONT.1
INICIO

ACIDENTE COM RESIDUOS PERIGOSOS AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO

COMUNICAÇÃO
MOBILIZAÇÃO DE
RECURSOS

PREENCIMENTO DE DESENCADEAMENTO DAS


FORMULARIO AÇOES DE COMBATE

REAVALIAÇÃO
DAS AÇÕES
ACIONAMENTO DAS EQUIPES E DEMAIS ENTIDADES SITUAÇÃ
O SOB
CONTROL
NÃO

DESLOCAMENTO DAS CONSULTAR SIM


EQUIPES AO CAMPO AGENDA TEL EM
ANEXO

AÇÕES DE RESALDO E
PÓS EMERGENCIAL
INTEGRAÇÃO COM OS ORGÃOS E
INSTITUIÇÕES PRESENTES
RELATÓRIO

FIM
CONT.1

77
SINALIZAÇÃO BASICA EM VIA DE TRANSPORTE
( quando em caso de algum incidente com o transporte )

78

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