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Uma visão geral

TC Sistema Nervoso
Central
Encéfalo
Coluna Vertebral
Nervos periféricos
Preparo
Jejum :
 Crianças:
 até 3 meses de idade = 3hs
 De 3 meses até 1 ano = 4hs
 Maiores de 1 ano = 6 hs
 Adultos:
 3 horas
Retirar todos os objetos metálicos do corpo
Questionários
 Lembrar de perguntar sobre antecedentes (alergia, asma,
diabetes,mieloma múltiplo, doenças renais e uso de
hipoglicemiante oral)
 Não esquecer de perguntar sobre possível gravidez
TC: dose efetiva
Encéfalo:
Dose Efetiva: 2 mSv – equivale a exposição a
radiação natural por 8 meses
Coluna:
Dose Efetiva: 10 mSv – equivale a exposição a
radiação natural por 3 anos

Gestantes só devem ser submetidas a TC


se absolutamente necessário
Contraste EV - crianças
Contraste com +/- 300mg I / ml (Telebrix®
30,

Iopamiron ® 300)
RN ate 6m = 4 ml/kg NÃO IÔNICO
6m ate 1 ano = 3ml/kg NÃO IÔNICO
Maior que 1 ano = 2ml/kg PODE SER IÔNICO
até o volume máximo de 100 ml.
Contraste EV - adultos
2 ml/kg (300 mg iodo/ml)
Escolha do contraste:
 Idade
 Diabetes
 Função renal
 Alergia
 Preço:
( por 50 ml)
 Ioxitalamato = 24 reais (Telebrix® 30) - ionico
 Iopamidol = 58 reais (Isovue ®, Iopamiron ®) – não iônico
 Iodixanol = 53 reais (Visipaque ®)

A amamentação só deve ser retomada 24


horas após o uso de contraste iodado
endovenoso
Encéfalo: rotina básica
Topograma lateral
Cortes axiais do forame magno ao
vértice
Espessura de corte / incremento:
 Fossa posterior: 2 a 5 mm / até 5 mm
 Supratentorial: 5 a 10 mm / até 10 mm

FOV adequado: em média 20 a 24 cm


kV: 80 a 140 (~120)
 Selecionar o mínimo possível
mA: o mínimo possível (~ 200 mA)
Filtro “smooth” (tecidos moles)
Anatomia
Extra-axial (fora do neuro-eixo)
Ossos
Meninges
Espaços liquóricos
 Ventrículos e cisternas
Intra-axial (neuro-eixo )
Parênquima cerebral
Medula
Raízes nervosas
TC sem contraste
Trauma
Isquemia / hemorragia
Epilepsia crônica
Cefaléia
Controle de hidrocefalia
Tc sem contraste
AVCI
( acidente vascular cerebral
isquemico)

Paciente confuso / alteração do nível de


consciência
Lesão expansiva e hipodensa em topografia
de território vascular
Coagulo na
artéria
cerebral
média
Aterosclerose
da artéria
carótida
interna
Hemorragia
Hematoma
epidural
Hematoma
subdural
Hematoma
intraparenquimat
oso
Hematoma
intraventricular
AVCH
(acidente vascular cerebral
hemorrágico)
Hemorragia intraparenquimatosa

Alteração do
nível de
consciência
Lesão hiperdensa
Pacientes idosos /
hipertensos
AVCH
hemorragia intraventricular
AVCH
hemorragia subaracnóide
Em geral por ruptura de aneurisma para o espaço
subaracnóide
Trauma – hemorragia extra-
axial
Hematoma subdural
Entre dura máter e aracnóide
Hematoma subdural
Ruptura de veias-ponte
Hematoma subdural
agudo
Lesão em “crescente” hiperdensa em relação ao
encéfalo
Cruza as suturas
Grande efeito compressivo
Hematoma subdural
agudo
Pode ser isodenso ao encéfalo
Pode necessitar contraste EV para ser
diagnosticado
Hematoma subdural
crônico
 Pacientes idosos
 Varias fases de sangramento
 Paciente não está tão grave como nos hematomas agudos
Hematoma epidural
Entre a calota craniana e a dura máter
Ruptura da artéria meníngea média
Hematoma epidural
Convexo
Hiperdenso
Controle de hidrocefalia
Dilatação do sistema ventricular
Tumores, infecção – obstrução ao fluxo
liquorico
Barreira
hematoencefálica
Permite a passagem
de oxigênio e
nutrientes mas
bloqueia macro
moléculas, hormônios,
vírus,
neurotransmissores e
bactérias
Protége o cérebro de
substâncias estranhas
provenientes da
corrente sanguínea
Mantém a homeostase
cerebral
BHE X Contraste
Algumas àreas /estruturas encefálicas não
tem BHE
pineal , órgão subforniceal , órgão
subcomissural , organum vasculosum of the
lamina terminalis , eminência mediana
hipotalâmica, neurohipófise, àrea postrema

ESTAS ÀREAS CAPTAM CONTRASTE


NORMALMENTE
VASOS CAPTAM CONTRASTE
NORMALMENTE
Encéfalo pós-contraste
BHE integra – não capta contraste
Quebra de BHE

Infecção, tumores, isquemia são


causas de quebra da BHE com
captação patológica de contraste
Tumores
Efeito expansivo
Captação de contraste
Edema
Infecção
Efeito expansivo
Captação de contraste
Edema
Ventriculite
Infecção das
paredes
(epêndima) do
sistema
ventricular com
contaminação do
líquor
Artéria Cerebral
Média

Artéria Vertebral

Artéria Carótida
Comum

Arco Aórtico
Cerebral
Anterior
Polígono de
Cerebral média
Willis
esquerda
Cerebral média
direita
Comunicante
anterior
Basilar
Cerebral posterior
Carótidas externas
Comunicante
Vertebrais
posterior

Carótidas Carótidas internas


comuns
Carótid
Carótida Cerebral
a interna Média
interna
Carótid
a
externa

Basilar
Carótidas
Vertebrais comuns
Isquemia – infarto (AVCI)
Interrupção do suprimento arterial ou da
drenagem venosa de uma região do encéfalo
Cerca de 80% dos AVC´s

infarto

Oclusão arterial
Oclusão – placa
aterosclerótica

coágu
lo

Placa
aterocleró
tica
Oclusão – formação de
trombos
Area
cerebral
afetada
Atéria
Trombo ocluindo ocluída
ramo
intracraniano
Carótida
interna

Trombo se desprende da
parede da artéria
carótida
Carótida comum

Fibrilação
embolo atrial
trombo
aorta

coraçã
o
AVC isquemico típico na TC
Àrea hipodensa cortical ou córtico-subcortical
cujo caráter expansivo depende da gravidade do
edema vasogênico associado
Importantíssimo analisar a imagem com
muita atenção
Assimetria de sulcos

Primeir
o
dia
Segundo
dia
Aspecto comparativo = densidades diferentes
Os núcleos da base a E estão menos densos na
imagem da direita (mais precoce)
Uso de contraste no AVC
isquemico
Angio-TC
TC pode não mostrar a lesão no início da fase aguda

RM ponderada em Difusão é muito mais precoce


Terapêutica
cirurgica/endovascular
Reestabelec
er o fluxo
vascular
Hemorragia (AVCH)
Ruptura vascular com extravasamento de sangue para o
parênquima encefálico (aneurisma, má-formação artério-
venosa, fragilidade vascular)
Cerca de 20% dos AVC´s
AVCH

Ruptura por
fragilidade
vascular

Sangue
extravasado
para o
parenquima
Fase aguda – lesão
hiperdensa sangue
coagulado

Fase crônica pós


comtraste EV
Impregnação de cápsula
Hematoma fase Glioblastoma Abscesso Cerebral
crônica com formação multiforme
de cápsula
RM ponderada em Difusão - a parte necrótica (cística) do
tumor fica “escura”
Não restringe a Difusão
RM ponderada em Difusão - a parte necrótica (cística) do
abscesso fica “branca”
Restringe a Difusão
RM ponderada em T1 e T2 - a hemorragia tem aspecto
típico à RM, caracterizando cada fase – fase crônica = anel
de hemossiderina

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