Como suportar silenciosamente tanta falsidade e hipocrisia com quem foi considerado legítimo descendente de tão decantados heróis da lusa raça, a começar por Viriato, Afonso Henrique, São Bernardo e D. Nuno Álvares Pereira?
Como suportar silenciosamente tanta falsidade e hipocrisia com quem foi considerado legítimo descendente de tão decantados heróis da lusa raça, a começar por Viriato, Afonso Henrique, São Bernardo e D. Nuno Álvares Pereira?
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Como suportar silenciosamente tanta falsidade e hipocrisia com quem foi considerado legítimo descendente de tão decantados heróis da lusa raça, a começar por Viriato, Afonso Henrique, São Bernardo e D. Nuno Álvares Pereira?
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ASSUNTO 21: REFORMAS TARDIAS, MAS “ANTES TARDE, DO QUE NUNCA”
Angelo Ferreira da Silva
Ex-presidente da filial Recife do Centro Redentor (durante 31 anos). 18/05/2009 ASSUNTO – 21
REFORMAS TARDIAS, MAS “ANTES TARDE, DO QUE
NUNCA”
Angelo Ferreira da Silva
No Racionalismo Cristão, doutrina que diz ser “cientifica” depois de uma prolongada espera, apesar das contradições, decidiram mudar alguma coisa. As mulheres que antes, quando ao serviço dessa causa, eram obrigadas a usar saias, por puro preconceito com o uso das calças compridas, terminaram de ser liberadas e não faz muito tempo, que tal proibição foi abolida.
Recentemente também acabou a obrigatoriedade do
uso do paletó e gravata, para os homens que trabalham nessas casas, especialmente no Nordeste do Brasil, onde o calor é intenso e as reclamações se faziam constantes, assim como acabou a proibição dos homens ficarem separados das mulheres, sentados nos salões das casas racionalistas.
Parece ter acabado a maldade ou desconfiança que
tentações menores pudessem impedir que homens e mulheres sentados juntos, deixassem de prestar atenção nas doutrinações, muito mais por serem cansativas, repetitivas e monótonas, em muitas casas, quase sempre por falta de capacidade de doutrinadores mais habilitados.
Se às vezes criticamos também temos obrigação de
elogiar quando algum sinal for dado para melhorar e isto continuará a ser feito, assim como, outras perguntas continuarão.
Quando irão acabar com o uso da batuta ou bastão, que
nada mais é do que a continuação do uso do “malhete” trazido por Luiz de Mattos da maçonaria?
Para que serve tanta pancadaria que se faz com ele na
cabeceira da mesa? Hoje os espíritos se comunicam oralmente através dos instrumentos mediúnicos e não mais essa comunicação é necessária e nem precisa ser feita através de sinais e batidas nas chamadas mesas girantes dos primórdios do surgimento do espiritismo.
Vale a tentativa envergonhada de mudança no RC, pois
tudo isso é simples acessório porque do que se precisa é um pouco mais de sabedoria e coragem para definir o rumo do que é essencial e necessário para o futuro dessa doutrina, como várias vezes temos dito e repetido e depois é transformar as casas racionalistas em ambientes aprazíveis para estudo, com doutrinadores e palestrantes que estejam a altura desse gigantesco trabalho.
Ninguém mais desconhece ou ignora que o Espiritismo
explanado racional e cientificamente, sem dogmas e rituais é uma realidade insofismável do nosso tempo, que segue um processo irreversível, sem dono e sem volta, não é propriedade de ninguém, pertence a toda a humanidade.
Finalmente surgiu na internet e em breve estará nas
livrarias, a história do Espiritismo, escrita por Arthur Conan Doyle, antes de Allan Kardec e só recentemente editada, que irá contribuir de forma decisiva para acabar com a resistência e o preconceito, nos meios acadêmicos e evangélicos, na Inglaterra, nos Estados Unidos e em todo o mundo, contra a realidade reencarnacionista.
É tão grande a autoridade desse escritor e tão fortes e
convincentes os argumentos e os testemunhos citados por ele, que contestá-los seria o mesmo que pretender tapar o sol com uma peneira.
O Presidente perpétuo do RC, mesmo afastado da linha
de frente desse movimento, mas que continua com o poder de impor a sua vontade e determinar o que deve e não deve ser feito, junto com o seu sucessor em exercício, deveriam ler atentamente esse livro e quem sabe se o A . S . não lhes fornece a luz que os iluminará nesse caminho pedregoso, que necessitam e estão obrigados a percorrer?
Ou será que vão continuar imitando a avestruz
e insistirem em afirmar que o RC com exclusão de todas as outras é a única “doutrina da verdade”?
Haverá sempre oportunidade para fazer ajustes em nossa
caminhada e a cada reflexão mais profunda em nossas convicções, desde que feita com humildade e respeito aos nossos semelhantes, encontrar-se-á sempre a melhor saída, nessa longa estrada.